Marco Alemão volta neste final de semana?
“In a few days time, there might not be a Eurozone for us to discuss” [Roubini]
Os indícios se multiplicam para a maior operação secreta da Alemanha: o preparativo em segredo e a introdução súbita de uma nova moeda, com a retirada da Zona do Euro assim como uma reforma econômica com enormes perdas patrimoniais dos poupadores. Esta operação secreta deve se encerrar em breve e o resultado ser anunciado oficialmente amanhã, dia 14 /05/2010. Este artigo trata dos bastidores e organização desta reforma monetária.
Crash-Caos ou “demolição controlada”
Praticamente em todos os países é feita a pergunta, como deve-se lidar com a gigantesca dívida no sistema bancário que nunca mais poderá ser quitada. Pode-se deixar os bancos quebrarem de forma caótica, ou optar pela forma freqüentemente adotada de uma reforma monetária “ordenada”, onde uma nova moeda é introduzida e ao mesmo tempo todas as formas de poupança sofrem um pesado “Haircut”. Como aconteceu na Alemanha em 1948, quando só restou 6,5% das grandes somas.
No fundo trata-se apenas disso: a elite atual que continuar por cima. Se os bancos quebrarem em série, então ela deveria temer a forca diante do povo ludibriado ou seu imediato linchamento. Mesmo também com uma reforma monetária “ordenada”, essa possibilidade não estaria excluída.
Este é uma continuação dos seguintes artigos:
“Euro – Eles ou nós” – os reais pagadores saem primeiro de uma união monetária/comunidade de nações
“Euro – cada um por si” – seja o que disserem, ninguém vai se sacrificar por um outro país
“Uma reforma monetária em breve na Alemanha?” – os primeiros sinais de uma grande operação
“Êxodo do Euro em breve?” – a crise existencial derradeira do Euro
A citação de Roubini como subtítulo foi deixada e recebe um novo significado: em poucos dias poderia não existir mais uma Zona do Euro, pois o principal país, a Alemanha, sairá.
As dívidas têm que acabar
Ao longo do atual Ciclo de Kondratieff, desde 1949 se acumularam enormes montanhas de dívida por toda parte, que na realidade nunca mais poderão ser pagas, pois o dinheiro do crédito foi simplesmente pulverizado no consumo.
Segue aqui uma carta de leitor de www.hartgeld.com: Onde está o dinheiro perdido?
“Eu espero infelizmente ainda pelo anúncio de vossa opinião à minha pergunta: onde está toda a grana acumulado pela montanha de dívidas?”
Minha resposta:
Eu iria olhar nas lixeiras dos EUA ou nos condomínios inacabados na Espanha: ela está lá, pulverizada no consumo. Como alternativa se recomenda também uma espiada nas lixeiras de Berlin-Neukölln, lá está o dinheiro que fluiu dos Títulos do Tesouro alemão, transformado em Hartz-IV (Análogo ao Fome Zero. Vejam que isso não exclusividade do governo petista – risos – NR). Porque hoje em dia, os gastos públicos tornaram-se consumo primário.
Quase todo crédito concedido nestes últimos 20 anos foi parar no consumo ou na especulação. Por isso não pode ser mais pago, deve ser amortizado.
Quais possibilidades existem para diminuição do montante da dívida:
- Inflação: é o método mais comum; espera-se que o crescimento econômico torne as dívidas algo mais “suportável”. Isso pode continuar até que os Títulos do Tesouro se percam no mercado, como aconteceu na Grécia.
- Bailout através de um terceiro ainda mais endividado: aqui não se trata de diminuir as dívidas, mas sim de uma camuflagem. Foi utilizado maciçamente a partir de 2008 com a crise bancária, onde países salvaram os bancos através da absorção da dívida dos mesmos. Continua até que não existam maiores devedores que possam salvá-los. Acontece agora na Zona do Euro.
- Quebra dos bancos: deixa-se simplesmente os bancos quebrarem; aconteceu nos anos 30 nos EUA e acontece agora novamente nos EUA com os pequenos bancos. O FDIC indeniza as poupanças até um determinado valor – Bailout dos poupadores. Quando a coisa atingir bancos “relevantes ao sistema”, todo sistema financeiro entra em colapso imediatamente.
