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quarta-feira, 3 de março de 2010

Abram o jogo, camaradas!

Fonte: MÍDIA SEM MÁSCARA

A líder do grupo, terrorista que tinha os codinomes Estela, Luiza, Patrícia e Wanda, era chamada de "Joana D'Arc da subversão". Foi a mesma terrorista que, juntamente com sua colega de quarto, conseguiu penetrar em um quartel e roubar armas e munição, levando tudo para a pensão em que moravam. Hoje seria muito bem chamada de Joana D'Arc da corrupção.
A esquerda brasileira é mais cínica que esquerda. Cometeu crimes absurdos, matou inocentes, esquartejou, dilacerou corpos e parece que não se lembra de nada. Acusa os militares de terem cometido crimes de tortura, mas não fala nas torturas praticadas pelos terroristas. Chama os militares de criminosos, mas não fala nos criminosos da esquerda. É muito fácil negar os crimes cometidos ou querer lançar lama no adversário. É um cinismo digno das esquerdas querer atribuir a si próprios a láurea de heróis. Porém, podemos refrescar a memória desses bandidos e lembrar parte desses crimes hediondos, que os terroristas urbanos e da selva insistem em "esquecer".
Foram muitos os crimes cometidos pela esquerda "em nome da democracia". Inúmeras vítimas, militares e civis, pontilharam com sangue o caminho desses bandidos. Muitos eram integrantes das Forças Armadas ou das forças policiais; outros eram civis, funcionários de bancos ou de outras empresas, vitimados nos atos terroristas. Outros, ainda, estavam nos lugares errados, nas horas erradas, e foram vitimados pelas camarilhas da esquerda. Nada tinham a ver com aquela luta desmiolada, mas foram vítimas assim mesmo. Vamos relembrar algumas vítimas daqueles assassinos, e como suas mortes ocorreram, para comparar o que esses vagabundos dizem com o que de fato ocorreu.

Em 25 de julho de 1966, no Aeroporto dos Guararapes, no Recife, terroristas empreenderam um atentado contra o Gal. Arthur da Costa e Silva. A explosão de uma bomba matou o jornalista Edson Régis de Carvalho e o Almirante Nelson Gomes Fernandes. Além das duas vítimas fatais, ficaram feridas 17 pessoas, entre elas o então coronel do Exército Sylvio Ferreira da Silva, que, além de fraturas expostas, teve amputados quatro dedos da mão esquerda, e Sebastião Tomaz de Aquino, o Paraíba, guarda civil que teve a perna direita amputada. "Um dos executores do atentado, revelado pelas pesquisas e entrevistas de Gorender, foi Raimundo Gonçalves de Figueiredo, codinome CHICO, que viria a ser morto pela Polícia Civil, em abril de 1971, já como integrante da VAR-PALMARES".

Em 26 de junho de 1968, o soldado Mário Kozel Filho estava de sentinela no Quartel General do II Exército, em São Paulo. Às 04:30 horas da madrugada, ele estava vigilante em sua guarita. Naquele momento, um tiro foi disparado por uma sentinela contra uma camioneta que, desgovernada, tentava penetrar no Quartel. Seu motorista saltara dela em movimento, após acelerá-la e direcioná-la para o portão do QG. O soldado Rufino, também sentinela, dispara 6 tiros contra o mesmo veículo que, finalmente, bate na parede externa do quartel. Kozel sai do seu posto e corre em direção ao carro, para ver se há alguém no seu interior. Há uma carga com 50 quilos de dinamite que, segundos depois, explode e espalha destruição e morte num raio de 300 metros. Seu corpo foi dilacerado. Os soldados João Fernandes, Luiz Roberto Julião e Edson Roberto Rufino ficaram muito feridos. Foi mais um ato terrorista da organização chefiada por Carlos Lamarca, a VPR. Participaram daquele crime hediondo os terroristas Diógenes José de Carvalho Oliveira (o Diógenes do PT), Waldir Carlos Sarapu, Wilson Egídio Fava, Onofre Pinto, Edmundo Coleen Leite, José Araújo Nóbrega, Oswaldo Antônio dos Santos, Dulce de Souza Maia, Renata Ferraz Guerra Andrade e José Ronaldo Tavares de Lima e Silva.

