30/07/2009
Há um mês o povo e as instituições de Honduras sofrem o maior bloqueio de que se tem notícia contra um país em pleno gozo das liberdades individuais e obediência às leis. Recentemente começaram a aparecer alguns sinais positivos:
- Colômbia e Panamá expressam sinais de simpatia, mas não se comprometem
- a oposição nicaragüense, bastante forte, reconhece o governo constitucional do Presidente Micheletti e a população e os políticos desta nação governada pelo Foro de São Paulo estão impacientes com a presença do arruaceiro “Mel” Zelaya no seu território desrespeitando as leis do país
- o próprio vice presidente da Nicarágua, Jaime Morales Carazo recomenda que Zelaya deva aceitar que foi derrubado e que as chances de voltar ao poder são “quase inexistentes”, reprova veementemente seus chamados à insurreição desde a fronteira nicaragüense dizendo que “são imprudentes” porque “ninguém deve fumar perto de um barril de pólvora”
- a interferência de Chávez e das FARC é reconhecida por todos
- comprova-se que as FARC não apenas financiaram a campanha de Zelaya como também suas arruaças atuais (ver aqui e aqui). O receptador, Cesar Ham é conhecido ativista de esquerda.
- é quase certo de que outros “párias” da famigerada comunidade internacional, como Israel e Taiwan, reconheceriam o governo hondurenho se pudessem, bem assim como a República Tcheca e possivelmente outros países do Leste Europeu conhecedores do paraíso comunista
- importantes empresas americanas sediadas em Honduras, como Roatán Storage S.A., Bay Island Community, Flying Fish, G y S Industries, Parrot Tree Plantation y Paradise Computer S.A., assinalam que a política dos EUA é radicalmente contrária aos interesses de Honduras – e, certamente, aos próprios – e pediramao Embaixador americano Llorens para que os EUA reconheçam o mais rápido possível o governo legal do país e “imploraram” levar em consideração os efeitos negativos que provocaria a recondução de Zelaya à Presidência, como exige a Casa Branca, pois os investimentos correm os mesmos riscos das empresas homólogas que trabalham na Venezuela, onde dezenas de companhias foram nacionalizadas por Chávez, o maior suporte e financiador de Zelaya. Acreditam que este seguiria o mesmo caminho de seu mentor, de repressão e perseguição aos investimentos estrangeiros, especialmente americanos.
Todas as boas novas, no entanto, esbarram num obstáculo formidável: Obama e sua empedernida defesa dos inimigos de seu País, e outro menor, mas não menos fanático e letal: Óscar Árias, que de negociador não tem nada, pois já assumiu a defesa de um dos lados. Bem que eu previra, mas aguardei e confirmei: jamais confie num Prêmio Nobel da Paz: são todos escolhidos por processo politicamente correto e sempre de esquerda. Árias foi escolhido a dedo, não pelas razões anunciadas, mas porque cumpriria à risca as ordens de Washington.
Contrariamente ao que muitos analistas dizem, Obama não está “refém das demandas antiamericanas, antiimperialistas, anti-Ocidente” nem “da necessidade de fazer o que Bush não faria”. Obama não é refém de ninguém, muito menos um “mito” ou um “liderado”: é parte integrante da cúpula da quadrilha que mantém refém grande parte do povo americano. Afirmar o contrário é irresponsabilidade para “livrar a cara” dele, da mesma maneira que se faz com Lula desde 2002. E mais: Obama não tem o menor interesse em liquidar com o chavismo, na medida em que Chávez é um aliado importante para o maior de todos os empreendimentos obâmicos, a destruição dos EUA e a posterior liquidação da civilização ocidental. Zelaya não está sendo apoiado casualmente, mas como correligionário. Não é por outra razão que Zelaya reclamou que os EUA estavam fazendo muito pouco e exigiu mais dureza com Micheletti.
Obama não faz mais porque está com as mãos amarradas por Hillary Clinton. Aí sim pode-se falar de Obama refém: o casal Clinton tem pleno conhecimento que Obama se elegeu na base da truculência, da falsificação de votos e da fraude e é por isto que Hillary exigiu e levou o Departamento de Estado. Não por acaso foi um eleitor seu que iniciou o primeiro processo para Obama confirmar seu nascimento nos EUA.
O conselheiro da Presidência para a América Latina é ninguém menos do que oadvogado de Fidel Castro — quer dizer, de Juan Miguel Gonzáles, o pai de Elián González — na repatriação do menino de sete anos em 2000, durante o governo Clinton, Gregory Craig. Ddurante a campanha Craig foi apoiado pelo Council on Hemispheric Affairs, organização de extrema-esquerda que o considererava “o homem certo para reavivar as relações profundamente problemáticas entre os EUA e a América Latina”. Em outras palavras, para dar uma guinada política à esquerda.
Esta guinada já estava prevista nos meus artigos OBAMA E A RE-ESTRUTURAÇÃO DA POLÍTICA PARA A AMÉRICA LATINA e OBAMA E A RE-ESTRUTURAÇÃO (PERESTROIKA) DO MUNDO OCIDENTAL. Neste último cito o Reverendo Jesse Jackson: ‘A mudança que Obama promete não está limitada ao que fazemos na América. É uma mudança na maneira com que a América olha o mundo e seu lugar nele’ (...). A América precisa curar as feridas que causou em outras nações, rever suas alianças e pedir desculpas pela “arrogância da Administração Bush”’.
Obama é a coroação do ideal antiamericano e anticristão que embala as campanhas Democratas desde Carter e Al Gore: a máfia – shadow party - dos financistas de alto coturno como George Soros combinada com o que há de mais sórdido na nação do norte: as ONGs ativistas de extrema esquerda, de onde Obama saiu. Bem sei que é muito duro tomar conhecimento disto, a maioria nega para não se deparar com o horror que teria que enfrentar, mas é assim mesmo. Já dizia Valladares: “se Obama for eleito Presidente nossa sociedade estará mais que nunca em grande perigo. Um dos seus objetivos é a dissolução da família e de seus valores’. Nestas eleições ’pela primeira vez estão em jogo os valores, os princípios, os ideais que formaram esta grande nação. Destruir o cimento deste país é um velho sonho de ideologias totalitárias, de líderes frustrados’”.
E são estes que combatem o bravo povo hondurenho com o apoio de Obama, Árias, Lula et caterva.
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