Contra o lançamento de livro pró-aborto na PUC – Assine a súplica ao cardeal Scherer
De acordo c om o site da Associação dos Professores da PUC-SP (APROPUC), com sede no Campus universitário Perdizes, no próximo dia 27 será lançado o livro A criminalização do aborto em questão escrito por Maurílio Castro de Matos.A apresentação do livro no site é feita por Maria José Rosado, professora da PUC e coordenadora da organização pró-aborto Católicas pelo Direito de Decidir. (Cfr: Lançamento do livro "A criminalização do aborto em questão")
No mesmo dia, haverá um debate sobre o livro e os oradores convidados são conhecidos por militarem pela liberalização do aborto. A escolha da data não é em vão, ocorrerá durante a semana do “dia latino-americano de luta pela descriminalização do aborto”.
Ensinamento pontifício sobre as Universidades Católicas
O fato de haver uma propaganda do aborto como essa, demonstra um retrocesso para a sociedade e a decadência moral do mundo em que vivemos. Infelizmente isso é uma tendência mundial, não das pessoas comuns, pois estas não estão ávidas em defender o crime do aborto, mas de uma minoria muito bem financiada que trabalha para corroer as leis nos países onde a vida do inocente indefeso é respeitada e protegida.
Esse panorama já tornaria grave haver professores e iniciavas pró-aborto em uma Pontifícia Universidade Católica, mas não é só isso.
Na Constituição Apostólica Ex Corde Ecclesiae, o Papa João Paulo II define como se deve estruturar uma Universidade Católica.
Quando o pontífice trata da Natureza e Objetivos da instituição universitária, preceitua que ela, enquanto católica, deve possuir as seguintes características essenciais:
1. uma inspiração cristã não só dos indivíduos, mas também da Comunidade universitária enquanto tal;
2. uma reflexão incessante, à luz da fé católica, sobre o tesouro crescente do conhecimento humano, ao qual procura dar um contributo mediante as próprias investigações;
3. a fidelidade à mensagem cristã tal como é apresentada pela Igreja;
4. o empenho institucional ao serviço do povo de Deus e da família humana no seu itinerário rumo àquele objetivo transcendente que dá significado à vida.
Sobre a Comunidade Universitária, o Papa diz que “a Universidade Católica persegue os seus objetivos também mediante o empenho em formar uma comunidade humana autêntica, animada pelo espírito de Cristo. (...) Os professores cristãos são chamados a ser testemunhas e educadores duma autêntica vida cristã, a qual manifeste a integração conseguida entre fé e cultura, entre competência profissional e sabedoria cristã.”
Nas normais gerais, no artigo 4º do documento, Jo&atil de;o Paulo II descreve que “a responsabilidade de manter e de reforçar a identidade católica da Universidade compete em primeiro lugar à própria Universidade” e exige “o recrutamento do pessoal universitário adequado — especialmente dos professores e do pessoal administrativo — que esteja disposto e seja capaz de promover tal identidade. A identidade da Universidade Católica está ligada essencialmente à qualidade dos professores e ao respeito da doutrina católica. É da responsabilidade da Autoridade competente vigiar sobre estas duas exigências fundamentais, segundo as indicações do Direito Canônico”.
Em nota de rodapé, o documento papal cita o Cânon 810 do Código de Direito Canônico que estabelece até a re moção de professores de seu cargo quando faltarem tais requisitos.
Súplica ao Cardeal Scherer
O Cardeal Dom Odilo Scherer é o atual Grão-Chanceler da PUC de São Paulo. E é ao Grão-Chanceler que o documento pontifício acima citado confia principalmente a responsabilidade de manter a identidade católica da PUC.
Portanto, tomamos a iniciativa de enviar a Dom Odilo Scherer uma carta-súplica mostrando nossa perplexidade diante de tais acontecimentos que ocorrem dentro do campus universitário da PUC e do desrespeito as normas pontifícias e canônicas por parte de alguns professores, especialmente ligados à APROPUC.
Atenciosamente,
Edson Carlos de Oliveira
Campanha Nascer é um Direito
Associação dos Fundadores
http://www.nascereumdireito.org.br
Ô, Cavaleiro, a idéia agora é proibir a publicação de livros? E quanto a queimá-los?
ResponderExcluirUai, tá valendo tudp. Lá em SP a petralhada não queimou livros educativos?
ResponderExcluirO padre tá trabalhando!!! 8-))
Valeu mano velho