O grande Hilaire Belloc encontra sua casa no Brasil. A Editora Permanência acaba de lançar As Grandes Heresias, livro por ele escrito em 1938. A Permanência foi fundada, entre outros, por Gustavo Corção e Júlio Fleishman. Dom Lourenço, filho do Dr. Júlio, acolhe agora Belloc na casa de Corção, um grande chestertorniano e certamente admirador de Belloc, embora nunca tenha lido menção a Belloc na obra de Corção.
Tocou a mim a tarefa da tradução da obra. Comecei-a no blog até que surgiu o interesse da Permanência. Para mim é muito significativo a publicação do livro, pois ele é o primeiro rebento do blog, rebento que sai do blog e ganha o mundo. Espero que o livro tenha para os leitores o mesmo impacto que teve para mim.
Em primeiro lugar, vê-se um verdadeiro historiador em pleno domínio de sua técnica. Em segundo lugar, vê-se um verdadeiro católico em pleno domínio de sua fé. Uma parte muito significativa da história da Igreja é contada no livro, mas não só. No livro, um período crucial do Império Romano ganha vida perante nossos olhos. Toda a trágica vida européia, do século VII ao século XVI, passa a desfilar à nossa frente. Quase participamos das Cruzadas com aqueles heróicos católicos nossos ancestrais. Sentimos todos os golpes desfechados contra a Igreja pelas sucessivas e diferentes heresias. Lutamos contra os cátaros que desejavam destruir a humanidade. Vemos o desenrolar de toda a Reforma e depois o amadurecimento de todos os seus frutos. Por fim, acompanhamos Belloc em sua análise da situação da Igreja no século XX, antes do Concílio Vaticano II, concílio este que realizou muitas das mais temerárias suspeitas do grande escritor.
Uma coisa posso garantir a todos os leitores do livro: nossa Fé será fortalecida com a leitura do livro.
Boa leitura a todos.
Auxilium Christianorum, ora pro nobis!
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