Salvador / BA - Terça-feira, Maio 16, 2006
Edson Carlos de Oliveira
Atualmente o que mais coopera para a incompreensão da palavraconservador é a existência de uma tendência "de amar sem restrições o presente, adorar o futuro e votar incondicionalmente o passado ao desprezo e ao ódio", como dizia Plínio Corrêa de Oliveira a respeito da Contra-Revolução. E ela - a tendência - é a tendência-pater, para muitos, do seguinte raciocínio: “o conservadorismo é inimigo do progresso”.
Para alguns, que são mais intuitivos, a palavra conservador representa uma posição, uma instituição ou mesmo um indivíduo qualquer, com modos de ser mais moralizados. Para outros, mais acadêmicos, a palavra é tomada no sentido etimológico, e representaria quem quisesse conservar o estado atual das coisas.
Neste sentido, Dom Bertrand de Orleans e Bragança, príncipe do Brasil, bisneto do imperador Dom Pedro II, ao fornecer uma entrevista à “A Revista de Portugal”, ressaltou: “quando se fala de conservador há uma idéia de conservar o passado. Quando se fala em tradição fala-se de aprender as lições do passado, analisar as do presente para projetar o futuro. O progresso tem de ser necessariamente tradicionalista. [...] Recusar a tradição é a mesma coisa que fazer tábua rasa de todo o passado”. (nº 11 • Ano 1 • Dezembro 1998)
Ao falar sobre o movimento contra-revolucionário, Plínio Correa de Oliveira escreve que ela é conservadora “se se trata de conservar, do presente, algo que é bom e merece viver”. E não será conservadora quando “se trata de perpetuar a situação híbrida em que nos encontramos, [...] mantendo-nos imóveis como uma estátua de sal, à margem do caminho da História e do Tempo, abraçados ao que há de bom e mau em nosso século, procurando assim uma coexistência perpétua e harmônica do bem e do mal”.
Analisando os pensamento do professor Plínio Correa de Oliveira e de Dom Bertrand, conclui-se que devemos conservar do presente algo que é bom e merece viver.
Todo bom conservador deve ser também bom tradicionalista para aprender as lições do passado, analisar as do presente para poder projetar o futuro.
Uma pessoa que por mero amor às formar antigas conserva ritos, estilos ou costumes, sem qualquer apreço pelo doutrina que os gerou, não lhe caberá o rótulo de "tradicionalista", mas sim de arqueologista. Pois, a tradição é viva e não morta.
Para terminar, progressita é uma pessoa que defende o progresso sem tradição. Este modo de ser tem sua origem, freqüentemente, pela mania de novidades, a que se referia Leão XIII, nas palavras iniciais da Encíclica Rerum Novarum.
Para alguns, que são mais intuitivos, a palavra conservador representa uma posição, uma instituição ou mesmo um indivíduo qualquer, com modos de ser mais moralizados. Para outros, mais acadêmicos, a palavra é tomada no sentido etimológico, e representaria quem quisesse conservar o estado atual das coisas.
Neste sentido, Dom Bertrand de Orleans e Bragança, príncipe do Brasil, bisneto do imperador Dom Pedro II, ao fornecer uma entrevista à “A Revista de Portugal”, ressaltou: “quando se fala de conservador há uma idéia de conservar o passado. Quando se fala em tradição fala-se de aprender as lições do passado, analisar as do presente para projetar o futuro. O progresso tem de ser necessariamente tradicionalista. [...] Recusar a tradição é a mesma coisa que fazer tábua rasa de todo o passado”. (nº 11 • Ano 1 • Dezembro 1998)
Ao falar sobre o movimento contra-revolucionário, Plínio Correa de Oliveira escreve que ela é conservadora “se se trata de conservar, do presente, algo que é bom e merece viver”. E não será conservadora quando “se trata de perpetuar a situação híbrida em que nos encontramos, [...] mantendo-nos imóveis como uma estátua de sal, à margem do caminho da História e do Tempo, abraçados ao que há de bom e mau em nosso século, procurando assim uma coexistência perpétua e harmônica do bem e do mal”.
Analisando os pensamento do professor Plínio Correa de Oliveira e de Dom Bertrand, conclui-se que devemos conservar do presente algo que é bom e merece viver.
Todo bom conservador deve ser também bom tradicionalista para aprender as lições do passado, analisar as do presente para poder projetar o futuro.
Uma pessoa que por mero amor às formar antigas conserva ritos, estilos ou costumes, sem qualquer apreço pelo doutrina que os gerou, não lhe caberá o rótulo de "tradicionalista", mas sim de arqueologista. Pois, a tradição é viva e não morta.
Para terminar, progressita é uma pessoa que defende o progresso sem tradição. Este modo de ser tem sua origem, freqüentemente, pela mania de novidades, a que se referia Leão XIII, nas palavras iniciais da Encíclica Rerum Novarum.
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