Material essencial

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Ives Gandre Martins comenta o que seria o desgoverno Dilma/Stela

05/02/2010

Dilma já fala em governo mais de esquerda.
Ministra-chefe da Casa Civil também sugeriu a aprovação do Programa Nacional de Direitos Humanos (ops, direito "dos mano"), que utiliza base semelhante àquela adotada por Hugo Chávez.

O GENERAL TEM RAZÃO

Fonte: HEITOR DE PAOLA


SEM COMENTÁRIOS



A Comissão da "Verdade"?



Gen Ex Maynard Marques de Santa Rosa



10/02/2009




A verdade é o apanágio do pensamento, o ideal da filosofia, a base fundamental da ciência. Absoluta, transcende opiniões e consensos, e não admite incertezas.


A busca do conhecimento verdadeiro é o objetivo do método científico. No memorável “Discurso sobre o Método”, René Descartes, pai do racionalismo francês, alertou sobre as ameaças à isenção dos julgamentos, ao afirmar que “a precipitação e a prevenção são os maiores inimigos da verdade”.


A opinião ideológica é antes de tudo dogmática, por vício de origem. Por isso, as mentes ideológicas tendem naturalmente ao fanatismo. Estudando o assunto, o filósofo Friedrich Nietszche concluiu que “as opiniões são mais perigosas para a verdade do que as mentiras.


Confiar a fanáticos a busca da verdade é o mesmo que entregar o galinheiro aos cuidados da raposa.


A História da inquisição espanhola espelha o perigo do poder concedido a fanáticos. Quando os sicários de Tomás de Torquemada viram-se livres para investigar a vida alheia, a sanha persecutória conseguiu flagelar trinta mil vítimas por ano no reino da Espanha.


A “Comissão da Verdade” de que trata o Decreto de 13 de janeiro de 2010, certamente, será composta dos mesmos fanáticos que, no passado recente, adotaram o terrorismo, o seqüestro de inocentes e o assalto a bancos, como meio de combate ao regime, para alcançar o poder.


Infensa à isenção necessária ao trato de assunto tão sensível, será uma fonte de desarmonia a revolver e ativar a cinza das paixões que a lei da anistia sepultou.


Portanto, essa excêntrica comissão, incapaz por origem de encontrar a verdade, será, no máximo, uma “Comissão da Calúnia”.


COM COMENTÁRIO:


HAVERÁ CHORO E RANGER DE DENTES


Ternuma Regional Brasília


Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira


Quando o Ministro da Defesa assumiu, e recordemos, cheio de ameaças e natural prepotência, como se dirigindo a um bando de moleques, asseverou para os presentes, em especial os Comandantes de Força, seus principais subordinados algo como “quem não quiser trabalhar bem e nos conformes pode ir embora”, trememos diante da fera, e na oportunidade, redigimos um texto de título “Haverá Choro e Ranger de Dentes”. Nosso vaticínio estava correto.


Posteriormente, elaboramos o “Haverá choro... I, o II, até o V” e deixamos para lá, tantos foram os ranger de dentes. Assim de lá para cá, o genérico foi “carcando” sem dó nem piedade. Uma mordida cá, outra acolá, e como ninguém chia, a tônica foi atravancar.


No Ministério, foi mobiliando ao seu bel prazer, expurgando opiniões contrárias (de militares, inclusive a do Gen. Santa Rosa, um velho desafeto), figuras de sua antipatia, etc.


Ao que parece, o General estava até aqui, na garganta do “Jim das selvas”. Agora, ao opinar com propriedade e substância, sobre o que todos sabem quanto aos reais propósitos, difíceis de dissimular, da inefável “Comissão da Verdade”, foi devidamente exonerado.


Realmente, com a exoneração sumária do Gen. Santa Rosa, acabamos de assistir ao fenômeno almejado pela vingativa esquerda, o da praticidade da subordinação do Poder Militar ao Poder Político.


Aguardem que ainda não terminou. “Haverá muitos choros e incontáveis ranger de dentes”.


Brasília, DF, 11 de fevereiro de 2010


O General Santa Rosa não Ficará Só

Fonte: HEITOR DE PAOLA


O General Santa Rosa não Ficará Só

Luís Mauro Ferreira Gomes (*)

10/02/2010



O general genérico Nelson Jobim pediu a exoneração do General-de-Exército Maynard Marques de Santa Rosa, este verdadeiro, e foi noticiado na televisão que o Comandante do Exército concordou com tal pedido. Preferimos nem imaginar que esse apoio pudesse ser possível.

A exoneração, feita por covardes, como sempre, foi divulgada às vésperas de um feriado, desta vez, o carnaval. Com isso, pretendem minimizar a reação que, sem dúvida, virá.

Aliás, esse governo vive em eterno carnaval de indignidades. Essa é, apenas, mais uma: a destituição de um chefe militar por ter dito a verdade, enquanto o seu algoz, fraudador confesso da Constituição, continua impune.

O Gen. Santa Rosa conta com a nossa mais absoluta solidariedade, pois ele simplesmente disse o que todos os militares e civis que têm vergonha pensam.
Da última vez que Jobim foi contestado e pediu a exoneração de membros do Alto-Comando do Exército, foi obrigado a dizer que o assunto estava superado, e tudo ficou como estava.

Se assim não for desta vez, alguma coisa terá mudado para muito pior.

Vamos esperar que a coragem não abandone os nossos colegas da ativa neste momento crítico e que defendam o General com todas as suas forças, até as últimas conseqüências.

Assim, estarão defendendo-se, também. Se todos se unirem, não acontecerá nada a ninguém. Se não o fizerem, estarão cavando a sepultura onde serão enterrados, muito brevemente, um de cada vez.

Os fracos somente conseguem o desprezo de todos. Daqueles a quem bajulam não terão gratidão. Serão descartados sem piedade quando tiveram perdido a utilidade ou se apresentarem outros mais servis para ocupar os seus lugares. Dos seus pares se esconderão, com vergonha de aparecer em público, quando caírem na realidade do ostracismo, depois de perderem a pompa. É muito triste não ter quem lhes trate das feridas depois da derrota.

Esse grupo de terroristas não se manterá no poder por muito tempo. Quando tiverem perdido ou lhes tenham sido tomadas a caneta e a chave do cofre, encontrão o seu lugar na história entre os traidores e os criminosos, e levarão junto aqueles que os tenham ajudado. E isso acontecerá muito mais cedo do que alguns imaginam.
Para quem tem pouca memória, a Redentora Revolução Democrática 31 de Março virou ditadura militar na boca dos aproveitadores de sempre. Quem poderia imaginar, durante o milagre brasileiro, por enquanto esquecido, que assim seria?

O mesmo acontecerá com a ditadura petista, hoje, aparentemente toda poderosa. Os governos de esquerda e seus líderes estão começando a cair na América Latina, como previu Alexandro Peña Esclusa.

Em Honduras e no Chile já se foram. No Uruguai quase perderam. No Paraguai, vão muito mal. Hugo Chávez enfrenta problemas muito sérios e, ou cairá também, ou se transformará em ditador sem disfarce.

Esta é a razão do desespero de setores do governo que querem acelerar o processo de consolidação da ditadura no País, para não correrem o risco de fracassar outra vez, como aconteceu em todas as tentativas anteriores.

Não podemos perder mais esta oportunidade de nos fortalecermos, para abortarmos, depois, o atentado à nossa democracia que está em curso, patrocinado pelo governo federal.

Fraquejar agora seria muito mais do que um erro. Seria um desastre. Não pode ser esse o lugar reservado para os militares brasileiros na nossa história.
Não temos o direito de macular o nome das nossas Forças dessa forma. Como já dissemos anteriormente, deixar para as gerações futuras aquilo que é nosso dever a ser cumprido agora não seria nunca perdoado.

Não nos esqueçamos jamais que, um dia, juramos “dedicar-nos inteiramente ao serviço da Pátria, cuja Honra, Integridade e Instituições, defenderíamos com o sacrifício da própria vida”.

Como nunca antes, a Pátria depende de nós.

Deixemos a prudência excessiva e o medo de lado e cumpramos o nosso juramento. É o que o que o Brasil espera de nós.

(*) O autor é Coronel-Aviador reformado.

