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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Psicóticos S.A.: Dilma, a pré-heroína. Ou como fazer um futuro - uma hipótese - ter autoridade sobre o presente.

Um criatura humanóide (?) me escreve isto:

"Rodolfo Cãmara deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Profissionais e amadores": 

Temos que olhar para o brilhante futuro do Brasil, sob o comando dessa heroína, que foi torturada e seviciada nos porôes da ditadura e hoje se oferece para nos colocar na posição de uma das nações mais ricas do planeta."

Agora vamos ver o que é a mentalidade revolucionária, a mãe e o pai do maior flagelo de todos os tempos:


Fonte: OLAVO DE CARVALHO

"Ser conservador é não ser jamais o portador de um futuro radiante"

Bruno Garschagen entrevista Olavo de Carvalho

Bruno Garschagen, janeiro de 2008


Íntegra: http://www.olavodecarvalho.org/textos/0801entrevista.html

Trecho:

"De que modo age social e politicamente o portador da mente revolucionária e de que forma é possível combatê-la?


A mentalidade revolucionária não é só inversão do tempo: é inversão das relações lógicas de sujeito e objeto, dos nexos de causa e efeito, da relação entre criminoso e vítima, etc. Uma boa parte do meu estudo é dedicado ao recenseamento dessas inversões, psicóticas no sentido clínico mais estrito do termo. Elas são a essência do movimento revolucionário, mas essa essência pode se manifestar sob uma impressionante variedade de formas. É por isso que o movimento revolucionário não pode ser definido nem pelo conteúdo concreto dos seus objetivos declarados a cada momento, nem pelo discurso ideológico com que os legitima. É preciso sempre buscar, sob a variedade dessas aparências, a resposta à pergunta: Tal ou qual movimento político ou cultural, nas circunstâncias precisas em que atua, impõe ou não impõe a seus militantes e simpatizantes aquele pacote de percepções invertidas? Se a resposta é "sim", então torna-se claro que se trata de um movimento inserido na corrente revolucionária. Se ele tem mais consciência ou menos consciência disso, é perfeitamente irrelevante para os resultados históricos objetivos que ele vai desencadear necessariamente por meio da inversão da consciência de populações inteiras.


Se o oposto de revolução é "reação" ou "conservadorismo", um reacionarismo ou conservadorismo consciente não atacará o movimento revolucionário apenas na superfície dos seus ideais proclamados ou da sua conduta política ostensiva, mas na base mesma, que é a inversão revolucionária da consciência e das consciências. Como todo movimento revolucionário se arroga o papel de representante do futuro, ele só responde perante o tribunal do futuro, mas como esse futuro, por definição, é móvel, o seu autonomeado representante no presente não tem jamais de responder perante ninguém. A mentalidade revolucionária é, na base, a reivindicação de uma autoridade ilimitada, de um poder divino. As pretensões explícitas de tal ou qual líder revolucionário podem até parecer modestas e sensatas na formulação verbal que ele lhes dê no momento, mas no fundo delas está sempre essa reivindicação, essa exigência implícita. Os movimentos revolucionários não criaram as grandes ditaduras genocidas do século XX por um desvio dos seus belos ideais ou por um acidente histórico qualquer. Eles as criaram por necessidade intrínseca da própria dialética revolucionária, que sempre terminará em totalitarismo sangrento, seja por um caminho, seja por outro caminho aparentemente inverso.


É nesse ponto, precisamente, que a mentalidade revolucionária tem de ser atacada de maneira implacável e incansável: ela é demência megalômana na sua essência mesma. Ela nunca pode produzir nada de bom. Ela é a mentira existencial mais vasta e profunda que já infectou a alma humana desde o início dos tempos. Ela é crime e maldade desde a sua raiz mesma – e é essa raiz que tem de ser cortada, não as ramificações mais aparentes apenas.


A boa notícia é que o movimento revolucionário não é uma constante na história humana. Ele apareceu numa dada civilização e num dado momento do tempo. Ele teve um começo e terá um fim. Apressar esse fim é o dever de todos os homens de bem."

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