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quarta-feira, 28 de julho de 2010

Algum tolinho ou tolinha tinha dúvida? Marina retorna(rá) ao lar.

JORGE RORIZ
Por Jorge Roriz


Em sabatina  promovido pelo Portal Terra, Marina criticou o rótulo de “terrorista” dado à ex-ministra Dilma Rousseff, que na juventude participou de grupo político que lutou contra o regime militar. “Ela lutou pela democracia, não acho correto ficar chamando ela de terrorista.”

“O Brasil tem tradição de dar abrigo, já deu até para ditadores”, afirmou a candidata, durante entrevista ontem ao portal Terra. “Por que seria diferente em dar abrigo a ele (Battisti)?”, questionou.

Porque os atletas cubanos não receberam o asilo de Lula? A tradição de abrigar ditadores era na época da ditadura. O CONARE (Conselho Nacional dos Refugiados, NUNCA teve uma decisão desacatada. O CONARE concluiu  que Battiste não era preso político e não deveria receber asilo. 

Será que pertencer a grupos que assaltou Bancos, seqüestrou pessoas, recebeu treinamento de guerrilha urbana, jogou bombas em locais público atingindo inocentes não é ser terrorista? Então Fernandinho Beira Mar deve ser canonizado
.

Os meios justificam os fins? Dilma queria nos livrar da ditadura militar para implantar a ditadura comunista, praticando crimes?

Por essas declarações, deduzimos que Marina deverá apoiar Dilma no segundo turno.

Quando ministra do Meio Ambiente, Marina se calou contra a criminosa obra de transposição do rio São Francisco. Não devemos esquecer que o filho de Sarney (Zequinha) pertence ao PV.

Jorge Roriz

Boff sinaliza o ‘apoio’ de Marina a Dilma no 2º turno


Colaborador da campanha de Marina Silva, o teólogo Leonardo Boff insinuou que sua candidata deve apoiar Dilma Rousseff caso a eleição vá ao segundo turno.

“Com o apoio que deverá ser definido pela Marina, Dilma vai ter de incorporar, de forma estratégica, a questão ecológica”, disse Boff.

Ele falou num evento ocorrido em Fortaleza (CE), o VI Congresso Estadual dos Fazendários do Ceará.

Primeiro, numa palestra, Boff tangenciou a política. Mas, terminada a exposição, submeteu-se a uma bateria de perguntas. E a eleição veio à baila.

Ex-petistas e ex-apoiador das candidaturas presidenciais de Lula, Boff recobriu Marina de elogios.
Fez um discurso em favor da eleição de uma mulher para a Presidência. Por quê? Elas dão mais importância “ao cuidado com a vida”, justificou.
A certa altura, como que rendido à inferioridade de sua candidata nas pesquisas, Boff lançou um olhar sobre Dilma.

Disse que, caso prevaleça na sucessão, a candidata do PT pode se converter numa espécie de “Lula melhorado”.

Para isso, declarou Boff, Dilma teria de manter os “avanços sociais” obtidos sob Lula e valorizar o cuidado com o meio ambiente e a sustentabilidade.

Sempre que inquirida a respeito da posição que irá adotar num eventual segundo turno, Marina recorre à ironia.

Costuma dizer que aguarda a decisão do eleitor para saber qual dos dois oponentes –Serra ou Dilma— medirá forças com ela no segundo round.

Ao sinalizar o apoio de Marina a Dilma, além de injetar uma dose de realidade no otimismo de sua candidata, Boff comete uma indiscrição com cara de “campanhicídio”.

Josias de Souza


Nota do editor: a fala do renegado Boff é de causar calafrios em quem vê em Marina Silva outras possibilidades eleitorais. Se for para voltar às origens, de onde saiu porque Dilma a impedia de desenvolver políticas de desenvolvimento sustentável juntos aos projetos governamentais, então Marina Silva não deveria ter saído de onde saiu. Se vier a aderir à Dilma num virtual segundo turno, Marina não apenas comete campanhicídio, mas comente suicídio político. Mata sua liderança emergente, que hoje galvaniza a esperança de milhões de eleitores que não tem um pingo de ilusão no virtual compromisso do PT e de Dilma Rousseff com o desenvolvimento sustentável.

Um comentário:

  1. Cavaleiro, nenhuma surpresa. Marina faz o que devemos esperar de uma pessoa que difunde o AGA como verdade. Triste figura.

    Grande abraço.

    James Patrick

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