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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

A faca de dois (le)gumes do progressismo ou Esquerda é a casa dos sociopatas, dos dementes e dos delinquentes, o reino do Satanás.

BLOG DO MR. X
terça-feira, 31 de agosto de 2010

Nunca sei se chamar o pessoal mais à esquerda de "liberais" (como fazem nos EUA), de "esquerdistas" ou de "progressistas", como é moda agora.

Acho que vou chamar de progreçistas mesmo, pois a idéia fixa deles é com o "progresso", que na verdade é um progreço com cê cedilha. A idéia deles é que, assim como há um progresso tecnológico, também haveria um progresso social. A sociedade iria progredindo e haveria cada vez mais direitos (e menos deveres). Negros, brancos, asiáticos e índios esqueceriam os ódios e viveriam para sempre em paz; seria aceito o casamento de gays e travestis, e quem sabe um dia de pedófilos também (basta achar um nome mais politicamente correto para eles, tipo, "amantes da infância"), todos poderiam viver sem sofrer discriminação por sua raça, sua cor, sua nação ou sua preferência sexual. Não haveria mais ricos e pobres, todos seriam iguais. A "justiça social" avançaria até termos um mundo igualitário em que ninguém brigaria com ninguém e todos viveriam felizes sob o arco-íris.

Contra essa visão multi-colorida estariam os "reacionários", pessoas cheias da grana e idéias atrasadas que querem manter o mundo na repressão e na desigualdade, gente malvada que lucra explorando o terceiro mundo e as minorias, colonizando, oprimindo e tirando dos pobres, dos índios e das mulheres negras o dinheiro e a felicidade que por Natureza pertence a eles.

Pronto, será que consegui entrar na cabeça de um progressista?

O problema dos esquerdistas ou progressistas não é que não queiram o bem da humanidade. É justamente que o querem, mas da forma errada, em base a idéias descabidas que não funcionam no mundo real. Desolados com a desigualdade existente no mundo, que nada mais é do que reflexo da desigualdade da própria Natureza, da genética, da cultura, do esforço pessoal, do acaso e do QI, querem modificar a sociedade para gerar uma "igualdade", não perante a lei, mas "de resultados". O que, naturalmente, gera apenas miséria para todos e, no fim das contas, mais desigualdade do que antes. (O filme Harrison Bergeron, baseado em conto de Kurt Vonnegut, leva essa idéia às últimas conseqüências.)

Mas o progresso existe na tecnologia, não necessariamente na sociedade, e muito menos na alma humana. Quanto à igualdade total, só seria possível através da manipulação genética massiva sob a opressão de um regime totalitário controlando cada segundo de nossas vidas -- não duvido que esse seja o sonho final dos progreçistas, que ainda adoram a experiência soviética. Basta ler sobre a genealogia da esquerda, aqui.

O homem de hoje é o mesmo do neolítico, só trocou o tacape pelo AK-47. Sim, há sociedades mais avançadas do que outras, sociedades mais prósperas onde as pessoas se relacionam não pela violência, mas pelo diálogo político. Mas são justamente as sociedades ocidentais, que os progressistas querem destruir! Ora, pois são os valores tradicionais, "reacionários", tão odiados pelos esquerdistas, e que foram construídos ao longo de séculos (milênios?) que dão sustento a essa sociedade mais evoluída, se é que podemos chamá-la assim.

Uma coisa curiosa: o progressismo culpa o Ocidente por todas as desgraças da humanidade. Ao mesmo tempo, esse progressismo, com sua busca incessante da destruição da unidade familiar, das leis e dos valores tradicionais, isto é, da Tradição, da Família e da Propriedade (Epa! TFP?!?), é na verdade a causa maior da decadência ocidental e todas as desgraças associadas a este. Por exemplo, o progressista vai lamentar o aumento do crime (o qual considera mero resultado da opressão das elites sobre os pobres), mas tal aumento é em grande parte o resultado justamente de suas políticas insanas! Caracas, paraíso socialista, já é a cidade mais violenta do mundo!! (Mas cooomo? Chávez não tinha "acabado com a pobreza", e a pobreza não era a "causa do crime"?)

Portanto, o progressista, ao mesmo tempo que critica a decadência, é na verdade a causa fundamental dessa mesma decadência.

Não é paradoxal?


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