SENHORES, JOVENS... RECUSEM!
Prof.ª Aileda de Mattos Oliveira
Membro da Academia Brasileira de Defesa
Afirmam os ideólogos da escravidão que vivemos numa “democracia socialista” (?), no entanto, despersonalizaram jornalistas de renome e emudeceram outros, intervieram em programas de entrevistas, deixando um apresentador, notório crítico dos militares e à “repressão aos órgãos de imprensa nos anos de chumbo”, numa situação de constrangimento, ao ter censurado o seu programa, justamente, neste regime democrático, à moda civil. Como poderia, agora, fazer acupuntura no governo dos “milicos” para satisfação da plateia de universitários que de História, bastava-se com as reminiscências do “comunicador” sobre “a época da ditadura”?
Tudo vem acontecendo sem que se ouça, mesmo num leve sussurro, a voz da Associação Brasileira de Imprensa. Ou se mantém curvada sob a pesada manopla da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (SECOM) ou vive em lua-de-mel ideológica com o chefe do órgão, outrora sequestrador. Como entidade representativa dos meios informativos, esperava-se uma atuação ímpar e não o silêncio estratégico da complacência.
Nunca é demais repetir que aqueles que se submetem a este simulacro de democracia são os contumazes repetidores dos senis chavões de “golpe militar de 64”, de “regime de exceção”, etc. O império da mentira vence pela sonegação da verdade, pela ausência de seriedade profissional, resultado da obediência das empresas jornalísticas ao índex da Corte, devido a privilégios publicitários. O império da mentira vence, também, pela acomodação de uma parte dos opositores deste governo fantoche, por não se manifestar, por expor seu descontentamento, unicamente, na estreita faixa dos amigos que propugnam as mesmas ideias. Por isso, parece que a voz de lá é mais alta do que a voz de cá.
Instala-se, assim, o contrassenso nos meios de informação, aceito pela maioria dos leitores-esponjas, que tudo absorve como verdade, aceitando o enquadramento que lhe impõem os jornais, não percebendo o boicote que a imprensa lhe faz em nome da proveitosa verba oficial.
O que os velhacos chamam de ‘liberdade democrática’, segundo o conceito sofístico deste governo fátuo, resume-se na orgíaca gastança da fazenda pública, a serviço do compadrio e da compra de consciências, desvinculados todos, intencionalmente, de seus deveres com a Nação. Democracia, no dicionário dos discípulos de Gramsci e idólatras de Fidel é, pois, a ascensão à burguesia, à elite, por conta dos otários pagantes de tributos, mas utilizando-se dos mesmos decrépitos discursos-clichês dos sindicatos de antanho. E os bolsistas acreditam! É esta a liberdade pela qual pegaram em armas e aterrorizaram em outros tempos, haja vista que um cofre que não era público já tinha, há muito, sido rapinado para butim da turma. Entre os mentores do assalto, a candidata da situação.
Se, por efeito da inquisição vermelha, os jornais ignoram os artigos contrários à política mesquinha do governo federal e as cartas dos leitores que não compactuam com esta “democracia” vigente no país, cabe-nos enrijecer a oposição sem nenhuma condescendência, sem nenhuma concessão, enquanto livre estiver a internet.
Senhores militares reformados que ainda não se manifestaram, recusem a mera permanência no recesso imposto por normas burocráticas. Segundo o Gen. Osório, a farda permanece na pele do militar, mesmo quando não mais a enverga. Senhores profissionais do magistério que têm respeito por si mesmos e por seus alunos, não se iludam e não os iludam, recusem livros capciosos, não permitam que os façam de intermediários da desordem intelectual gramscista. Jovens estudantes, recusem ser conduzidos pelas vãs promessas de conquistas fáceis, continuamente repetidas por mestres comprometidos com ideologias estranhas à índole brasileira. Assumam todos o teclado e o mouse e juntem-se àqueles que insistentemente clamam, nas suas mensagens, contra o estado em que se encontram as instituições nacionais.
Seus colegas da ativa não podem se manifestar. Seus colegas de escola ou de universidade sentem-se intimidados ou tímidos pelo desábito de manifestarem as próprias opiniões. Seus colegas universitários, caros jovens, enfeitiçaram-se pelas palavras que recheiam os “direitos humanos”, direitos que são naturais a todos nós em qualquer regime de liberdade e que serão cerceados se a balbuciante ventríloqua assumir. Nada é gratuito. O boleto da cobrança virá depois com uma alta conta a pagar. Integrem-se todos à oposição armada de palavras, indignada pelo rombo que a cambada de malfeitores está fazendo aos cofres da Nação, pelo conluio com o que há de mais pernicioso nas várias partes do mundo, pela entrega subserviente de nossas riquezas patrimoniais naturais e dos nossos troféus, conquistados à custa de muitas vidas no passado, pela distorção da história nacional nas escolas, que deveriam formar e não deformar.
Não podemos contar com esta sociedade inoperante que se autointitula ‘cordial’, por culpa do desvio de rota desta palavra, usada como emplastro para acalmar os ardores daqueles que exigem uma necessária e urgente defesa da soberania nacional.
O malfadado presidente sabe que o populacho nada lhe cobra e que a focinheira imposta à imprensa foi bem-apertada, portanto, só resta esta trincheira livre para o toque de alvorada. Ou preferem o toque de silêncio?
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