Em Mongaguá, litoral paulista, foi traçado o plano da "Grande Ação", que ocorreu em 18 de julho de 1969, com o assalto e roubo do cofre na casa de um conhecido político da época, em Santa Teresa, bairro do Rio de Janeiro. O roubo rendeu 2,5 milhões de dólares,que os terroristas souberam aproveitar muito bem. O cofre foi aberto em Porto Alegre, a maçarico, pelo metalúrgico Delci. A disputa pelo butim dolarizado foi ferrenha! A líder do grupo, terrorista que tinha os codinomes Estela, Luiza, Patrícia e Wanda, era chamada de "Joana D'Arc da subversão". Foi a mesma terrorista que, juntamente com sua colega de quarto, conseguiu penetrar em um quartel e roubar armas e munição, levando tudo para a pensão em que moravam. Hoje seria muito bem chamada de Joana D'Arc da corrupção.

No dia 10 de maio de 1970 foi assassinado o Tenente Alberto Mendes Júnior, da Polícia Militar do Estado de São Paulo. O relato dos crimes cometidos pela esquerda refere-se a esse crime. "Naquela ocasião, Carlos Lamarca, Yoshitame Fugimore e Diógenes Sobrosa de Souza afastaram-se e formaram um tribunal revolucionário que resolveu assassinar o Tenente Mendes, pois o mesmo, pela necessidade de vigiá-lo, retardava a fuga. Os outros dois, Ariston Oliveira Lucena e Gilberto Faria Lima, ficaram vigiando o prisioneiro. Poucos minutos depois, os três terroristas retornaram, e, acercando-se por traz do oficial, Yoshitame Fugimore desfechou-lhe violentos golpes na cabeça, com a coronha de um fuzil. Caído e com a base do crânio partida, o Tenente Mendes gemia e se contorcia em dores. Diógenes Sobrosa de Souza desferiu-lhe outros golpes na cabeça, esfacelando-a. Ali mesmo, numa pequena vala e com seus coturnos ao lado da cabeça ensangüentada, o Tenente Mendes foi enterrado". A esquerda não fala nesse crime, certamente tido como ato heróico.

Em 4 de abril de 1971 foi assassinado o Major do Exército José Júlio Toja Martinez, que, com sua equipe estava vigiando uma casa ocupada por terroristas. "Por volta das 23 horas desse dia, chegou, num táxi, um casal, estacionando-o nas proximidades da casa vigiada. A mulher ostentava uma volumosa barriga que indicava estar em adiantado estado de gravidez. O fato sensibilizou Martinez, que, impelido por seu sentimento de solidariedade, agiu impulsivamente visando preservar a "senhora" de possíveis riscos. Julgando que o casal nada tinha a ver com a subversão, Martinez iniciou a travessia da rua, a fim de solicitar-lhe que se afastasse daquela área. Ato contínuo, de sua "barriga", formada por uma cesta para pão com uma abertura para saque da arma ali escondida, a mulher retirou um revólver, matando-o instantaneamente, sem qualquer chance de reação. O capitão Parreira, de sua equipe, ao sair em sua defesa, foi gravemente ferido por um tiro desferido pelo terrorista. Nesse momento, os demais agentes desencadearam cerrado tiroteio, que causou a morte do casal, identificados como sendo os terroristas do MR-8 Mário de Souza Prata e sua amante Marilena Villas-Bôas Pinto, ambos de alta periculosidade e responsáveis por uma extensa lista de atos terroristas.

O Araguaia foi palco de muitos crimes hediondos praticados por esses bandidos travestidos de guerrilheiros. Para que vocês não digam que estou mentindo, vou reproduzir trechos do discurso do Coronel Lício Maciel, testemunha, como participante, da luta contra os terroristas do Araguaia. O Coronel Lício Maciel, em sessão solene na Câmara dos Deputados, para homenagear os soldados mortos no Araguaia, descreveu muitas ações. Como aquela que resultou na prisão do guerrilheiro Pedro Albuquerque, em Fortaleza, quando tentava obter documentos. De lá foram para o Araguaia, como descreveu o próprio Coronel Lício Maciel:

Chegamos ao Rio Araguaia, pegamos uma canoa grande, com motor de popa, fomos até ao local de Pará da Lama. Pedro deve lembrar muito dele: era uma picada ao longo da floresta no sentido do Xingu. Andamos o dia inteiro. Chegamos ao anoitecer na casa do último morador, com o Pedro sendo levado por nós, livre. Não estava algemado, amarrado ou coisa assim. Ele foi acompanhando a nossa equipe. Há várias testemunhas desse episódio aqui presentes, as quais não vou citar, que fizeram parte da minha equipe. Chegamos à casa de Antônio Pereira, pernoitamos no campo, nos telheiros e, no dia seguinte, às 4h, prosseguimos em direção ao local onde Pedro Albuquerque indicou.