- Guerra: na realidade não se trata de uma diminuição das dívidas, mas sim aumento da dívida pública. É um meio bastante comum no Terceiro Mundo, como meio de distração da miséria econômica. A derrocada subseqüente é mais brutal do que sem guerra.
- Reforma monetária: é uma forma de quebra dos bancos organizada pelo próprio sistema, quando não existe mais valor real atrás dos depostos bancários. Uma nova moeda é preparada em segredo e então introduzida subitamente. Os poupadores recebem um “Haircut”, ou seja, uma grande parte de suas poupanças vira pó. Não deve existir ninguém que escape dessa ação.
- Bailout através de um terceiro ainda mais endividado: aqui não se trata de diminuir as dívidas, mas sim de uma camuflagem. Foi utilizado maciçamente a partir de 2008 com a crise bancária, onde países salvaram os bancos através da absorção da dívida dos mesmos. Continua até que não existam maiores devedores que possam salvá-los. Acontece agora na Zona do Euro.
- Quebra dos bancos: deixa-se simplesmente os bancos quebrarem; aconteceu nos anos 30 nos EUA e acontece agora novamente nos EUA com os pequenos bancos. O FDIC indeniza as poupanças até um determinado valor – Bailout dos poupadores. Quando a coisa atingir bancos “relevantes ao sistema”, todo sistema financeiro entra em colapso imediatamente.
- Guerra: na realidade não se trata de uma diminuição das dívidas, mas sim aumento da dívida pública. É um meio bastante comum no Terceiro Mundo, como meio de distração da miséria econômica. A derrocada subseqüente é mais brutal do que sem guerra.
- Reforma monetária: é uma forma de quebra dos bancos organizada pelo próprio sistema, quando não existe mais valor real atrás dos depostos bancários. Uma nova moeda é preparada em segredo e então introduzida subitamente. Os poupadores recebem um “Haircut”, ou seja, uma grande parte de suas poupanças vira pó. Não deve existir ninguém que escape dessa ação.
Em todos esses métodos, trata-se somente de uma coisa: a atual elite política e financeira quer manter suas posições. Se elas vão conseguir, é outra coisa.
Alexander Wagandt foi simpático quando se expressou sobre o tema reforma monetária:
“O mais surpreendente numa reforma monetária, é que ela aparece de supresa!”
Aqui no Ocidente nós estamos tão adiante que praticamente esgotaram-se todas as possibilidades e cresce a ameaça em breve de uma quebra do sistema. Ou ela vem logo ou vão tentar induzi-la de forma organizada, através de uma reforma monetária.
O Euro está liquidado
Depois que na sexta-feira, 7/5/2010, até os Títulos do Tesouro francês tornaram-se ilíqüidos, na prática toda a Zona do Euro esteve falida. Ou seja, durante o fim de semana eles costuraram apressadamente um novo “pacote de salvamento”, desta vez algo mais que €750 bilhões. Praticamente uma união devedora, onde o último país da Zona do Euro que pode ainda arcar com novas dívidas, a Alemanha, atua como fiel depositário para todos os outros países. Esta foi a última manobra dissuasiva dos mercados financeiros no último minuto. Nada mais é possível fazer, o último cartucho foi gasto. Se seu efeito esvaece, o crash de todo sistema do Euro vem abaixo. Ou seja, nada melhor do que pular fora.
A reforma monetária alemã
Na página http://www.hartgeld.com/Waehrungsreform-DE.html em www.hartgeld.com é relatado detalhadamente sobre os preparativos desta reforma monetária. Por isso eu evitarei listar os detalhes e indícios que aparecerão.
“I m working at the Deutsche Bank in Germany. Today we delivered 1 container with new Deutsche Mark notes and new coins. I will present a photo from the new banknotes tomorrow morning. The curencychange will be the night from Saturday to Sunday 5/16/2010. On Friday, 19.00 GMT Angela Merkel the germany chancelor, will speach to the german nation.”
“A partir de segunda-feira, todo titular de conta pode sacar 100 Marcos alemães. A mudança dura 2 semanas, em um comunicado pela internet do Bundesbank, todas grandes cadeis varejetistas foram comunicadas 2 semanas antes para não utilizar mais o sinal do Euro. A equivalência até 1.000 Euros será 1:1. Poupanças serão congeladas e se perderão. Dívidas serão deixadas em euro, se desvalorizam então com a queda do Euro. Salários e aluguéis serão convertidos
1:1. Todo bancário deve assinar um compromisso de sigilo (cujo desrespeito acarretará demissão sumária). Bancos receberão as novas notas hoje a partir da 1hs até 5hs.”
