Material essencial

sábado, 8 de novembro de 2008

Ainda sobre o CRIME AMBIENTAL NO ESPÍRITO SANTO

Por e-mail (sic)

João (nome fictício), leia também este documento e veja na pagina 12 que diz que “A superlotação dos recintos, aliada às enfermidades infecto-contagiosas e o estresse da mudança de ambiente foram fatores fundamentais para a perda de tantos animais, correspondendo a 844 óbitos em 4.356 animais presentes na instituição, ao longo do primeiro semestre de 2005”  causados pela operação Rosa dos ventos II comandadas pela PF e IBAMA.

 

O Procurador diz que ocorreram apenas 300 mortes... 


Esta aluna estudou no Projeto CEREIAS

  

http://www.qualittas.com.br/documentos/Analise%20das%20Acoes%20de%20Medicina%20Veterinaria%20-%20Carolina%20Fritzen.PDF

 

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

INSTITUTO QUALITTAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA 

CURSO DE MEDICINA DE ANIMAIS SELVAGENS E EXÓTICOS – RIO DE

JANEIRO – RJ / TURMA

 

ANÁLISE DAS AÇÕES DE MEDICINA VETERINÁRIA NO CENTRO DE

REABILITAÇÃO DE ANIMAIS SILVESTRES (CEREIAS), ARACRUZ – ES

 

Rio de Janeiro, abr. 2008

FENIX deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Falsificações da História - O soldado brasileiro e...":

FENIX deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Falsificações da História - O soldado brasileiro e...":

Caminhamos a passos largos em direção ao abismo tenebroso e sem fundo, sem que nenhuma instituição ponha freio ou desacelere a locomotiva Brasil.

Enquanto a corrupção corre solta, com uma prisão aqui e outra acolá; sabem-se lá quantos casos ainda não foram detectados pelas policias, autoridades invertem seu papel de estabelecer a ordem e se manifestam publicamente contra as leis vigentes, como se quisessem fazer a justiça com as próprias mãos, movidos pela falta de bom senso, característica do ódio ideológico. Determinados à vingança a qualquer custo, colocam lenha numa fogueira a muito extinta e que sabe-se lá a quem vai queimar no final da história.

Enquanto o país cambaleia mal administrado, discute-se o indiscutível e juristas assim como juízes decretam a falência das leis, de suas interpretações e principalmente da credibilidade do sistema de leis, dos juízes e de todo o sistema judiciário, imprescindível na sobrevivência da democracia, desde que justo, eficiente e eficaz. A falta de bom senso ganha corpo dia a dia. É a casa-da-mãe-joana, cada um dizendo o que quer e insistindo que prevaleça sua opinião, não interessando os meios para tal. É o caos anunciado.

De há muito já se sabia que os atuais governantes, totalmente despreparados para as funções que exercem, estabeleceram enorme desorganização nos poderes da republica, de tal forma não haver mais nenhuma credibilidade em nenhum deles.

Quando não estão disputando algo, os três poderes, formam quadrilha para aprovar algum beneficio mutuo, proteger algum figurão vinculado aos governantes, e por aí vai.

Cabe às Forças Armadas, única instituição ainda com alguma credibilidade, uma reflexão profunda, e uma verificação se realmente é a decisão acertada, nada fazer, não interferir, não intervir.

Sem ser pessimista, não se pode vislumbrar um bom futuro com o atual estado de coisas. Parte da sociedade brasileira, já está se organizando por conta própria, infelizmente sob a forma do crime, amplamente favorecida pela impunidade reinante. É uma questão de tempo a anarquia generalizada.

A omissão fará com que sejamos vítimas de nós mesmos.

"LIBERTAS QUAE SERA TAMEN"

Sem dúvida um dos maiores crimes ambientais do Estado do Espírito Santo

Por e-mail (sic)

Repassem para seres humanos que gostam de animais


Senhores(as), a população capixaba tem o direito de saber qual foi a atitude do Estado do Espirito Santo em relação a Operação ROSA DOS VENTOS II comandada pela Policia Federal/ES e O IBAMA/ES e que resultou na Morte de CENTENAS DE ANIMAIS. Sem dúvida um dos maiores crimes ambientais do Estado do Espirito Santo.

 

Entre as pessoas citadas no processo estão:

Ricardo Vereza, Gerente Executivo do IBAMA/ES

Leonardo Geraldo Baeta Damasceno, Delegado da Polícia Federal

 

Fonte: http://www.jfes.gov.br/

2007.50.04.000226-5

 

 

 http://www.conamp.org.br/04_arquivos/clipping/140607.htm#conteudo36

 

http://www.cobrap.org.br/site/artigos_vis.php?id=521

36. A Gazeta – ES

IBAMA e Federal podem levar multa

Maurílio Mendonça

O IBAMA e a Polícia Federal do Espírito Santo podem ser multadas em R$ 150 mil por causa da morte de cerca de 300 animais silvestres capturados, em junho de 2005, durante a operação "Rosa-dos-Ventos II".

O Ministério Público Federal (MPF) protocolou uma ação civil pública (ACP), com pedido de indenização por danos morais coletivos, contra os dois órgãos, na Vara de Linhares da Justiça Federal. Ele propõe uma multa de R$ 50 mil ao IBAMA e de R$ 100 mil à União (responsabilizando-se pela PF).

Na ação, o procurador da República André Carlos Pimentel defende que uma ACP serve para a proteção dos interesses individuais e coletivos, dentre os quais o meio ambiente. Ainda no documento, ele chega a acusar que "a Polícia Federal e o IBAMA causaram danos ao meio ambiente, com a alta mortandade de animais silvestres recolhidos (...), e assim causaram danos morais à sociedade capixaba e brasileira".

Pimentel critica, também, o fato dos órgãos envolvidos na operação "não se questionarem sobre a capacidade dos centros receptores de animais silvestres". Esses espaços eram responsáveis a receber os animais recolhidos da sociedade ou apreendidos de cativeiros ilegais.

Erros . Dentro os centros receptores estava o Cereias - um dos principais centros do Estado. Com capacidade para 1,5 mil animais, como aponta a ACP, o estabelecimento já tinha 1.450 bichos quando a operação começou, em 3 de junho de 2005. Só no primeiro dia, mais 800 foram encaminhados para o local.

