por Redação Mídia@Mais em 28 de dezembro de 2009
Leia aqui a transcrição em língua portuguesa:
"Há anos, desenvolvi o que chamo de técnica da “Biosfera do homem pobre”, um experimento para determinar os efeitos de uma atmosfera enriquecida com CO2 sobre o desenvolvimento e crescimento de plantas.
Trabalhando com cinco pares de aquários, cada um com volume aproximado de 100 litros, cada par invertido um sobre o outro, com os de baixo preenchidos com ¾ de areia umedecida, utilizei sementes de uma única espécie de laranjas, e observei-as crescendo sob a luz de três lâmpadas fluorescentes para cada par de biosferas [os aquários adaptados].
Em seguida, às 8 da manhã de cada segunda, quarta e sexta-feira, usando cinco pequenas seringas, extraia amostras do ar das cinco biosferas e as levava ao laboratório para medir suas respectivas concentrações de CO2 . Então, a cada noite, durante longos dezenove meses, eu enchia meus pulmões de ar e o soprava de volta numa seringa maior e injetava seu conteúdo (uma seringa de ar dos meus pulmões de cada vez; ar exalado rico em CO2) em cada uma das cinco biosferas. Eu repetia esse procedimento várias vezes a cada noite, com uma das biosferas recebendo apenas duas injeções de CO2, enquanto as outras quatro recebiam um número de injeções progressivamente maior.
Deste modo, durante a experiência, as concentrações de CO2 variaram de 336 ppm [partes por milhão] até 1.257 ppm. Ao fim dos 19 meses, colhi as plantas de cada biosfera experimental, sequei-as num forno e as pesei separadamente. Os resultados foram verdadeiramente espantosos.
Comparada com a biosfera de mais baixa concentração de CO2 , a biosfera que continha 70% a mais de CO2 produziu 105% mais biomassa; enquanto a biosfera que continha uma concentração de CO2 160% maior, produziu uma biomassa 140% maior. E assim eu continuei, e a biosfera com uma concentração de CO2 225% maior produziu uma biomassa 205% maior. Finalmente, a biosfera com a concentração de CO2 275% maior, produziu uma biomassa 265% maior.
Claramente: o dióxido de carbono (CO2) não é um poluente. Baseado numa enorme quantidade de experimentos que conduzi ao longo dos últimos 25 anos, com dúzias de plantas diferentes, tanto terrestres como marinhas, em minha própria casa, usando o ar exalado dos meus pulmões, bem como em experiências de campo e em laboratórios com os melhores equipamentos disponíveis, em colaboração com os melhores cientistas que já estudaram o assunto, cheguei à conclusão insofismável de que o dióxido de carbono é, verdadeiramente, o sopro da vida, para praticamente todas as plantas na face da Terra, bem como para aquelas em lagos, rios e oceanos. O que implica ser o CO2 o sopro da vida para todos os animais, incluindo o homem, uma vez que, em primeira e última análise, somos totalmente dependentes dessas plantas para alimentar a todos esses animais.
E qualquer pessoa, grupo ou governo que afirme o contrário, afronta toda a lógica, numa completa negação da realidade."
Dr. Sherwood Idso
Página original: http://www.co2science.org/video/cop/cop15/science.php#breath
Transcrição e adaptação: Henrique Dmyterko
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