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A Comissão da "Verdade"? A verdade é o apanágio do pensamento, o ideal da filosofia, a base fundamental da ciência. Absoluta, transcende opiniões e consensos, e não admite incertezas. A busca do conhecimento verdadeiro é o objetivo do método científico. No memorável “Discurso sobre o Método”, René Descartes, pai do racionalismo francês, alertou sobre as ameaças à isenção dos julgamentos, ao afirmar que “a precipitação e a prevenção são os maiores inimigos da verdade”. A opinião ideológica é antes de tudo dogmática, por vício de origem. Por isso, as mentes ideológicas tendem naturalmente ao fanatismo. Estudando o assunto, o filósofo Friedrich Nietszche concluiu que “as opiniões são mais perigosas para a verdade do que as mentiras. Confiar a fanáticos a busca da verdade é o mesmo que entregar o galinheiro aos cuidados da raposa. A História da inquisição espanhola espelha o perigo do poder concedido a fanáticos. Quando os sicários de Tomás de Torquemada viram-se livres para investigar a vida alheia, a sanha persecutória conseguiu flagelar trinta mil vítimas por ano no reino da Espanha. A “Comissão da Verdade” de que trata o Decreto de 13 de janeiro de 2010, certamente, será composta dos mesmos fanáticos que, no passado recente, adotaram o terrorismo, o seqüestro de inocentes e o assalto a bancos, como meio de combate ao regime, para alcançar o poder. Infensa à isenção necessária ao trato de assunto tão sensível, será uma fonte de desarmonia a revolver e ativar a cinza das paixões que a lei da anistia sepultou. Portanto, essa excêntrica comissão, incapaz por origem de encontrar a verdade, será, no máximo, uma “Comissão da Calúnia”. HAVERÁ CHORO E RANGER DE DENTES Ternuma Regional Brasília Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira Quando o Ministro da Defesa assumiu, e recordemos, cheio de ameaças e natural prepotência, como se dirigindo a um bando de moleques, asseverou para os presentes, em especial os Comandantes de Força, seus principais subordinados algo como “quem não quiser trabalhar bem e nos conformes pode ir embora”, trememos diante da fera, e na oportunidade, redigimos um texto de título “Haverá Choro e Ranger de Dentes”. Nosso vaticínio estava correto. Posteriormente, elaboramos o “Haverá choro... I, o II, até o V” e deixamos para lá, tantos foram os ranger de dentes. Assim de lá para cá, o genérico foi “carcando” sem dó nem piedade. Uma mordida cá, outra acolá, e como ninguém chia, a tônica foi atravancar. No Ministério, foi mobiliando ao seu bel prazer, expurgando opiniões contrárias (de militares, inclusive a do Gen. Santa Rosa, um velho desafeto), figuras de sua antipatia, etc. Ao que parece, o General estava até aqui, na garganta do “Jim das selvas”. Agora, ao opinar com propriedade e substância, sobre o que todos sabem quanto aos reais propósitos, difíceis de dissimular, da inefável “Comissão da Verdade”, foi devidamente exonerado. Realmente, com a exoneração sumária do Gen. Santa Rosa, acabamos de assistir ao fenômeno almejado pela vingativa esquerda, o da praticidade da subordinação do Poder Militar ao Poder Político. Aguardem que ainda não terminou. “Haverá muitos choros e incontáveis ranger de dentes”. Brasília, DF, 11 de fevereiro de 2010 |
Não demonstre medo diante de seus inimigos. Seja bravo e justo e Deus o amará. Diga sempre a verdade, mesmo que isso o leve à morte. Proteja os mais fracos e seja correto. Assim, você estará em paz com Deus e contigo.
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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
O GENERAL TEM RAZÃO
Fonte: HEITOR DE PAOLA
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