DITADURA GAY (ou GAYSTAPO) - DOIS CRIMES finalmente confessados

Fonte: JORNAL OPÇÃO
Goiânia, 12 de fevereiro de 2010


O Ministério da Saúde adverte: os gays são 11 vezes mais suscetíveis de pegar Aids que os heterossexuais — mas, criminosamente, o ministério se recusa a tratá-los como o grupo de risco que, de fato, sempre foram



...a população gay e HSH brasileira de 15 a 49 anos em 3,2% da população ou cerca de 1,5 milhão de pessoas, ou seja, os homossexuais nunca representaram entre 15 e 20 por cento da população



Como este é meu último artigo no Jornal Opção (estou deixando o jornal depois de 15 anos de trabalho e aproximadamente 800 edições cerzidas em madrugadas insones), começo com um desabafo: sinto-me muito cansado de escrever sobre movimento gay, violência nas escolas e frouxidão das leis penais. Mas, ironicamente, vou me despedir dos leitores abordando um desses temas — a ditadura gay que se estabeleceu na sociedade brasileira, sobretudo nas áreas de educação e saúde e também na imprensa, daí o fato de eu escrever este artigo nesta coluna.

Há muitos anos venho afirmando que as autoridades sanitárias brasileiras — e, infelizmente, ainda não conheço exceção — tornaram-se serviçais do movimento gay. Ao longo dos anos, secretários e ministros de saúde, bem como médicos, enfermeiras, psicólogos e outros profissionais da área, não relutam em fraudar a ciência — repito: fraudar a ciência — para proteger os gays de uma verdade que é incontestável: eles sempre foram e nunca deixaram de ser um grupo de risco para a disseminação da Aids. Sobretudo, quando têm um comportamento promíscuo.

“Estudos de comportamento sexual do Ministério da Saúde indicam que gays e HSH (homens que fazem sexo com homens) têm 11 vezes mais chances de serem infectados pelo HIV do que homens heterossexuais.” Essa afirmação consta de matéria publicada no Portal da Saúde, sítio oficial do próprio Ministério da Saúde, na terça-feira, 25, dia em que o ministro José Gomes Temporão anunciou um “plano inédito” para combater a Aids entre os gays. A matéria oficial informa: “Pela primeira vez, o Ministério da Saúde lançou um plano de ações para conter a incidência da Aids e de outras doenças sexualmente transmissíveis entre gays, homens que fazem sexo com homens (HSH) e travestis”. Reparem na expressão: pela primeira vez. É quase um caso de prevaricação das autoridades, que merece investigação do Ministério Público, como veremos a seguir.

A reportagem do Portal da Saúde informa: “Segundo o Boletim Epidemiológico, houve um crescimento do percentual de casos de Aids entre homossexuais e bissexuais de 13 a 24 anos de idade, variando de cerca de 24%, em 1996, para aproximadamente 41%, em 2006. Na faixa etária de 25 a 29 anos, nessa categoria de exposição, a variação foi um pouco menor, mas também indicou crescimento: de 26% (1996) para 37% (2006). Já entre indivíduos de 30 a 39 anos, os índices apontam para uma pequena tendência de queda: de 30% (1996) para 28% (2006)”.

Em seguida, o Portal da Saúde mostra a comparação estatística que foi feita entre os casos de Aids entre os gays e entre as demais pessoas: “A Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas Sexuais (PCAP), de 2004, estima que a população gay e HSH brasileira de 15 a 49 anos em 3,2% da população ou cerca de 1,5 milhão de pessoas. A partir dessa base populacional, a PCAP calculou a taxa de incidência da Aids desse segmento em 226,5 casos por grupo de 100 mil habitantes, cerca de onze vezes maior que a taxa da população geral, que é de 19,5 casos por 100 mil”. Confrontado com esses dados, o ministro José Gomes Temporão teve de admitir: “É fundamental reconhecer a magnitude da Aids entre essa população e priorizar ações efetivas nessa área”.

Desde que a Aids surgiu no mundo, todos os países se esforçaram por monitorá-la diuturnamente.

O Brasil não ficou atrás e dispõe de um verdadeiro arsenal de informações sobre a doença — no Ministério da Saúde, nas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, nas universidades e demais centros de pesquisa espalhados pelo país afora. Logo, é praticamente impossível que toda essa gente estudada — com mestrado, doutorado e pós-doutorado em saúde até no exterior — não soubesse que a Aids vinha crescendo entre os gays durante todos esses anos. Também era impossível que essa gente diplomada não desconfiasse que os homossexuais nunca representaram entre 15 e 20 por cento da população — como o movimento gay afirma, sempre que quer justificar o financiamento público de suas paradas. Pasmem: depois de passar anos referendando a tese gay de que os homossexuais constituem quase 20 por cento da população (argumento que brandia contra católicos e evangélicos para justificar o investimento na Parada Gay), agora o Ministério da Saúde reconhece que os gays entre 15 e 49 anos não passam de 3,2 por cento da população.

Esses dados só agora revelados (apesar de conhecidos, não tenho dúvida), mostram que as autoridades sanitárias mentiram para a população ao longo de todos esses anos em que inundaram casas e escolas com pornografia disfarçada de prevenção, com a conivência da imprensa.

E só estão revelando que os homossexuais têm 11 vezes mais chances de pegar Aids que os heterossexuais, — fato que sempre souberam, — porque sabem que a ditadura gay já foi plenamente implantada no país e não existe a menor chance de a população perceber que foi enganada e se revoltar, exigindo que as campanhas contra a Aids passem a ter também um cunho moral, como querem as igrejas, incentivando a fidelidade sexual.

Depois de tanta lavagem cerebral em favor dos gays, nem mesmo esses dados gritantes serão suficientes para que as pessoas percebam que os gays continuam sendo (e nunca deixaram de ser) grupo de risco. Prova disso é que, mesmo diante desses dados que mostram que as campanhas calcadas na camisinha fracassaram completamente, o Ministério da Saúde vai continuar investindo na pornográfica campanha do preservativo.

Há cerca de dez anos (creio que em 1999), eu que não sou estatístico nem autoridade sanitária, tendo por base as próprias informações do Ministério da Saúde, escrevi um artigo em que duvidava da eficácia das campanhas de prevenção à Aids centradas na camisinhas e afirmava já no título do referido artigo: “O problema da Aids é moral, sim”. Era época do Plano Real e das crises asiáticas e a moeda sofria ataques especulativos. Então, fiz a seguinte comparação:

“Infelizmente, antes de imaginar o que é o amor, sonhar com ele, enaltecê-lo, domar-se num ato de entrega a outrem, o jovem aprende que, numa relação entre homem e mulher, nunca existe sentimento, mas apenas a lei do custo-benefício — um prazer a ser conquistado e uma Aids a ser evitada. A relação sexual tornou-se um mercado, regido por uma taxa de câmbio — a camisinha. Basta ajustá-la ao pênis que não haverá ataque especulativo da Aids. E a moeda do prazer não sofrerá queda nessa bolsa de valores sexual. Só que esse plano de estabilização do HIV comporta um sério problema — o especulador do sexo, como o das bolsas, gosta de correr riscos. E o prazer, seu capital volúvel, não se intimida em destruir famílias, engravidar meninas e disseminar a Aids”.

Depois desse artigo, um dos primeiros em que abordei a questão da Aids, escrevi muitos outros, a maioria deles, condenando a distribuição de preservativos para crianças do ensino fundamental.

Quando, já no governo Lula, Kelly Key foi convidada para estrelar a campanha de Aids, escrevi um artigo afirmando que o Ministério da Saude estava financiando o estupro de crianças. Na época, o ministro Humberto Costa disse que Kelly Key transmitia “a imagem de uma menina que tem poderes de decisão numa relação sexual”. Diante dessa declaração estapafúrdia do ministro, escrevi: “Só o cinismo ou a loucura — cada vez mais comuns entre as elites brasileiras — pode levar um ministro de Estado a pensar que uma criança de 13 anos tem autoridade sexual sobre seu parceiro adulto, a ponto de exigir dele que use camisinha. Se uma criança tiver tanta força moral assim, como imagina o ministro, obviamente é porque tem família, recebeu uma sólida educação, logo, é impossível que vá para a cama antes dos 14 anos.

