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quarta-feira, 28 de abril de 2010

VAI, VANNUCHI, CONTE AÍ COMO O CRÂNIO DO TENENTE ALBERTO MENDES FOI ESMAGADO…

BLOG DO REINALDO AZEVEDO
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010 | 19:11

Cavaleiro do Templo: neste artigo Reinaldo comete um erro que ele mesmo acerta. Postei no rodapé deste, tem excelentes adendos sobre a DILMA.


Da Agência Brasil. Volto em seguida:


O ministro Paulo Vannuchi (Direitos Humanos) disse nesta quarta-feira que a criação da Comissão da Verdade, prevista no 3º Programa Nacional de Direitos Humanos, não tem a intenção de “jogar na masmorra” os envolvidos com crimes contra os direitos humanos durante a ditadura militar.

Em debate durante o Fórum Social Mundial, em Porto Alegre, Vannuchi disse que o plano, que chegou a causar uma crise no governo, pretende garantir a memória do que aconteceu na ditadura e evitar que o período seja esquecido.

“A discussão não é revanchista, ninguém está preocupado em jogar ninguém na masmorra para que morra lá. O que se quer é jogar luz, conhecer para não deixar acontecer nunca mais”, disse.
Vannuchi disse que o Programa de Direitos Humanos incomoda porque trouxe à tona a possibilidade de reverter a impunidade na história recente do país.

“A reação que houve não é uma coincidência, não é por acaso. O que há de referência ao aborto, à união civil entre pessoas do mesmo sexo, com a possibilidade de adoção, a proposta de ranking das matérias de imprensa, toda essa caminhada faz parte de uma formação histórica. A comissão talvez tenha puxado um fio da mãe de todas as impunidades.”

O ministro criticou a cobertura da imprensa sobre o programa e disse que chegou a ser chamado de terrorista. “Uma revista disse que o que não consegui com o revólver estava tentando conseguir com a caneta. Houve pequenas características de linchamento, mas sobrevivemos.”

Apesar da polêmica, Vannuchi disse que não pretende reagir “com o mesmo espírito de ataque” com o que foi tratado por instituições, entidades e até autoridades do governo, nos últimos meses, por causa do programa. “Seria péssimo levar isso com mau humor, com mágoa e é preciso perseverar na tarefa de mostrar o que são os direitos humanos.”

Comento


Nada como falar o que bem entende a uma platéia mais ignorante do que o próprio orador. É a situação ideal para um idiota passar por sábio.

Ninguém chamou Vannuchi de terrorista. O que se disse, porque é história, é que ele foi membro de uma organização terrorista. A ALN, de Carlos Marighella, de que ele fez parte, praticava terrorismo. Matou diversos inocentes para “libertar o Brasil”. Se um torturador é torturador para sempre, um terrorista é terrorista para sempre. Tão simples. Tão óbvio.

A canalha esquerdopata costuma dizer que já pagou por seus crimes porque foi processada e tal. Trata-se de várias mentiras combinadas. Em primeiro lugar, há muita gente que aderiu ao terrorismo e nunca foi processada. Em segundo lugar, há pessoas julgadas por crimes contra o estado, mas que nunca responderam pelos homicídios que cometeram, por exemplo. Os crimes já prescreveram? Só os crimes dos terroristas prescrevem?

Vannuchi poderia contar como outro Carlos, o Lamarca, da VPR (organização a que pertenceu Dilma Rousseff), decidiu esmagar o crânio de Alberto Mendes, tenente da Polícia Militar de São Paulo, que tinha sido rendido pelos terroristas. Ou não se deve jogar “luz” em tal evento? Cito um caso. Há muitos outros. Fiquei sabendo que as reais condições em que o corpo foi encontrado nunca foram divulgadas porque por demais chocantes. Quem sabe agora, com a abertura dos “documentos”…

É isto mesmo: Vannuchi tentou uma ditadura de esquerda com o  trabuco na mão. Agora, ele tenta com o canetaço. Deu errado antes. Dará errado agora.

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Correção do erro:

Cometi um erro num post de ontem ao afirmar que Paulo Vannuchi pertenceu à ALN (Ação Libertadora Nacional), de “Carlos Lamarca”. Não, o Carlos da ALN era outro: o Marighella. Lamarca era chefe da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária), que era o grupo de Dilma Rousseff.
Quem matou o tenente Alberto Mendes, da PM, que estava rendido, sem condições de se defender, foi o grupo de Dilma. O grupo de Vannuchi, igualmente assassino, fez outra coisa não menos honrada: seu chefão, Marighella, escreveu um “Manual da Guerrilha” em que defendia a importância do terrorismo como ação revolucionária. Entre as medidas, estão lá previstos o assassinato de soldados e policiais e o ataque a hospitais.

Pronto! Cada terrorista já está em seu devido lugar. Ah, sim: as famílias de  Lamarca e Marighella foram indenizadas, e esses heróis viraram nomes de logradouros públicos.

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