“A partir de segunda-feira, todo titular de conta pode sacar 100 Marcos alemães. A mudança dura 2 semanas, em um comunicado pela internet do Bundesbank, todas grandes cadeis varejetistas foram comunicadas 2 semanas antes para não utilizar mais o sinal do Euro. A equivalência até 1.000 Euros será 1:1. Poupanças serão congeladas e se perderão. Dívidas serão deixadas em euro, se desvalorizam então com a queda do Euro. Salários e aluguéis serão convertidos
1:1. Todo bancário deve assinar um compromisso de sigilo (cujo desrespeito acarretará demissão sumária). Bancos receberão as novas notas hoje a partir da 1hs até 5hs.”
Não é nenhum Fórum de grande reputação, mas quando se conecta esta com outras informações, a coisa se fecha. Também foi tentado publicar fotos das novas cédulas do DM2, mas a página foi removida – por quem?
Logo depois que a página foi ligada a www.hartgeld.com e o segundo parágrafo mostrado com os detalhes da reforma monetária, iniciou-se um ataque tipo Denial of Service no servidor do hartgeld.com. Simultaneamente, todos os domínios “.de” saíram do ar – mas somente na Alemanha. Isso foi explicado com um “erro” no DENIC, o administrador do domínio “.de”. São muitas coincidências, 3 dias antes da planejada reforma monetária. Ou seja, almejava-se um blackout das informações, mas isso falhou. A informação deste funcionário de uma agência do Deutsche Bank deve proceder. Não existe melhor prova. Poder-se-ia também ligar para os blogs e dizer-lhes a verdade, por que derrubar toda internet alemã?
Logo depois que a página foi ligada a www.hartgeld.com e o segundo parágrafo mostrado com os detalhes da reforma monetária, iniciou-se um ataque tipo Denial of Service no servidor do hartgeld.com. Simultaneamente, todos os domínios “.de” saíram do ar – mas somente na Alemanha. Isso foi explicado com um “erro” no DENIC, o administrador do domínio “.de”. São muitas coincidências, 3 dias antes da planejada reforma monetária. Ou seja, almejava-se um blackout das informações, mas isso falhou. A informação deste funcionário de uma agência do Deutsche Bank deve proceder. Não existe melhor prova. Poder-se-ia também ligar para os blogs e dizer-lhes a verdade, por que derrubar toda internet alemã?
Portanto, Angela Merkel deve anunciar em cadeia na TV nesta sexta-feira, 14/05/2010, às 21:00hs. Vamos esperar, é somente mais um dia. Caso as condições mostradas aqui venham como apresentamos, será terrível, somente €1.000 serão trocados 1:1 com o novo DM, o resto se perderá numa conta bloqueada (como 1945/1947 na Áustria). É claro que este procedimento não será dito. Melhoramentos serão necessários para acalmar a ira popular.
Como em 1948
Não apenas não existe mais ouro neste momento na Alemanha, o que restou é apanhado pelos funcionários dos bancos e insiders. Até as lojas de carros usados não queriam mais vender seus automóveis, pois não queriam receber mais Euros. Empresários relatam que clientes queriam a entrega imediata das mercadorias e saldar imediatamente as dívidas pendentes – para se livrar dos Euros. Falta ainda somente as mercadorias serem estocadas como anteriormente à reforma de 1948 na Alemanha, fora isso está tudo igual. Pelo menos os empresários começam a perceber que devem ser enganados.
O povo está sendo tosado
O mais importante numa reforma monetária é sempre manter a manada dos poupadores na ignorância e, então, tosar repentinamente. Pois caso contrário, todo dinheiro do banco é sacado e gasto – o Crash-Up-Boom. Os preços explodem, hiperinflação.
Abaixo segue uma mensagem enviada a hartgeld.com por uma verdadeira ovelha:
Agora em relação à minha pergunta, eu acho esse artigo uma tolice completa. Por que não é anunciado nada na mídia, nos jornais, caso uma reforma monetária estivesse às portas? O governo não nos apresenta simplesmente um fato consumado. Eu não ouvi nada nem do meu banco, nem nas lojas ou nos meios de comunicação.