Outro erro, e que pode ter favorecido no aumento da morte dos animais, foi que o Cereias chegou a comunicar aos órgãos que já estava, antes da operação terminar, acima da capacidade máxima permitida, mas a PF e o IBAMA não só continuaram encaminhando bichos para o local como, ainda, ampliaram a operação em mais sete dias.

Outros problemas apontados pelo procurador da República estão relacionadas à falta de comunicação entre a PF e a Polícia Ambiental, e entre o IBAMA e os centros receptores. Pimentel afirma que os demais envolvidos foram comunicados às vésperas da operação.

IBAMA

O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e de Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) informou, por intermédio da assessoria de imprensa, que ainda não recebeu algum documento referente à ação civil pública (ACP) aberta pelo Ministério Público Federal contra o órgão. O Instituto só vai se pronunciar sobre o assunto depois de receber o documento. Na ACP, feita pelo procurador da República André Pimentel, o IBAMA foi multado em R$ 50 mil reais devido à morte dos animais que foram apreendidos e colocados em cativeiros durante a operação "Rosa dos Ventos II", realizada há dois anos.

Polícia Federal

Em nota oficial, a assessoria de imprensa da Polícia Federal (PF) disse que, embora o órgão ainda não tenha sido notificado sobre a ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal, a PF realizou em 2005, em estrito cumprimento de seu dever legal e em conjunto com outros órgãos federais, a operação "Rosa dos Ventos II", resultando na apreensão de animais silvestres que se encontravam, ilegalmente, na posse de cidadãos. Disse, também, que, conforme a legislação ambiental, encaminhou os animais silvestres vivos aos órgãos responsáveis e aos projetos de preservação ambiental para que tomassem as devidas providências de preservação das espécies apreendidas.

Advocacia-Geral da União

A procuradoria federal, órgão ligado à Advocacia Geral da União e responsável pela Polícia Federal (PF), não quis se pronunciar ontem sobre o assunto. Pelo telefone a reportagem foi informada de que a procuradoria não conhecia a ação movida pelo Ministério Público Federal contra a Polícia Federal do Estado e que não comentaria o assunto. Dentro da ação civil pública, movida pelo procurador da República André Pimentel, ficou estabelecido uma multa de R$ 100 mil à União devido as responsabilidades que a PF teve na operação "Rosa dos Ventos II" realizada em junho de 2005.

 

 

http://canelaverde.com/arquivos/arquivo2.html

 

Rosa dos Ventos II: MPF processa IBAMA e União por morte de animais

[13/06 - 19h51] O Ministério Público Federal (MPF) processou a União e o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA - ES). A razão da ação civil pública foi a morte de animais silvestres recolhidos durante a operação Rosa dos Ventos II, coordenada pela Polícia Federal e pelo IBAMA em junho de 2005.

A Procuradoria da República pede à Justiça Federal que condene a União a pagar R$ 100 mil e o IBAMA R$ 50 mil. Os valores serão depositados em um fundo que beneficie as pessoas afetadas na ocasião.

A operação Rosa dos Ventos II tinha o objetivo de retirar e resgatar animais silvestres mantidos em cativeiros ilegais, combatendo, assim, o tráfico de animais silvestres.

Diversos animais foram apreendidos e levados para o Centro de Estudos e Reintegração de Animais Selvagens (Cereias), administrado pelo IBAMA, localizado em Barra do Riacho, Aracruz.

Foi registrada a morte de cerca de 300 animais na época, 63% acima da média histórica para animais silvestres. As aves tiveram 80% de mortandade.

O relatório do MPF considerou que houve desinteresse e falta de cuidado do IBAMA, e negligência da PF por não ter alertado à polícia ambiental sobre a Operação Rosa dos Ventos, nos dias antes da ação policial.

 

 

http://www.seculodiario.com.br/arquivo/2005/agosto/19/noticiario/meio_ambiente/19_08_07.asp

Vitória (ES), edição de 19 de agosto de 2005

Projeto Cereias terá nova

estrutura após morte de 300 animais

________________________________________

 Imprimir Matéria |  Enviar para um amigo

 

Flávia Bernardes

 

Depois de registrada a morte de 300 animais, o Centro de Reintrodução de Animais Selvagens (Cereias) será ampliado. A previsão do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) é que as obras só comecem na segunda quinzena de 2006, devido a demanda de verbas para a ampliação ou criação de outros centros como este em todo o País.

 

Estima-se que a obra custará em média R$ 140 mil para a ampliação da área chamada de quarentena, onde os animais recebem o tratamento clínico. Mas apesar do Cereias ter sido criado por convênio entre a multinacional Aracruz Celulose e mais de vinte empresas, como confirmou o IBAMA, os recursos para a obra devem ser provenientes do governo federal. O órgão é o responsável por coordenar o centro.

 

Além da ampliação do Cereias, estão previstos a criação de três Centros de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), nos municípios de Cachoeiro de Itapemirim, Conceição da Barra - na Floresta Nacional do Rio Preto - e Vitória.

 

Enquanto isso, um relatório sobre as mortes ocorridas no último mês de junho deve ser apresentado na próxima semana, para apontar o motivo das mortes. Na época especialistas estiveram no local, a pedido de João Pessoa Rio Grandense, do IBAMA de Brasília, para verificar as condições de tratamento dos animais, apontadas por ambientalistas capixabas como desumanas.

 

O Cereias justificou o número de mortes como dentro da porcentagem comum de óbitos entre os animais em recuperação. A notícia foi recebida com indignação pela população que entregou seus animais à Operação Rosa dos Ventos, que previa devolver animais selvagens à natureza. A campanha encaminhou ao Cereias 2,5 mil animais, destes 300 morreram.

 

Os ambientalistas afirmam que antes mesmo da operação Rosa dos Ventos, o centro já tinha sua capacidade esgotada mas ainda assim recebeu os animais que acabaram morrendo. A hipótese é que os animais tenham morrido por falta de espaço.

 

O centro foi fundado pela Aracruz Celulose em parceria com o IBAMA, em 1993, com uma área de 11,5 hectares na Barra do Riacho, município de Aracruz. Este teria o objetivo de readaptar o animal selvagem de forma alimentar e comportamental até que estes estejam aptos a retornarem à natureza.

