13 de abril de 2010
Homossexual brasileiro obtém asilo nos EUA colocando o Brasil na estranha categoria de um dos campeões mundiais em violência e assassinatos de homossexuais
Julio Severo
Desde 2003, o governo Lula vem promovendo e impondo a agenda gay, não só no Brasil, mas também no mundo. Sob Lula, o Brasil foi o primeiro país a apresentar, em 2003, uma resolução na ONU classificando o homossexualismo como direito humano inalienável. O mesmo tipo de resolução foi apresentado pelo governo brasileiro na Organização dos Estados Americanos.
Sob o governo Lula, há crescentes mecanismos políticos e legais para amedrontar e amordaçar as pessoas que discordam do comportamento homossexual. O programa federal “Brasil sem Homofobia” exige interferência pró-homossexualismo do governo em todas as áreas da sociedade brasileira.
Mesmo assim, o homossexual brasileiro Augusto Pereira de Souza, de 27 anos, obteve asilo do governo de Barack Obama. Motivo? Perseguição. Ele alegou que não pode voltar ao Brasil porque o Brasil é um dos países mais violentos contra homossexuais. Aliás, o argumento para sua obtenção de asilo, conforme informa o blog gay “Queerty”, coloca o Brasil como um dos maiores assassinos de homossexuais do mundo, “com 180 assassinatos de LGBT registrados só em 2008”.
O maior propagandista do número de homossexuais assassinados no Brasil é o Grupo Gay da Bahia (GGB), cujo fundador é Luiz Mott, que é acusado de defender a pedofilia. O GGB, que foi a primeira grande organização homossexual militante do Brasil, afirma que entre 1980 e 2005 foram assassinados 2.511 homossexuais em todo o Brasil. O GGB não tem dúvida: o Brasil é o país mais homofóbico do mundo.
A defesa de Souza foi feita pela professora Suzanne Goldberg, da Clínica de Direito para Sexualidade e Gênero da Universidade de Columbia, juntamente com seus alunos. Goldberg usou dados do GGB para defender asilo para Souza.
De acordo com o site da Universidade de Columbia, “A concessão de asilo, decretada pelo Ministério de Segurança Nacional dos EUA, chega num tempo em que as condições para indivíduos gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros (GLBT) no Brasil estão ficando mais perigosas”. Sim, você leu direito: A Universidade de Columbia está dizendo efetivamente que sob as fortes políticas pró-homossexualismo do governo Lula, as condições para os homossexuais no Brasil estão ficando “mais perigosas”. Diante dessa paranóia vinda diretamente da Universidade de Colúmbia, ficamos tentando imaginar se as condições para os homossexuais estão ficando “mais seguras” no Irã e na Arábia Saudita.
Se o Brasil ficou “mais perigoso”, então por que Souza não pediu asilo no Irã ou Arábia Saudita?
Entre 1980 e 2005, somente homossexuais foram assassinados no Brasil? Dados oficiais mostram que nesse exato período foram assassinados mais de 800.000 homens, mulheres e crianças no Brasil. Hoje mais de 50.000 homens, mulheres e crianças são assassinados no Brasil por ano.
“Espere um minuto”, um ativista homossexual poderia dizer. “O governo diz que somos mais que 10% da população. Por isso, o número de homossexuais assassinados deveria ser 80.000!”
Se o Grupo Gay da Bahia fosse o Grupo Hetero da Bahia, aí a reação seria totalmente diferente: “2.511 é um número totalmente homofóbico, preconceituoso e discriminatório, pois não chega nem a 1% de 800.000. Exigimos no mínimo 10% da fatia desse número alto. Queremos igualdade! Se a população está sofrendo um elevado índice de assassinatos, exigimos o mesmo direito!”
E sobre os mais de 50.000 brasileiros assassinados por ano?
“Queremos 10% disso também. É nosso direito! Não aceitamos esse número homofóbico, insignificante e medíocre de apenas 180 homossexuais assassinados por ano!”
Eu também não entendo como o número de homossexuais assassinados não é muito maior, devido aos perigos a que eles se expõem. Oswaldo Braga, presidente do Movimento Gay de Minas, declarou que os travestis são a maioria dos homossexuais assassinados. Ele disse: “São homossexuais que estão mais envolvidos com a criminalidade, como prostituição e tráfico de drogas, ficando mais expostos à violência”. (Tribuna de Minas, 09/03/2007, p. 3.)
