QUARTA-FEIRA, 3 DE NOVEMBRO DE 2010
Por Arlindo Montenegro
O sociólogo ex presidente do Brasil, internacionalmente destacado por circular no topo da pirâmide, em convívio com os controladores do mundo – Diálogo Interamericano, ONU... - é um homem bem informado: deve mesmo conhecer toda a obra de Antony Sutton, que é um ilustre desconhecido para a maioria dos rotulados “intelectuais” da academia brasileira.
O ex presidente, em recente entrevista, falou que os brasileiros deram um cheque em branco à governante eleita. Aponta para as dificuldades com a enigmática “conjuntura economica mundial, problemas complicados na balança de pagamentos, deficit crescente, taxa de juros elevada e cambio cruel”. Para os manés, adestrados para servir ao partido (PT) e ao estado, isto é fichinha.
O entrevistado expõe algumas dúvidas sobre o futuro do Brasil, que merecem atenção prioritária, mas não foram discutidos, nem tocados, nem explicados pelos ilustres debatedores dos shows televisivos pré eleitorais: vamos ser fornecedores de produtos primários? Vamos rever as políticas educacionais do emburrecimento? A industrialização vai ter continuidade? E a matriz energética, heim?
O homem também falou das diferenças entre seu partido e o PT, quanto a visão de uma sociedade democrática. Diferenças mínimas, porque “a ideologia é a mesma, disputa-se o poder”. O poder para impor, em ritmo e tempo diferente, a vontade desta fusão oportunista entre oligarcas e políticos, (hegelianos, marxistas ou apenas personalistas), que manipulam e controlam a máquina do estado e os negócios econômicos, para o próprio benefício, submetendo o Brasil às políticas internacionalistas.
No começo dos anos 1980, um professor de economia, pesquisador que havia rastreado e reunido documentos, comprobatórios da associação de Wall Street e empresas americanas, que agiram de modo determinante na construção do estado soviético e do estado nazista dizia que: “ pensava ter ouvido tudo... mas o mundo continuava muito confuso e incomprensível”. Foi quando recebeu, anonimamente, um grande volume de documentos com a lista de participantes e descrição da atuação de uma sociedade secreta americana.
Entrevista de Antony Sutton a Stanley Monteith, 1980: “Wall Street and the Rise of Hitler” (legendas em português) from midiaamais on Vimeo.
“Olhando aquelas páginas, ficou mais do que óbvio - aquele não era um grupo comum. Os nomes implicavam em Poder, com P maiúsculo. Sondei cada indivíduo e emergiu um padrão que tornou o mundo claro como cristal.” Foi o que grafou Antony Sutton, ao conhecer as entranhas da sociedade secreta nascida e aninhada no seio da Universidade de Yale, os Skull&Bones (Caveiras e Ossos), que há séculos influenciam as decisões superiores das políticas dos Estados Unidos.
A tragédia humana, hoje vivenciada em cada canto do mundo, tem fundamento na deseducação programada das novas gerações, quando a escola orienta para a perseguição do consumo a qualquer custo, substituindo, o esforço, disciplina e mérito individual para a gratificação consequente, pelas atitudes coletivistas, que sobrepõem o estado-senhoril, autoritário controlador e distribuidor de gratificações, às iniciativas e liberdade de escolha das pessoas.
Na raiz comportamental, está a educação, cujas diretrizes Sutton situa na filosofia presente nas escolas americanas, por iniciativa dos mesmos Skull&Bones: “Esta filosofia desastrosa e destrutiva, fonte do Nazismo e do Marxismo, contaminou e corrompeu nossa república constitucional. (...) A simbologia da caveira e dos ossos, associada à sua filosofia hegeliana, diz tudo, embora com duplicidade típica, eles façam crer o contrário. O hegelianismo glorifica o Estado, veiculando a disseminação do estatismo e ideias materialistas e políticas, na educação, ciências, políticas e economia.”