 

Mas até hoje, nenhum estudo ou monitoramento foi feito para mostrar que os animais introduzidos à natureza sobreviveram. Assim, os ambientalistas cobram que além da estrutura, haja de fato a responsabilidade com os animais e o objetivo concreto de garantir a vida dos mesmos. 


Processo: AQUI

Falsificações da História - O soldado brasileiro e a contra-revolução de 64

BRASIL ACIMA DE TUDO
26 de agosto de 2007
Por Heitor de Paola (*)

Resumo:
 A esquerda vocifera com tremendo estardalhaço a necessidade de serem abertos os “arquivos da ditadura”. Apesar de estarem no poder e terem autoridade para obrigar os Comandos Militares a abri-los, apenas seguem vociferando. Será que é por medo de verem seus atos de terrorismo, banditismo e assassinatos revelados ao público? 

© 2007 MidiaSemMascara.org
“Quem domina o passado, domina o presente;
quem domina o presente, domina o futuro”.
GEORGE ORWELL, “1984”

O Dia do Soldado é uma ocasião propícia para retomar o tema das Falsificações da História. Cada vez que este dia se aproxima a mídia chapa branca revira os “porões da ditadura” em busca de novos embustes. A principal trapaça deste ano de 2007 é uma série de reportagens do jornal O Globo, do Rio, intitulada “Os brasileiros que ainda vivem na ditadura”. A extensa matéria focaliza a verdadeira ditadura exercida pelos narcotraficantes e as milícias sobre a população mais pobre do Rio de Janeiro, particularmente os favelados. No próprio texto são feitas comparações com os “terríveis anos de chumbo”, mas o must vem no final: um encarte diário, mais ou menos longo, com testemunhos das “vítimas indefesas da ditadura militar”. Traduzindo: subliminarmente equiparam os soldados aos bandidos!

Possivelmente a História, como a conhecemos, tenha sido aqui e ali falsificada, de forma voluntária ou não. Seja por interesse de ocultar ou acrescentar alguma coisa ou por distorção involuntária, seja por se tratar de registro de relatos orais muito antigos já modificados no próprio tempo, o caso é que os documentos históricos nem sempre apresentam os fatos como eles realmente ocorreram. O estudioso de história deve contar com estas possíveis deturpações, principalmente no que toca a relatos de períodos muito antigos, aos quais as teorias não podem mais ser testadas nem a História pode encontrar uma sólida fundação em fatos.

No entanto, os historiadores antigos, sinceros e de certa forma ingênuos, jamais poderiam imaginar que a falsificação da História se transformasse num ofício, numa arte espúria, exercida sistematicamente por milhares de escribas selecionados por autoridades que necessitam manipular os conhecimentos sobre o passado para, seletivamente, expurgar o que lhes retiraria legitimidade ou revelaria suas atrocidades. Pois isto aconteceu exatamente no século em que o crescimento exponencial da capacidade de armazenamento de documentos históricos parecia indicar um futuro promissor para esta bela arte. Desde o golpe de Estado bolchevista na Rússia em 1917 a criação de uma nova História, de novas “verdades”, vem ocupando lugar de destaque na estruturação dos departamentos de desinformação comunista. Ironicamente, Orwell chamou a repartição que tinha esta função em Oceania de Ministério da Verdade. 

Basta olhar quem hoje está no poder político no Brasil para perceber que são os derrotados militarmente em 64, os herdeiros dos bolchevistas, que venceram uma das batalhas mais importantes: a cultural. Refugiando-se nesta área negligenciada pelos governos militares, e baseando-se na desinformação e nas orientações de Féliks Dzerzhinsky, o mestre da desinformação e fundador da primeira polícia secreta bolchevista – a Tcheka - passaram a escrever grande parte da História, principalmente aquela de alcance público, acadêmico e nas escolas de todos os níveis, novelas e minisséries de TV. Tornaram-se “donos” dos significados das palavras. Temos hoje muito mais mitologia induzida do que história ocorrida. É trabalho para décadas – se houver liberdade para tanto – desfazer todos os mitos dos chamados “anos de chumbo”. Mas o tempo funciona a favor dos trapaceiros, pois dentro de alguns anos não existirá mais ninguém das gerações que viveram a vida adulta naqueles tempos, hoje já acima dos sessenta. Contam com o tempo para completar o verdadeiro genocídio da História: a morte dos que a conheceram vivamente. E a verdade sumirá se não for tentado algo para salvá-la. Tento fazer a minha parte contando o que vivi.

AS OPÇÕES POLÍTICAS NA DÉCADA DE 60

Uma das maiores distorções é o mito de que soldados maldosos, aliados à “burguesia” nacional “ameaçada em seus privilégios” - e subordinados às demandas maquiavélicas dos Estados Unidos - resolveram abortar pelas armas a política conduzida por um governo legítimo e que atendia aos “anseios populares”. Em primeiro lugar, esconde-se o fato de que em 1959 a geopolítica da América Latina tinha virado do avesso pela tomada do poder em Cuba por Castro, que logo assumiu sua condição de comunista e se aliou à URSS. Seguiu-se um banho de sangue de proporções inimagináveis – do qual é proibido falar! - e a lenta e progressiva instalação na ilha de numerosos instrutores soviéticos que adestraram tropas cubanas, formaram e exportaram guerrilheiros e terroristas, e re-estruturaram o sistema de Inteligência. Através desta “cabeça de ponte” aumentou sobremaneira a influência da URSS na AL. Os jornais noticiavam diariamente as tentativas de derrubada do governo legitimamente eleito da Venezuela, país-chave pela produção petrolífera. O próximo objetivo estratégico era o Brasil, país imenso, já em fase inicial de industrialização e cujas Forças Armadas representavam um poderoso obstáculo à penetração comunista no Continente. 

25 de agosto de 1961, a renúncia de Jânio Quadros marca um momento importante. O Vice, João Goulart, encontrava-se na China e declarou que iria comandar o processo de “reformas sociais” tão logo assumisse. Os Ministros Militares e amplos setores civis se opuseram à posse de Jango por suas notórias ligações com a esquerda. Seu cunhado Brizola, Governador do Rio Grande do Sul reagiu, o Comandante do Terceiro Exército, Gen. Machado Lopes, ficou do lado dele e o Brasil esteve à beira da guerra civil. A Força Aérea chegou a dar uns tiros no Palácio Piratini. Brizola tomou todas as rádios de Porto Alegre e obrigou as demais a entrarem em cadeia, a Cadeia da Legalidade! E lá estava eu, “comandando” uma mesa em plena rua na cidade de Rio Grande-RS, a uns 4° C, com uma lista de assinaturas para quem quisesse “pegar em armas pela legalidade”, atuando em conjunto com membros do extinto PCB. Com a emenda parlamentarista tudo se acalmou, mas em janeiro de 63, num plebiscito nada confiável, o país retorna ao Presidencialismo. 

