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terça-feira, 5 de outubro de 2010

Um "talvez" mantém dados sobre A lula (DILMA, A ABORTISTA), no cofre

FOLHA
05/10/2010

Cavaleiro: bem típico do "brazíu di ôji". Um juiz julga um futuro hipotético como a única realidade possível e imaginável e impede os brasileiros de conhecerem o passado negro dA lula, digo, DILMA, A ABORTISTA.

DE BRASÍLIA

Um pedido de vista interrompeu nesta tarde o julgamento do andado de segurança protocolado pela Folha para ter acesso, no STM (Superior Tribunal Militar), aos autos do processo que levou a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, à prisão durante a ditadura (1964-85).

Após mais de duas horas de um debate acalorado e discussões entre ministros do STM, com opiniões divergentes sobre liberdade de imprensa e o direito à privacidade, a ministra Maria Elizabeth Rocha afirmou precisar "de mais informações" para votar e pediu a suspensão do julgamento para analisar os caso.

O julgamento estava empatado em 2 a 2 quando o julgamento foi paralisado. Antes, os ministros Marcos Martins Torres, relator do caso, e José Coêlho Ferreira, haviam discutido asperamente sobre o tema. Torres negou a liminar e questionou as intenções da Folhaem ter acesso aos autos. "Talvez não seja propriamente o de informar, mas possivelmente o de criar um fato político às vésperas das eleições".

O ministro Coelho, após a leitura do voto do relator, pediu a palavra e questionou: "Será que não estamos exercendo uma pequena censura?", disse, defendendo o mandado de segurança do jornal.
A advogada Taís Gasparian, defensora da Folha, espera que o julgamento continue daqui a pouco dias. "O pedido de vista vai contribuir para a decisão da questão. Tenho a confiança que o tribunal irá proferir a decisão em tempo hábil de informar o cidadão, ou seja, antes do segundo turno das eleições", afirmou.

No recurso, a Folha havia justificado a necessidade do acesso agora para que os leitores tivessem conhecimento do passado de Dilma.

No dia 17 de agosto, a Folha revelou que o processo sobre a petista estava trancado em um cofre da presidência do STM. O material foi retirado dos arquivos e mantido em sigilo por decisão do presidente do tribunal, Carlos Alberto Marques Soares.

Marques Soares alegou querer evitar o uso político do material e também que o processo encontra-se em "estado de fragilidade, de difícil manuseio". Com a negativa, o jornal recorreu ao mandado de segurança.

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