“Que vantagem temos com uma sociedade "emburrecida"? É so atentar para a troika da caveira e dos ossos, que importou o sistema de ensino prussiano para os EUA, no século XIX. Uma filosofia política diametralmente oposta ao liberalismo clássico presente até então na educação britânica e na história americana. No liberalismo clássico, o Estado é sempre subordinado ao individual. No estatismo hegeliano, como vimos no nazismo e no marxismo, o estado é supremo e o individual existe apenas para servir ao estado.”
“Nossos dois-representantes, Republicanos-Democratas (= um partido hegeliano que não aceita nem permite ninguém mais) refletem o sistema: um pequeno grupo – um pequeníssimo grupo - usando Hegel, com algumas extensões, pode manipular e controlar a sociedade, para seus próprios fins. Mais do que isto está refletido em sua bandeira pirata. Um símbolo encontrado em frascos de veneno, o símbolo da Divisão nazista que chefiou o morticínio na Segunda Guerra Mundial.”
“A Skull&Bones não somente se tornou uma grande força no contrabando de drogas (as famílias Bush e Prescott na década de 1860) mas na verdade gerou o modismo hegeliano, a antítese da chamada "guerra contra as drogas". Esta política hipócrita mantém o preço drogas, controla o estoque, e coloca milhões na cadeia, enquanto os beneficiados, em grande parte, são os mesmos "membros da Caveira", que aprovam as leis de proibição. (Bonesman Taft, 1904).”
As semelhanças e contatos com algumas realidades pouco percebidas no Brasil, como a introdução da metodologia de Antonio Gramsci desestruturando o ensino, a partir de políticas educacionais, é notável. O livro de Sutton, esclarece muitos detalhes que permanecem obscuros, quando conhecemos as abordagens sobre o papel dos Bilderberger, G20, Tavistock, Fundações Ford e Rockefeller, Livro Negro do Comunismo e outras obras que tratam de temas correlatos.
A obra de Sutton facilita projetar o que nos aguarda, como imposição do estado contra o indivíduo no futuro próximo. Abaixo, um excerto da introdução da obra em referência, que diz mais do que é inteligível à nossa educação “progressista”.
“Direita e Esquerda - um dispositivo de controle”
“Para hegelianos, o Estado é todo-poderoso e visto como "a marcha de Deus na Terra." De fato, um Estado religião. O progresso no Estado hegeliano é alcançado através do conflito artificial: o choque de opostos faz o progresso. (Luta de classes). Se os opostos estão controlados, domina-se a natureza dos resultados.”
“Traçamos a extraordinária influencia dos Skull&Bones no grande conflito hegeliano: Nazismo versus Comunismo. Os membros da "Caveira" estavam presentes, dominando as tomadas de decisão, marcando posição - Bush, Harriman,Stimson, Lovett, e outros - todos os membros da Skull&Bones, instrumentando a condução do conflito, influenciando à "direita" e a "esquerda".
Eles financiaram e fomentaram o crescimento de ambas as filosofias, controlando os resultados de forma significativa. A ajuda veio da divisão "reducionista" da ciência, ao contrário da visão histórica de "inteireza". Ao dividir e aprendizagem das ciências em segmentos mais estreitos, tornou-se mais fácil
controlar o todo através das partes.”
controlar o todo através das partes.”
“Na educação, o sistema Dewey, foi iniciado e promovido pelos membros da Skull&Bones. Dewey estatista ardente, um crente da idéia hegeliana de que as crianças existem para ser treinadas para servir ao estado. Isto exige a supressão das tendências individualistas e um cuidado na administração dos conhecimentos aprovados.
Este "emburrecimento" da educação norte-americana não é facilmente percebido, a menos que você tenha estudado em sistemas universitários domésticos e do exterior – então os contrastes aparaecem com clareza cristalina. (...) o sistema estatista é o reflexo das idéias hegelianas trazidas para os Estados Unidos pela "troika" da Skull&Bones, Gilman, White e Dwight, logo financiadas por Rockefeller.”
Ref.:”AMERICA’S SECRET ESTABLISHMENT - AN INTRODUCTION TO THE ORDER OF SKULL & BONES , ANTONY C. SUTTON ,Trine Day , 2 0 0 2.
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