Fiz parte da Juventude Trabalhista e só não entrei para os Grupos dos 11, do Brizola, sobre os quais hoje quase nada se ouve, porque não tinha idade e, portanto, não era confiável. No início dos anos 60 o hoje santificado Betinho, junto com o Padre Vaz, elaborou o “Documento Base da Ação Popular”, que previa a instalação de um governo socialista cristão no Brasil. Mas o documento em que a AP se declarava francamente a favor da instalação de uma ditadura ao estilo maoísta foi mantido secreto até para os militantes da base. Só vim a ter contato com ele através de Duarte do Lago Brasil Pacheco Pereira (um dos membros do Comando Nacional de AP) em agosto de 65, quando, ocupando uma Vice-Presidência da UNE, eu já era mais “confiável”. O documento, que era obviamente o produto de uma luta interna na esquerda mundial, defendia a luta em três etapas: reivindicatória (movimentos populares, greves); política (início das guerrilhas no campo, como na China e Vietnam) e ideológica (a formação do Exército Popular de Libertação). Contrariava a teoria do foco guerrilheiro, preferida por Guevara e Debray.

O MASTER (nome do MST da época), do Brizola, invadia terras no RS (como a do Banhado do Colégio, em Camaquã) e as Ligas Camponesas, de Francisco Julião, com apoio explícito do Governador Arraes, no Nordeste. A CGT, (presidida por Dante Pelacani) e a UNE (José Serra) propunham abertamente um golpe com fechamento do Congresso. Armas tchecas começaram a surgir. O ano de 1963 foi uma agitação só. O movimento estudantil, do qual posso falar, estava dividido entre a Ação Popular (AP) e o PCB. Quem não viveu aqueles tempos dificilmente pode imaginar o nível de agitação que havia por aqui. O re-início das aulas em março de 64 praticamente não houve. 

Num encontro em Pelotas, onde eu estudava Medicina, com o último Ministro da Educação do Jango, Sambaqui, no início de março, ele nos revelou que tudo começaria com o comício marcado para o dia 13, em local proibido para manifestações públicas (em frente ao Ministério da Guerra) já em desafio aberto e simbólico à lei, seria continuado pelo levante dos sargentos do Exército e da Marinha - formando verdadeiros soviets - e pelos Fuzileiros Navais em peso, comandados pelo “Almirante do Povo”, Aragão. Pregava-se a subversão da hierarquia e disciplina militares. Seguir-se-ia pelo já programado discurso de Jango no Automóvel Clube do Brasil. A pressão final sobre o Congresso seria em abril e maio: se não aprovasse as “reformas de base”, seria fechado com pleno apoio popular. 

Na mesma época, participei de uma ação comandada por um agitador da Petrobrás e da SUPRA (Superintendência da Reforma Agrária), em Rio Grande, pela encampação da Refinaria de Petróleo Ipiranga o qual, num discurso na Prefeitura, declarou que a República Socialista do Brasil estava próxima. As ocorrências de março só confirmaram a conspiração acima mencionada. No comício do dia 13 Brizola pregou o fechamento do Congresso se não aprovasse as tais “Reformas de Base” (na lei ou na marra) – ninguém me contou, eu ouvi no rádio. Prestes dizia que os comunistas já estavam no Governo, só faltava tomarem o Poder. 

Não havia, pois, opção democrática alguma. Restava decidir se teríamos o predomínio dos comunistas ou de uma ditadura ao estilo peronista, chefiada por Jango. As passeatas civis – as Marchas da Família com Deus pela Liberdade - estavam nas ruas exigindo o fim da baderna e em apoio ao Congresso. Sugerir que se devia esperar que Jango desse o golpe para depois tirá-lo, me parece uma idéia legalista infantil, pois então teria que ser muito mais cruento. Foi, na verdade, um contra-golpe cívico-militar preventivo.

PARTICIPAÇÃO DOS EEUU

Outro mito é sobre a participação americana no “golpe” de 64. Chamada de “Operação Thomas Mann” (nome do então Secretário de Estado Adjunto para a AL) não passa de uma mentira baseada em documentos forjados pelo Departamento de Desinformação através da espionagem Tcheca. Quem montou a operação foi o espião Ladislav Bittman que, em 1985 revelou tudo no seu livro “The KGB and Soviet Disinformation: An Insiders View”, Pergamon-Brasseys, Washington, DC, 1985. Segundo suas declarações, “A Operação foi projetada para criar no público latino-americano uma prevenção contra a política linha dura americana, incitar demonstrações mais intensas de sentimentos antiamericanos e rotular a CIA como notória perpetradora de intrigas antidemocráticas”. Outra fonte é o livro de Phyllis Parker “Brazil and the Quiet Intervention: 1964”, Univ of Texas Press, 1979, onde fica claro que os EEUU acompanhavam a situação de perto, faziam seus lobbies e sua política com a costumeira agressividade, e tinham um plano B para o caso de o país entrar em guerra civil. Entretanto, não há provas de que os Estados Unidos instigaram, planejaram, dirigiram ou participaram da execução do “golpe” de 64. Embora as revelações tenham sido tornadas públicas em 79/85, a imprensa brasileira nada publicou a respeito não permitindo que a opinião pública tomasse conhecimento da mentira que durante anos a enganou. Apenas a revista Veja na sua edição nº 1777, de 13/11/02, publica a matéria “O Fator Jango” de autoria de João Gabriel de Lima, onde este assunto é abordado. Recentemente (3/7/2007), O Globo publicou com grande estardalhaço documentos que eram conhecidos desde 31 de março de 2004, aos 40 anos do movimento, quando a CIA desclassificou documentos da época que revelam um grande interesse da Casa Branca, do Departamento de Estado e da CIA no que estava por ocorrer no Brasil. Qual o interesse de “revelar” documentos já conhecidos há mais de 3 anos como se novidade fosse? Não sei, mas é mais uma peça de desinformação, pois o que demonstram é que havia planos para apoiar o movimento cívico-militar, o que já era sabido por todos que viveram aqueles tempos ou se interessaram em estudar.

