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sexta-feira, 11 de junho de 2010

Sobre "Onde foi parar a minha Igreja"?

Por e-mail


Meu caro amigo Cavaleiro,

O texto “Onde foi parar a minha igreja?” me tocou em profundidade! Tanto que resolvi tomar um pouco do seu precioso tempo emprestado fazendo meu comentário por email, porque é algo que tem muito a ver comigo, a Igreja Católica e a Agricultura. Permita-me contar a você um pouquinho de minha própria história.

Eu fui criado na Igreja Católica. Minha mãe, assim como a família toda desde muitas gerações, era uma católica fervorosa, educada em colégio de freiras e todos nós, meus irmãos e eu, fomos fiéis católicos desde crianças, porém um dia, ainda muito jovem, percebi a infiltração comunista na minha igreja e desde então me tornei o que sou ainda hoje: um cristão sem igreja.

Muito poderia falar sobre o processo todo, mas deixarei para outra ocasião.

Quanto à agricultura, a história é um pouco mais triste:

Meu pai vivia em uma fazenda no município de Altinópolis – SP, na região de Ribeirão Preto, fazenda essa construída por meu avô, um pobre carreiro que se tornou um próspero fazendeiro e proprietário de vários imóveis em Ribeirão Preto, tudo construído com muito trabalho árduo e vontade ferrenha e foi nessa fazenda que um dia também eu trabalhei e por isso sei o que é sobreviver da terra e posso garantir que não é fácil. Ninguém vive da agricultura sem trabalho, e muito. Por isso todo agricultor desse país merece o mais profundo respeito e é com muita tristeza que o vejo ser considerado um bandido enquanto mata a fome daqueles que, ao invés de agradecer, o maldizem. Comem todos os dias isso que foi batizado erroneamente de “Agronegócio” e continuam defendendo quem não faz nada mais do que atrapalhar a vida daqueles que os alimentam.

Como diz um dito caipira aqui da minha terra: “Bebeu o leite e meteu o pé na vaca”.

Por tudo isso posso, com muita propriedade, dizer que não é sem muita amargura no coração que vejo hoje a “Igreja Católica Comunista” metendo o nariz onde não foi jamais chamada. Esquecem-se até que o próprio Jesus viveu de pão, peixes e vinho!

Que saiba então esse padre do qual não sei o nome e nem quero saber, que a hóstia e o vinho que ele usa em sua missa vieram da terra. Alguém plantou a uva e o trigo, que são as matérias primas que ele usa para perverter as mentes de seus fiéis, sem saber nem o quanto suor custou tudo isso.

Amigo Cavaleiro, desculpe esse desabafo e também por tomar seu tempo, mas ninguém mais do que eu tem motivos de sobra para desprezar esses desnaturados que nos governam.

Um abraço do amigo,

J.H.M.Condé – Ribeirão Preto

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