Qualquer indivíduo que estuda com afinco o regime militar é capaz de identificar as contradições nos discursos das esquerdas sobre esse período da história do Brasil.
Há alguns dias atrás, o programa Expressão Nacional, da TV Câmara, trouxe à discussão o tema “Comissão da Verdade”. Apesar de ter contado com uma quantidade desigual de participantes (um general e o resto defendendo os “direitos humanos” daqueles que nunca se importaram com isto), o programa foi muito interessante.
Há alguns dias atrás, o programa Expressão Nacional, da TV Câmara, trouxe à discussão o tema “Comissão da Verdade”. Apesar de ter contado com uma quantidade desigual de participantes (um general e o resto defendendo os “direitos humanos” daqueles que nunca se importaram com isto), o programa foi muito interessante.
Destacamos a participação da cientista social e professora da Unicamp Glenda Mezarobba, a quem deixamos nossa recomendação para que faça um curso de apresentação em público, a fim de que, na sua próxima participação, não fique com a voz e as mãos tão trêmulas.
Durante o debate, Mezarobba diversas vezes argumentou, ou melhor, tentou argumentar que é ilógico um governo criar uma lei que anistia os próprios “torturadores”, falando ainda sobre a falta de senso de justiça dessa mesma lei já que não permite ninguém ser levado a julgamento. Já o General da Reserva Rocha Paiva respondeu que não foram anistiados apenas os militares, mas todos os envolvidos na luta armada, inclusive as esquerdas, que também torturaram, acrescentando ainda que o propósito da lei não era estabelecer justiça, mas sim trazer a paz.
Uma coisa que ficou evidente nesta discussão é que os militares não se opõem a uma revisão da lei da anistia, contanto que esta seja feita de maneira imparcial, punindo também as ações terroristas, assaltos, guerrilhas, “justiçamentos”, entre outros crimes promovidos pelas esquerdas. Diante de tal colocação, a postura da nossa querida cientista revela finalmente os interesses de quem ela estava defendendo: os daqueles que tentaram promover a tomada do poder para construir um estado comunista aqui no Brasil. Talvez seja pela coerência do general que sua voz tenha ficado trêmula, pois não contava que seria dito no programa que:
- O terrorismo já vinha sendo praticado pelo menos dois anos antes da contra-revolução de 1964 através das chamadas “lutas camponesas”, uma versão primitiva do MST de hoje;
- A contra-revolução foi exigida pela sociedade, pelas entidades jornalísticas, pela Igreja Católica e pelos cidadãos, diante do comportamento excêntrico de Janio Quadros e do ativismo comunista de João Goulart, que ia e voltava para a Rússia e China, garantindo àqueles países que o processo revolucionário aqui no Brasil já estava evoluído o bastante e que a consumação da revolução seria questão de tempo;
- A lei da anistia não foi feita sem a consulta da oposição (MDB).
Durante o programa, tentam ainda comparar a atual situação brasileira com a de outros países, como o Chile e Argentina, onde os militares pediram desculpas pelos seus atos. Ridícula essa tentativa de comparação, mesmo porque, dentre todos países da América Latina, o Brasil foi o mais bem sucedido no que diz respeito à instauração da ordem pública. Infelizmente, durante o programa não foram divulgados durante o programa quantos subversivos foram presos no Brasil (o número de militantes de esquerda que foram parar na cadeia é o mais baixo entre todas as nações). Fizeram bem, pois, caso fossem divulgados esses números, a cientista social acabaria tendo um ataque epilético.
Assista o vídeo na íntegra:
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