A LUTA ARMADA E O AI-5

Finalmente, o mito de que brasileiros patriotas e democratas se levantaram em armas contra o “endurecimento da ditadura” através do Ato Institucional Nº 5, 12/68. A UNE, foco permanente de agitação esquerdista ficou acéfala com a fuga para o exterior do Presidente eleito em 1963, José Serra, hoje Governador de São Paulo e foi extinta pela Lei Suplicy (Lei Nº. 4.464, de 9/11/64). No mesmo ano, Alberto Abraão Abissamara, Presidente da UEE da Guanabara, tomou conta dos arquivos que sobraram e convocou um Congresso para julho de 1965 que veio a ser realizado no Centro Politécnico em SP no qual fui eleito Vice-Presidente de Intercâmbio Internacional. Em outubro fui preso em Fortaleza, o que impediu minha ida ao Congresso da União Internacional de Estudantes na Mongólia, onde seria traçada uma estratégia de recrudescimento da violência revolucionária na AL. Quando retornei ao Rio a Diretoria eleita naquele Congresso estava dissolvida só restando o Presidente, Antonio Alves Xavier, o Primeiro Vice, José Fidelis Augusto Sarno, Altino Dantas e eu. O primeiro estava tomado de uma megalomania revolucionária que fez com que nos afastássemos dele e Altino tomou seu lugar. Eu pensei que seria impossível levar avante a tarefa. Como me afastei, só vim a saber bem mais tarde que a missão que seria minha naquele Congresso da UIE era de denunciar o “reformismo e a conciliação” daquela entidade com os “imperialistas”. A denúncia foi feita e há notícias de que 13 delegações se retiraram do Congresso, entre as quais a delegação da UNE, a chinesa, a cubana e uma delegação norte-americana, o que foi confirmado por Carlos I. Azambuja.

NOS “PORÕES DA DITADURA”

Fui preso pelo DOPS e encaminhado ao 23º Batalhão de Caçadores, em Fortaleza, onde permaneci durante dois meses. A única tortura a que fui submetido foi permanecer este tempo todo incomunicável. Fisicamente jamais me tocaram, pelo contrário, fui bem tratado, inclusive em função de uma diarréia inicialmente verdadeira e artificialmente “prolongada” por mim, passei a comer do cassino de oficiais. Vale recordar dois episódios, um hilário e outro que guardo com gratidão.

Terminado o IPM eu poderia sair do quartel mas como estava por chegar um Promotor do Superior Tribunal Militar para me re-inquirir para a instrução do processo junto ao STM, o encarregado do inquérito, Major Edísio Facó, sugeriu que eu ficasse no quartel entre os toques de recolher e o de alvorada. Criou-se um impasse: como ficariam meus pertences durante minha ausência? Na época eu estava no xadrez da Enfermaria e o Sargento encarregado encontrou a solução: trancou o cadeado e entregou-me a chave! Que eu saiba fui o único prisioneiro da história a ter a chave da cela!

O outro episódio se deu porque, apesar da incomunicabilidade, consegui que um soldado que terminara sua pena passasse um cabograma para meu pai avisando que eu estava preso. Meu pai era maçom tendo galgado todos os postos dentro da Ordem, menos o de Grão-Mestre. Mas o Grão-Mestre do Rio Grande do Sul era muito amigo e comunicou-se com o do Ceará, Sr. José Ramos Torres de Melo que foi me visitar sem poder falar comigo a não ser através do Chefe da S2 e quando saí tratou-me com um pai, emprestou-me a quantia que eu precisava para retornar ao Sul sem me permitir sequer passar um recibo – “entre irmãos isto não é necessário, sei que seu pai me pagará”. Muitos anos depois, já nesta luta “do outro lado”, vim a saber que se tratava do pai do General Francisco Batista Torres de Melo, Presidente do Grupo Guararapes.

DE VOLTA

De 66 – ano da Conferencia Tricontinental de Havana e da fundação da Organización Latino Americana de Solidaridad (OLAS) - a 68 participei, no Sul, das intensas discussões clandestinas sobre a luta armada conduzidas por militantes da AP treinados em Pequim. Em janeiro de 68, 11 meses antes da edição do AI-5, a luta foi implementada por todas as organizações revolucionárias, menos o PCB. A AP “rachou”, eu fiquei do lado contrário à maluquice da luta armada. Logo depois, mudou o nome para Ação Popular Marxista-Leninista do Brasil, o que já estava previsto no citado documento secreto desde 63/64. Como vários autores mais credenciados já têm se manifestado sobre isto, não vejo necessidade de mais para deixar claro que o AI-5 não passou de uma reação ao incremento das atividades revolucionárias, e não o oposto, como reza a “história oficial”.

Um outro fator a influenciar minha decisão de sair foi quando, numa reunião do “Comando Zonal Sul - RS”, discutia-se o caso de um militante recém “ampliado” que, por força de nosso apoio tornara-se Presidente de um importante Centro Acadêmico e dava mostras de “fraqueza ideológica” e independência de pensamento. Passou-se a discutir se num processo revolucionário aberto, que estava em preparação, alguém teria coragem de matar um “companheiro” ou ao menos dar a ordem para isto. Eu disse que teria coragem de dar a ordem. No momento, até a mim mesmo pareceu uma bravata, mas, mais tarde, pensando comigo mesmo fiquei horrorizado com a possibilidade de chegar a um ponto em que isto se tornaria inevitável: numa situação plenamente revolucionária pode chegar o momento do “ou ele ou eu”. Isto aconteceu em final de 1967; logo em janeiro de 1968 fomos informados das preparações para a “luta armada contra a ditadura”. Era a hora de dar o fora, o que fiz não sem sofrer ameaças por parte de meus antigos “companheiros”.

Anos depois, ao re-encontrar a esposa de um antigo “companheiro”, ela me contou que o mesmo tinha passado para a clandestinidade tornando-se um revolucionário profissional. Ela o acompanhara até o momento em que ele lhe mostrou a “necessidade revolucionária” de estar disponível para satisfazer sexualmente outros militantes clandestinos que não tinham como fazê-lo sem risco, fora da organização. Profundamente decepcionada ela o abandonara e voltara para sua cidade e sua família. Mas não pensem os leitores que isto é uma exceção: é a regra!

