| 09 AGOSTO 2010
INTERNACIONAL - ORIENTE MÉDIO
Desde que Israel reagiu às agressões do Hamas, em janeiro de 2009, uns 400 foguetes foram lançados de Gaza em direção a alvos civis israelenses. Nas redações, ninguém tomou conhecimento, nem usou o adjetivo obrigatório: "desproporcional".
Na instituição acadêmica Sapir, próxima a Sderot, cidade ao sul de Israel, funciona um centro de fisioterapia e outras atividades terapêuticas para crianças com necessidades especiais. Famílias de todo o país procuram a unidade, que não existe mais*.
No sábado, 31 de julho, ela foi atingida por um foguete Qassam, lançado da Faixa de Gaza pelo Hamas, uma das muitas entidades filantrópicas que trabalham humanitariamente pela aniquilação de Israel, auxiliadas por seus porta-vozes na grande imprensa internacional.
Em qualquer outro dia, crianças e funcionários morreriam. Por sorte, era Shabbat, o dia de descanso dos judeus, e o local estava vazio. Algumas das crianças atendidas ali sofrem justamente de stress pós-traumático. O trauma de viver num lugar alvejado por foguetes todo santo dia.
Sempre que toca uma sirene, e elas tocam diariamente, um foguete do Hamas está a 15 ou 30 segundos de distância. É o tempo de correr e encontrar abrigo, e que Deus os ajude. Num dia bom, o telhado de uma casa será despedaçado e alguém sairá levemente ferido.
O fato de o Hamas ter feito mira em um centro de fisioterapia para crianças com necessidades especiais levaria uma pessoa simplória a incriminar o Hamas. Mas a verdadeira culpa, os setores esclarecidos sabem, é de Israel, que teimosamente se recusa a ceder ante as "forças de resistência", obrigando o Hamas a recorrer a este tipo de expediente.
A Sapir já havia sido atacado três vezes. Em fevereiro de 2008, o estudante Roni Yechiah morreu ferido por um Qassam que caiu no estacionamento da instituição.
Desde que Israel reagiu às agressões do Hamas, em janeiro de 2009, uns 400 foguetes foram lançados de Gaza em direção a alvos civis israelenses. Nas redações, ninguém tomou conhecimento, nem usou o adjetivo obrigatório: "desproporcional".
O que não falta para as forças de resistência do Oriente Médio é o dinheiro dos governos ocidentais. A última contribuição brasileira, por exemplo, foi de módicos 25 milhões de reais. No dia 20 de julho passado, o Estadista Global assinou a doação dessa insignificância à Autoridade Palestina. Lula diz que é para "reconstruir Gaza".
Mas quem manda em Gaza não é a Autoridade Palestina, é o Hamas, desde 2007. Se antes as doações internacionais à Autoridade Palestina iam parar nas contas suíças de Yasser Arafat, hoje a solidariedade financia os foguetes do Hamas e o terror contra Israel. Lula talvez saiba disso, sendo amigo-irmão de Mahmoud Ahmadinejad.
Em qualquer outro dia, crianças e funcionários morreriam. Por sorte, era Shabbat, o dia de descanso dos judeus, e o local estava vazio. Algumas das crianças atendidas ali sofrem justamente de stress pós-traumático. O trauma de viver num lugar alvejado por foguetes todo santo dia.
Sempre que toca uma sirene, e elas tocam diariamente, um foguete do Hamas está a 15 ou 30 segundos de distância. É o tempo de correr e encontrar abrigo, e que Deus os ajude. Num dia bom, o telhado de uma casa será despedaçado e alguém sairá levemente ferido.
O fato de o Hamas ter feito mira em um centro de fisioterapia para crianças com necessidades especiais levaria uma pessoa simplória a incriminar o Hamas. Mas a verdadeira culpa, os setores esclarecidos sabem, é de Israel, que teimosamente se recusa a ceder ante as "forças de resistência", obrigando o Hamas a recorrer a este tipo de expediente.
A Sapir já havia sido atacado três vezes. Em fevereiro de 2008, o estudante Roni Yechiah morreu ferido por um Qassam que caiu no estacionamento da instituição.
Desde que Israel reagiu às agressões do Hamas, em janeiro de 2009, uns 400 foguetes foram lançados de Gaza em direção a alvos civis israelenses. Nas redações, ninguém tomou conhecimento, nem usou o adjetivo obrigatório: "desproporcional".
O que não falta para as forças de resistência do Oriente Médio é o dinheiro dos governos ocidentais. A última contribuição brasileira, por exemplo, foi de módicos 25 milhões de reais. No dia 20 de julho passado, o Estadista Global assinou a doação dessa insignificância à Autoridade Palestina. Lula diz que é para "reconstruir Gaza".
Mas quem manda em Gaza não é a Autoridade Palestina, é o Hamas, desde 2007. Se antes as doações internacionais à Autoridade Palestina iam parar nas contas suíças de Yasser Arafat, hoje a solidariedade financia os foguetes do Hamas e o terror contra Israel. Lula talvez saiba disso, sendo amigo-irmão de Mahmoud Ahmadinejad.
* É claro que os israelenses farão os reparos no centro terapêutico e seguirão a vida. Em breve o Hamas joga outro foguete. Quando isto acontecer, somente a reação israelense será noticiada.
Bruno Pontes é jornalista - http://brunopontes.blogspot. com
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