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segunda-feira, 15 de março de 2010

Aborto: Holocausto silencioso

Fonte: A NOVA ORDEM MUNDIAL
MONDAY, 15 MARCH 2010






Dica de Homem Risonho 

Por Gianna Jessen:

Eu sou adotada, e minha mãe biológica tinha 17 anos assim como meu pai biológico.

Ela tinha 07 meses e meio de gravidez quando decidiu ir para a Planned Parenthood que é a maior rede de clinicas de aborto do mundo e eles a aconselharam a ter um aborto de final de gestação através de envenenamento salino que é uma solução salina que é injetada no útero da mãe. O bebê engole essa solução, ela queima o bebê por dentro e por fora e ela faz expelir o bebê dentro de 24 horas. E para a grande e chocante surpresa de todos, eu não saí morta, mas viva, dia 06 de abril de 1977 em uma clínica de aborto em Los Angeles.

O que é fantástico nisso, sobre a hora perfeita de minha chegada é que o abortista ainda não estava no trabalho, então sequer ele teve a oportunidade de continuar com seu plano para a minha vida, que era a morte.

E eu sei que estou em um prédio público, por sinal muito bonito e eu amo seu país, assim como amo o meu próprio. Mas eu sei que na era em que vivemos não é, de modo algum, politicamente correto dizer o nome de Jesus Cristo em lugares como esse, traze-lo para esses tipos de reuniões, porque seu nome pode fazer as pessoas se sentirem terrivelmente desconfortáveis.

Mas eu não sobrevivi para fazer todo mundo se sentir confortável. Eu sobrevivi para mexer um pouco com as coisas. E eu gosto muito de fazer isso. Então nasci viva, como já disse, depois de 18 horas eu devia estar cega, eu devia estar queimada, eu devia estar morta.

Mas eu não estou!

Sabe qual foi o fantástico reconhecimento disso? Foi o fato de que o abortista teve que assinar minha certidão de nascimento. Então eu sei quem ele é. E nos meus registros médicos também diz, para qualquer cético ver, “nascida durante aborto por envenenamento salino”.

Há!

Eles não venceram!

Fiz algumas pesquisas sobre o homem que fez o aborto em mim, e suas clínicas formam a maior rede de clínicas dos Estados Unidos. Eles faturam 70 milhões de dólares por ano. Eu lembro que ele disse em uma citação dele que li há algum tempo atrás, anos atrás, e ele disse:

“Eu abortei cerca de um milhão de bebês e considero isso a minha paixão”

Eu falo essas coisas, porque, escutem senhoras e senhores. Nós estamos em uma guerra interessante quer percebamos ou não, nesse mundo é uma batalha entre a vida e a morte.

De que lado vocês estão?

Então uma enfermeira chamou a ambulância e me transferiu para um hospital, o que é absolutamente miraculoso. Geralmente, a prática na época, até 2002 em meu país era terminar com a vida de um sobrevivente do aborto por estrangulação, sufocamento, deixando o bebê morrer ou jogar o bebê fora.

Mas em 05 de agosto de 2002, meu extraordinário presidente Bush assinou a lei, o Ato de Proteção da criança nascida viva para que isso não ocorresse mais. Vocês vêem...

Estamos falando de coisas sérias, estamos falando....Eu quero dizer, eu estou esperando ser odiada até a hora da minha morte, para que eu possa sentir Deus e entender o que foi ser odiado, eu quero dizer, Ele foi odiado, Cristo foi odiado!

E não é que eu queira ser odiada, mas eu sei da minha jornada, eu sei que eu já sou odiada porque eu declaro a vida, eu digo: “Vocês não me pegaram, o holocausto silencioso não venceu sobre mim”.

E minha missão, senhoras e senhores, entre muitas coisas, é essa, infundir a humanidade em um debate que simplesmente compartimentalizamos e colocamos de lado e dizemos que é só um “assunto”. Nós removemos nossas emoções, nos tornamos “duros”.

Vocês realmente querem isso?

O quanto vocês estão dispostos a lutar e o quanto estão dispostos a arriscar para falar a verdade no amor, e cordialmente, e ficar de pé e ao menos estar disposto a ser odiado ou será que no final do dia tudo diz respeito só a você? Ou a mim?

E então, depois disso eu fui colocada em uma creche para adoção de emergência onde eles decidiram que não gostavam muito de mim e como digo, carinhosamente, eu não sei como vocês podiam não me adorar desde o começo. O que tinha de errado com essas pessoas?

Mas eles não gostavam de mim. Vocês vêem como eu fui odiada desde a concepção por tantos e amada por muitos mais, mas especialmente por Deus, eu sou a menina Dele, você não brinca com a menina de Deus. Eu tenho um aviso na minha testa que diz:

“É melhor ser legal comigo, porque meu Pai governa o mundo”.

Então, depois que fui colocada na casa provisória, fui tirada de lá e colocada e outra casa, uma linda casa, a casa de Penny. Ela disse que nessa época tinha 17 meses, pesava 14 quilos e diagnosticada com o que eu considero ser o dom da paralisia cerebral que foi causada diretamente pela falta de oxigênio no meu cérebro quando eu estava tentando sobreviver.

Agora, eu me sinto simplesmente compelida a dizer isso. Se o aborto diz respeito somente aos direitos da mulher, senhoras e senhores. Então quais são os meus direitos?