***
O estranho em tudo isto é que a esquerda vocifera com tremendo estardalhaço a necessidade de serem abertos os “arquivos da ditadura”. Apesar de estarem no poder e terem autoridade para obrigar os Comandos Militares a abri-los, apenas seguem vociferando. Conheço inúmeros militares que desejam ardentemente que estes documentos sejam abertos, mas não podem fazê-lo sem ordem superior. Um deles, o Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, vem tentando inutilmente discutir os fatos ocorridos naqueles tempos e não rejeita ser acusado; o que pede – e é de seu pleno direito – são provas e não boatos, fofocas, meros testemunhos sussurrados nas universidades, nas redações e nas reuniões sociais do jet set! Porém, parece que a intenção da esquerda é julgá-lo a priori, antes de ser condenado, só porque pertenceu à odiada “comunidade de informações”.

Quem teme a abertura que tanto pedem by lip service são os que construíram esta mentira em toda a América Latina; temem que as novas gerações descubram que foram seus atos terroristas que levaram à auto-defesa dos governos militares das décadas de 60-70, e não ao contrário.

Os soldados brasileiros não têm de que se envergonhar. Comemorem o seu dia!


Nota do autor: Este artigo é uma versão revisada e ampliada de outro já publicado aqui (Desfazendo alguns mitos sobre 64).


(*) O autor é escritor e comentarista político, membro da International Psychoanalytical Association e ex-Clinical Consultant, Boyer House Foundation, Berkeley, Califórnia,  Membro do Board of Directors da Drug Watch International, e Diretor Cultural do Farol da Democracia Representativa (www.faroldademocracia.org) . Possui trabalhos nas áreas de psicanálise e comentários políticos publicados no Brasil e exterior. E é ex-militante daorganização comunista clandestina, Ação Popular (AP).

Para refletir

O momento político no País é de proteger bandido

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

NÃO É TERRORISMO? O QUE É ENTÃO? - O heróico Soldado Mário Kosel Filho

Por e-mail (sic)

O GRUPO GUARARAPES REPASSA O DOCUMENTO ELABORADO PELO CEL PROFESSOR HIRAN REIS DA SILVA. ESTA É A VERDADE HISTÓRICA. 

CASO O AMIGO POSSA ENVIAR PARA SEUS AMIGOS ESTE DOCUMENTO, AGRADECEMOS, POIS A VERDADE PRECISA SER CRISTALINA. 

MUITO OBRIGADO CEL HIRAN.

ESTAMOS GANHANDO A GUERRA CONTRA AQUELES QUE NÃO AMAM O BRASIL. GRUPO GUARARAPES

O heróico Soldado Mário Kosel Filho
 
- Mário Kosel Filho um herói anônimo
 
Mário Kosel Filho nasceu no dia 6 de julho de 1949, em São Paulo. Filho de Mário Kosel, gerente da Fiação Campo Belo e Therezinha Vera Kosel. O Kuka, como era conhecido, cursava o antigo colegial, à noite, e fazia parte Grupo Juventude, Amor, Fraternidade, da Paróquia Nossa Senhora da Aparecida, em Indianópolis, que tinha como símbolo uma rosa e um violão e havia sido
idealizado pelo Kuka.

- Serviço Militar

Aos 18 anos ingressou no Exército sendo designado para o 4º Regimento de Infantaria, Regimento Raposo Tavares, em Quitaúna, sendo considerado pelos seus superiores como um Soldado exemplar. Na madrugada fria e de pouca visibilidade do dia 26 de junho de 1968, no Quartel General do II Exército, as guaritas estavam guarnecidas por jovens soldados que prestavam o serviço militar obrigatório, entre eles, Mário Kosel Filho, que, como todos os
outros tinha apenas seis meses de instrução e de serviço nas fileiras do Exército. Tinham sido alertados a respeito da situação de insegurança que o país atravessava e que os quartéis eram alvos preferenciais de ações terroristas. Foram igualmente informados do assalto ao Hospital Militar, poucos dias antes, em que foram vítimas seus colegas do Regimento.
 
Um grupo de dez terroristas, da VPR, carregando dinamite em uma camionete Chevrolet, se deslocou em direção ao Quartel General (QG) com a missão de infringir o maior número de vítimas e danos materiais ao QG. Uma das sentinelas, atenta, dispara contra o veículo que se aproximava aceleradamente do portão do Quartel. O soldado Rufino dispara 6 tiros contra o mesmo que se choca contra a parede externa do quartel.
 
Kozel sai do seu posto e corre em direção ao carro para ver se há alguém ferido no seu interior. A carga com 50 quilos de dinamite explode dilacerando seu corpo e espalhando a destruição e morte num raio de 300 metros. Seis militares ficaram feridos: o Coronel Eldes de Souza Guedes e os soldados João Fernandes de Souza, Luiz Roberto Juliano, Edson Roberto Rufino, Henrique Chaicowski e Ricardo Charbeau.

- Diógenes - herói da esquerda escocêas
 
Diógenes José Carvalho de Oliveira um dos 10 terroristas que mataram o soldado Mário Kosel Filho recebeu uma indenização de R$ 400.337,73 e mais uma pensão mensal vitalícia, livre de imposto de renda. Por ter assassinado o soldado Mário Kosel Filho e outros tantos crimes, a Comissão de Anistia e o Ministro da 'Injustiça', Tarso Genro, resolveram premiá-lo.
 
