EDITORIAL
“Canibalismo pode ter ocorrido para chamar a atenção do governo”
A FUNAI, em nota divulgada ontem na imprensa, negou veementemente que possa ter ocorrido o canibalismo nesse crime bárbaro, em Envira.
Você verá na notícia abaixo, da Folha, que a Instituição tenta justificar o crime dando um teor “passional” para essa brutalidade, além de tentar impingir um teor “político” na selvageria, ao considerar a possibilidade de que o canibalismo tenha ocorrido, numa tentativa de “chamar a atenção do governo”.
Ai se essa moda pega! Imaginem se o MST, além de invadir e depredar as propriedades, também começar a fazer churrasco com o corpo do dono da fazenda, no meio do pasto, para chamar a atenção do Lula?
Na matéria do jornal Zero Hora, uma indigenista culpa o crack e o álcool.
O fato é: O GOVERNO e a FUNAI são os maiores culpados por esse crime hediondo. A FUNAI foi omissa e cúmplice desse assassinato medonho, segundo uma matéria que publicamos no dia 10.02, do Portal G1:
“O tio da vítima, Francisco Eudo, é guarda municipal na cidade e disse ao G1 que o crime havia sido denunciado por um outro índio da aldeia dos kulinas, mas o relato não teria sido recebido com seriedade pela Funai.”
Quanto aos índios, já passou da hora de rever esse capítulo estúpido da Constituição de 88, que equipara os índios às pessoas irresponsáveis ou que não têm condições de assumir integralmente suas responsabilidades, que precisam ser tutelados pelo Estado. Vejam a “ironia” nesse caso de Elvira: a vítima era o deficiente mental da história.
Já está mais do que provado que os índios são capazes de qualquer coisa - e com um agravante: são cooptados e usados pelos ditos movimentos sociais, pelo tráfico, ongs etc, e ainda contam com o beneplácito da lei que os acoberta. Por Gaúcho/Gabriela
Um testemunho do crime: os índios disseram que o jovem levou no mínimo 80 facadas. Depois, os culinas partiram o corpo em dois e comeram o fígado, o coração e parte da coxa: "Dois índios que se recusaram a matar disseram que os órgãos foram comidos com uma espécie de farofa.
FUNAI PEDE À PF QUE INVESTIGUE CANIBALISMO
“Canibalismo pode ter ocorrido para chamar a atenção do governo”
A FUNAI, em nota divulgada ontem na imprensa, negou veementemente que possa ter ocorrido o canibalismo nesse crime bárbaro, em Envira.
Você verá na notícia abaixo, da Folha, que a Instituição tenta justificar o crime dando um teor “passional” para essa brutalidade, além de tentar impingir um teor “político” na selvageria, ao considerar a possibilidade de que o canibalismo tenha ocorrido, numa tentativa de “chamar a atenção do governo”.
Ai se essa moda pega! Imaginem se o MST, além de invadir e depredar as propriedades, também começar a fazer churrasco com o corpo do dono da fazenda, no meio do pasto, para chamar a atenção do Lula?
Na matéria do jornal Zero Hora, uma indigenista culpa o crack e o álcool.
O fato é: O GOVERNO e a FUNAI são os maiores culpados por esse crime hediondo. A FUNAI foi omissa e cúmplice desse assassinato medonho, segundo uma matéria que publicamos no dia 10.02, do Portal G1:
“O tio da vítima, Francisco Eudo, é guarda municipal na cidade e disse ao G1 que o crime havia sido denunciado por um outro índio da aldeia dos kulinas, mas o relato não teria sido recebido com seriedade pela Funai.”
Quanto aos índios, já passou da hora de rever esse capítulo estúpido da Constituição de 88, que equipara os índios às pessoas irresponsáveis ou que não têm condições de assumir integralmente suas responsabilidades, que precisam ser tutelados pelo Estado. Vejam a “ironia” nesse caso de Elvira: a vítima era o deficiente mental da história.
Já está mais do que provado que os índios são capazes de qualquer coisa - e com um agravante: são cooptados e usados pelos ditos movimentos sociais, pelo tráfico, ongs etc, e ainda contam com o beneplácito da lei que os acoberta. Por Gaúcho/Gabriela
Um testemunho do crime: os índios disseram que o jovem levou no mínimo 80 facadas. Depois, os culinas partiram o corpo em dois e comeram o fígado, o coração e parte da coxa: "Dois índios que se recusaram a matar disseram que os órgãos foram comidos com uma espécie de farofa.