Se uma menina faz sexo em idade tão tenra, esse sexo só pode ser clandestino, porque nenhum pai ou mãe o aceitaria. E, sendo precoce e clandestino, só pode ser moralmente atormentado e, por natureza, inseguro. Só duas categorias de pessoas podem pensar de modo diferente: os que prostituem crianças e merecem um par de algemas e os que perderam o juízo e são dignos da camisa-de-força”.

Em 2005, constatei, estarrecido, que portadores de HIV vinham sendo privilegiados em concursos públicos em detrimento de portadores do Trypanossoma cruzi, que transmite doença de Chagas. Em 3 de abril daquele ano, publiquei um artigo denunciando que os editais para contratação de servidores exigem exame Machado Guerreiro para detectar e expurgar os doentes de Chagas, ao mesmo tempo em que os portadores de HIV já não podem ser impedidos nem de trabalhar como bombeiros, profissão que lida diretamente com sangue, em acidentes, em que o risco de contaminação é muito grande. Na época, escrevi: “Mas não é apenas sob o aspecto técnico que a preferência por ‘aidéticos’ em detrimento de ‘chagásicos’ é um erro. Moralmente ela é injustificável. O descendente de lavrador que, como a Berenice de Carlos Chagas, contraiu o Trypanossoma cruzi aos 3 anos de idade por morar em condições precárias é uma vítima do Estado. Merecia indenização do erário e não ser preterido num concurso público pelo drogado de classe média, que, como o cantor Cazuza, contraiu o HIV promovendo orgias homossexuais regadas a drogas injetáveis. O Estado (Executivo, Legislativo e Judiciário) que faz essa opção pelo aidético depravado em detrimento do chagásico excluído é um Estado insano, imoral e criminoso. Enquanto não perceber essa realidade trágica e não se revoltar contra ela, a nação brasileira assistirá esse país chafurdando, cada vez mais, em sua inegável condição de República de Bandidos — um lugar em que, efetivamente, o crime compensa”.

Para perceber essas coisas (que são tão óbvias), não é preciso ser religioso nem homofóbico (como diz o movimento gay), basta ter bom senso e não se deixar levar pelo dogma da ciência, que, como dizia Durkheim e já o sabia Machado, é o pior dogma que existe.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Sowell e os Republicano em duas partes, um post



Sowell e os Republicanos – Parte I


Thomas Sowell: analisando de forma lúcida e ponderada os temas mais importantes do momento nos Estados Unidos

Oleitor do Mídia@Mais tem tido o privilégio de contar com as análises de Thomas Sowell sobre a política, economia e cultura do país mais poderoso do mundo. Num estilo que alia a clareza a uma virtuosa economia de palavras, Sowell é um verdadeiro mestre: explica, critica, desmistifica e instrui. Seus artigos e livros são de uma franqueza e objetividade desconcertantes. Seu penúltimo livro, publicado em 2009, The Housing Boom and Bust, não deixa pedra sobre pedra quanto aos responsáveis pela crise financeira mundial decorrente da implosão da bolha de crédito imobiliário nos Estados Unidos.

Sowell apresenta os fatos que apontam os culpados: governos, burocratas, políticos (Democratas e Republicanos), bancos, corretoras de títulos, ONGS ambientalistas, mas também os tomadores de empréstimos - os mutuários-, como dizemos aqui no Brasil. Ninguém escapa, pois todos contribuíram com variadas doses de insensatez, arrogância, interesses financeiros e políticos imediatistas, ou até escusos, e também altas doses da mais pura e simples estupidez. Toda essa irracionalidade exuberante, para usar expressão cunhada por um ex-presidente do Federal Reserve, parece começar em 1993, com Bill Clinton e sua equipe de “aloprados”, que forçaram os bancos a rebaixar radicalmente os padrões de concessão de crédito, com o nobre propósito de oferecer “moradia justa” ao povo. Havia problemas de supervalorização de imóveis em algumas áreas do país – bastante restritas, aliás -, especialmente na região costeira da Califórnia, um problema local gerado por novas e absurdas leis de zoneamento urbano, algumas delas paridas por pressão de grupos ambientalistas defensores da idéia do “open space”, isto é, espaço aberto para as suas mansões à beira-mar ou nas colinas e que geraram uma enorme e artificial pressão sobre os preços de áreas edificáveis.


O problema dessa supervalorização – mas não o da sua causa - logo chamou a atenção dos políticos em Washington, e problemas são realmente a sua especialidade: logo transformaram problemas localizados numa “causa” nacional. Numa analogia imperfeita, imagine uma nova e absurdamente restritiva lei de zoneamento para a Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, transformada em assunto de debate e em legislação federal pela zelosa ação de senadores e deputados de Roraima ao Rio Grande do Sul. Tudo em nome da “moradia justa para todos”, é claro. Seguindo esse raciocínio analógico, o feliz povo deQuixeramobim, no Ceará, seria “ajudado” a superar um problema que ainda não tinha, em mais um exemplo de socialização ampla, geral e irrestrita.

Mas se os bancos e cooperativas de crédito imobiliário dos EUA chiaram de início, foram compensados pela liberalização das regras de abertura de novas agências em outros estados [1], autorização de fusão e aquisição de outros bancos. Essas instituições financeiras também logo encontraram meios muito criativos de transferir e diluir os riscos através da emissão de títulos negociáveis, lastreados nessa imensa e crescente dívida; títulos que foram comprados por outros bancos, por fundos de investimento e por indivíduos quase que no mundo todo. Diante de uma aparentemente infindável expansão do mercado, muitos dos tomadores de empréstimos imobiliários (as hipotecas, ou mortgages) passaram a agir como investidores imobiliários amadores, comprando imóveis financiados com a certeza de que os venderiam com bom lucro, investindo o resultado em outras hipotecas, ainda maiores. Importante também foi o fator ignorância, pois muitos mutuários literalmente não sabiam o que estava nos contratos que assinavam; p.ex.: com o crédito artificialmente fácil (a ciranda financeira provia os recursos captados no mundo todo), muitos contratos não exigiam nem sequer um dólar de entrada, ofereciam carência de dois ou três anos até o início do pagamento do principal da dívida assumida, destinando esses primeiros anos ao pagamento parcelado somente dos juros, criando uma ilusão de facilidade e conforto. Sowell vê essa imprevidência como resultado de um longo processo de dumbing down, de estupidificação da sociedade americana. De fato, esse problema talvez seja a maior preocupação do autor.

O auge dessa expansão se deu em 2005, quando Sowell e alguns outros economistas já estavam cansados de alertar sobre o fim da linha, ou ainda, sobre o inevitável estouro da bolha imobiliária. Em 2006, o Presidente Bush (Republicano), até tentou reverter essa situação, mas quando já não mais dispunha de maioria no Congresso; de fato, Bush perdeu muito tempo tentando agradar aos Democratas, mesmo quando ainda tinha a maioria. A crise finalmente se instalou em 2008, e essa, em grande medida facilitou a ascensão e a vitória de Obama, com a indefectível promessa de “esperança e mudança”, traduzida em mais e mais intervenção estatal na economia, temperada com muito discurso grandiloquente.

Passado um ano de governo Obama, veio o desencanto. Se nem só de pão vive o homem, muito menos só de discurso. Sua popularidade e a dos Democratas caíram vertiginosamente. Nova Jersey e Virgínia, estados que deram ampla margem a Obama em 2008, elegeram governadores Republicanos em 2009. Analistas mais apressados começaram a prognosticar: “Agora é a vez dos Republicanos...”, como se isso fosse uma inevitabilidade, que Sowell, em tom mordaz, compara à crença de torcedores que viram seu time perder dois pênaltis consecutivos e diante da marcação do terceiro, estão convencidos de que “agora vai!”.

Porém, um fato importante é pouco lembrado: de 1994 a 2006, os Republicanos tiveram maioria na Câmara e no Senado; durante doze anos, seis no período Clinton, seis no período Bush, desfrutaram de ampla maioria, mas praticamente nada fizeram para alterar ou reverter aquilo que já se anunciava como um desastre. Jogaram mal, perderam gols e se acomodaram na retranca, anestesiados pela fantasia generalizada de vitalidade econômica via expansão de consumo com base em crédito perigosa e artificialmente fácil. Enquanto é verdade que vários setores da economia cresciam de forma sólida e saudável, o câncer da bolha avançava sobre os setores saudáveis. Some-se a isso a guerra no Iraque, inicialmente apoiada até mesmo pelos próceres Democratas e inegavelmente um êxito no campo estritamente militar,mas que logo se transformou em munição pesada e muito habilmente usada pelos Democratas contra Bush e seus “companheiros” de partido, que perderam a guerra na mídia. O que pode explicar tanta inércia, inépcia, amadorismo, omissão ou conivência do GOP [2]?