A operação no Araguaia, àquela altura, era de reconhecimento. Com base em informações obtidas de Pedro Albuquerque, a equipe do Cel. Lício tratou de desbravar o terreno para confirmar a presença de guerrilheiros na área. É o Coronel Lício quem descreve a evolução da operação.

Chegamos à casa de Antônio Pereira, pernoitamos no campo, nos telheiros e, no dia seguinte, às 4h, prosseguimos em direção ao local onde Pedro Albuquerque indicou. Ao chegarmos lá, avistamos 3 homens, isto é, 3 elementos, sendo uma mulher, descansando para almoço, presumo. Aproximamo-nos do local só para conversar com eles, para saber o que eles estavam fazendo lá. Eram 3 e, no nosso grupo, havia 6, então, não tinha problema. Eles fugiram. Chegamos ao local e fiquei inteiramente abismado com o estoque de comida, de material cirúrgico, até oficina de rádio tinha, 60 mochilas de lona, costuradas no local em máquina industrial grande, que tive o prazer de jogar no meio do açude. Tocamos fogo em tudo e voltei sem fazer prisioneiro. Ora, em qualquer situação, teríamos atirado naqueles homens. Estávamos a 80 metros, um tiro de fuzil os atingiria facilmente. Eles estavam sentados. Mas o 
nosso objetivo não era matar, não era trucidarO nosso objetivo era saber o que eles estavam fazendo lá. De acordo com Pedro Albuquerque, eram guerrilheiros. Estavam na área indicada por Pedro Albuquerque, que viu toda a operação.

Nós continuamos na missão. Como os três elementos fugitivos avisaram para o resto do grupo do Destacamento C, mais ao Sul, em frente a São Geraldo do Araguaia, que estávamos indo para lá, ao chegar lá nós os vimos fugindo com muita carga, até violão levavam. Eles estavam se retirando do Destacamento C, do Antônio da Dina e do Pedro Albuquerque. Pedro Albuquerque nos levou até o Destacamento C, onde havia estado. Ele fugiu porque os bandidos exigiram que ele fizesse um aborto em sua mulher, que estava grávida. Eles não se conformaram com a ordem, principalmente porque outra guerrilheira grávida tinha sido mandada para São Paulo para ter o filho nas mordomias daquela cidade. Ela era casada com o filho do chefe militar da guerrilha, Maurício Grabois
.

O Cel. Lício, continuando sua narrativa, acrescentou que 
"não sei, não posso me lembrar, se foi o Cid ou se foi o Cabo Marra que pegou o Genoino. Esse elemento era o Geraldo, posteriormente identificado como Genoino. Ele foi recolhido ao xadrez, posteriormente enviado a Brasília. Em seguida, três, quatro dias, veio o veredicto da identificação: o guerrilheiro Geraldo é o José Genoíno Neto. O grupo do Genoíno prendeu um filho do Antônio Pereira, aquele senhor humilde, que morava nos confins da picada de Pará da Lama, a 100 Km de São Geraldo. O filho dele era um garoto de 17 anos, que eu não queria levar como guia, porque, ao olhar para ele, me lembrei do meu filho, que tinha a mesma idade. Então eu disse ao João: Não quero levar o seu filho. Eu sabia das implicações ou já desconfiava. O pobre coitado do rapaz nos seguiu durante uma manhã, das 5h até o meio-dia, quando encontramos os três nos aguardando para almoçar. Pois bem. Depois que nos retiramos, os companheiros do José Genoíno pegaram o rapaz e o esquartejaram. Genoíno, aquele rapaz foi esquartejado, toda Xambioá sabe disso, todos os moradores de Xambioá sabem da vida do pobre coitado do Antonio Pereira, pai do João Pereira, e vocês nunca tiveram a coragem de pedir pelo menos uma desculpa por terem esquartejado o rapaz. Cortaram primeiro uma orelha, na frente da família, no pátio da casa do Antonio Pereira. Cortaram a segunda orelha, o rapaz urrava de dor, e a mãe desmaiou. Eles continuaram, cortaram os dedos, as mãos e no final deram a facada que matou João Pereira. Eles fizeram isso porque o rapaz nos acompanhou durante 6 horas, a fim de servir de exemplo aos outros moradores para não terem contato com o pessoal do Exército, das Forças Armadas". Aquele crime foi um ato de verdadeira tortura antes da morte da vítima. Ninguém da esquerda quer falar nisso.

