Rezem filhos, rezem muito!
Esta parece a mensagem comum entre as intervenções que seguem, todas oriundas do espaço internet Rense.com: queda dos valores das moedas, das acções, perda de empregos, falta de petróleo, até falta de comida (nos Estados Unidos!) e de assistência médica.
Admitimos: parece um pouco excessivo.
Sim, verdade: os mercados não estão nas melhores condições. Mas ninguém está a espera dum regresso à Idade Média. Pelo menos não antes da próxima Copa do Mundo e do novo triunfo da selecção italiana…
Mesmo assim é interessante ler estas opiniões: os intervenientes não são astrólogos domingueiros mas professores universitários, economistas, homens de negócios, grupos de estudos…
Por isso: hoje estão demasiado alegres? Estão a sentir-se estranhamente optimistas? Continuem com a leitura, se faz favor.
Bob Chapman:
Nos primeiros seis meses de 2010 os americanos continuam a viver no mundo “irreal”. O período entre Julho e Outubro será onde as finanças estourará com fogos de artifício. A Federal Reserve agirá unilateralmente pela sua própria sobrevivência, independentemente das implicações políticas (a fonte é um “insider” nas reuniões da Fed). No último trimestre do ano vamos ver até mesmo a lei marcial, embora esta seja mais provável no primeiro semestre de 2011. O FDIC entrará em colapso em Setembro de 2010. O sector imobiliário comercial deverá implodir em 2010. Wall Street acredita que há uma possibilidade de ruptura de 100% no mercado de títulos, especialmente para as obrigações dos entes locais. O dólar será desvalorizado no final de 2010.
George Ure:
Mercados a subir até meados-fim de Verão. Então “em pedaços” para o resto do ano.
Igor Panarin:
No verão de 1998, com base nas informações confidenciais sobre o estado da economia e da sociedade americana fornecida por um amigo analista de FAPSI, Panarin previu para 2010 a provável desintegração dos Estados Unidos em seis áreas geográficas (no final de Junho-início Julho de 2010, como especificou no dia 10 de Dezembro de 2000).
Neithercorps:
Previram que a terceira e última fase do colapso económico teria iniciado em 2010. A menos de algum milagre financeiro ou da dissolução completa da Reserva Federal, uma implosão semelhante a uma avalanche deve ser visível até ao final deste ano. O comportamento da Fed, além do FMI, parece indicar que se estão a preparar para uma queda mirada que irá tocar o pico nalgumas semanas ou meses, não anos, e o fim quase certo do dólar.
Webbots:
Desde Julho as coisas vão parecer muito estranhas. Revolução. Fim do dólar em Novembro de 2010.
LEAP 20/20:
As perspectivas para 2010, visto por um grupo de 25 economistas europeus com um nível de precisão de 90%: prevemos uma repentina intensificação da crise no segundo semestre de 2010, causada pelo duplo efeito de bloquear temporariamente eventos que foram “congelados” no segundo semestre de 2009 e a incapacidade de manter os cuidados paliativos dos últimos anos. Está a chegar a tempestade (económica) perfeita nos mercados financeiros globais e uma pressão inevitável sobre as taxas de interesse nos Estados Unidos. A injecção de dinheiro com custo zero no sistema bancário ocidental não conseguiu reanimar a economia. Apesar do dinheiro, sem qualquer custo, o sistema está parado e está lentamente a inclinar-se para a próxima grande onda de queda que, na terminologia do Elliott Wave, será a Vaga Três do Super Ciclo ou, em palavras mais compreensíveis, “Aquela grande onde vamos todos juntos de cabeça para baixo. ”
Joseph Meyer:
Previsões sobre a economia. Vê o declínio contínuo no mercado imobiliário e aconselhou as pessoas a investir em metais preciosos e matérias-primas, bem como a manter o dinheiro em casa num lugar seguro em caso de fecho das agências bancárias. O mercado bolsístico, após atingir o pico em Março ou Abril (em torno de 10.850) irá diminuir fortemente entre 2.450 e 4.125 pontos durante a próxima recessão.
Harry Dent (investidor):
Um segundo colapso muito provável antes do final de 2010. A iminente depressão começará no Verão. Dent vê o mercado das acções, que está actualmente desfrutando um momento emocionante e aumenta a actividade económica, está a levar o Dow para os 10.700 – 11.500 pontos em relação aos níveis actuais de cerca de 10.090 pontos. Mas a seguir vê um forte recuo, seguido por um declínio acentuado (desde o início de Março até o final de Abril), que poderia levar o índice Dow Jones, no final deste ano, aos 3.000-5.000 pontos, supostamente em torno dos 3800.