No mesmo dia em que o Republicano Scott Brown surpreendeu a todos ao ser eleito senador por Massachusetts para a cadeira deixada vaga pela morte do ícone da esquerda Democrata, Ted Kennedy, Sowell publicava um artigo em quatro partes que questionava o prognóstico da inevitabilidade da reconquista Republicana. É aqui que a arguta análise de Thomas Sowell joga água na atual fervura do triunfalismo apressado dos Republicanos, colocando pingos em muitos “is”, e de lambuja, oferece valiosos insights de tática eleitoral e estratégia política geral; valiosos porque são calcados no bom senso e na observação atenta. E é aqui também que a sua análise seria muito útil aos apatetados políticos brasileiros que ainda não sabem (ou não querem) sair da armadilha do discurso hegemônico criado pela esquerda.

Antes de apresentar um breve resumo dessa análise e dos insights, aproveito para informar aos novos leitores e relembrar aos que já acompanham as colunas de Thomas Sowell sobre algumas coisas a respeito dele e de suas idéias: ele não é Republicano; já tendo declarado que: “A única razão [ou desculpa] para votar nos Republicanos são os Democratas”; ele é um crítico contundente do big government, ou, em outras palavras, é contrário à intervenção estatal na economia e na educação; é um crítico da administração Obama exatamente por isto e não por algum maniqueísmo que apresentaria a falsa equação da luta entre “mocinhos Republicanos” versus “bandidos Democratas”; ele é negro, mas se recusa a ser tratado como “afroamericano”, pois lhe basta ser um americano, na melhor expressão de igualdade diante da lei e das oportunidades que teve na vida.

Eis a primeira parte do resumo comentado da análise de Sowell, que em alguns pontos pode parecer óbvia, mas é justamente essa obviedade que tem sido ignorada, com consequências desastrosas:


- As pesquisas de opinião mostram que os eleitores estão ficando mais e mais cheios da administração Obama e da atuação do Congresso dominado pelos Democratas. Mas, quando chegar o dia das eleições [as mid term elections], quem votará não serão as pesquisas. Ainda é necessária a existência de um candidato que derrote seu oponente, e, portanto, a questão é se os Republicanos terão candidatos capazes de vencer. A responsabilidade dos Republicanos é ainda maior nessas eleições, uma vez que as políticas adotadas pela atual administração são, não apenas deficientes, mas perigosas, tanto domesticamente como no exterior. Um presidente que literalmente se curva diante de inimigos e de aliados incertos merece a confiança do povo americano?


- Apesar do consenso de que não há muita diferença entre Democratas e Republicanos quando estão no poder, restam diferenças que os Republicanos não têm sabido aproveitar. De fato, quando no poder os Republicanos agiram de maneira muito similar aos Democratas, autorizando gastos sempre crescentes, além das escandalosas dotações orçamentárias com fins eleitoreiros; o inverso não ocorre, isto é, os Democratas têm sido aquilo que são e há mais de 70 anos: defensores do big government, com tendência de acirramento.


- Uma das diferenças notáveis entre Republicanos e Democratas é que estes últimos são mais articulados. É verdade que é muito mais fácil vender a idéia do estado-babá, especialmente em períodos de crise. Mas se os Republicanos não fizerem as perguntas inconvenientes e nem se derem ao trabalho de explicar por que é errado esse assistencialismo governamental à la Papai Noel, então os Democratas podem começar a comemorar. De nada adianta ter um produto melhor se a sua equipe de vendedores não sabe ou não quer vendê-lo.


- Os Republicanos também falham na percepção de longo prazo quanto à importância da composição da burocracia federal. Quando os Democratas carregam a burocracia federal com esquerdistas [“liberals”, nos EUA], esses permanecem nos cargos durante as administrações Republicanas, e em muitos casos podem moldar a percepção da realidade que chega à mídia e ao público; são eles que produzem e apresentam os dados, contratam consultores e coordenam a distribuição de verbas. Dados sobre as diferenças de renda, por exemplo, são apresentados de uma maneira que sugere que as diferentes faixas de renda da população são imutáveis, ou ainda, que quem está numa faixa, lá fica por toda a vida, quando na verdade, outros estudos indicam que a vasta maioria das pessoas na faixa de mais baixa renda saem desta ao longo do tempo. Mais pessoas entre os 20% mais pobres acabam entre os 20% mais ricos do que aqueles que permanecem na faixa de menor renda. Ao escolher quais dados e como estes são apresentados, o Census Bureau [o IBGE americano] tornou-se, na prática, um órgão do Establishment da esquerda Democrata, mesmo quando Republicanos conservadores estão no controle do governo federal. Isso não é, necessariamente, sabotagem política deliberada, mas simplesmente esquerdistas pensando e agindo como esquerdistas. Durante anos, Robert Hector, da Heritage Foundation, vem demonstrando as falácias inferidas dos dados divulgados pelo Census Bureau. E ainda assim, quando os Republicanos controlaram o executivo federal por doze anos consecutivos, nem sequer tentaram indicar alguém como Rector para uma posição onde pudesse dar um fim à tendenciosidade das estatísticas que promovem conceitos errados e graves consequências políticas. Parece incrível, mas esse detalhe de “dormir com o inimigo” nunca foi observado pelos Republicanos. E o problema está sempre nos “detalhes”.


Amanhã (está logo abaixo), leia o restante da análise de Thomas Sowell sobre o desconhecimento do histórico do partido Republicano pelos seus próprios membros, o voto dos negros e como sair da armadilha do discurso esquerdista [“liberal”] dominante, sindicalismo, aborto e muito mais.


[1]
Nos Estados Unidos, e até então, os grandes bancos eram grandes pelos enormes ativos e se concentravam nas grandes cidades, especialmente em Nova York, Boston, Chicago e São Francisco, sem autorização de abertura de agências em outros estados, onde uma miríade de bancos pequenos (um, às vezes dois por cidade) eram a regra.


[2]
GOP – Grand Old Party é o apelido tradicional do Partido Republicano, que comparativamente, nem é tão “old”: foi fundado em 1854, muito depois do Partido Democrata, que à época era dominado por políticos de Nova York (Tammany Hall) e pelos escravocratas do Sul dos EUA; e isso desde 1789. O Partido Republicano era então o partido da “mudança” e abrigava também os abolicionistas do Norte dos EUA.


Sowell e os Republicanos – Final

Thomas Sowell: opiniões com precisão cirúrgica

Opouco que sei de macro e microeconomia aprendi com meu pai, um economista transformado em pequeno e atribulado empresário, mas também da leitura de alguns bons livros, notadamente aqueles de Ludwig von Mises (Human Action e The Theory of Money and Credit), da Escola Austríaca, onde conheci a Lei de Say: é a oferta que faz a demanda, ou seja, só há procura por algo que já existe e é ofertado, e nunca o inverso, a despeito dos pertinazes malabarismos verbais de Lord Keynes e de seus discípulos encastelados nas torres de marfim do “planejamento” estatal.


Sem nenhum demérito, Jean-Baptiste Say ( 1767-1832) e Adam Smith enunciaram aquilo que já era conhecido dos últimos escolásticos na Espanha do século XVI, dois séculos antes, portanto. Joseph Schumpeter escreveu: “Foram eles – os escolásticos- mais do que qualquer outro grupo, que chegaram mais perto de serem os fundadores da ciência econômica”. E a ciência econômica é o estudo da administração racional de recursos escassos.


