Posted by Maxwell Palheta on quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Por: Dep. Garotinho
Mais uma vez o governador Sérgio Cabral e seu secretário José Mariano Beltrame montaram uma “operação abafa” para esconder da população o que está motivando essa onda assustadora de ataques por todo o Grande Rio. E o pior a imprensa aceitou mais uma vez fazer parte da farsa.
Os ataques do tráfico não estão reagindo à UPPs, como dizem Cabral e Beltrame. O tráfico está desafiando as autoridades numa reação ao avanço das milícias com o apoio do governo Cabral. Vocês vão ficar estarrecidos com o que vou contar agora.
Os ataques do tráfico não estão reagindo à UPPs, como dizem Cabral e Beltrame. O tráfico está desafiando as autoridades numa reação ao avanço das milícias com o apoio do governo Cabral. Vocês vão ficar estarrecidos com o que vou contar agora.
Nestas últimas horas tenho conversado com vários delegados e oficiais da PM e tomei conhecimento da verdade, que está sendo escondida do povo. Analisem algumas situações e vejam a lógica.
O Comando Vermelho se uniu ao Terceiro Comando para conter o avanço das milícias. Nem tem a menor lógica, vários meses depois da instalação das UPPs, só agora os bandidos reagirem. Primeiro continuam faturando com a venda de drogas, segundo, e principal, as comunidades onde foram instaladas UPPs não representavam nem 2% do faturamento das duas facções. Todo mundo sabe que a maior parte do faturamento do tráfico vem do Complexo da Maré, do Complexo do Alemão e da Penha, do Jacarezinho, da Rocinha, além das comunidades da Zona Oeste, onde o tráfico continua a todo o vapor.
Outro fato que contraria a lógica é a transferência de bandidos para presídios federais fora do estado. Se dizem que a ordem veio justamente de lá, mandar mais 8 para Rondônia ou Paraná resolveria o que? O detalhe é observando a lista dos “chefões” presos fora do Rio vocês não vão encontrar um preso no governo Cabral. Todos foram presos no governo de Rosinha ou no meu governo. Podem conferir. No governo Cabral não foi preso um único “chefe” do tráfico.
E onde entram as milícias? Um levantamento feito em 2007 apontava que 10% das comunidades do Rio de Janeiro eram dominadas pelas milícias. Reportagem de O Globo, publicada agora no dia 6 de novembro mostra que das 250 maiores comunidades do Rio, portanto as mais lucrativas, 105 são dominadas pelas milícias, 55 pelo Comando Vermelho, 35 pelo Terceiro Comando e 31 pela ADA. Hoje as milícias, somando as mais de mil comunidades da cidade do Rio, segundo a polícia já dominam 40%.
Cabral e Beltrame, no início do governo acham que as milíciassão um mal menor. Por isso a polícia investiu contra traficantes para limpar algumas áreas e permitir a entrada das milícias. Foi um erro estratégico que está saindo muito caro. Uma estupidez. Reparem que a única milícia que Cabral combateu foi a “Liga da Justiça” de Natalino e Jerominho, mas era por motivos políticos.
Os policiais com quem conversei confirmam que o setor de Inteligência tem os informes de que a ordem do tráfico é continuar a onda de ataques e foram interceptadas comunicações que mostram que a ação é contras as milícias. O tráfico está mandando um recado a Cabral e Beltrame contra o avanço das milícias. Essa é a verdade que está sendo escondida da população a sete chaves, com a conivência da mídia.
A onda de arrastões começou há dois meses, os ataques incendiando carros e ônibus só tiveram início do fim-de-semana para cá. Traficantes receberam informações, que a polícia estava se preparando para depois de passarem as eleições, investir contra as quadrilhas de algumas comunidades permitindo a entrada das milícias. O tráfico resolveu se antecipar e retaliar o governo e dar o recado de que não vai deixar barato. Podem se preparar que a coisa é muito séria.
Parem de enganar as pessoas e de querer usar uma guerra que está aterrorizando toda a população, para insistir na farsa da propaganda da “pacificação”. O que estamos assistindo é assustador. Ainda mais por se saber que foi deflagrada no Rio mais uma guerra sangrenta. O tráfico está dando retaliando o governo pelo apoio que vem dando às milícias e avisando que vai enfrentar os milicianos. Essa é a verdade. O resto é cortina de fumaça pra esconder o desastre da política de segurança de Cabral, que facilitou a vida das milícias e agora colhe os frutos da sua irresponsabilidade.