Richard Russell (especialista em mercados):
A partir de 3 de Fevereiro de 2010, acha que o mercado está prestes a quebrar e está a chegar o pânico. Prevê um ajustamento da subida dos mínimos de 2002 de 7.286 pontos até o máximo do mercado de 14.164,53 registado no dia 9 de Outubro de 2007. O ponto mediano foi 10.725. O total de rastreamento foi 6.547,05 09, 9 de Março de 2009. Russell prevê agora que o Dow possa descer até 7.286 e se esse nível não for mantido, “prevejo que afunde até os mínimos de 1.000 pontos do período de 1980-1982. As acções de hoje são os piores que já vi” (Bob Chapman diz que é incomum para Russell proferir estas declarações chocantes porque nunca é tomado pelo alarmismo e quase nunca falha).
Niño Becerra (professor de economia):
Previsto em Julho de 2007: em meados de 2010 uma crise só comparável à de 1929. Desde Outubro de 2009 até Maio de 2010 as pessoas começarão a ver que as coisas não estão a proceder na direcção que o governo tinha indicado. Em Maio de 2010 a crise vai iniciar com toda a própria força e vai continuar a acelerar ao longo de 2011. Becerra tinha previsto com precisão a actual recessão e o colapso dos mercados.
Lyndon LaRouche:
A crise está a acelerar e irá piorar semana após semana até que o sistema ruir, provavelmente neste ano. E quando isso acontecer, será a maior queda desde a queda do Império Romano.
Wall Street Journal (Fevereiro 2010):
“Estão a ser testemunhas dum histórico colapso do sonho americano, um colapso sistémico da nossa democracia e do nosso capitalismo, um colapso alimentado pela cega ganância de Wall Street: um governo com muitos problemas, os mercados sem sentido, uma economia à beira o precipício. Multiplique estas coisas três, quatro, cinco vezes e irão ver um mundo em desordem total. Vamos ignora-lo ou amanhã será tarde demais. ”
Eric deCarbonnel:
Não há nenhuma prioridade para o pânico e o caos que acontecerá em 2010. O quadro geral da oferta e da procura de comida nunca foi tão desequilibrado. A crise alimentar de 2010 irá restaurar a ordem económica, financeira e política, e os que não estão preparados sofrerão terríveis perdas. Enquanto o dólar vai perder muito do seu valor, as poupanças americanas serão varridas. A economia de serviços dos Estados Unidos será desintegrada enquanto os gastos dos consumidores em termos reais (isto é, ouro e outras moedas estáveis) cairá de forma abrupta, elevando o desemprego para níveis mais superiores aos da Grande Depressão. Os serviços e os programas de saúde serão cortados porque as pessoas já não têm poupança / crédito / receitas para pagar os cuidados médicos. O valor dos investimentos será zero. Os mercados da dívida dos EUA ficarão congelados outra vez, desta vez de forma permanente. Não haverá compradores se não com preços ridículos, e a inflação irá apagar o seu valor, mesmo antes que os mercados de crédito possam ter qualquer chance de recuperação. O pânico em 2010, tornará sem valor a maior parte dos derivados. Como o mercado dos derivados opera no pressuposto da continua estabilidade do dólar e da dívida americana no curto prazo, o uso dos derivados para apostar contra o dólar não é uma boa ideia. O colapso do dólar vai privar os consumidores americanos de todo poder de aquisição e qualquer investimento que depende dos consumidores americanos perderá muito de seu valor.
Alpha-Omega Report (previsões sobre as tendências):
Entrando em 2010, as tendências parecem levar para nada, ou melhor, para o olvido. Do ponto de vista geopolítico o Médio Oriente estava e está direccionado para algum tipo de conflito militar, provavelmente em meados do ano, talvez mais cedo. Para já, parece que 2010 está a desenvolver-se como um ano de caos absoluto. Vemos ar de guerra entre Israel e os seus vizinhos que vai desestabilizar todos os aspectos da actividade humana. Em caso de guerra, veremos uma forte desintegração de todas as outras tendências sociais. O Irão provavelmente irá fechar o fluxo de petróleo do Golfo Pérsico e isso terá sérias consequências para a economia mundial. O preço do petróleo subirá rapidamente e vai ser tão caro que as economias do mundo estarão arruinadas. Além das linhas económicas, também há indicadores de tendências que indicam um potencial colapso total do sistema financeiro global, seguido pelo desenvolvimento duma grande crise em cada trimestre do ano. O ano de 2010 pode ser o ano do colapso da economia global, independentemente do que acontecer no Médio Oriente.
