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quarta-feira, 9 de junho de 2010

NASA acusada de procrastinação no escândalo Climategate

MÍDIA A MAIS

por Redação Mídia@Mais
em 5 de junho de 2010



Christopher C. Horner. Cobrando postura honesta da NASA sobre questão do aquecimento global antropogênico
As respostas às inquirições [de acordo com a legislação FOIA (Freedom of Information Act)] há muito já deveriam ter sido fornecidas pela agência espacial americana.  Quase três anos depois da solicitação formal, com base na FOIA, Christopher C. Horner, membro sênior do Competitive Enterprise Institute, entrou com ação judicial nesta quinta (27/05) para forçar a NASA a entregar os documentos prometidos, mas nunca fornecidos.
Tais documentos teriam ligação com o escândalo dos emails vazados da Universidade de East Anglia, Inglaterra.
Especula-se que a NASA, órgão diretamente subordinado ao governo americano, i.e., à administração Barack Obama, estaria retardando a entrega dos referidos documentos para evitar danos ao governo durante os vindouros debates no senado acerca do Cap&Trade, o qual a administração Obama deseja ver aprovado a toque de caixa.
 
Horner declarou que espera que esses documentos, principalmente emails de cientistas envolvidos com o Instituto Goddard de Estudos Espaciais (GISS), subordinado à NASA, sejam mais um duro golpe contra a “ciência” por trás da tese do aquecimento global antropogênico, o infame AGA.
 
Segundo Horner: “O que temos é o terceiro pé da banqueta, ou seja, o esforço dirigido por membros da NASA no sentido de defender o indefensável através da fabricação de um aberrante registro sobre aquecimento global”.
 
Dentre os cientistas da NASA que se opõem à coleta e liberação dos documentos, sob a alegação de que isso lhes “tomaria precioso tempo de pesquisa”, está James E. Hansen, diretor do GISS, um dos meninos de ouro de Al Gore e também conhecido como o guru verde da NASA.
 
James Hansen “fez mais do que qualquer outra pessoa no planeta para criar o frenesi do aquecimento global com suas terríveis e lúgubres advertências – clamando para que os altos executivos das companhias de combustíveis fósseis fossem julgados pelos “grandes crimes contra humanidade e a natureza”, uma vez que ativamente disseminaram dúvidas quanto ao aquecimento global, da mesma maneira que as companhias fabricantes de cigarros obscureceram os elos entre o fumo e o câncer. Hansen também alertou o então recém-eleito presidente Obama para a necessidade de que este tomasse medida decisiva em sua primeira administração, considerando que as crescentes emissões de carbono ameaçavam desencadear enchentes globais, perda de espécies por todo o planeta e grandes alterações do estado atmosférico”.
 
Veja outras referências a Hansen aquiaqui e aqui.  Mas que fique claro: o ex-supervisor de James Hansen, Dr. John S. Theon, (atualmente aposentado), cientista atmosférico sênior da NASA, ex-chefe do Programa de Pesquisa de Processos do Clima da NASA, e que foi o responsável por toda a pesquisa sobre estados atmosféricos e clima na agência americana, de 1982 a 1994, disse que considera a teoria do aquecimento global causado pela ação humana uma besteira anticientífica. Portanto, lá como cá, ou em qualquer outro lugar do mundo, as instituições de pesquisa dependem muito do caráter e intenções de quem as dirige.
 
Por enquanto, a lei americana está do lado de Christopher C. Horner. Vamos aguardar.
 
Para mais detalhes sobre este assunto, leia o artigo completo de Stephen Dinan, no Washington Times.

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