FUNAI PEDE À PF QUE INVESTIGUE CANIBALISMO
Apoiado nos relatos de duas testemunhas, delegado de Envira vai pedir a prisão preventiva de cinco índios suspeitos do crime. O Chefe do posto da Funai diz que o rapaz e os índios estavam embriagados, e que uns "falam que a vítima mexeu com um garota"
A Funai vai pedir à Polícia Federal que assuma as investigações sobre o assassinato de um jovem não-índio de 21 anos em uma aldeia da etnia culina, em Envira (AM). O procurador da Funai em Manaus já está elaborando o pedido à PF.
A polícia afirma que ao menos cinco índios culinas são suspeitos de matar o jovem e de comer seus órgãos. Outros dois índios disseram à polícia que testemunharam o crime. O delegado de Envira disse que pedirá a prisão preventiva dos suspeitos até o final da semana.
No último dia 3, a vítima, Océlio de Carvalho, conduzia um boi quando foi convidado pelos índios para ir até a aldeia Cacau, a 5 km do centro de Envira, de acordo com relato de testemunhas ao sargento da PM José Carlos da Silva, que exerce a função de delegado.
Segundo Silva, os índios disseram que o jovem levou no mínimo 80 facadas. Depois, os culinas partiram o corpo em dois e comeram o fígado, o coração e parte da coxa: "Dois índios que se recusaram a matar disseram que os órgãos foram comidos com uma espécie de farofa. Um desses índios pediu para que não matassem o rapaz, e está sendo ameaçado de morte".
O relatório do chefe do posto da Funai de Eirunepé (150 km de Envira), Paulo Rodrigues Hayden, que afirma ter ido à aldeia no dia seguinte ao crime, diz que no local "foram encontrados restos mortais da vítima". Segundo o relato de Hayden, "o cacique estava muito triste com o acontecimento e que todos falaram os nomes dos envolvidos no assassinato".
De acordo com o relatório, os índios e a vítima "estavam embriagados, e a vítima costumava estar sempre junto a eles em tragos de bebida". Sobre o possível motivo do crime, Hayden diz que uns "falam que a vítima mexeu com um garota e falaram de vingança": "Também levantaram a hipótese de que estariam fazendo isso para chamar a atenção do governo federal para o descaso e abandono".
Segundo a Funai, não existe a prática de antropofagia entre os povos indígenas no Brasil contemporâneo: as únicas referências datam da era colonial. Os culinas não são considerados isolados e têm contato com não-índios desde o século 19. Ontem, o sargento pediu reforços à Secretaria da Segurança: o município, de 16,4 mil habitantes, só tem cinco policiais. Silva alega que há um clima de revolta após o crime. Desde outubro a cidade não tem juiz. Por Cíntia Acayara da Agência Folha, em Manaus
ESPECIALISTA CULPA P CRACK POR SUPOSTO CANIBALISMO
A Funai vai pedir à Polícia Federal que assuma as investigações sobre o assassinato de um jovem não-índio de 21 anos em uma aldeia da etnia culina, em Envira (AM). O procurador da Funai em Manaus já está elaborando o pedido à PF.
A polícia afirma que ao menos cinco índios culinas são suspeitos de matar o jovem e de comer seus órgãos. Outros dois índios disseram à polícia que testemunharam o crime. O delegado de Envira disse que pedirá a prisão preventiva dos suspeitos até o final da semana.
No último dia 3, a vítima, Océlio de Carvalho, conduzia um boi quando foi convidado pelos índios para ir até a aldeia Cacau, a 5 km do centro de Envira, de acordo com relato de testemunhas ao sargento da PM José Carlos da Silva, que exerce a função de delegado.
Segundo Silva, os índios disseram que o jovem levou no mínimo 80 facadas. Depois, os culinas partiram o corpo em dois e comeram o fígado, o coração e parte da coxa: "Dois índios que se recusaram a matar disseram que os órgãos foram comidos com uma espécie de farofa. Um desses índios pediu para que não matassem o rapaz, e está sendo ameaçado de morte".
O relatório do chefe do posto da Funai de Eirunepé (150 km de Envira), Paulo Rodrigues Hayden, que afirma ter ido à aldeia no dia seguinte ao crime, diz que no local "foram encontrados restos mortais da vítima". Segundo o relato de Hayden, "o cacique estava muito triste com o acontecimento e que todos falaram os nomes dos envolvidos no assassinato".
De acordo com o relatório, os índios e a vítima "estavam embriagados, e a vítima costumava estar sempre junto a eles em tragos de bebida". Sobre o possível motivo do crime, Hayden diz que uns "falam que a vítima mexeu com um garota e falaram de vingança": "Também levantaram a hipótese de que estariam fazendo isso para chamar a atenção do governo federal para o descaso e abandono".
