SEGUNDA-FEIRA, 18 DE JANEIRO DE 2010
Por Arlindo Montenegro
Luta de classes e preconceitos alimentam as mentes infantís e juvenís, isolando as pessoas da convivência e do carinho familiar. É cada um na sua!
Com a boca cheia de “demoniocracia”, os governantes de turno perseguem passar uma rasteira na nação, banindo as liberdades democráticas. Os que conheceram o socialismo e o Kremlin por dentro, alertam um mundo de moucos: o comunismo não acabou! A KGB montou e executa a estratégia do engano com ajuda dos "companheiros" internacionalistas do mundo inteiro.
Enquanto os auxiliares diretos do Sr Lula, obedientes às diretrizes do Foro de São Paulo, levam para a assinatura do “cara” um decreto banindo os símbolos religiosos da vida nacional, além de outras sandices para sacramentar as leis de uma ditadura socialista, como quer o PT ignorando a Constituição, lá do outro lado do mundo, um pequeno país que livrou-se do comunismo, um povo que sofreu a ditadura do proletariado, faz o contrário.
Na Lituânia, que libertou-se da URSS em 1990, as manifestações religiosas, até então proibidas, emergiram com todo o vigor. Primeiro foi a cidade de Vilnius e mais recentemente a cidade de Salcinninkai, onde o legislativo, por unanimidade proclamou a entronização de Jesus Cristo, declarando-o solenemente como “soberano e protetor". É a reação de uma cultura mais que milenar!
O prefeito Zdzislv Palevic, declarou na ocasião: “Durante esta difícil crise que atinge o mundo inteiro, Jesus é importante para o fortalecimento espiritual das pessoas, tanto quanto para a vida política e cultural.”
Já ouvi dizer, em outras eras que o Brasil era o maior país católico do mundo! Mas esta cultura que nos aproximava como irmãos de todas as cores, foi viciada, corrompida, sistematicamente substituída pelo medo, que reforça o hedonismo e a libertinagem, drogas e violência, a incerteza e desprezo aos objetivos futuros.
Numa das fatias mais ricas do planeta, mais de 500 anos de história, cultura e trabalho, foram escamoteados pouco mais de 20 anos. Foram substituídos por tênis, drogas, barulhos que apelidam de música, desrespeito à vida e aos semelhantes, maiores ou menores.
Há sessenta anos ouço promessas de educação, liberdade, trabalho, casa e comida, segurança, soberania. Em poucos momentos parecíamos estar no caminho certo. Nos últmos 20 anos acabaram com a pouca segurança, destroçaram com a educação e inverteram criminosamente a estabilidade familiar e a emoção dos relacionamentos interpessoais. Luta de classes e preconceitos alimentam as mentes infantís e juvenís, isolando as pessoas da convivência e do carinho familiar. É cada um na sua!
Estamos no limiar do inferno, tal como Dante o descreveu. Tal como o conheceram nas “repúblicas” subjugadas pelos comunistas soviéticos. O estudo de um alto funcionário da KGB, revela “as políticas de longo alcance” elaboradas por Lênin, aplicadas daí por diante por todos os que o substituíram: Stalin, Kruchiov, Brezhnev e atualmente por Putin e sua KGB, que estão mandando na Venezuela e na Bolívia...
“Os comunistas continuaram perseguindo seu objetivo de vitória mundial, forjando a sua própria unidade e coordenando suas próprias políticas em segredo, ao mesmo tempo em que enfraqueciam a unidade e resistência do mundo não-comunista, projetando uma imagem enganosa de sua própria evolução, "falta de unidade e fraqueza". Esta foi de fato a essência oculta da política de longo alcance adotada...” até os dias atuais.
“Em 1959, o chefe da contra-inteligência soviética, General Gribanov, emitiu uma instrução ao seu estado-maior, para executar operações especiais, junto aos embaixadores ocidentais em Moscou. Instruiu-os para passar por altos funcionários de departamentos governamentais soviéticos, a fim de estabelecer contatos pessoais e exercer influência política sobre todos os embaixadores, visando com maior cuidado os de países em desenvolvimento”.
“Em 1960, a KGB emitiu uma diretiva secreta aos agentes dos serviços de inteligência no exterior para influenciar universidades, escolas, sindicatos e especialmente políticos e estudiosos. Deveriam atuar sobre os nacionalismos, relações interpartidárias, internacionalismo, revisionismo, lutas pelo poder, sucessão na liderança, expurgos, para desinformar sobre os aspectos da política para com o Ocidente. Caso elementos anticomunistas fossem considerados obstáculo ao êxito da implementação da política do bloco, o assassinato não estava descartado”.
A escalada dos contatos entre partidos comunistas do mundo, ocorridos no período que vai de 1958 a 1980, não tem paralelo. Tudo a portas fechadas. Desprovidos de notícias autênticas e hipnotizados pelas “revelações” sobre a desunião comunista, (derivadas de fontes comunistas), os analistas ocidentais subestimaram ou a ignoraram a vasta massa de evidências da contínua e sistemática coordenação das ações do movimento, até os dias atuais, do modo como fizeram com o Foro de São Paulo, criado por Castro e Lula da Silva.
Essa coordenação internacional refuta a idéia corrente da falta de unidade. O comunismo internacional é um movimento que reforçou seu ímpeto, direção e senso ideológico de propósito. Continua controlado, organizado e disciplinado. Agora mais que nunca, com as bençãos da ONU e investimentos dos Rotschild e seus pares.
Só mesmo aqueles intelectuais dedicados à causa, encantados com o pacifismo de Gramsci e Palmiro Togliati, encantados com Al Gore, recusam admitir que o Brasil e os países da iberoamérica estão ameaçados e já começam a sentir os resultados do que
expansão comunista oferece como ameaça à liberdade humana.
A pequena Honduras e as eleições do Chile, nos mostram outras verdades, nos abrem esperanças reais.
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