domingo, 29 de agosto de 2010
Em recente editorial, a “Folha de S.Paulo” (24.8.2010), sob o título “Fraudes contra a ciência” apontou “dois casos rumorosos de má conduta que puseram em evidência a necessidade de vigiar de perto a pesquisa científica, em especial quando financiada com verbas públicas”.
“O mais recente envolve Marc Hauser, da Universidade Harvard (EUA), renomado pesquisador das origens da moral no homem e noutros primatas.
“A universidade concluiu, após três anos de investigação, que Hauser é culpado em oito casos de má conduta, dos quais não se conhecem os detalhes. A acusação abrange de deslizes menores a fraudes com dados”, acrescentou a editorial.
A irregularidade, infelizmente, acontece com relativa freqüência nas áreas do evolucionismo.

“Bem mais graves eram as suspeitas levantadas por mensagens eletrônicas trocadas por climatologistas do IPCC, no chamado "climagate".
“Haveria ali, na correspondência furtada e vazada, indicações de que manipulavam dados e boicotavam estudos dos cientistas céticos quanto ao papel da atividade humana no aquecimento global. Três comitês independentes inocentaram os cientistas das acusações mais pesadas. As últimas conclusões são aguardadas para o final deste mês”.

“Seria ingênuo supor que fenômeno similar não esteja em curso no Brasil. Instituições de pesquisa já deram mostras de que relutam em investigar a fundo e de forma transparente os poucos casos que vêm à tona, como plágios detectados na maior delas, a USP.
“Agências estatais de fomento como CNPq, Capes e Fapesp (para citar as mais destacadas) deveriam tomar a frente e criar equipes para investigar, por amostragem, a qualidade dos dados e conclusões dos estudos que financiam”.
Estas oportunas observações, entretanto, omitem o mais grave e mais atual problema envolvido nas deformações do IPCC e de outros “catastrofistas”.


Mas, o mais grave na nossa época é a deturpação dos dados da ciência com finalidades ideológicas, visando impor a nível planetário um sistema universalmente fracassado: o socialismo.
Tendo falido a versão soviética, os mais atualizados adeptos do socialismo procuraram na linguagem “verde” um travestimento para sua ideologia anti-natural.
A manobra não teria futuro se não fosse a repercussão que esses ativistas obtiveram na imprensa.

Essa mesma prudência gostaríamos ver na apresentação do noticiário sobre as matérias científicas ‒ aliás, tão importantes ‒ que essa ideologia encapuzada ‒ socialista, comunista, ou anarquista ‒ envenena com sistemática freqüência.
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