QUARTA-FEIRA, 24 DE MARÇO DE 2010
Não eram estudantes democratas, eram estudantes comunistas entoando o hino internacional dos comunistas do mundo inteiro
Por Arlindo Montenegro
Alguns analistas do movimento comunista internacional afirmam, que a extrema violência aplicada aos milhões de chineses que ocupavam a Praça da Paz Celestial, resultou de um erro de avaliação. A manifestação teria sido organizada nos bastidores do mesmo PC Chinês, deveria ser limitada, controlada, para justificar as reformas econômicas em gestação.
O mundo ocidental se encarregaria de difundir a ideia de reformas democráticas oriundas da vontade da população, negociadas com os estudantes e aceitas pelo comitê central do PC. A força brutal foi utilizada porque a manifestação foi engrossada por contingentes de todas as áreas, ultrapassando os limites desejados pelo governo, que ficou sem alternativas diante do assédio da imprensa capitalista.
O próprio Gorbachov, visitou Pequim naqueles dias, para discutir as reformas com seus camaradas chineses. Pode-se ouvir assistindo aos vídeos, que os estudantes cantavam um mesmo hino, pouco conhecido no mundo ocidental, exceto pelos comunistas de carteirinha. Não eram estudantes democratas, eram estudantes comunistas entoando o hino internacional dos comunistas do mundo inteiro.
"De pé, ó vítimas da fome! De pé, famélicos da terra! (...) Bem unidos façamos,Nesta luta final,Uma Terra sem amos, A Internacional. (...) Messias, Deus, chefes supremos,Nada esperemos de nenhum!" É este o apelo contido nos versos do Hino, que substituiu os hinos nacionais de todos os países que foram tomados pelos comunistas. Substituirá o Hino Nacional Brasileiro? É o que os governantes querem.
Documentou-se mesmo que os estudantes, semanas antes haviam construído uma estátua semelhante à Estátua da Liberdade, naquela praça. Um detalhe apenas? Em que país comunista as autoridades permitem a construção de uma escultura, em praça pública, representativa do regime político contrário?
Em outro vídeo, vê-se que dois rapazes retiram da cena, o estudante que enfrentou o tanque, sumindo com ele na multidão. Ora, ser a ordem era massacrar, como de fato aconteceu, por que os soldados iriam poupar a vida do moço? Infere-se que a cena foi pré-concebida e pouparam apenas a vida de um camarada em missão.
Existem versões de que foi preso e morreu na prisão. Mas uma historiadora e um professor universitário chinês, asseguram que isto não aconteceu. A universidade saberia. Saberia, do mesmo modo como sabem os acadêmicos daqui, que disseminam há anos o ensino do coletivismo como organização excelente da sociedade. Privam os jovens do saber comparativo, das escolhas livres, colocando antolhos ideológicos. Saberiam, como sabem os nossos professores universitários, quais as intenções camufladas no PNHD, que o Presidente assinou “sem ler” e dona Dilma assinou plenamente convicta. Sabia que firmava o decreto de condenação das instituições do estado democrático no Brasil.
Este decreto que impõe mais de 500 reformas à Constituição, garante uma constituição e um estado nos moldes dos estados totalitários, que nem a China, Coréia, Cuba. O ambientalismo, esta religião que nos querem impor, já saiu na frente, perseguindo e punindo, prendendo e limitando o movimento de pequenos agricultores familiares no interior do Brasil.
Este mesmo ambientalismo ameaça com a criação de reservas ecológicas como a da Mantiqueira, que ameaça famílias que vivem há gerações na terra, propriedades que foram reflorestadas pelos donos, que agora são acusados de agressores do ambiente. Pessoas que há gerações vivem de criar galinhas caipira, tirar o leite de meia duzia de vaquinhas e plantar para colher e vender o excesso nas cidades, não sabem o que vai ser de suas vidas.
Talvez engrossar as fileiras dos miseráveis que sobrevivem sob viadutos, esperando uma indenização que o estado, como é costumeiro, protela e não paga. Os tais precatórios, isto é promessas de dívida, se pagos como de direito, levariam à falência alguns estados brasileiros. O assalto à propriedade privada, se intensifica.
Um dos capítulos essenciais do PNDH, indica a formação de conselhos, sindicatos e grupos organizados, submetidos às políticas coletivistas, que atuarão em primeira instância, defendendo invasores de terras e conjuntos residenciais. A Justiça, o Direito, perdem espaço para a vontade do Estado. E já não é assim?
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