Ler jornais tornou-se uma coisa enfadonha e repetitiva. Parecem repisar as mesmas notícias trocando as datas. Nenhuma análise parece racional, nem as responsabilidades sobre os eventos são apontadas, nem alguma sugestão direcionando para o dever social na exigência sobre os representantes e governantes.
Para os que estão no poder tudo é lícito, como usar colar de folhas de coca, como que legitimizando a droga que hoje pertence unicamente ao cartel das farc, membro do Foro de São Paulo onde circulam os amigos do Lula, do seu partido, de Chavez que já está palpitando até no Oriente Médio.
Olhando bem, lendo com cuidado, é espantoso ver como nada de interesse da soberania se decide em casa. Tudo depende de palpites e leis internacionais, com vantagens para os que se atribuem o título de “países civilizados”. No momento é impossível saber quem manda de fato no Brasil.
O que deixa a gente atarantada é que o domínio e o cinismo dessa gente, que governa prioritariamente para fortalecer a globalização cultural e econômica e imoral e se fortalece na relação íntima com os crimes mais odiosos, abrindo mão da soberania, corrompendo a infância e a juventude, propiciando toda forma de violência, tráfico de drogas e tudo quanto atenta contra as liberdades democráticas.
Vamos deixar de lado a censura explicita e a vigilância sobre os cidadãos, premidos por responsabilidades crescentes para sobreviver pagando impostos sem contrapartida nem garantia das Leis, caducas, atemporais e frequentemente “interpretadas” para garantir a continuidade da corrupção, atos inconstitucionais e impunidade dos políticos e governantes.
O fanatismo imperante é crueldade pura. A inversão de valores implica em conviver com o crime, cuidar da própria segurança sabendo que as Leis pouco ou nada podem garantir ao cidadão. A morosidade da justiça fortalece a impunidade e a percepção cínica de que “o crime compensa”. Nas rotas do crime formam-se as grandes fortunas. Trabalho é exercício de tolos.
Tudo quanto signifique liberdade com responsabilidade, deveres antes dos direitos, honestidade e atitudes dignas, aparece como exceção, novidade. Os procedimentos morais são satanizados, criticados, ironizados, distorcidos neste jogo em que os fundamentalistas da ideologia marxista mandam e desmandam, propagando uma espécie de psicologia de auto ajuda paternalista, um otimismo para o “futuro” jognado com a fé e as necessidades imediatas dos simplórios.
As pessoas parecem estar sendo treinadas para temer a liberdade e as responsabilidades, preferindo o dolce far niente da submissão e da dependência. A perversidade está presente quando atacam as liberdades de imprensa, exceto se a imprensa for submissa e repetitiva do discurso oficial. Atacam a liberdade religiosa, querendo proibir os símbolos da fé nos tribunais.
Atacam todo tipo de liberdade como se fosse proibitivo exercer os direitos amparados em deveres de consciência.
Arlindo Montenegro é apicultor
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