Em tempo: Para tentar dar veracidade à versão da reação às UPPs chegaram ao ridículo de mostrar um bilhete, que segundo a mídia "foi deixado no ônibus incendiado em Vicente de Carvalho", onde tinha uma frase atacando as UPPs. Agora me expliquem como um ônibus é devorado pelas chamas, mas o "papelzinho" nem foi chamuscado? Me poupem!
O Comando Vermelho se uniu ao Terceiro Comando para conter o avanço das milícias. Nem tem a menor lógica, vários meses depois da instalação das UPPs, só agora os bandidos reagirem. Primeiro continuam faturando com a venda de drogas, segundo, e principal, as comunidades onde foram instaladas UPPs não representavam nem 2% do faturamento das duas facções. Todo mundo sabe que a maior parte do faturamento do tráfico vem do Complexo da Maré, do Complexo do Alemão e da Penha, do Jacarezinho, da Rocinha, além das comunidades da Zona Oeste, onde o tráfico continua a todo o vapor.
Outro fato que contraria a lógica é a transferência de bandidos para presídios federais fora do estado. Se dizem que a ordem veio justamente de lá, mandar mais 8 para Rondônia ou Paraná resolveria o que? O detalhe é observando a lista dos “chefões” presos fora do Rio vocês não vão encontrar um preso no governo Cabral. Todos foram presos no governo de Rosinha ou no meu governo. Podem conferir. No governo Cabral não foi preso um único “chefe” do tráfico.
E onde entram as milícias? Um levantamento feito em 2007 apontava que 10% das comunidades do Rio de Janeiro eram dominadas pelas milícias. Reportagem de O Globo, publicada agora no dia 6 de novembro mostra que das 250 maiores comunidades do Rio, portanto as mais lucrativas, 105 são dominadas pelas milícias, 55 pelo Comando Vermelho, 35 pelo Terceiro Comando e 31 pela ADA. Hoje as milícias, somando as mais de mil comunidades da cidade do Rio, segundo a polícia já dominam 40%.
Cabral e Beltrame, no início do governo acham que as milíciassão um mal menor. Por isso a polícia investiu contra traficantes para limpar algumas áreas e permitir a entrada das milícias. Foi um erro estratégico que está saindo muito caro. Uma estupidez. Reparem que a única milícia que Cabral combateu foi a “Liga da Justiça” de Natalino e Jerominho, mas era por motivos políticos.
Os policiais com quem conversei confirmam que o setor de Inteligência tem os informes de que a ordem do tráfico é continuar a onda de ataques e foram interceptadas comunicações que mostram que a ação é contras as milícias. O tráfico está mandando um recado a Cabral e Beltrame contra o avanço das milícias. Essa é a verdade que está sendo escondida da população a sete chaves, com a conivência da mídia.
A onda de arrastões começou há dois meses, os ataques incendiando carros e ônibus só tiveram início do fim-de-semana para cá. Traficantes receberam informações, que a polícia estava se preparando para depois de passarem as eleições, investir contra as quadrilhas de algumas comunidades permitindo a entrada das milícias. O tráfico resolveu se antecipar e retaliar o governo e dar o recado de que não vai deixar barato. Podem se preparar que a coisa é muito séria.
Parem de enganar as pessoas e de querer usar uma guerra que está aterrorizando toda a população, para insistir na farsa da propaganda da “pacificação”. O que estamos assistindo é assustador. Ainda mais por se saber que foi deflagrada no Rio mais uma guerra sangrenta. O tráfico está dando retaliando o governo pelo apoio que vem dando às milícias e avisando que vai enfrentar os milicianos. Essa é a verdade. O resto é cortina de fumaça pra esconder o desastre da política de segurança de Cabral, que facilitou a vida das milícias e agora colhe os frutos da sua irresponsabilidade.
Em tempo: Para tentar dar veracidade à versão da reação às UPPs chegaram ao ridículo de mostrar um bilhete, que segundo a mídia "foi deixado no ônibus incendiado em Vicente de Carvalho", onde tinha uma frase atacando as UPPs. Agora me expliquem como um ônibus é devorado pelas chamas, mas o "papelzinho" nem foi chamuscado? Me poupem!
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