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quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Governo acusa Rio Grande do Sul de criminalizar movimentos sociais

Um amigo me envia este e-mail. Eu acrescento o seguinte: esta "acusação" está certa e errada ao mesmo tempo. Está certa pois MST é uma coisa criminosa e errada pois ele não é movimento social.

Amigo,
por favor, não se atreva a espantar-se com a notícia abaixo.
Se vc tem mais de 12 anos, já não tem direito de pasmar-se ante o gigantismo da desfaçatez da escumalha comunista.

Se tem mais de 12 anos, vc tem que saber que:

- a essência deste lixo pré-humano é a mentira;
- como adendo, a crença que nós outros somos irrecuperáveis cretinos;
- e de sub-produto, a exigência que aceitemos o que quer que vomitem.
Encurtando, o texto da comissão ligada à Presidência da República, diz o seguinte:
O governo gaúcho tem o desplante de chamar criminosos aos terroristas do MST, apenas porque
- invadem propriedades alheias,
- depredam imóveis,
- arrasam lares de gente honesta e produtiva,
- roubam e saqueiam bens,
- devastam lavouras,
- destroem maquinários e equipamentos caríssimos,
- queimam plantações,
- aleijam e chacinam animais com requintes de crueldade,
- violentam, constrangem, aprisionam e assassinam pessoas inocentes.
A referida comissão entende que criminalizar o "movimento social" por tais ninharias é muito injusto e sobretudo suspeito.
Fácil entender porque um Bravo e Velho Soldado, com cicatrizes do combate levado a esta imundície, seja taxativo:
"-- Não converso com comunas! Se aparecerem por aqui, encho-os de chumbo..."
Tô inclinado a me voluntariar para a Brigada Militar do Rio Grande do Sul.
Quem topa?
M.

http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2009

Governo acusa Rio Grande do Sul de criminalizar movimentos sociais

05/11 - 13:20 - Lucas Ferraz, iG Brasília

  • Relatório aprovado por uma comissão da Secretaria Especial de Direitos Humanos, ligado à Presidência da República, acusa o governo do Rio Grande do Sul, da tucana Yeda Crusius, de criminalizar os movimentos sociais.

O documento do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, de outubro, estende a crítica também aos demais poderes do Estado, como o Ministério Público, que chegou a pedir a extinção do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).

“Pode-se concluir que esse processo de intimidação e criminalização esteja elevado ao nível de uma política de Estado dos Três Poderes, por não se tratarem de ações isoladas e esporádicas, e por haver repressão com violência contra protestos tanto do movimento sindical e estudantil, como dos movimentos sociais”, diz parte do texto.

Entre os exemplos citados pelo governo no relatório está a morte de um sem-terra, em agosto, durante a reintegração de posse de uma fazenda em São Gabriel.

Segundo Fernando Matos, coordenador do programa de proteção aos defensores dos direitos humanos da secretaria e um dos responsáveis pelo relatório, desde o massacre de Eldorado dos Carajás, em 1996, no Pará, um integrante do MST não era morto pela polícia durante uma reintegração de posse.

Na reintegração da fazenda em São Gabriel, segundo documento do governo, pelo menos 30 pessoas - entre crianças e adultos - ficaram feridos com sinais de tortura policial.

Procurado pela reportagem do iG na tarde desta quarta-feira, o governo do Rio Grande do Sul não quis se manifestar, dizendo que isso ficaria sob responsabilidade da Brigada Militar (equivalente à Polícia Militar). Até o momento, contudo, o órgão não respondeu.

No relatório, a Secretaria Especial de Direitos Humanos faz 28 recomendações ao Estado, como criar um órgão para intermediar conflitos agrários.

Um dos pontos mais criticados é uma instrução da Brigada Militar que permite cadastrar membros de organizações sociais. Essa instrução, editada pelo governo gaúcho em outubro de 2007, diz que, “em situação de normalidade”, devem ser fichados todos “acampamentos e assentamentos” e “possíveis lideranças e entidades envolvidas”.

Até “protestos” e “ocupações pontuais de caráter reivindicatório” devem caber ações por parte da Brigada Militar. “A questão no Rio Grande do Sul é política”, comenta Fernando Matos. “Me assusta essa situação em um Estado com tradição revolucionária e progressista.”

O relatório do governo federal foi encaminhado a vários órgãos, como o Ministério Público Federal, para providências, como a tentativa de revogar a instrução editada pelo governo Yeda Crusius. A procuradoria, contudo, ainda não se manifestou.

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