Material essencial

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Filosofia da Linguagem por Pe. Paulo Ricardo

DEMÉTRIUS SURDI

SÁBADO, 12 DE JUNHO DE 2010


Novo site 

O conhecido Pe. Paulo Ricardo relançou seu site Christo Nihil Praeponere no final do mês de maio, com uma navegação mais facilitada e promessa de atualização freqüente. Áudios, vídeos, notícias, artigos e cursos estão à disposição do visitante, produzidos pelo padre que tem se dedicado na pastoral através do moderno meio de comunicação, a Internet, para “falar ao amigo o que fazer” – exatamente no sentido que lemos em Rosenstock-Huessy. Pois é diante da covardia dos calados que Pe. Paulo vem trazendo em seu novo site material que auxiliará na formação e informação do católico, sendo fiel à verdade da doutrina dos Apóstolos. 

Curso de Filosofia da Linguagem 

Um dos cursos disponíveis trata da Filosofia da Linguagem. Como muitos campos da ciência foram corrompidos por muitos que acreditavam dominá-los, dizendo coisas que nunca foram, ou mesmo, mais grave, politizando-os, o padre explica que “a Filosofia da Linguagem tem sido usada como um instrumento de um projeto revolucionário. Esse projeto revolucionário pretende destruir, de alguma forma, a Civilização Ocidental e construir um novo parâmetro civilizacional.” Por isso o curso vem ao auxílio da demanda daqueles que buscam a tradição original, o sentido próprio do que é fazer “Filosofia da Linguagem”, ensinando o que foi desvirtuado por correntes acadêmicas.

Pe. Paulo faz referência ao Papa Bento XVI que chama de ditadura do relativismo a realidade atual. “A linguagem é tida como um instrumento para a criação de um novo mundo”. O homem moderno não acredita mais na Verdade como algo a ser descoberto e conhecido, masconstruído. Pe. Paulo Ricardo chama Marx, Nietzsche e Freud de “mestres da dúvida”, para os quais a verdade é um constructo mental – com finalidades pouco virtuosas, assinala. Ou seja, fala-se aqui em luta pelo poder. Nesse ponto, tocamos em um dos aspectos da mentalidade revolucionária. 

Comento 

O jovem revolucionário “grita”: deseja estabelecer sua nova ordem. Ele precisa romper com o passado, e isso significa também romper com a linguagem do passado. É isso que Rosenstock-Huessy explica em seu livro A Origem da Linguagem. Finalmente, a mentalidade revolucionária entende a engenharia da linguagem como instrumento de dominação: é necessário controlar ou defender a “língua”, para controlar a sociedade. Uma das maneiras é privá-la dos significados originais que determinados termos transmitem, se preciso for, emburrecendo a população.

Vale tudo: desmoraliza-se o ensino gramatical, apregoando-se que não existem “erros” de falantes da língua; cria-se o guia “politicamente correto” da linguagem (como se o uso de expressões pudesse ser controlado por uma cartilha ideológica), que diz que o tradicional, e até mesmo carinhoso uso, de “negro” é ofensivo, e em seu lugar devemos valer-nos de “afro-descendente”. Por quê? Porque talvez afro-descendente seja conveniente aos objetivos interesseiros de movimentos negros, por exemplo. Entre outros termos, e assim por diante. 

Esse é o esquema. Para começar a entender melhor, ou aprofundar-se no tema, assista ao vídeo de introdução do curso de Filosofia da Linguagem, em Cursos e acompanhe os outros trabalhos do padre.

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