Mas foi num livro de Thomas Sowell, Basic Economics, que encontrei a melhor e mais simples ilustração dessa definição: imagine um especialista em primeiros-socorros que, em pleno campo de batalha, precisa atender a cinco soldados feridos dispondo apenas de dois frascos de soro, um torniquete, gaze esterilizada, um pouco de morfina e uma única dose de penicilina. Um dos feridos grita desesperadamente, outro jaz quase imóvel. Se o tal especialista não for lá muito racional, mas muito “justo”, aplicará a morfina e a penicilina no angustiado que grita mais alto, e muito provavelmente ficará atrapalhado pensando se dá 1/5 do volume de soro disponível a cada um dos feridos enquanto decide se o torniquete é boa medida para todos. Nesse cenário, é bastante provável que o ferido silencioso morra, enquanto aquele que berrava o fazia justamente porque ainda tinha muita força e saúde para tanto. Genuinamente consternado pelas consequências trágicas daquilo que julga ser a simples falta de recursos iguais para todos, o nosso hipotético especialista continuará administrando mal o que tiver em mãos, mesmo que em abundância artificial, como vimos no caso da “moradia justa”, com crédito para todos.


No caso americano, se as práticas intervencionistas não são privilégio exclusivo dos Democratas, tampouco são só deles os méritos pelos verdadeiros avanços nas liberdades e direitos civis. Sowell continua:


• Há uma numero demasiado de Republicanos que nem sequer conhece a história do próprio partido. Uma consequência dolorosa dessa ignorância é aquela que faz com que os Republicanos ajam como se tivessem de se desculpar pelo histórico de sua atuação quanto aos direitos civis – que na verdade, é melhor que o dos Democratas. Uma porcentagem maior de Republicanos votou a favor do Civil Rights Act, de 1964, e do Voting Rights Act, de 1965. Nos anos 1970, foi uma iniciativa Republicana, o “Philadelphia Plan” que procurou quebrar as barreiras raciais existentes nos sindicatos de construção, que mantinham os negros fora das ocupações especializadas e mais bem remuneradas. [*]


• Se os Republicanos pensam que “chegou a sua vez” de começar a ganhar eleições, embalados simplesmente pelas recentes pesquisas de opinião, podem acabar negligenciando aquilo que realmente precisam fazer para transformar esperanças em realidades. Uma das coisas que há muito deveria ter sido repensada – ou quem sabe, pensada pela primeira vez – é a abordagem consistentemente desastrosa que eles vêm usando na tentativa de conquistar o voto dos negros. Num passado não tão distante, não era nada notável se os Republicanos recebessem 30 ou 40 por cento dos votos dos negros. Hoje, um candidato presidencial Republicano tem muita sorte se conseguir 10 por cento desses votos. De Abraham Lincoln até Herbert Hoover, os negros votaram maciçamente nos Republicanos. Mesmo depois de Franklin D. Roosevelt, ninguém se espantou com o fato de Eisenhower ter recebido a maior porcentagem desses na história recente. Podem passar muitos e muitos anos antes que os Republicanos possam pensar em receber novamente a maioria dos votos dos negros, mas eles não precisam da maioria. Se conseguissem 20 por cento, os Democratas já estariam em apuros. Com 30 por cento dos votos dos negros para os Republicanos, os Democratas poderiam dar adeus às suas chances nas eleições gerais. E o que é que os Republicanos têm feito? Tentam imitar o discurso dos Democratas. Diante da oferta de um cardápio copiado e mal requentado, os eleitores negros ficam com o original.


• Mas nem todos os eleitores negros são iguais, da mesma maneira que há imensas diferenças entre os eleitores brancos. Os Republicanos têm chances reais entre aqueles eleitores negros que compartilham de valores e preocupações similares as deles. Eles querem que seus filhos tenham acesso a uma educação decente, coisa que não obterão enquanto as escolas públicas continuarem um monopólio que beneficia os sindicatos de professores e não a educação. Os sindicatos de professores e os Democratas são unha e carne; isso significa uma oportunidade de ouro para os Republicanos se estes dirigissem sua mensagem aos pais, demonstrando que essa é uma das razões chave para a péssima qualidade de ensino no centros urbanos. Mas quando foi que você ouviu algum Republicano criticar os sindicatos de professores por que estes bloqueiam todas as tentativas de dar aos pais – negros ou brancos – a liberdade de escolher a escola para seus filhos? Os sindicatos estarão sempre contra os Republicanos, quer estes os critiquem ou permaneçam timidamente mudos. Por que não falar com franqueza sobre as terríveis consequências do monopólio sobre as escolas públicas, defendido a todo custo pelos sindicatos e pelos Democratas, mesmo que escolas particulares – especialmente as KIPP schools em vários estados – tenham obtido sucessos notáveis com jovens das minorias e de baixa renda? É preciso lembrar que os negros ouviram tantas mentiras que a franqueza pode ganhar o seu respeito, mesmo que não concordem com tudo que for dito. Os Republicanos precisam de toda a credibilidade que puderem conquistar. Quando tentam imitar os Democratas, tudo o que fazem é perdê-la. Outro detalhe: a maioria dos negros não quer saber de juízes libertando criminosos em suas comunidades, e esses juízes são quase que invariavelmente juízes com perfil de esquerda, indicados pelos Democratas.


• Muitos dos eleitorados chave do Partido Democrata – os sindicatos de professores, advogados de grupos de pressão e ambientalistas, por exemplo – têm agendas cujo efeito final é infligir danos aos negros. Projetos de “renovação urbana” acabam destruindo principalmente os bairros das minorias e restrições ambientalistas provocaram um enorme aumento no preço da moradia, expulsando os negros de muitas cidades. Em São Francisco, a população negra caiu pela metade desde 1970. Mas, a não ser que os Republicanos façam o trabalho de ligar os pontos e apresentar os fatos em linguagem sem rodeios, tais fatos serão como a árvore que cai na floresta despovoada, sem que ninguém a ouça.


• Nas eleições deste ano e também em 2012, os Republicanos também se verão em face de batalhas internas. Uma das mais antigas, que vem desde os anos 1940, é aquela entre os que querem um partido claramente diferenciado dos Democratas e os que buscam apelar para um espectro mais amplo de grupos sociais e ideológicos. Os que se consideram “por dentro do assunto” advogam a idéia de uma “grande tenda” que abrigue de tudo um pouco, sendo contrários ao tipo de idéias defendidas por Ronald Reagan. O que esse pessoal não consegue explicar é como Reagan venceu em praticamente todos os estados, duas vezes seguidas. O que Reagan certamente não fez foi tentar imitar os Democratas. Mas, evidentemente, Reagan jamais teria vencido se tivesse contado apenas com os votos daqueles declaradamente conservadores. Ele obviamente obteve votos de outros, que simplesmente gostaram de sua franqueza. Em suma, Reagan não procurou agradar a todos. Seu grande mérito era a habilidade de apresentar seu pontos de vista com honestidade e clareza.


• Infelizmente, Sowell não entra na discussão moral sobre o aborto, mas vê a realidade política do tema: num assunto tão polêmico quanto este, sobre o qual os eleitores não querem mais ser convencidos para um lado ou para o outro, só há duas posições: contra ou a favor.


Deixo para o leitor os paralelos com a realidade dos partidos políticos no Brasil.


Ademais, do exposto até aqui, pode ficar a impressão de que Thomas Sowell é infalível e uma unanimidade entre os conservadores americanos. Ele não é e nem pretende ser nenhuma das duas coisas: é um homem cujas opiniões nunca surgem do calor do momento e parecem ser expressas com a precisão de um cirurgião. Se lê-lo nunca é tempo perdido, tampouco é suficiente para tentar entender outros aspectos ou nuances do poder, e me refiro a um poder que parece pairar sobre os partidos e instituições, representado pela idéia, nada nova, de um governo mundial. Deliberadamente ou não, ele não se aventura na investigação e análise desse poder.


Mas outros o fizeram, correndo riscos e sofrendo muitas pressões. Em breve, o Mídia@Mais apresentará ao público brasileiro parte do trabalho de um dos maiores estudiosos do tema, que se não é segredo, merece uma atenção muito maior do que já teve, ainda mais quando é turvado por teorias “definitivas” que costumam surgir aqui e ali.


[*] Nota Redação MÍDIA@MAIS
: Para saber mais como os Republicanos foram colocados na defensiva em relação a inúmeras questões polêmicas, enquanto os Democratas assumiam a aura de "paladinos" das boas causas até se tornarem os "donos da verdade" atuais, que se julgam superiores e certos antes de tudo por serem Democratas e liberals, recomenda-se a leitura do livro Fascismo de esquerda - a história secreta do esquerdismo americano, de Jonah Goldberg, publicado no Brasil pela Editora Record.

Quero uma ideologia para viver...