O número de 800.000 brasileiros assassinados mostra que falta segurança no Brasil. E faltam viaturas policiais. E agora, por causa do favoritismo governamental para com a agenda homossexual, as poucas viaturas disponíveis para a população terão de ser transferidas para proteger ambientes de prostituição e tráfico de drogas freqüentados por homossexuais?
Nasci em São Paulo, a cidade em que Souza alega que sofreu “perseguição”. Lembro que 25 anos atrás eu e um amigo, que éramos muito jovens, estávamos indo para a igreja. Passamos bem perto da Praça da República — um antigo ponto homossexual bem no centro de São Paulo —, e um bando de uns 6 homossexuais correu atrás de nós, gritando palavras lascivas. Foi uma experiência assustadora para dois jovens. Comportamentos homossexuais bizarros desse tipo eram comuns na Praça da República e, é claro, tinham o potencial de atrair reações violentas de quem não tivesse disposição de correr.
Eu devia temer mais que Souza. Cada vez mais, de forma descarada, shopping centers e outros lugares estão sendo usados como pontos de prostituição — bem nos banheiros masculinos. E, talvez por temor, os homens olham e ignoram. Já presenciei homossexuais que, dentro do banheiro do shopping, ficam ali como canibais do sexo anal, olhando cada homem que entra, esperando uma oportunidade de ataque. O que aconteceria se eu fosse reconhecido como Julio Severo no banheiro de um shopping?
Baseado em dados do Grupo Gay da Bahia, a Universidade de Columbia diz: “No Brasil, a polícia rotineiramente deixa de investigar a violência cometida contra indivíduos GLBT”.
A polícia brasileira tem imensa dificuldade de investigar todos os 50.000 assassinatos por ano, onde os heteros são vítimas. Se os EUA quiserem conceder asilo para todas as vítimas de crimes violentos no Brasil, os pedidos de asilo aumentarão para no mínimo 500.000 por ano. Por que achar que no Brasil somente homossexuais são vítimas de violência e assassinato num sistema socialista onde criminosos fortemente armados são livres para atacar vítimas fortemente desarmadas? A população inteira do Brasil é vítima desse cruel sistema.
Enquanto estou escrevendo este artigo, o Brasil está abalado com o desaparecimento e assassinato de seis adolescentes (Diego, de 13 anos; Paulo Victor, de 16; George, de 17; Divino, de 16; Flávio, de 14; e Márcio Luiz, de 19). O caso ganhou repercussão nacional nesta semana com a prisão do criminoso, Admar de Jesus, que é homossexual. Ele havia cumprido pena de quatro anos de prisão por pedofilia em Brasília, mas logo que foi soltocomeçou a estuprar e matar rapazes. Há milhares de meninos brasileiros anualmente vítimas de estupradores homossexuais. A Universidade de Columbia lutará para que eles também obtenham asilo nos EUA?
Contudo, o pedido de asilo de Souza pode ser parte de um grande esquema político entre ativistas gays dos EUA e ativistas gays do Brasil — e a presença do Grupo Gay da Bahia é evidência do ativismo envolvido. Uma forte lei anti-homofobia já foi aprovada nos EUA e o asilo de Souza pode dar ao governo de Obama a desculpa perfeita para pressionar o Brasil a aprovar uma lei de “proteção” aos homossexuais que até agora Lula e seu governo não conseguiram passar, devido à resistência cristã.
Essa “proteção”, é claro, protegerá, promoverá e imporá ainda mais a agenda gay no Brasil.
A maioria dos 800.000 brasileiros assassinados não procurou zonas de prostituição e tráfico de drogas. Eles também não tinham direito à asilo nos EUA.
Mas muitos homossexuais preferem morrer a deixar suas Praças da República. Com a rota de asilo aberta por Souza, agora eles poderão ter uma segunda opção: as “seguras” zonas de prostituição e drogas dos EUA.
Portanto, num certo sentido, o Brasil deveria ser muito agradecido à Universidade de Colúmbia: Se todos os homossexuais brasileiros seguirem a rota de Souza, os meninos brasileiros nunca mais sofrerão desaparecimentos, estupros e assassinatos cometidos por estupradores gays, e o Brasil ficará livre dos ativistas gays, suas mentiras e tirania.
Versão em inglês deste artigo: The lie that got asylum
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