Segundo a Funai, não existe a prática de antropofagia entre os povos indígenas no Brasil contemporâneo: as únicas referências datam da era colonial. Os culinas não são considerados isolados e têm contato com não-índios desde o século 19. Ontem, o sargento pediu reforços à Secretaria da Segurança: o município, de 16,4 mil habitantes, só tem cinco policiais. Silva alega que há um clima de revolta após o crime. Desde outubro a cidade não tem juiz. Por Cíntia Acayara da Agência Folha, em Manaus
ESPECIALISTA CULPA P CRACK POR SUPOSTO CANIBALISMO
Segundo indigenista que conviveu com os índios de aldeia onde ocorreu crime, droga chegou a tribo nos anos 2000.
Com a experiência de quem conviveu com a tribo kulina por 15 anos, a indigenista Rosa Maria Monteira, 59 anos, suspeita de que o consumo de crack, associado ao uso de bebidas alcoólicas, esteja por trás do suposto ato de canibalismo que ganhou repercussão internacional nesta semana.
Segundo a Polícia Civil, pelo menos quatro índios teriam assassinado, esquartejado e comido parte das vísceras de Océlio Alves de Carvalho, de 21 anos, no município de Envira, a 1.215 quilômetros de Manaus. O grupo foi indiciado.
– A brutalidade desse caso é assustadora. Isso nunca foi registrado em aldeias de índios kulinas. Se for confirmado o canibalismo, só mesmo o álcool aliado a alguma droga, como o crack, que poderia provocar uma violência como essa – disse a indigenista, integrante da organização não-governamental (ONG) Operação Amazônia Nativa (Opan).
Em entrevista ao site de notícias G1, ela contou que presenciou a entrada gradativa de drogas na aldeia kulina, em Envira. Na década de 90, segundo Rosa, o álcool já era consumido em escala crescente. Ela ainda afirma que viu o cultivo de maconha ser introduzido na comunidade, mas a aldeia desistiu da idéia depois de perceber os riscos de prisão. No começo dos anos 2000, conforme a indigenista, o crack chegou à aldeia.
– Trabalhei muito para conseguir fazer com que os kulinas deixassem de usar a droga. Inicialmente, acredito que eles tenham associado o crack à semelhança da pedra com a resina usada pelos pajés nos rituais de cura. Depois foi o vício mesmo – afirmou Rosa.
A Polícia Civil relata que Océlio foi encontrado por parentes, sem órgãos e vísceras, perto da aldeia. A polícia informou ter ouvido uma testemunha, que afirmou ter visto os índios comerem os órgãos do rapaz. A Fundação Nacional do Índio (Funai) descarta a possibilidade de canibalismo em tribos brasileiras.
Manaus - A repercussão
Com a experiência de quem conviveu com a tribo kulina por 15 anos, a indigenista Rosa Maria Monteira, 59 anos, suspeita de que o consumo de crack, associado ao uso de bebidas alcoólicas, esteja por trás do suposto ato de canibalismo que ganhou repercussão internacional nesta semana.
Segundo a Polícia Civil, pelo menos quatro índios teriam assassinado, esquartejado e comido parte das vísceras de Océlio Alves de Carvalho, de 21 anos, no município de Envira, a 1.215 quilômetros de Manaus. O grupo foi indiciado.
– A brutalidade desse caso é assustadora. Isso nunca foi registrado em aldeias de índios kulinas. Se for confirmado o canibalismo, só mesmo o álcool aliado a alguma droga, como o crack, que poderia provocar uma violência como essa – disse a indigenista, integrante da organização não-governamental (ONG) Operação Amazônia Nativa (Opan).
Em entrevista ao site de notícias G1, ela contou que presenciou a entrada gradativa de drogas na aldeia kulina, em Envira. Na década de 90, segundo Rosa, o álcool já era consumido em escala crescente. Ela ainda afirma que viu o cultivo de maconha ser introduzido na comunidade, mas a aldeia desistiu da idéia depois de perceber os riscos de prisão. No começo dos anos 2000, conforme a indigenista, o crack chegou à aldeia.
– Trabalhei muito para conseguir fazer com que os kulinas deixassem de usar a droga. Inicialmente, acredito que eles tenham associado o crack à semelhança da pedra com a resina usada pelos pajés nos rituais de cura. Depois foi o vício mesmo – afirmou Rosa.
A Polícia Civil relata que Océlio foi encontrado por parentes, sem órgãos e vísceras, perto da aldeia. A polícia informou ter ouvido uma testemunha, que afirmou ter visto os índios comerem os órgãos do rapaz. A Fundação Nacional do Índio (Funai) descarta a possibilidade de canibalismo em tribos brasileiras.
Manaus - A repercussão
- A morte no Amazonas ganhou repercussão internacional desde o início desta semana, quando a rede internacional CNN publicou em seu site que índios são suspeitos de atos de canibalismo. - Depois de a notícia ganhar destaque na página da CNN, outros veículos pelo mundo reproduziram a informação.
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