Na ocasião do Plano Collor, nós recebemos seu anúncio através da mídia, dos jornais, dos bancos? Quão inocentes tornaram-se as pessoas… – NR.
Exatamente desta forma Estado e Bancos querem preservar suas ovelhas poupadoras: descrentes até o último segundo. A maioria dos poupadores (acima de 95%) vai desta forma para a tosa.
Por que é introduzida uma nova moeda: para que nem ao menos dinheiro em espécie torne-se salvação. A saída do euro também é importante, mas a tosa dos poupadores é mais importante. Nós veremos como as ovelhas receberão a notícia; elas vão se revoltar?
Uma gigantesco aparato está atuando secretamente
Os preparativos para esta reforma monetária já acontecem há pelo menos dois anos. Desde o verão de 2007 deveria ser conhecido que o sistema bancário não se manteria eternamente.
Aqui segue uma breve listagem cronológica dos indícios:
- há um ano me chegam informações sobre uma nova moeda na Alemanha, já foi especulado na internet sobre uma reforma monetária
- há alguns meses apareceram então sempre mais informações sobre a reimpressão de um novo “Deutsche Mark” e este já teria sido mostrado num pequeno grupo de diretores do banco central alemão
- há cerca de um mês vieram então diversas informações sobre ampliação dos caixas em bancos, anúncios sobre modificação do sistema de informática etc
- por último, que o símbolo do Euro desaparece das notas fiscais e das prateleiras, artigos sobre um maciço transporte de dinheiro também camuflado e com proteção policial
- simultaneamente uma campanha nas mídias alemãs Pro-DM
- então insiders-info sobre um iminente pronunciamento importante de Merkel sobre “mudanças fundamentais”.
Finalmente a tentativa de um blackout das informações
- há alguns meses apareceram então sempre mais informações sobre a reimpressão de um novo “Deutsche Mark” e este já teria sido mostrado num pequeno grupo de diretores do banco central alemão
- há cerca de um mês vieram então diversas informações sobre ampliação dos caixas em bancos, anúncios sobre modificação do sistema de informática etc
- por último, que o símbolo do Euro desaparece das notas fiscais e das prateleiras, artigos sobre um maciço transporte de dinheiro também camuflado e com proteção policial
- simultaneamente uma campanha nas mídias alemãs Pro-DM
- então insiders-info sobre um iminente pronunciamento importante de Merkel sobre “mudanças fundamentais”.
Finalmente a tentativa de um blackout das informações
Entrementes, mais de 100.000 pessoas devem trabalhar sob sigilo neste aparato. Ontem aconteceram reuniões por todo sistema bancário, onde as diretrizes da alteração ao longo deste fim de semana foram transmitidas.
Tal aparato é muito inflexível, por isso a data não pode ser mais alterada. Com grande probabilidade a mudança será na passagem de 15 para 16 de maio, quando as notas serão substituídas do Euro pelo DM.
Como ainda poder se salvar?
Existe ainda um dia útil, caso os bancos não fechem amanhã. Ouro não existe mais, muito pouco de prata e moeda estrangeira. Pode-se tentar ainda sacar seus Euros e com isso ir às compras, diminuindo as chances de cair como vítima do “Haircut”.
Os botes salva-vidas já se foram, a tosquia é iminente. Assim acontece com os crentes no sistema.
E o resto na Zona do Euro?
Com a introdução do DM na Alemanha, o pânico explodirá, o restante do Euro irá se desvalorizar em poucas horas em 50% ou algo próximo disto em relação ao DM, USD e Franco Suíço, os juros explodirão, os Títulos Públicos quebrarão. O preço do ouro irá explodir.
Segundo minhas informações, a França já está em estágio avançado nos preparativos de um novo Franco. Se uma introdução simultânea com a Alemanha acontecerá, é incerto.
A Áustria necessita segundo informações de insiders junto ao ministro das finanças Josef Pröll, cerca de um mês para introdução do novo Schilling. Se isso é realístico? Imprima, Peppi, imprima!
Sobre outros países é pouco conhecido, mas todos irão iniciar uma fuga e introduzir o mais rápido possível sua própria moeda.
Walter Eichelburg, engenheiro.
13/05/2010
O autor do artigo não é um consultor financeiro, mas sim um investidor em Viena – NR.
http://www.hartgeld.com/filesadmin/pdf/Art_2010-161_DM2.pdf
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