06/08/2010 - 23h22
Bogotá, 6 ago (EFE).- O advogado do presidente em fim de mandato da Colômbia, Álvaro Uribe, apresentou nesta sexta-feira uma denúncia contra o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, perante o Tribunal Penal Internacional (TPI) e um processo contra a República Bolivariana da Venezuela perante a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), confirmou o advogado Jaime Granados.
Em declarações à emissora televisiva "RCN", Granados, que atua como representante legal de Uribe, explicou que a denúncia e o requerimento perante esses organismos internacionais respondem a uma violação dos direitos humanos por parte de Chávez, como pessoa, e da Venezuela, como Estado.
"Efetivamente, no dia de hoje remeti à sede de Haia do Tribunal Penal Internacional, ao escritório do procurador-geral dessa instituição, o doutor Luis Moreno Ocampo, a denúncia correspondente e esperamos que ele aja", disse Granados.
Acrescentou que enviou também "a Washington, à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, um processo para efeitos de conseguir a reparação frente às gravíssimas situações de direitos humanos" por parte da Venezuela.
Trata-se de uma "denúncia contra o chefe do Estado, pessoa natural, Hugo Chávez, perante o TPI, com fundamento no Tratado de Roma, e a outra é um requerimento perante a Comissão Interamericana de Direitos Humanos perante a República Bolivariana da Venezuela", esclareceu.
O advogado disse que essas violações dos direitos humanos também têm a ver com a suposta presença de guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e do Exército de Libertação Nacional (ELN) em território venezuelano.
Tanto o processo quanto a denúncia responderiam ao suposto fato de os guerrilheiros prepararem ações terroristas em solo venezuelano para executá-las na Colômbia contra a população.
Esta decisão de Uribe, tomada a poucas horas de deixar o Governo colombiano, ameaça complicar ainda mais as relações com o Governo de Chávez, que rompeu os laços diplomáticos em 22 de julho depois que a Colômbia denunciou perante a Organização dos Estados Americanos (OEA) a presença de guerrilheiros na Venezuela.
Apesar da ruptura, o chanceler venezuelano, Nicolás Maduro, deve assistir à posse de Juan Manuel Santos, que tomará o lugar de Uribe na Presidência colombiana neste sábado.
Esta presença representava um passo para encerrar a crise entre os países vizinhos, mas o processo e a denúncia apresentados nesta sexta pelo advogado de Uribe podem afetar o processo.
Em suas chegadas a Bogotá, a maioria dos presidentes latino-americanos convidados à cerimônia de posse de Santos fez votos e ofereceu seus ofícios para resolver a crise, que afeta toda a região.
Durante o Governo de Uribe, o Equador também rompeu suas relações com a Colômbia depois que o Exército colombiano atacou um acampamento das Farc no país vizinho.
Em declarações à emissora televisiva "RCN", Granados, que atua como representante legal de Uribe, explicou que a denúncia e o requerimento perante esses organismos internacionais respondem a uma violação dos direitos humanos por parte de Chávez, como pessoa, e da Venezuela, como Estado.
"Efetivamente, no dia de hoje remeti à sede de Haia do Tribunal Penal Internacional, ao escritório do procurador-geral dessa instituição, o doutor Luis Moreno Ocampo, a denúncia correspondente e esperamos que ele aja", disse Granados.
Acrescentou que enviou também "a Washington, à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, um processo para efeitos de conseguir a reparação frente às gravíssimas situações de direitos humanos" por parte da Venezuela.
Trata-se de uma "denúncia contra o chefe do Estado, pessoa natural, Hugo Chávez, perante o TPI, com fundamento no Tratado de Roma, e a outra é um requerimento perante a Comissão Interamericana de Direitos Humanos perante a República Bolivariana da Venezuela", esclareceu.
O advogado disse que essas violações dos direitos humanos também têm a ver com a suposta presença de guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e do Exército de Libertação Nacional (ELN) em território venezuelano.
Tanto o processo quanto a denúncia responderiam ao suposto fato de os guerrilheiros prepararem ações terroristas em solo venezuelano para executá-las na Colômbia contra a população.
Esta decisão de Uribe, tomada a poucas horas de deixar o Governo colombiano, ameaça complicar ainda mais as relações com o Governo de Chávez, que rompeu os laços diplomáticos em 22 de julho depois que a Colômbia denunciou perante a Organização dos Estados Americanos (OEA) a presença de guerrilheiros na Venezuela.
Apesar da ruptura, o chanceler venezuelano, Nicolás Maduro, deve assistir à posse de Juan Manuel Santos, que tomará o lugar de Uribe na Presidência colombiana neste sábado.
Esta presença representava um passo para encerrar a crise entre os países vizinhos, mas o processo e a denúncia apresentados nesta sexta pelo advogado de Uribe podem afetar o processo.
Em suas chegadas a Bogotá, a maioria dos presidentes latino-americanos convidados à cerimônia de posse de Santos fez votos e ofereceu seus ofícios para resolver a crise, que afeta toda a região.
Durante o Governo de Uribe, o Equador também rompeu suas relações com a Colômbia depois que o Exército colombiano atacou um acampamento das Farc no país vizinho.
Meu querido Cavaleiro,
ResponderExcluirComo sempre, os jornais brasileiros deturpam TUDO o que lêem de fora.
NÃO foi Uribe nem o Governo da Colômbia que denunciaram Chávez nesses organismos internacionais, mas o advogado Jaime Granados, na condição de representante das vítimas do terrorismo, quem fez, na condição de cidadão colombiano.
Por coincidência, ele é também advogado de Uribe. Os dementes esquerdosos logo tomam a denúncia como sendo um "ato de Uribe" para "estragar" as possíveis negociações para reatar as relações diplomáticas.
Entende por que eu não leio NADA que se publica no Brasil sobre a América Latina? Quando estes "jornalistas" não são ignorantes de dar vergonha, são coniventes com a patifaria comunista.
Beijão!
MG