ALERTA TOTAL
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Quinta-feira, 27 de maio de 2010
Por Jorge Serrão
Em médio prazo, o Brasil corre o risco de se tornar, tecnicamente, um satélite da poderosa metrópole capimunista chamada República Popular da China. Os chineses miram a compra de terras e garantias de preços baixos para o fornecimento de commodities – principalmente grãos, minérios e petróleo. Também planejam investimentos em bioenergia. O esquema chinês usa como laranjas grupos de investidores privados ávidos por adquirir o controle de empresas estratégicas, em curto e médio prazo.
A China tem um poderoso fundo soberano, China Investment Corporation, com ativos de US$ 300 bilhões, presidido por Gao Xiqing. Outros instrumentos fundamentais para a “conquista econômica” dos chineses são o Bank of China e o Industrial and Commercial Bank of China. O capitalismo de Estado chinês também conta com empresas do porte da Pallas International. Tais grupos de investidores escondem os verdadeiros “timoneiros” do sinocapimunismo: a Oligarquia Financeira Transnacional. O Partido Comunista Chinês segue, direitinho, as ordens dos controladores globais, em uma parceria lucrativa e bem sucedida.
Na semana passada, a estatal de energia elétrica State Grid Corporation of China assumiu o controle de sete das 12 empresas da Plena Transmissoras, por R$ 3,1 bilhão. Ao mesmo tempo, a Sinochem adquiriu 40% do Campo Peregrino, na bacia de Campos, em mãos da norueguesa Statoil, por US$ 3,7 bilhões. Investidores chineses têm interesse em participar dos leilões de concessão de exploração realizados pela Agência Nacional de Petróleo (ANP). Os chineses planejam vender máquinas e equipamentos à Petrobrás
A Pallas International assinou com o governo baiano um protocolo de intenções para se instalar no Estado e produzir grãos para exportação. Pretende comprar de 200 mil e 250 mil hectares de terras, tanto no oeste da Bahia quanto na região conhecida como Mapito, o cerrado do Maranhão, Piauí e Tocantins. O interesse no Oeste da Bahia, na região do rico município de Luiz Eduardo Magalhães, tem uma razão específica: lá existem reservas de urânio e potássio – fundamentais para a energia nuclear e para o setor de fertilizantes.
A Petrobrás ontem se esforçou para desmentir a notícia de que negocia um novo empréstimo bilionário com Banco de Desenvolvimento da China (BDC). O Diário do Povo e o Global Times, jornais ligados ao Partido Comunista chinês, atribuíram à Sinopec a informação sobre os empréstimos. Há um ano, o BDC concedeu crédito de US$ 10 bilhões à “estatal” brasileira (de economia mista). Em troca, a estatal assinou um contrato de fornecimento de petróleo por dez anos com a estatal chinesa Sinopec, que previa a entrega de 150 mil barris/dia no primeiro ano e 200 mil barris/dias no período restante.
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