SEGUNDA-FEIRA, MARÇO 01, 2010
Por Klauber Cristofen Pires
Em todas as nações civilizadas, ninguém mais tem ilusões de quem seja Lula. Nem no Irã, se quiseremos ser mais amplos.
Suas escolhas, ainda que postergadas ao máximo, um dia haveriam de serem feitas, e ele as fez: o apoio ao regime teocrático do Irã e seu projeto nuclear; a sua conduta sistemática contra Israel e os Estados Unidos; a sua intervenção direta em assuntos internos de Honduras, e agora a reunião de compadres com os sanguinários bandidos encastelados no poder em Cuba, onde se desculpa pela morte de mais um dissidente cubano jogado nas masmorras com mal-disfarçada preguiça.
Não, Orlando Zapata Tamayo não cometeu suicídio: ele lutou com o que restava de suas forças, e o resultado de sua ação finalmente repercutiu no mundo todo. Foi um grande feito: as máscaras caíram aos olhos de todos os cidadãos do orbe (exceto aos próprios brasileiros). Lula is not "the guy" anymore.
Doravante, a posição do Brasil no cenário internacional, se antes aparecia um pouco devido à exótica figura de seu presidente, mais à maneira de um engraçado papagaio de pirata, agora tenderá às notas de rodapé da história, e com ela as possibilidades de nosso país obter melhores relações internacionais: as exportações, os empréstimos e os investimentos externos começarão a minguar e cidadãos brasileiros começarão a sofrer (mais) constrangimentos nos aeroportos.
A vida da uma hipotética Dilma presidente já não será a vida boa que usufruiu seu antecessor. Este, por seu lado, já sentindo a falta de platéias dóceis, tenderá a passar os últimos dias de sua gestão aos abraços com os Castro, com Chávez, Correa, com aquela múmia portenha que se esconde atrás da espessa maquiagem e com o índio cocalero "made in Paraguay". Já está fazendo isto. É o seu pôr-do-sol, mas pode representar o momento mais perigoso pra nós todos.
A charge que foi produzida por um grupo de cidadãos cubanos exilados na Suécia e que já está se transformando numa bandeira pelos blogues anti-comunistas diz tudo sob a forma mais simples e cristalina. Nela, um Lula se prepara para entrar numa banheira cheia de sangue, onde já se refestelam Fidel Castro e o chino Raúl. Pois ela dirá muito mais sozinha que mais de milhões de palavras que se profiram nos microfones em fóruns sobre a liberdade de expressão, se nenhum dos palestrantes ousar dizer simplesmente: "-Lula é comunista! Lula quer fazer do Brasil um país comunista! Lula é do Foro de São Paulo! Lula é aliado dos Castro, de Chávez et caterva. Lula é o inimigo e traidor de nosso país".
Acho que era "the man"...
ResponderExcluirFala velho, beleza?
ResponderExcluirÉ vero.
Mas o Klauber que deu o nome para o artigo, por escolha ou descuido.
Abração