Material essencial

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Lula em filme é bom demais para ser verdade, diz 'Economist'

Fonte: ÚLTIMO SEGUNDO
22/01


Uma reportagem publicada nesta quinta-feira na revista britânica "The Economist" afirma que o Lula apresentado no filme Lula, o Filho do Brasil "é bom demais para ser verdade".


  • "Lula - O Filho do Brasil" focaliza infância e juventude
  • Omelete: cinebiografia do presidente tenta de tudo, mas não empolga
  • Ricardo Calil: "Lula, o Filho do Brasil" é um filme de língua presa
  • Pouca gente, pouca emoção em sala de São Paulo
  • Audiência do filme seguiu mapa eleitoral de Lula
  • Sindicalistas vão pagar meia-entrada para assistir o filme


  • O artigo diz que o filme conta a história de um garoto pobre que subiu na vida, "cujas virtudes foram capturadas em close-up, mas cujos defeitos ficaram na mesa de edição".

    "(Lula) é bom demais para ser verdade: estudante perfeito, marido perfeito e um político moderado que repudia a violência”, diz o artigo. "É uma pena. Uma versão com mais nuances não diminuiria a formidável trajetória e as conquistas de Lula".

    O artigo leva o título "Lula, Higienizado", porque, para o autor, o filme amenizou ou apresenta versões completamente diferentes do que teria sido narrado na biografia em que o filme foi baseado.

    "É uma versão adocicada", diz o texto. Como exemplo, o artigo cita um incidente narrado no livro e que teria sido "aprovado por Lula", o episódio em que o diretor de uma fábrica em greve é atirado de uma janela.

    No filme, Lula se distancia da fábrica "chocado", o que seria "vergonhoso", diz o texto.

    A revista também cita as acusações de que o filme seria uma arma política para ajudar na campanha de Dilma Rousseff, candidata apoiada por Lula para as eleições presidenciais deste ano.

    O texto diz que o filme vem atraindo mais público no nordeste do que no sudeste, "refletindo o desempenho de Dilma Rousseff (candidata às eleições presidenciais apoiada por Lula) nas pesquisa de opinião".

    "Beneficiar-se de um pouco do carisma de Lula é a maior esperança para Dilma chegar à presidência em outubro e há sinais de que isso já esteja acontecendo", afirma o artigo.

    Para a revista , o filme é um exemplo de uma nova tendência no mercado do entretenimento. "Houve um tempo em que era considerado indecente transformar pessoas ainda vivas em mitos, ou mesmo em filmes", abre o artigo.

    "Gandhi esperou 34 anos após sua morte antes de aparecer nas telas. George W. Bush, em contraste foi vítima de um filme biográfico de Oliver Stone no último ano de sua presidência".

    2 comentários:

    1. BWAHAHAHA.... Nem os "baba ovos" de Lula acreditam! :)

      ResponderExcluir
    2. O santo Lula esqueceu que junto com o ingresso para ver a peça publicitária da sua beatificação, tinha que dar uma bolsa-alguma-coisa. Só o ingresso sem nem mesmo uns 500 reais para o pessoal pagar um táxi não dá, caramba!!!

      Ô turminha moluscular, sejam mais "ispértuz".

      Abração mano

      Cavaleiro do Templo

      Aí o pessoal poderia entupir os cinemas.

      ResponderExcluir

    Olá internauta

    O blog Cavaleiro do Templo não é de forma algum um espaço democrático no sentido que se entende hoje em dia, qual seja, cada um faz o que quiser. É antes de tudo meu "diário aberto", que todos podem ler e os de bem podem participar.

    Espero contribuições, perguntas, críticas e colocações sinceras e de boa fé. Do contrário, excluo.

    Grande abraço
    Cavaleiro do Templo