Algo parecido só encontrei quando trucidaram o Tenente Alberto Mendes Júnior. O tenente se apresentou voluntariamente para substituir dois companheiros que estavam feridos. A turma do Lamarca pegou o rapaz, trucidou, castrou e o obrigou a engolir os órgãos genitais. Então, ao Tenente Alberto Mendes Júnior foi feito isso, mas o crime contra o João Pereira foi muito mais grave, muito mais horrendo. E eles sabem disso. Peçam desculpas para o Antonio Pereira, se ele estiver vivo. Tenham a coragem de reconhecer que toda Xambioá sabe disso.

Genoíno preso e identificado, a guerrilha prosseguiu. Depois de matar o João Pereira, eles mataram o Cabo Odílio Cruz Rosa depois do Rosa, eles mataram dois Sargentos depois dos dois Sargentos, eles atiraram no Tenente Álvaro, que deve contar a história. Na minha versão, o Álvaro deu voz de prisão para o bandido eles atiraram. O outro que estava do lado ou atrás atirou nas costas do Álvaro, arrancando-lhe a omoplata.

Os mortos da guerrilha não podem, com Justiça, serem apontados como vítimas. Quando optaram pela luta armada, sabiam dos riscos envolvidos na ação. Sabiam que as forças de segurança iriam combatê-los. Sabiam que poderiam morrer em ação. Sabiam que seria uma ação ilegal e altamente perigosa. Hoje as famílias dos terroristas mortos recebem indenização, como se eles tivessem sido vítimas de um crime cometido pelo Estado, mas os que foram assassinados pelos terroristas nada recebem. Por esse raciocínio, também os traficantes, assaltantes e seqüestradores poderiam pedir indenização. Nenhum de vocês é melhor que eles. Vocês também não assaltaram e mataram como eles fazem? As monstruosidades cometidas por vocês, como o assassinato do Tenente Alberto Mendes Júnior, do Soldado Mário Kozel Filho, e do mateiro João Pereira, foram muito mais graves que a morte de qualquer "guerrilheiro". Os guerrilheiros não foram assassinados, morreram em combate, o que foi absolutamente natural e já era esperado, inclusive por vocês. Quem se mete em uma guerra de guerrilha é pra morrer mesmo!

Na versão de vocês, a luta foi ato de heroísmo. Pura mentira! Assaltar uma casa e roubar um cofre com US$ 2,5 milhões, pondo o dinheiro no bolso, não é ato de heroísmo: é roubo descarado! Quem rouba armas e munição de um quartel não é heroína: é ladra mesmo! Mutilar uma vítima, orelha por orelha, dedo por dedo, mão por mão, é um crime hediondo. Ponham isso na cabeça! Assaltar bancos e outras empresas, matando os vigilantes e gerentes, não é ato digno de um homem íntegro: é ato digno de vagabundos aproveitadores, como vocês. 


Querer implantar aqui uma ditadura nos moldes da então União Soviética não é ato de idealistas: é ato de traição ao Brasil. Hoje vocês posam de "heróis da resistência", como se pretendessem resistir a alguma força contrária aos interesses do Brasil, como os franceses resistiram ao nazismo e os poloneses resistiram ao ataque soviético. Outra grande mentira! Tenham vergonha na cara e digam a verdade! Vocês não queriam implantar nenhuma democracia no Brasil. Em nenhum documento das organizações de esquerda, inclusive dos partidos, havia alguma referência à palavra democracia. Vocês pretendiam implantar a ditadura do proletariado. Como têm o descaramento de falar em democracia? Por acaso a União Soviética era uma democracia? Os países do leste europeu eram democracias? Cuba é uma democracia? A China é uma democracia? Chega de cinismo! Chega de posar como heróis! Chega de simulações democratas! Digam a verdade sobre o que vocês pretendiam e ainda pretendem fazer no Brasil. Digam que depois da vitória (se ocorresse ou se ocorrer) viria ou virá o paredão, como ocorreu na União Soviética, no leste europeu, na China e em Cuba. Sejam homens ao menos uma vez na vida! Abram o jogo, camaradas!

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