Fonte: MÍDIA SEM MÁSCARA

Ou seja, a culpa de quem impede a concretização das políticas de Obama cai nos ombros de um movimento a-partidário, já rotulado como "oposição organizada", quando não passa de uma resistência informal de pessoas que simplesmente querem ser deixadas em paz.



...pelo menos é o caso deste
texto de Patrícia Campos Mello, publicado em seu blog no Estadão, a respeito dos tea-parties. Trata-se de um primor de desinformação, encharcado de "preconceito ideológico". Obviamente, a ideologia aqui em questão é a "obamista", e seu relato sobre a resistência dos tea-parties - adjetivada com os clichês de sempre, como "direitista", "radical", "histérica", etc. - mostra também um medo que prova que tal movimento pode se tornar cada vez mais representativo nos EUA.


O problema central de um texto deste naipe é o de ver o mundo pelos prismas ideológicos - vícios dos quais o jornalista brasileiro parece padecer como se fossem virtudes. Talvez a pessoa nem perceba isso, mas eles estão lá o tempo todo e é muito difícil tirá-los do seu organismo. Trata-se de um peculiar mecanismo de sobrevivência psíquica; o jornalista precisa fazer isso senão ele morre - não só profissionalmente como também existencialmente.


O detalhe que chama a atenção para o serviço de desinformação apresentado pelo texto é que a resistência dos
tea-parties não é, em hipótese nenhuma, uma resistência da "direita" ou da "esquerda" e sim de pessoas que, como bem observa o relato, divergem em muitas coisas, mas também estão unidas por um interesse em comum: o desejo de que o Estado não se meta mais na sua vida. Da mesma forma que o Nelson Mandela de Clint Eastwood fez no filme Invictus, uma parcela do povo americano decidiu se unir através de um problema concreto apresentado pelas exigências do real - e não através de uma retórica populista que, a propósito, o próprio Obama percebeu que terá de se afastar se quiser governar decentemente pelos próximos três anos (além de, claro, ganhar as eleições do Congresso de 2010 e as presidenciais de 2012).


Além disso, a jornalista em questão quer embelezar o seu relato com uma sofisiticação acadêmica, ao citar justamente o ensaio de Richard Hofstadter entitulado
The Paranoid Style in American Politics. Ora, pois, este é um dos ensaios mais superestimados já escritos; Hofstadter argumenta que a política americana é uma forma mentisque sempre apela para a culpa do outro - ou seja, a responsabilidade do político não ter dado certo na realização de seus projetos é sempre do "comunista", do "conservador", do "reacionário", do "extremista", do "radical". Em outras palavras, trata-se do princípio do bode expiatório explicado para dummies. A ironia do artigo é que a própria jornalista cai na retórica deste raciocínio distorcido ao apelar para o termo - olhem só! - "paranóica" para classificar a existência dos tea-parties. Ou seja, a culpa de quem impede a concretização das políticas de Obama cai nos ombros de um movimento a-partidário, já rotulado como "oposição organizada", quando não passa de uma resistência informal de pessoas que simplesmente querem ser deixadas em paz (E, a propósito, o dia em que ostea-parties virarem uma espécie de "terceira via" tenham certeza de que fracassou - e talvez seja por isso que o apoio de pessoas como Glenn Beck e Sarah Palin pode ser muito mais prejudicial do que vantajoso).


Sugiro à jornalista que não cite mais o ensaio de Hofstadter (Se quiser algo parecido e mais honesto, leia
PatrioticGore, de Edmund Wilson, em especial a sua introdução, uma perfeita amostra de como um intelectual da esquerda pode se soltar das amarras da ideologia política quando necessário); além de datado, mostra uma incompreensão básica de um detalhe essencial da verdadeira política americana: ela é feita através de intimações da vida e não através de slogans ideológicos. Provas destas intimações? Só lembrarmos de 1776, dos Founding Fathers, do Federalista, de Alexander Stephens, de Martin Luther King e Ronald Reagan. E toda vez que o governo americano partiu para a última alternativa se deu mal - vejam os casos de Lincoln, Roosevelt, Kennedy, Nixon, Bush, Jr. e agora Barack Obama.


Pena que não existem possibilidades de se realizarem
tea-parties aqui no Brasil - aliás, todas devidamente sufocadas não só por textos como os que são publicados no site do Estadão e outros órgãos supostamente "plurais" da nossa imprensa, como também por uma soi-disant oposição "liberal e conservadora", que escolheu a apatia como meio de vida.


Publicado originalmente no blog da revista
Dicta & Contradicta.

Direito "dos mano": debate na TV Câmara no dia 9 de fevereiro de 2009

Fonte: TV CÂMARA





Depois do debate, que tratou do assunto FFAA, temos a palavra de quem entende do assunto e não é um sociopata.



Material da TV Câmara:

O último ano do mandato do presidente Lula começa com polêmica em torno do terceiro Programa Nacional de Direitos Humanos. Entre outros pontos, o programa prevê a criação da Comissão da Verdade, com representantes de (?????) vários (?????) setores da sociedade e mandato fixo, que vai investigar torturas e desaparecimentos ocorridos entre 1964 e 1985. São sugeridas 27 novas leis, que ainda devem passar pelo Congresso. Logo após o anúncio do Programa, o ministro da Defesa e militares ameaçaram abandonar o governo. O secretário de Direitos Humanos reagiu e entidades civis defenderam que torturadores sejam julgados pela Justiça. Mas só eles? (Cavaleiro do Templo: este trecho em vermelho já mostra a canalhice. Chamaram indeiretamente quem de toturadores? Os militares, calro. Releiam.) Os guerrilheiros que também mataram militares (Cavaleiro do Templo: só militares? Vamos fazer de conta que não mataram civis?) devem ser julgados? A nossa democracia está madura para revolver o passado da ditadura militar? Há riscos de instabilidade política?

Assista ao debate no Expressão Nacional, com a participação dos deputados Pedro Wilson (PT-GO) e José Aníbal (PSDB-SP); do General da Reserva, professor emérito e ex-comandante da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, Rocha Paiva; dos cientistas políticos Otaciano Nogueira, contrário à revisão da Anistia; e Glenda Mezzaroba, autora do livro "Um Acerto de Contas com o Futuro: Anistia e Suas Conseqüências" (Cavaleiro do Templo: notem pelo título do livro o que o professor Olavo de Carvalho já identificou como uma das características (entre outras que ele apontou) nos delirantes revolucionários: a INVERSÃO ENTRE O PASSADO E O FUTURO. E a presunção de santidade que tem este grupo. Se já viram o vídeo perceberam isto pelo comportamento da criatura).

A VIRGEM SANTISSIMA AFIRMA QUE O BRASIL PASSARÁ POR UMA SANGRENTA REVOLUÇÃO PROMOVIDA PELO COMUNISMO!

Fonte: USINA DE LETRAS
20/11/2006


P R O F E C I A: UM AVISO DO CÉU

Francisco Almeida Araújo

É de se acreditar, particularmente após duas eleições consecutivas ganhas pela esquerda.

Niaze

***


"P R O F E C I A: UM AVISO DO CÉU"


A VIRGEM SANTISSIMA AFIRMA QUE O BRASIL PASSARÁ POR UMA SANGRENTA REVOLUÇÃO PROMOVIDA PELO COMUNISMO!


Todos quantos me conhecem através de meus escritos, palestras, cursos e programas de Rádio e Televisão promovidos em todas as regiões do nosso querido Brasil, sabem da minha relutância em divulgar revelações particulares ainda não reconhecidas pelo Magistério da Igreja. No entanto, de todas as “revelações particulares” que tem sido divulgada em nosso país, a única que apresenta séria evidência de veracidade é a que transcrevo abaixo, de forma resumida, a partir do que foi dado a público pelo saudoso e combativo Pe. Júlio Maria, em seu livro “O Fim do Mundo está Próximo”, editado (2ª edição) em julho de 1939, pela Livraria Boa Imprensa – RJ.


A Virgem Santíssima, mãe de nosso Deus e redentor Jesus Cristo, apareceu no dia 6 de agosto de 1936, para duas meninas, Maria da Luz e Maria da Conceição, num lugarejo denominado Sítio da Guarda, localizado no Distrito de Cimbres, pertencente a cidade de Pesqueira, no agreste pernambucano.


