Postei a entrevista com Demétrio Magonli no Roda Viva e recebio este comentário fantástico, por e-mail:
O programa Roda Viva, da TV estatal paulista, apresentou em sua ultima edição o discurso do acadêmico Demétrio, escorregadio e na linha do "determinismo histórico". Uma Marilia Gabriela que parecia confusa substituindo gestos por palavras e um Augusto Nunes da revista Veja, como entrevistador quase ausente.
A pauta anunciava a análise dos ultimos acontecimentos envolvendo o crime organizado no poder. Surpreendentemente derivou para racismo e teorias sociológicas inacabadas. O entrevistado foi tratado a pão de ló. E os assuntos periféricos encobriram, silenciaram o ponto central da pauta: o comando ideológico do Foro de São Paulo, a estrada aberta para o comunismo no Brasil e na América Latina.
O sociologo falou de linguística, de partidos, de ditadura militar, de sua filiação ao trotsquismo contrário a stalin, de marqueteiros obedientes à política traçada pelo iluminado ex metalúrgico, da coerencia dos petistas e da confusão opositora (está é prá rir mesmo!!!) do psdb. Meteu o pau no dem e no pmdb. E apenas citou a inexistência de um partido conservador, de direita, com um programa alternativo para o Brasil.
O grande tema da ideologia que é ignorada pelos brasileiros mal informados, ficou envolvido na embalagem colorida da "distribuição de renda" do bolsa família e "aumento real do salário mínimo" para que mais brasileiros comprem e paguem impostos. O endividamento com os bancos foi esquecido de cabo a rabo.
E é este endividamento, mais a pretensa distribuição de renda que vai carrear votos contra o candidato da "oposição", cuja campanha marqueteira está equivocada e deveria centrar-se, segundo o entrevistado, na pessoa do outro sociólogo ex presidente, promotor da eleição do atual presidente contra o candidato do seu proprio partido, o psdb.
Nem entrevistados, nem entrevistadores – um deles declarou que não gostava do Brasil – trocaram em miúdos o papel dos acadêmicos e da imprensa na desinformação e despolitização dos brasileiros, a partir dos bancos escolares, nos últimos 20 anos. Em nenhum momento as referências à "esquerda" e partidos de "esquerda" foram citadas com seu proprio nome: comunismo.
Em nenhum momento a estratégia comunista foi denunciada como motor dos atuais governantes, nem se pontuou que os crimes do dia, perpretados no seio deste governo, são parte doutrinária da ação comunista para a tomada do poder. Uma ação que se repete há séculos, calada por sociólogos, jornalistas, cientistas e filósofos venais.
A pergunta inicial do programa, que deveria escarafunchar o significado do desprezo às leis na ação criminosa e impune deste governo, foi respondida com a propaganda subliminar do sucesso do "tudo pelo social" e das virtudes da esquerda. Ou seja, os ilustres como que concordaram que o projeto de socializaçao vai ser aprofundado. Estamos prestes a conhecer as agruras de Cuba e da Venezuela, em nossa propria carne.
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