01/10/2010
às 17:18Cavaleiro: não que este bosta que parou de beber Coca-Cola por causa do império mas não abdicou do "uysky" importado vindo de algum lugar do império (Cuba faz esta bebida, a China, Coréia do Norte?) valha alguma coisa. É gostoso ouvir alguém da corja dizendo quem é a verdadeira lula.
Antônio Rizério, uma espécie de “pensador” pé-na-jaca de João Santana, o marqueteiro do PT, membro da equipe de criação da marquetagem de Dilma Rousseff, concede uma entrevista à Folha. E, claro!, de modo muito isento, desce o porrete no tucano José Serra. Eu já lhe dedique um post certa feita, no dia 30 de abril do ano passado. Este que segue. Agora, publico também o vídeo a que ele se refere.
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Quem já pisou alguma vez no território da esquerda - de qualquer esquerda - e decidiu cair fora o fez por vários motivos. Quase sempre, a semente da desconfiança, que então dispara o mecanismo que leva à declaração de independência, é de ordem ética. Fica impossível conviver com certos relativismos, notadamente o que assegura que a “nossa” (deles) moral pode ser diferente da moral “deles” (a nossa) porque o “nosso” (deles) projeto de sociedade é melhor do que o “deles” (nosso). De sorte que “nós” (eles) podemos fazer coisas para “eles” (nós) que “eles” (nós de novo) não fariam para “nós” (eles). Pode parecer complicado, mas não é.
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Quem já pisou alguma vez no território da esquerda - de qualquer esquerda - e decidiu cair fora o fez por vários motivos. Quase sempre, a semente da desconfiança, que então dispara o mecanismo que leva à declaração de independência, é de ordem ética. Fica impossível conviver com certos relativismos, notadamente o que assegura que a “nossa” (deles) moral pode ser diferente da moral “deles” (a nossa) porque o “nosso” (deles) projeto de sociedade é melhor do que o “deles” (nosso). De sorte que “nós” (eles) podemos fazer coisas para “eles” (nós) que “eles” (nós de novo) não fariam para “nós” (eles). Pode parecer complicado, mas não é.
Isso tudo a propósito de quê? Você tem de assistir a um vídeo que traz uma entrevista de Antônio Rizério, antropólogo, poeta, agitador cultural e ex-assessor de Gilberto Gil. Também pertenceu ao núcleo de propaganda das campanhas de Lula à Presidência da República. Na Bahia, Rizério é uma espécie de entidade da “inteligência alternativo-integrado-tropicalista-com-piscina”, com seu falar sempre muito alargado pelo espírito do uísque.
O vídeo está no site MetropoleTV, da Rádio Metrópole, de Salvador.. Rizério diz coisas nada lisonjeiras sobre Gilberto Gil, seu ex-chefe, a quem chama o tempo todo de “Tia Nastácia”. E afirma que continua fiel ao PT, revelando-se entusiasta da candidatura de Dilma Rousseff à Presidência. A seqüência é esta:
Rizério - Eu nunca rompi foi com o governo. Tanto é que, em 2006, eu fui pra campanha… Do nosso presidente.
Entrevistador - Pretende fazer a de Dilma?
Rizério - Se me convidarem, sim, porque a minha candidata é ela. Agora eu posso fazer mais uma brincadeira: você vê que foi Zé Dirceu que organizou o Congresso da UNE, em Ibiúna; foi todo mundo preso. Dilma roubou o cofre do Adhemar e não deu nada pra ninguém (riso). Ela sabe fazer.
Em tempo: Rizério é uma espécie de braço esquerdo e cérebro, digamos, poético (às vezes nem tanto) de João Santana, o marqueteiro oficial de Lula.
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