Naquele dia, enquanto trabalhavam na colheita de mamona, conversavam sobre o que se passava na região e é neste momento que Maria da Conceição, olhando para uma pequena montanha bem próxima do local onde estavam, disse para Maria da Luz: “Veja lá uma Senhora”. Era uma Senhora com um belo menino segurado pelo braço esquerdo e que acenava para elas, chamando-as. Enquanto falavam entre si como chegariam até o local, a mãe de Maria da Luz chamou-as para almoçarem. Eram onze horas da manhã. As meninas disseram-lhe que queriam antes subir até a montanha, contando tudo o que viam para a mãe de Maria da Luz. O assunto chegou ao conhecimento do pai de Maria da Luz, o senhor Artur. Este interrogou as meninas e dando crédito às meninas, tomou uma foice para abrir uma trilha e foi com elas até o local. Logo seguiu a eles a mãe de Maria da Luz com demais filhos menores.


Maria da Luz e Maria da Conceição alegavam estarem vendo diante delas uma bela senhora com um belíssimo menino. Nada, no entanto viam os demais. O pai de Maria da Luz mandou então que perguntassem àquela senhora o que desejava. Ao fazerem a pergunta, a senhora respondeu: “Minhas filhas, virão tempos calamitosos para o Brasil! Dizei a todo o povo que se aproximam três grandes castigos, si não fizer muita penitência e oração”.


Logo a notícia se espalhou por toda a redondeza, chegando ao conhecimento do Pároco e do Bispo da Diocese.


As advertências de Nossa Senhora eram reiteradas. Ela sempre pedia insistentemente que era preciso rezar e fazer penitência caso contrário o Brasil receberia um severo castigo.


O bispo diocesano designou um sacerdote para investigar o caso e este padre entregou às meninas, seis perguntas que elas deveriam apresentar à Senhora. Mencionarei apenas a quarta e a sexta pergunta e as respostas dadas pela Senhora.


º Dizei quem sois e que quereis? – “ Sou a Mãe da Graça e venho avisar ao povo que se aproximam três grandes castigos”.


º Que significa o sangue das vossas mãos? – “Representa o sangue que será derramado no Brasil”.


O mesmo sacerdote designado pelo bispo, por varias vezes, interrogou as meninas, em separado e por fim foi ao local com elas e fez cerca de noventa perguntas em alemão, língua que as meninas nada compreendiam e a Senhora respondia, através das videntes, em português. Dentre estas perguntas, em alemão, o padre procurou saber por que Nossa Senhora estava aparecendo ali e esta respondeu: “Para avisar ao povo que três grandes castigos cairão sobre o Brasil”. Por mais duas vezes, em dias diferentes, a mesma pergunta foi feita e a mesma resposta foi dada. O sacerdote perguntou também, sempre em alemão, o seguinte:


º Que é necessário fazer para desviar os castigos? – “Penitência e oração”.


º Qual a invocação desta aparição? – “Das Graças”.


º Que significa o sangue que corre das vossas mãos? – “O sangue que inundará o Brasil”.


º Virá o comunismo a penetrar no Brasil? – “ Sim”.


º Em todo o País? – “Sim”.


º Os padres e os bispos sofrerão muito? – “Sim”.


º Será como na Espanha? – “Quase”.


º Quais as devoções que se devem praticar para afastar esses males? - “ Ao coração de Jesus e a mim”.


º Esta aparição é a repetição de La Salette? – “Sim”.


Aqui termino o resumo que fiz do texto do intrépido Pe. Júlio Maria e passo a comentar esta aparição de Nossa Senhora da Graças. Chamo a atenção para o seguinte:


1ª) São três castigos, sendo um deles uma sangrenta revolução promovida por homens ímpios para implantar no Brasil uma ditadura comunista;


2ª) Será semelhante a revolução espanhola de 1936 e,


3ª) É uma repetição da aparição de Nossa Senhora em La Salette, França aparição esta devidamente reconhecida pela Igreja.


Quem conhece as revelações de Nossa Senhora em Fátima, Portugal, em 1917 percebe que há uma grande semelhança entre esta, a de La Sallete e a que estamos comentando, aqui do Brasil.


Em Fátima Nossa Senhora apareceu para alertar o mundo e a Igreja do perigo da ideologia comunista e que esta se espalharia pelo o mundo todo. Vale lembrar que a Igreja, por varias vezes, já condenou o comunismo e o socialismo, de sorte que um católico fiel não pode jamais apoiar qualquer forma de socialismo, marxismo, comunismo. Nomes diferentes para o mesmo mal, o mesmo veneno.


Relembremo-nos das palavras da Virgem Santíssima, em Fátima: “Se atenderem a meus pedidos a Rússia se converterá e terão paz. Se não, espalhará seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja. Os bons serão martirizados...”.


A história revela-nos que Nossa Senhora não foi atendida e o comunismo, o socialismo, se espalhou como uma terrível peste pelo mundo todo.


O socialismo com suas sangrentas revoluções e sua ideologia é um dos três castigos mencionados pela Virgem Maria, em 6 de agosto de 1936 no Estado de Pernambuco.


Um outro castigo, o principal, o mais terrível, do qual os demais são mera conseqüência, mencionado em La Salette, Fátima e Brasil é a apostasia, a perda da Fé, com sua corrupção moral.


Já mencionamos as palavras de Nossa Senhora aqui no Brasil e em Fátima; mencionaremos agora o que ela disse em La Salette: “ Os sacerdotes, ministros de meu Filho, os próprios sacerdotes, por suas más vidas, por suas irreverências e impiedades ao celebrar os Santos Mistérios, por seu amor ao dinheiro, as honras e aos prazeres converteram-se em cloacas (esgotos) de impureza (...) Deus vai castigar o mundo de uma maneira sem precedentes”.


O cardeal Mario Luigi Ciappi disse, em março de 2002: “ No terceiro segredo (de Fátima) é predito, entre outras coisas, que a grande apostasia na Igreja começaria pela hierarquia”.


Outras semelhanças entre as aparições mencionadas: “Para se evitar o castigo é preciso rezar o santo rosário, fazer penitência, ter devoção ao Sagrado Coração de Jesus e ao Imaculado Coração de Maria”.


Nos anos noventa estive em Cimbres, diocese de Pesqueira, Pernambuco, dirigindo uma peregrinação ao local das aparições, conforme fotos em meu poder. Com a vidente Maria da Luz que se tornou religiosa do Instituto das Damas da Instrução Cristã, onde recebeu o nome religioso de Irmã Adélia, estive por três vezes. A última vez que a entrevistei foi em onze de dezembro de 2003, uma quinta – feira, a tarde, no Colégio das Damas, em Recife PE, onde reside. Nesta ocasião mostrei a ela o número de julho de 2003 do Jornal Inconfidência e que trazia um artigo intitulado “Profecia e Vigília”, de autoria do General de Exército Sergio Augusto de Avellar Coutinho, sobre a aparição da Virgem Maria a ela Irmã Adélia, na época a menina Maria da Luz. Irmã Adélia se encontrava adoentada, fazendo uso de uma cadeira de rodas, mas perfeitamente lúcida e tão logo terminei a leitura do artigo para ela, a mesma, com voz embargada, pela emoção, me confirmou tudo e me disse que estava muito breve a se realizar o castigo da revolução comunista no Brasil e por três vezes repetiu para mim: “Diga ao povo que reze o rosário e que faça penitência”. Tirei fotos com ela nesta ocasião, pois julgava que fosse, quem sabe, a última vez que estaria falando com ela. A poucos dias telefonei para amigos em Recife e tive a alegria de saber que Irmã Adélia está viva.


Em seu artigo o General Avellar Coutinho, lembrava a triste e covarde Intentona comunista em novembro de 1935, a revolução comunista na Espanha, a qual teve início em 17 de julho de 1936 e que poucos dias depois deste acontecimento, Nossa Senhora aparece no agreste pernambucano e ele “arrisca uma especulação” (são palavras dele), fazendo uso do número setenta tão significativos na simbologia das profecias bíblicas e faz uma “ilação arbitrária” (palavras dele) concluindo que 2006 poderia ser o ano do cumprimento da profecia dada em 1936. Eu também me atrevo a fazer uma pergunta. Por que Nossa Senhora apareceu no nordeste brasileiro, mais precisamente em Pernambuco? Que ligação tem com a revolução em marcha? Será que de lá do nordeste se iniciará esta revolução? Será que um dos lideres é um pernambucano? Só Deus sabe!


