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terça-feira, 21 de setembro de 2010

Morre membro do Foro de Sao Paulo

CLEMENTE XIV
SEGUNDA-FEIRA, 20 DE SETEMBRO DE 2010


Experiente chefe das Farc morre em bombardeio na Colômbia.


Um dos 22 guerrilheiros mortos no fim de semana em combate com as forças de segurança colombianas era um experiente líder ligado à direção das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), informou na segunda-feira uma alta autoridade, considerando o fato como um forte golpe ao grupo rebelde.

O diretor da Polícia Nacional, general Oscar Naranjo, informou que, no bombardeio de domingo em uma área da selva do sul do país, próxima à fronteira com o Equador, morreu Sixto Antonio Cabana, comandante das Farc e conhecido como "Domingo Biojó". "No grupo de terroristas abatidos se encontra Sixto Cabana, conhecido no mundo da delinquência como Domingo Biojó, um terrorista de 55 anos de idade e com mais de 25 anos nas Farc", disse essa autoridade em entrevista à imprensa.

Naranjo afirmou ainda que o chefe rebelde morto havia participado dos mal-sucedidos diálogos de paz entre as Farc e o governo do ex-presidente Andrés Pastrana, entre 1999 e 2002. Domingo Biojó foi classificado ainda como homem próximo ao desaparecido comandante das Farc Raúl Reyes, morto em março de 2008 numa região da selva equatoriana, e conselheiro de Joaquín Gómez, um dos sete integrantes do comando político e militar daquela organização guerrilheira.

"A morte desse antissocial é um golpe no coração terrorista das Farc", disse Naranjo, acrescentando que, depois do bombardeio, vários guerrilheiros estão cogitando a possibilidade de depor armas e se entregar às autoridades sob um programa conduzido pelo governo colombiano.

Nas últimas três semanas, as Farc, considerada uma organização terrorista pelos Estados Unidos e pela União Europeia, lançou uma ofensiva na qual morreram mais de 55 pessoas, entre policiais, soldados e guerrilheiros, com o aparente propósito de mostrar seu poder militar e pressionar o presidente Juan Manuel Santos a uma negociação de paz. Mas o presidente rejeitou essa possibilidade, exigindo a libertação de pessoas que se encontram sequestradas pelas Farc, a suspensão das hostilidades, o anúncio público da intenção de depor armas e a reintegração à vida civil.

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