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terça-feira, 13 de outubro de 2009

Dawkins e os deuses astronautas?

Fonte: LÚDICO MEDIEVAL
2009 OUTUBRO 11

“A filosofia do bem-estar é utilitarismo. A preocupação com o bem-estar leva o homem à burrice e a ontologia da vida como empresa e eficácia. Não há evidências empíricas de que a humanidade sem a fé seria mais feliz. A humanidade é infeliz e, como eu disse antes, não levo a sério filósofos preocupados com o bem-estar na humanidade: afinal o que é isso? Vivemos há algum tempo já numa filosofia do bem-estar: TV a cabo, liberdades sexuais, suposição democrática, antibióticos. Falta ao bem-estar de Dawkins a sutileza de quem pensa o ser humano como animal ferido que é. Como diria Chesterton , não há problema em não se acreditar em Deus; o problema é que se acaba sempre acreditando em alguma besteira, como, por exemplo, no bem-estar da humanidade.” (Luis Felipe Pondé, aqui)


Dawkins acredita que seu livro, “Deus, um delírio” é “libertador”, e quem sabe ele esteja certo, ao menos se estiver falando de certa modalidade de ateus titubeantes e, parafraseando o próprio Dawkins, que estão ainda no armário, pois como dissera o filósofo Luis Felipe Pondé – que por sinal é ateu – “esse livro do Dawkins é uma auto-ajuda para ateus inseguros”.


Deparei-me com esse documentário de Ben Stein (Expelled No Intelligence Allowed – Expulso: não se permite inteligência), e quis logo indicá-lo aqui no Lúdico. Ele é muito divertido, e eu fui logo à parte em que ele entrevista o Richard Dawkins.


Não quero atrapalhar a surpresa, vou deixar que vocês assistam, é a partir dos 4 minutos e meio que começa a entrevista, depois do entrevistado estar devidamente maquilado, embelezado, como é de praxe para aparecer bem na foto, é claro! Contudo, será que isso realmente melhorou a imagem de Dawkins?




“A redução do campo da experiência humana às dimensões manipuláveis pela ciência e pela tecnologia é totalmente incompatível com a estrutura da realidade, onde a existência do infinito, da eternidade e do incognoscível não é, de maneira alguma, uma situação provisória que o “avanço da ciência” possa vir a superar amanhã ou depois, mas um dado positivo permanente, que uma vez suprimido só pode resultar em deformações psicóticas e infantilismos grotescos, como o de tomar a mera esperança de provas científicas futuras como prova atualmente válida e incontestável.


Mas o puerilismo epidêmico dos intelectuais materialistas chega mesmo ao cúmulo no instante em que o dr. Richard Dawkins, rejeitando como bárbaras as doutrinas tradicionais das religiões – e junto com elas, a tradição filosófica inteira de Sócrates a Leibniz – explica a origem da vida como possível intervenção de… deuses astronautas (não perca o patético depoimento dele no filme de Ben Stein, “Expelled: No Intelligence Allowed”, v.http://www.expelledthemovie.com).” (Olavo de Carvalho, aqui)

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