Domingo, Dezembro 14, 2008
Sempre que visito uma livraria da Editora Vozes (e também da Paulus) me entristeço com os livros de comunistas confessos publicados pela editora ou vendidos pela livraria. É um desfile de betos e boffs que enjoa o estomago.
No caminho de casa até a livraria, vou me preparando, prometendo-me não olhar as estantes e me concentrar no livro que quero adquirir. Digo a mim mesmo: “Chegue lá e peça o livro ao atendente; verifique se é isso que você quer, pague e vá embora.”
Outro dia, fui com meu filho comprar, para ele, o “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”, de São Luis Maria Grignion de Montfort. Muito auto-disciplinado, pedi ao atendente o livro e fui direto ao caixa. Chega o meu filho e me diz: “Pai, naquela estante ali tem um livro de Calvino.” Disse a ele: “Não filho, a Editora Vozes é católica e nunca publicaria um livro de Calvino.” Pensei comigo mesmo: “Vá lá, betos e boffs, mas Calvino não!” “Pai, está ali o livro de Calvino. Ele não chama João Calvino?”, insistiu meu filho. Fui lá e vi, com meus próprios olhos, “A Instituição da Religião Cristã”. O significado desse livro nos explica Belloc, em As Grandes Heresias: “Não havia nenhuma doutrina construtiva externa em oposição ao antigo corpo doutrinal sob o qual nossos pais viveram, até que um homem de gênio surgiu com um livro como seu instrumento, e um poder pessoal violento de raciocínio e de pregação para atingir seu fim. Este homem era francês, Jean Cauvin (ou Calvino) ...qualquer que tenha sido sua motivação, ele foi certamente o fundador de uma nova religião. Pois foi João Calvino que estabeleceu uma anti-Igreja.”
Expliquei para meu filho o estado lastimável em que se encontra o dito “catolicismo” no Brasil e fui embora, muito mais triste do que tinha antecipado que ficaria ao sair de casa. O livro de São Luis Montfort se tornou ainda mais necessário de ser lido. Rezemos à Santíssima Virgem e a seu Santo Esposo pela Igreja.
A consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria
Lemos no texto do Prof. Orlando Fedeli, Fátima: um "segredo" contendo um enigma envolto em um mistério, o seguinte:
“No primeiro segredo, Nossa Senhora mostrou aos três pastorinhos de Aljustrel ‘o inferno para onde vão os pecadores’, e explicou-lhes que foram os pecados dos homens que provocaram o castigo da I Guerra Mundial (1914-1917).
‘Nossa Senhora mostrou-nos um grande mar de fogo que parecia estar debaixo da terra. Mergulhados em esse fogo os demônios e as almas, como se fossem brasas transparentes e negras, ou bronzeadas com forma humana, que flutuavam no incêndio levadas pelas chamas que delas mesmas saíam, juntamente com nuvens de fumo, caindo para todos os lados, semelhante ao cair das fagulhas nos grandes incêndios, sem peso nem equilíbrio, entre gritos e gemidos de dor e desespero que horrorizava e fazia estremecer de pavor. Os demônios distinguiam-se por formas horríveis e asquerosas de animais espantosos e desconhecidos, mas transparentes e negros. Esta vista foi um momento, e graças à nossa boa Mãe lá do céu, que antes nos tinha prevenido com a promessa de nos levar para o céu (na primeira aparição). Se assim não fosse, creio que teríamos morrido de susto e pavor. Em seguida, levantamos os olhos para Nossa Senhora, que nos disse com bondade e tristeza: 'Vistes o inferno, para onde vão as almas dos pobres pecadores. Para salvá-las, Deus quer estabelecer no mundo a devoção a meu Imaculado Coração. Se fizerem o que eu disser, salvar-se-ão muitas almas e terão paz.’
“O segundo segredo: ‘A guerra vai acabar, mas, se não deixarem de ofender a Deus, no reinado de Pio XI começará outra pior. Quando virdes uma noite iluminada por uma luz desconhecida, sabei que é o grande sinal que Deus vos dá de que vai punir o mundo de seus crimes, por meio da guerra, da fome e de perseguições à Igreja e ao Santo Padre. Para impedi-la, virei pedir a consagração da Rússia a meu Imaculado Coração e a comunhão reparadora nos primeiros sábados. Se atenderem a meus pedidos, a Rússia se converterá e terão paz; se não, espalhará seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja, os bons serão martirizados, o Santo Padre terá muito que sofrer, várias nações serão aniquiladas, por fim o meu Imaculado Coração triunfará. O Santo Padre consagrar-me-á a Rússia, que se converterá, e será concedido ao mundo algum tempo de paz.’
Todos sabemos que a Rússia não foi consagrada e estamos sabendo, pouco a pouco, desde a abertura dos arquivos de Moscou, quais foram os erros que ela “espalhará pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja ...” A mais recente notícia que temos é comentada por Olavo de Carvalho em seu artigo, URSS, a mãe do nazismo. Vejam lá de que Nossa Senhora estava falando.
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