Robin Laundry (especialista de mercados):
Acho que estamos a caminho de novos máximos do mercado entre 10.780 a 11.241 pontos nos próximos meses. O período mais provável para o máximo é Abril – Maio. Atenção pois, na minha opinião, a evidência é que estamos num mercado em subida seguido por um declínio acentuado quando esta subida terá acabado.
John P. Hussman:
Eu estimo que ainda existam cerca de 80% de probabilidade (regra de Bayes) que ocorra ao longo de 2010 uma segunda quebra dos mercados e uma flexão económica.
Robert Prechter:
Fundador da Elliott Wave International, implora os investidores para ficar longe dos mercados nesta altura. Prechter, que era optimista quando os mercados estavam no mínimo em Março de 2009, agora alega que o mercado das acções “está localizado numa área próxima ao máximo” e prevê “um outro colapso em 2010, que levará as acções abaixo dos mínimos de 2009″. Algumas palavras sâo suficientes: “ser paciente, não ter pressa, manter o dinheiro líquido ou em bens equivalentes”.
Richard Mogey:
Actual director de pesquisa da Fundação para o Estudo dos Ciclos. Devido à convergência dos vários ciclos, a bolsa pode subir para algum tempo, mas entrará em colapso em 2010 e atingirá o mínimo de todos os tempos no final de 2012. Mogey argumenta que a queda de 2008 não foi nada comparado com o colapso iminente. O ouro pode ajustar-se em 2009, subir em 2010 e atingir o pico em 2011. A prata vai seguir a tendência de ouro.
James Kunstler Howard (Janeiro de 2010):
A economia, como sabemos, não pode simplesmente continuar assim, é isso que James Howard Kunstler diz desde o início. Banalidades como incentivos e salvações apenas pioram o problema crucial adicionando outra dívida. Não haverá uma longa espera antes de tudo desmoronar e ir em ruína. Para a economia, quero dizer. Especialmente a parte que consiste na troca de certificados de papel. Estes são as vozes que recebi nas duas primeiras semanas de 2010.
Peter Schiff (13 de Março de 2010):
“Acho que o mercado está agora na melhor posição para uma enorme venda de dólares. Em 2010 os fundamentais para o dólar são muito piores do que eram em 2008 e é difícil imaginar qualquer razão para que as pessoas devem continuar a comprar uma vez que um mínimo de estabilidade e de política monetária será restabelecido na Europa. De facto, o euro estabilizou-se recentemente. A minha sensação é que venda do dólar vai ser rápida e repentina. Uma vez que o dólar atingir o mínimo face ao ano anterior, muitos operadores que tinham abandonado o navio na última recuperação irão tentar restabelecer as próprias posições. Isto irá acelerar o declínio do dólar e a atenção mudará para o desastre financeiro que está a desenvolver-se nos Estados Unidos. Qualquer dúvida sobre o futuro do dólar deveria ser enterrado com o anúncio feito hoje pelo presidente da Federal Reserve de San Francisco, Janet Yellen, que foi nomeada vice-presidente do conselho de administração da Fed, com poder de voto na Comissão dos Mercados Abertos que estabelece a taxa de interesse. A Yellen ganhou a reputação de ser a mais teimosa em afirmar que a inflação não é uma coisa negativa e tem um impacto mínimo sobre a economia”. Schiff é conhecido pelas exactas previsão acerca dos eventos económicos de 2008.
Lindsey Williams:
Dólar desvalorizado em 30-50% até o final do ano. Será muito difícil para o americano médio poder permitir-se até mesmo os alimentos. A informação foi fornecida por um membro interno dos Illuminati.
Anónimo economista que trabalha para o governo dos EUA:
O que temos visto nos últimos dois anos não é nada comparado ao que vamos ver neste ano. Se já têm um emprego, podem não te-lo mais nos próximos de três meses ou seis meses (Agosto 2010). O declínio do mercado de acções = Grande Depressão. Os investidores estrangeiros não financiam mais a dívida = colapso. 6,2 milhões de pessoas estão perto de perder os próprios empregos.
Fonte: Rense.com
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