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terça-feira, 20 de julho de 2010

Objetivos anticrísticos da Nova Ordem Mundial

MARCUS PAULO RYCEMBEL BOEIRA
SEXTA-FEIRA, 9 DE JULHO DE 2010


Não há dúvida de que a maçonaria e outras sociedades secretas e discretas do ocidente contribuíram decisivamente para o desmantelamento da Igreja Católica nos últimos três séculos. O ocidente, à beira de uma nova ordem mundial orquestrada pelos bilderberg´s, caminha para a destruição completa não só da Igreja de Roma, como também de toda a cristandade de um modo geral. Começaram pela filosofia e pela cultura, quando do período da ilustração que preparou a revolução francesa. Ademais, continuaram com o fomento das internacionais socialistas e do marxismo cultural, desenhado patologicamente por aqueles interessados em estabelecer uma “novus ordo seclorum”.

Todo esse esquema, acusado por muitos de “mera conspiração”, está se desenrolando diante de nossos olhos, por meio dos media e das universidades, que se transformaram em templos de propagação da mentira e da estupidez.

Ricardo de la Cierva, grande historiador espanhol, em seu Las Puertas del Infierno, demonstra com detalhes esse plano diabólico costurado para o aniquilamento da cristandade, transformando o antigo orbe cristão em um orbe secularizado. Com esse objetivo em mente, utilizam-se dos meios de comunicação e do cenário político continental, bem como de infiltrações de grupos anti-cristãos em instituições cristãs para acelerar o desmoronamento do cristianismo. Diz La Cierva que “nem a ciência, nem pois a filosofia moderna nasceram e se desenvolveram contra a religião, nem por sua vez contra a Igreja. Temos visto com toda clareza ao traçar as linhas mestras de sua evolução, paralelas algumas vezes, entrecruzada em outras. E muito embora no século XVIII, tomando como bandeira o predomínio da Razão e a supremacia da Ciência, se desencadeou contra a religião e contra a Igreja católica uma ofensiva sem precedentes que logrou o desmantelamento cultural, político e social da Igreja e desembocou na terrível persecução declarada e consumada pela Revolução Francesa, a mais cruel e exterminadora desde os tempos de Diocleciano e a extinção do florescente cristianismo norteafricano pelo Islão na Alta Idade Média”.

Sabemos que ao largo de dois milênios a cristandade encontrou muitos anticristos nos diversos períodos de sua história, razão de seus altos e baixos. Na era atual, o objetivo ocultista e maquiavélico de transfigurar a história humana de uma era pisciana para uma aquariana demonstra, por sua vez, que o agir oculto do reino das trevas está a levar o desmantelamento da Igreja não apenas para aquilo que os elitistas do bilderberg club acreditam ser um paraíso perfeito de acordo com suas mentes doentias, senão também para a criação de uma nova ordem política, constituída em contraposição ao legado ocidental de mais de dois mil anos, a começar pelos modelos políticos das antigas cidades gregas – pólis- e a terminar com as unidades políticas modernas- os Estados-Nação. Segundo essa herança ocidental, o centro gravitacional do poder político deve estar imantado o mais próximo da comunidade política local (lição perene do princípio da subsidiariedade). Porém, no mundo construído pelo imaginário ocultista e bizarro dos bilderberg´s, o centro de poder deve estar o mais distante do povo, a fim de permitir uma maior concentração de poder nas instituições internacionais. É claro que o objetivo não poderia ser outro: a instalação de um poder político de abrangência mundial, voltado para coordenar a humanidade e manipulá-la em concordância com os interesses egoístas de uma elite poderosa.

O desmantelamento da Igreja é proposital por que, para chegar à esse objetivo, precisam “mudar a civilização”, transformando-a conforme suas idéias fechadas e modelos esquematizados em planilhas, de maneira a destruir a família, a propriedade, a vida natural (e não artificial, como querem os media), o matrimônio e a tradição. Querem acabar com esse legado, criando um “admirável mundo novo”, como já dizia Huxley.

Esse é plano, engendrado pelas elites que controlam o CFR (Council of Foreign Relations) e a Comissão Trilateral, órgãos voltados para a promoção intelectual, cultural, política, econômica e comercial de uma concentração de poder na seara internacional, através da destruição das soberanias estatais e a transferência de funções político-jurídicas para as instituições internacionais, rumo à uma crescente centralização do mando em âmbito mundial.

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