- O facínora Diógenes (Currículo vitae)
 
- 20/03/1968 - construiu a bomba que explodiu uma na biblioteca da USIS, consulado dos EUA. Três estudantes foram feridos: Edmundo Ribeiro de Mendonça Neto, Vitor Fernando Sicurella Varella e Orlando Lovecchio Filho, que perdeu o terço inferior da perna esquerda:
 
- 20/04/1968 - preparou a bomba, que foi lançada contra o jornal 'O Estado de São Paulo', ferindo três inocentes; 
- 22/06/1968 - participou do assalto ao Hospital do Exército em São Paulo;
- 26/06/1968 - lançou um carro-bomba contra o Quartel General do II Exército, matando o soldado Mario Kosel Filho, e ferindo mais quinze militares;
- 01/08/1968 - participou do assalto ao Banco Mercantil de São Paulo;
- 20/09/1968 - participou do assalto ao quartel da Força Pública, quando foi morto, a tiros, o sentinela soldado Antonio Carlos Jeffery;
- 12/10/1968 - às 8hs e 15min, Diógenes se aproximou do capitão Chandler, do Exército dos EUA, que retirava seu carro da garagem e na frente da mulher e dos seus filhos Luane e Todd de 3 anos, Jeffrey com 4 e Darryl com 9, o assassinou com seis tiros;
- 27/10/1968 - participou do atentado à bomba contra a loja Sears da Água Branca;
- 06/12/1968 - participou do assalto ao Banco do Estado de São Paulo;
ferindo, a coronhadas, o civil José Bonifácio Guercio;
- 11/12/1968 - assalto à Casa de Armas Diana onde foi ferido a tiros o civil Bonifácio Signori;
- 24/01/1969 - coordenou o assalto ao 4º RI, em Quitaúna, com o roubo de grande quantidade de armas e munições;
- 02/03/1969 - Diógenes e Onofre Pinto foram presos na Praça da Árvore, em Vila Mariana;
- 14/03/1970 - foi um dos cinco militantes comunistas banidos para o México, em troca da vida do cônsul do Japão em São Paulo;
- 1986 - era o assessor do vereador do PDT Valneri Neves Antunes, antigo comparsa da VPR e, ironicamente, fazia parte do movimento 'Tortura Nunca Mais';
- Na década de 90 - ingressou nos quadros do PT/RS, sempre assessorando seus líderes mais influentes;

- Diógenes do PT

 Diógenes José Carvalho de Oliveira foi também conhecido pelos codinomes de 'Leandro', 'Leonardo', 'Luiz' e 'Pedro'. Durante a CPI da Segurança Pública, no RS, ganhou destaque na mídia uma gravação em que ele dizia estar falando em nome do governador do Rio Grande do Sul, Olívio Dutra, e solicitava que o então chefe da Polícia Civil, delegado Luiz Fernando
Tubino, 'aliviasse' a repressão aos bicheiros. Diógenes era o presidente do Clube de Seguros da Cidadania, uma organização criada para arrecadar fundos para o PT.
- Vítimas dos 'heróis' da esquerda escocêsa As famílias dos patriotas abaixo, ao contrário dos celerados membros da camarilha 'companheira' não receberam, até hoje, nenhuma indenização por parte da Comissão de Anistia e do Ministro da 'Injustiça', Tarso Genro.
 
