SEGUNDA-FEIRA, 3 DE MAIO DE 2010
Estimado SR. José Anselmo,
Sou um pouco mais jovem do que o senhor.
Em 1964 eu era apenas uma criança e o que sabemos foi através das leituras, onde invariavelmente o senhor é citado como um ¨agente da CIA¨ que patrocinou um motim num navio de guerra, que resultou numa crise na Marinha do Brasil e num Golpe de Estado pelas mãos do General Olympio Mourão Filho, estimulado pelo governador de Minas Gerais, o SR. Magalhães Pinto.
Daí culminou com o Regime Militar, dito de Ditadura Militar no Brasil, a partir de 1964.
É óbvio que tem os exageros proclamados pela Esquerda Escocesa, hoje no poder, embasada nas doutrinas de Gramsci, executado pelo Foro de São Paulo e comandada pelo SR. Lula, um apedeuta sem escrúpulos, corrupto e sem respeito pelo cidadão brasileiro.
1964 foi, em síntese, um Contra-golpe, para preservação das instituições democráticas do nosso país seriamente ameaçadas pelas ações terroristas e orientadas por Fidel Castro, com vista da dominação e transformação do Brasil num mero satélite da ditadura cubana.
Todavia, a Lei de Anistia saneou todo esse panorama de confrontos ideológicos e de violências, quando V.Sa. teve participação ativa, não como um agente a serviço dos Estados Unidos, mas num momento de conturbação por toda América Latina. O SR. é brasileiro e além disto um militar em 1964.
O SR. então faz parte da história, também deve ser reconhecido e ter direito de gozar de todos benefícios tais como os dos outros, conforme os dispositivos da Lei de Anistia Ampla, Geral e Irrestrita, agora, definitivamente, reconhecida pelo Supremos Federal, conforme placar de 7x2.
Que o SR. seja vitorioso e volte a exercer a sua vida de normalidades, como um cidadão brasileiro anistiado.
Que pacificado o Brasil avance na construção do seu grandioso futuro, de prosperidade, civilidade, democracia e fraternidade. Uma conquista tão desejada por brasileiros de boa-fé.
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