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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

FIM DE JOGO!

Nota do Heitor de Paola, de onde tirei o artigo: (Recebi o texto abaixo de um amigo que prefere não se identificar. É obviamente especulativo, mas concordo com o autor de que o cenário por ele descrito é um dos possíveis futuros em 2010.)


FIM DE JOGO!


Não há candidatura Dilma. Não há crise ministerial. Também não há revanchismo, mas apenas estratégia de tomada de poder.



Há apenas um grande palco, e os atores, Lula, Genro, Vanucchi, Jobim, Dilma, estão agindo em sincronia, de acordo com uma estratégia una, visando a revogação da anistia no que tange exclusivamente aos militares. O massacre dos militares do passado mostrará aos militares da ativa quão mortalmente poderosos são os inimigos que tomaram o país e o continente. A eliminação dessa última barreira abre caminho para a continuação do mandato atual de Lula.

Consideremos os pesados investimentos da corrida armamentista levada a cabo pelos países membros do Foro de São Paulo, a criação da UNASUL, a inclusão da Venezuela no MERCOSUL, e o fato inconteste de que o parceiro preferencial de Lula, Hugo Chavez, vem "cutucando" diariamente a Colombia, de olho no calendário.

Este ano, em que se realizarão as eleições presidenciais na esteira do filme "Lula, o filho do Brasil", que transforma Lula em um messias, com as bençãos de toda a nação, acredito sinceramente que a estratégia envolve uma cutucada mais forte de Chavez, lá pelo meio do ano, o que fará com que os USA se posicionem ao lado da Colombia, e os membros do FSP se alinhem ao lado de Chavez. Nesse momento de grave instabilidade continental, Lula, o grande estadista, será CONVIDADO a permanecer no cargo, e face à situação dramática, munido de poderes extraordinários, em estado de exceção.

Graças ao bordão que reza que este país nunca esteve tão bem, Lula tem o aval irrestrito das hordas de miseráveis finaciados pelos vários bolsa miséria, pelos banqueiros e meta empresários, mídia, CNBB, judiciário e ministério público, movimentos estudantis, sindicais, sociais, e todos os outros capazes de se organizar. Apenas uma inerte pequena parcela da classe média se sente ameaçada.

Fim de jogo!

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