Penso e tomara Deus eu esteja enganado, a semelhança entre a revolução comunista denunciada por Nossa Senhora no agreste pernambucano e a revolução comunista na Espanha em 1936 é, além da crueldade, a presença de comunistas de várias partes do mundo que lutarão contra os brasileiros patriotas.


O fato a se lamentar é que estamos presenciando com toda clareza um processo revolucionário em marcha aqui no Brasil e em vários paises da América Latina. Querem implantar aqui o que não conseguiram continuar no leste europeu.


O que fazer? Obedecer Nossa Senhora! Rezar o rosário em praças públicas, nas igrejas, nas escolas, nos locais de serviços, em casas, em todo lugar e fazer penitência. Não colaborar com o mal apoiando o comunismo e o socialismo.


Nossa Senhora já salvou o Brasil de dois ataques do comunismo (1935 e 1964). Em 1964 foram as mulheres brasileiras, com a reza do terço que enfrentou o comunismo e o Brasil venceu. Naquela época tínhamos o apoio da Igreja e das Forças Armadas. E agora? Onde estão os bispos, os padres, os militares, as mulheres católicas do nosso País? Quando a CNBB sairá a público para defender o rebanho da ação maléfica do comunismo?


Não nos devemos deixar ser enganado e para tanto termino narrando um fato assombroso: A infiltração do comunismo na Igreja Católica e em outras religiões. Já dizia Lênin, fundador do comunismo Russo, nos anos 20 que infiltraria a Igreja Católica, particularmente o Vaticano.


Recentemente tivemos a confirmação com Douglas Hyde, ex – comunista revelando que nos anos 30 os chefes comunistas enviaram uma diretiva à escalada mundial sobre a infiltração na Igreja Católica. No início dos anos 50 a Dra. Bella Dodd, advogada, funcionária de destaque do Partido Comunista Americano, deu informações pormenorizadas sobre esta infiltração. Ouçamos suas próprias palavras: “Nos anos 30 pusemos mil e cem homens no sacerdócio para destruir a Igreja a partir do seu interior”. Mais tarde, dez anos antes do Vaticano II ela declarou: “Nesse momento estão nos cargos mais altos da Igreja”. Afirmou ainda que aqueles infiltrados iriam provocar mudanças tão radicais que “não reconhecerão a Igreja Católica”.


Na primavera de 1962, na cidade de Metz, na França, o cardeal (?) Eugène Tisserant encontrou-se, nada mais nada menos, com o Metropolita Nikodin, da “igreja ortodoxa russa”, um conhecido agente do KGB e negociaram o que viria a ser conhecido como o Pacto de Metz, ou, mais popularmente, o Acordo Vaticano – Moscou. Este é um triste e irrefutável fato histórico. Dá-se a infiltração comunista na Igreja.


Que Nossa Senhora Aparecida – Rainha do Brasil nos salve do perigo socialista, comunista. Que o padre Cícero e frei Damião missionários nordestinos, que tanto combateram o comunismo, proteja e ilumine o sofrido e ordeiro povo nordestino.



Obs.: Se vai haver essa revolução sangrenta ou não, só Deus sabe. O que sabemos é que as esquerdas querem transformar a América Latina em uma nova União Soviética. Para isso, Fidel Castro e Lula criaram, em 1990, o Foro de São Paulo, que engloba partidos e organizações de esquerda de todo o continente - e até do exterior -, além de grupos terroristas, como as FARC (Colômbia), o MIR (Chile) e o ETA (Espanha). O modelo a seguir por essa União das Repúblicas Socialistas da América Latina (URSAL) é Cuba. A Venezuela de Hugo Chávez é o país que mais se aproxima, hoje, desse objetivo. A Bolívia de Evo Morales caminha rapidamente para ser o segundo país a entrar na URSAL. Queira Deus que o PT e Lula nunca consigam que o Brasil também entre nesse grupo criminoso transnacional (Félix Maier).

VALORES INVERTIDOS

Fonte: NIVALDO CORDEIRO


VALORES INVERTIDOS

09 de fevereiro de 2010


Não posso deixar passar sem um comentário a bela crônica do João Pereira Coutinho, publicada hoje na Folha de São Paulo (Vender a alma). No texto, o autor relata a iniqüidade que se instalou em Portugal, qual seja, a institucionalização do ócio remunerado, que praticamente condena multidões a nada fazer como se isso fosse algo de bom. Em troca, os déficits da Previdência Social crescem de forma explosiva e o desemprego não dá sinais de que possa regredir.


Essa situação não é incomum, muito ao contrário. Em toda Europa é possível que alguém nasça e morra sem precisar trabalhar nunca, permanentemente dependente da mesada estatal. Foi instituído o “direito humano” à vagabundagem. Obviamente que a trajetória dos déficits públicos, somados ao impacto da grave crise mundial, aponta para um fim dramático dessa iniqüidade, que é contra a natureza e o senso de justiça.


No Brasil vivemos já o império das bolsas com várias denominações, e as aposentadorias descasadas das contribuições, especialmente as do setor público, prática já antiga de remuneração do ócio. Aqui, por vezes com valores estupendos, os famigerados marajás, que caçoam risonhamente dos pagadores de impostos. A eles se juntaram os recebedores da bolsa-ditadura. Como na Europa, a situação das finanças públicas agrava-se dia a dia, por força dessa situação anormal.


O que mais interessa ao observador é o que vai acontecer na esfera política. Os aposentados, portadores de bolsas e desempregados remunerados estão próximos de constituírem uma grande maioria. Que governante poderá ser eleito prometendo corrigir as finanças públicas pela raiz, ou seja, cortando o ócio remunerado das multidões viciadas em não trabalhar? Terá que ser feito, mas como combinar a correta medida administrativa com a manutenção das instituições democráticas?


Veja-se o caso dramático da Grécia, a manchete dos últimos dias. Aquele país passa por uma grave crise financeira e precisará cortar benefícios sociais e empregos públicos, e gastos de um modo geral, uma vez que a válvula da inflação e da desvalorização cambial, pelo acordo para integrar a União Européia, não pode ser usada. Portugal é a bola da vez em termos de volume proporcional de déficit. Como isso será feito no regime democrático? Eu não tenho a mínima idéia. É certo que essas sociedades passarão por processo de empobrecimento rápido.


O fracasso dessas experiências é o fracasso da social-democracia, ou seja, da promessa igualitarista, incompatível com a prosperidade econômica. Estamos chegando a um tempo em que a realidade econômica se imporá de forma inexorável sobre a alucinação política que assumiu a hipótese de que seria possível suprimir a lei da escassez e que parcela crescente da população poderia viver sem trabalhar. Políticos social-democratas e socialistas em geral chegaram ao poder e lá se mantiveram escorados nessa mentira. O tempo do ajuste chegou.


Na melhor das hipóteses aparecerão políticos da estirpe de Margareth Thatcher e Ronald Reagan, que “peitarão” os sindicalistas e os políticos populistas e organizarão as finanças públicas. Na pior, teremos a multiplicação dos regimes de força. O certo é que o tempo das meias medidas acabou e a tolerância com os crescentes déficits públicos (bem como o endividamento do Estado) está chegando ao fim. Em última análise, a quebra técnica dos Estados determinará o realinhamento das forças políticas.


É provável que pactos políticos feitos a partir de algum tipo de lei de responsabilidade fiscal venham a ser exigidos para que partidos políticos possam ser constituídos, uma espécie de cláusula pétrea sobre a qual ninguém poderá questionar. Mas antes que isso ocorra veremos o sofrimento dessas gerações de ociosos remunerados, moradores de beira de praia, praticantes de turismo para preencher o seu vazio existencial. Como fazer alguém assim trabalhar, depois de décadas de ócio? É uma questão em aberto.


E essa gente que chegou aos cinqüenta anos sem constituir família, que fez do subsídio estatal seu único arrimo, como sobreviverá ao duro ajuste? Essa gente sem filhos e sem futuro? A disciplina do trabalho se adquire por longos anos de treinamento. Teremos um fenômeno novo e interessante, da reinserção dessas multidões ociosas na rotina humana, que vem desde que a civilização apontou no horizonte. “Homem, comerás o pão com o suor do teu rosto”.