Não tinha nenhuma feminista radical gritando e reclamando meus direitos violados naquele dia. Na verdade minha vida estava sendo exterminada em nome dos direitos das mulheres. E, senhoras e senhores, eu não teria paralisia cerebral se não tivesse sobrevivido a isso. Então quando escuto o argumento horroroso e nojento de que temos que abortar só porque HÁ a possibilidade da criança nascer com deficiência. OH! O horror que toma conta do meu coração! Senhoras e senhores há coisas que vocês só poderão aprender com os mais fracos de nós. E quando vocês matam, são vocês que perdem, O Senhor olha por eles, mas serão vocês que sofrerão para sempre!

E que arrogância! Que absoluta arrogância e tem um argumento por tanto tempo nesse lugar humano em que vivemos que o mais forte deve dominar o mais fraco, deve determinar quem vive ou morre. A arrogância disso! Vocês não percebem que não podem fazer o seu coração bater?

Vocês não percebem que todo o poder que pensam possuir na verdade não possui nenhum! É a misericórdia de Deus que os mantém! Mesmo quando vocês o odeiam.

Então eles olharam para minha querida Penny e disseram: “Gianna nunca vai ser nada”, o que é sempre encorajador, e ela decidiu ignorá-los, e ela trabalhava comigo três vezes por dia e eu comecei a levantar a cabeça e eles disseram: “Gianna nunca isso, Gianna nunca aquilo”. Encurtando a estória.

Eu estava andando por volta dos três anos e meio com a ajuda de um andador e suporte para as pernas e eu estou de pé aqui hoje apenas mancando um pouco e sem andador ou suportes, sinto-me graciosa às vezes e muito feia às vezes dependendo da situação, mas eu vivo tudo pela glória de Deus.

Vocês vêem senhoras e senhores, eu sou mais fraca que a maioria de vocês, mas isso é o meu sermão. E que preço pequeno a se pagar para poder brilhar para o mundo como faço e oferecer esperança.

E eu acho que na nossa falta de compreensão do modo como as coisas funcionam, nós não compreendemos quanto o sofrimento pode ser belo, eu não estou pedindo por ele, mas quando ele vem, esquecemos...esquecemos que Deus está no controle e Deus tem o poder de tornar belas as coisas mais miseráveis.

Eu conheci a minha mãe biológica. Eu perdoei a minha mãe biológica.

Eu sou cristã.

Ela é uma mulher com o coração muito destroçado. Ela veio para um evento que eu estava fazendo há uns dois anos atrás, veio a mim, se apresentou e disse: “Olá, eu sou sua mãe”. Foi um dia muito difícil. E mesmo assim, enquanto estava enfrentando tudo isso, provavelmente vocês vão me achar estúpida, mas eu estava lá sentada e pensando:

“Eu não pertenço a você, eu pertenço a Cristo, eu sou a menina Dele e sou uma princesa. Então o que quer que você diga, em toda a sua raiva, frustração e visão distorcida. Não é meu para que eu guarde, não é meu para que eu carregue. E não carregarei”.

Estava dizendo tudo isso por dentro.

Então, senhoras e senhores, vocês tem uma oportunidade. Mas por um breve momento eu gostaria de falar diretamente aos homens desse auditório e fazer algo que nunca é feito.

Homens: Vocês são feitos para a grandeza, vocês são feitos para erguerem-se e serem homens, vocês são feitos para proteger as mulheres e as crianças e não ficarem passivos e virarem a cabeça quando sabem que o assassinato está acontecendo e não fazerem nada com relação a isso. Vocês não foram feitos para usar as mulheres e deixa-las sozinhas. Vocês são feitos para serem gentis, grandes, atenciosos, fortes e lutarem por algo. Porque homens me escutem, eu estou cansada demais para fazer o seu trabalho.

Mulheres: Vocês não são feitas para o abuso, vocês não foram feitas para sentar e não saber a sua dignidade e o seu valor. Vocês são feitas para que se lute por vocês para sempre.

Então sabendo agora de suas importâncias que tipo de pessoas vocês serão?

Eu acredito no extraordinário. Eu acredito que vocês, homens, se erguerão nessa ocasião para os políticos ouvindo, e particularmente para os homens, eu diria isso:

“Vocês são feitos para a grandeza, tal como os políticos por aí”.

Vocês são feitos para defender o que é certo e bom. Essa jovem garota ergue-se aqui e diz: “Agora é seu momento”.

Que tipo de homens vocês querem ser? Um homem obcecado com a própria glória ou um homem obcecado com a glória de Deus?

É hora de tomar uma posição. Essa é a sua hora. Deus vai lhes escutar, Deus vai estar com vocês, vocês tem a oportunidade de glorificar e honrar a Deus em 2010.

Eu vou só terminar com o seguinte, alguns de vocês podem estar um pouco irritados porque tudo o que eu faço é falar sobre Deus e Jesus, mas como eu posso ficar andando e mancando nesse mundo e não dar todo o meu coração, mente, alma e forças para Cristo que me deu vida?

Então se vocês pensam que sou uma tola é apenas uma jóia na minha coroa. Toda a minha intenção em viver aqui é fazer Deus sorrir. Espero que algo disso tenha feito sentido. Simplesmente veio do meu coração.

Deus os abençoe e mantenha.

Um comentário:

  1. José de Araújo Madeiro15 de março de 2010 às 15:23

    Cavaleiro do Templo,

    Que podemos acrescentar... simplesmente nada. Um depoimento profundamente humano, para ser lido e aplicá-lo.Que Deus sempre nos ajude para compreendê-lo, sobretudo para tê-lo como inspiranção e indutor, sobretudo para saber que para vida não há preço.

    Att. Madeiro

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