12/11/64 - Paulo (Vigia - Rj)
27/03/65 - Carlos Argemiro (Sargento do Exército - Pr)
25/07/66 - Edson Régis De (Jornalista - Pe)
25/07/66 - Nelson Gomes (Almirante - Pe)
28/09/66 - Raimundo De Carvalho (Cabo Pm - Go)
24/11/67 - José Gonçalves Conceição (Fazendeiro - Sp)
07/11/68 - Estanislau Ignácio (Civil - Sp)
15/12/67 - Osíris Motta (Bancário - Sp)
10/01/68 - Agostinho F. Lima - (Marinha Mercante - Am)
31/05/68 - Ailton De (Guarda Penitenciário - Rj)
26/06/68 - Mário Kozel (Soldado Do Exército - Sp)
27/06/68 - Nelson (Sargento PM - Rj)
27/06/68 - Noel De Oliveira (Civil - Rj)
01/07/68 - Von Westernhagen (Major Ex. Alemão - Rj)
07/09/68 - Eduardo Custódio (Soldado PM - Sp)
20/09/68 - Antônio Carlos (Soldado PM - Sp)
12/10/68 - Charles Rodney (Capitão do Ex. Usa - Sp)
12/10/68 - Luiz Carlos (Civil - Rj)
25/10/68 - Wenceslau Ramalho (Civil - Rj)
07/01/69 - Alzira B. De Almeida - (Dona de Casa -  Rj)
11/01/69 - Edmundo Janot (Lavrador - Rj)
29/01/69 - Cecildes M. de Faria (Inspetor de Pol. - Mg)
29/01/69 - José Antunes Ferreira (Guarda Civil - Mg)
14/04/69 - Francisco Bento (Motorista - Sp)
14/04/69 - Luiz Francisco (Guarda Bancário - Sp)
08/05/69 - José (Investigador De Polícia - Sp)
09/05/69 - Orlando Pinto (Guarda Civil - Sp)
27/05/69 - Naul José (Soldado Pm - Sp)
04/06/69 - Boaventura Rodrigues (Soldado PM - Sp)
22/06/69 - Guido - Natalino A. T. (Soldados PM - Sp)
11/07/69 - Cidelino Palmeiras (Motorista de Táxi - Rj)
24/07/69 - Aparecido dos Santos (Soldado PM - Sp)
20/08/69 - José Santa (Gerente De Banco - Rj)
25/08/69 - Sulamita Campos (Dona De Casa - Pa)
31/08/69 - Mauro Celso (Soldado PM - Ma)
03/09/69 - José Getúlio - João G. (Soldados da PM)
20/09/69 - Samuel (Cobrador de Ônibus - Sp)
22/09/69 - Kurt (Comerciante - Sp)
30/09/69 - Cláudio Ernesto (Agente da PF - Sp)
04/10/69 - Euclídes de Paiva (Guarda Particular - Rj)
06/10/69 - Abelardo Rosa (Soldado PM - Sp)
07/10/69 - Romildo (Soldado PM - Sp)
31/10/69 - Nilson José de Azevedo (Civil - Pe)
04/11/69 - Estela Borges (Investigadora do Dops - Sp)
04/11/69 - Friederich Adolf (Protético - Sp)
07/11/69 - Mauro Celso (Soldado PM - Ma)
14/11/69 - Orlando (Bancário - Sp)
17/11/69 - Joel (Sub-Tenente PM - Rj)
17/12/69 - Joel (Sargento - PM - Rj)
18/12/69 - Elias (Soldado do Exército - Rj)
17/01/70 - José Geraldo Alves Cursino (Sgt PM - Sp)
20/02/70 - Antônio A. Posso Nogueró (Sgt PM - Sp)
11/03/70 - Newton de Oliveira Nascimento
31/03/70 - Joaquim (Investigador de Polícia - Pe)
02/05/70 - João Batista (Guarda de Segurança - Sp)
10/05/70 - Alberto Mendes (1º Tenente PM - Sp)
11/06/70 - Irlando de Moura (Agente da PF - Rj)
15/07/70 - Isidoro (Guarda de Segurança - Sp)
12/08/70 - Benedito (Capitão do Exército - Sp)
19/08/70 - Vagner L. Vitorino (Guarda de Seg. - Rj)
29/08/70 - José Armando (Comerciante - Ce)
14/09/70 - Bertolino Ferreira (Guarda de Seg. - Sp)
21/09/70 - Célio (Soldado PM - Sp)
22/09/70 - Autair (Guarda de Segurança - Rj)
27/10/70 - Walder X. (Sargento da Aeronáutica - Ba)
10/11/70 - José Marques (Civil - Sp)
10/11/70 - Garibaldo (Soldado PM - Sp)
10/12/70 - Hélio de Carvalho (Agente da PF - Rj)
07/01/71 - Marcelo Costa Tavares (Estudante - MG)
12/02/71 - Américo (Soldado PM - Sp)
20/02/71 - Fernando (Comerciário - Rj )
08/03/71 - Djalma Pelucci (Soldado PM - Rj)
24/03/71 - Mateus Levino (Tenente da Fab - Pe)
04/04/71 - José Júlio Toja (Major do Exército - Rj)
07/04/71 - Maria Alice (Empregada Doméstica - Rj)
15/04/71 - Henning Albert (Industrial - Sp)
10/05/71 - Manoel Silva (Soldado PM - Sp)
14/05/71 - Adilson (Artesão - Rj)
09/06/71 - Antônio Lisboa Ceres (Civil - Rj)
01/07/71 - Jaime Pereira (Civil - Rj)
02/09/71 - Gentil Procópio (Motorista de Praça - Pe)
02/09/71 - Gaudêncio - Demerval (Guardas Seg. - Rj)
--/10/71 - Alberto Da Silva (Civil - Rj)
22/10/71 - José (Sub-Oficial da Marinha - Rj)
01/11/71 - Nelson Martinez (Cabo PM - Sp)
10/11/71 - João (Cabo PM - Sp)
22/11/71 - José Amaral (Guarda De Segurança - Rj)
27/11/71 - Eduardo Timóteo (Soldado PM - Rj)
13/12/71 - Hélio F. (G.Seg. - Rj) - Manoel da Silva (Com.) - Francisco B. (Mot.)
18/01/72 - Tomaz P. de Almeida (Sargento PM - Sp)
20/01/72 - Sylas Bispo Feche (Cabo PM - Sp)
25/01/72 - Elzo Ito (Estudante - Sp)
01/02/72 - Iris (Civil - Rio De Janeiro)
05/02/72 - David A. (Marinheiro Inglês - Rj)
15/02/72 - Luzimar Machado De (Soldado PM - Go)
27/02/72 - Napoleão Felipe Bertolane (Civil - Sp)
06/03/72 - Walter César (Comerciante - Sp)
12/03/72 - Manoel (Guarda de Segurança - Sp)
12/03/72 - Aníbal F. de A. (Coronel Exército - Sp)
12/03/73 - Pedro (Capataz da Fazenda Capingo)
08/05/72 - Odilon Cruz (Cabo do Exército - Pa)
02/06/72 - (Sargento PM - Sp)
29/06/72 - João (Mateiro da Região do Araguaia - Pa)
Set/72 - Osmar (Posseiro - Pa)
09/09/72 - Mário Domingos (Detetive Polícia Civil - Rj)
23/09/72 - Mário Abraim Da (2º Sgt do Exército - Pa)
27/09/72 - Sílvio Nunes (Bancário - Rj)
01/10/72 - Luiz Honório (Civil - Rj)
06/10/72 - Severino F. - José I. (Civis - Pe)
21/02/73 - Manoel Henrique (Comerciante - Sp)
22/02/73 - Pedro Américo Mota (Civil - Rio De Janeiro)
25/02/73 - Octávio Gonçalves Moreira (Del. de Pol - Sp)
.../06/73 - Francisco Valdir (Soldado do Exército - Pa)
10/04/74 - Geraldo José (Soldado PM - Sp)

 
Solicito publicação
 
Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva
Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA)
Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB)
Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS)
Rua Dona Eugênia, 1227 - Petrópolis - Porto Alegre - RS 90630 150
Telefone:- (51) 3331 6265
Site: http://www.amazoniaenossaselva. com.br
E-mail: hiramrs@terra. com.br

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Obama e a lei

MÍDIA SEM MÁSCARA
Autor: 4 novembro 2008
Editorias - CulturaEconomiaEstados UnidosPolítica

 

Uma das maiores e mais duradouras “mudanças” a ser esperada se Barack Obama se tornar presidente dos Estados Unidos será no tipo de juízes federais que ele nomeará. Dentre estes se incluem os juízes da Suprema Corte e os juízes federais que atuam em todos os estados do país, todos eles tendo cargo vitalício.

 

O senador Obama já afirmou muito claramente que tipo de juiz da Suprema Corte ele quer – aqueles com “empatia para entender o que é ser pobre, ou afro-americano, ou gay, ou deficiente, ou velho.”

 

Como tantas coisas ditas por Obama, esta pode soar bem se você não pára e pensa – e pode causar um frio na espinha se você parar e pensar. Você realmente quer juízes que decidam baseados em quem você é, em vez de baseados nos fatos e nas leis?

 

Se a ação envolver um homem branco e uma mulher negra, deve o juiz decidir diferentemente de uma ação em que os litigantes sejam do mesmo sexo ou raça?

 

O tipo de critério que Barack Obama promove poderia ter mandado para a prisão três jovens universitários da Universidade de Duke por um crime que nem eles, nem ninguém cometeu.

 

Nós não gastamos décadas nos EUA, e séculos na Civilização Ocidental, tentando nos afastar da idéia de que quem você é determina quais são seus direitos legais?

 

De que juízes estamos falando?

 

Um exemplo clássico é o juiz H. Lee Sarokin, que poderia ter falido uma pequena cidade de New Jersey porque seus habitantes decidiram parar de conviver com moradores de rua que impediam o funcionamento normal da biblioteca pública local. As decisões do juiz Sarokin ameaçavam a cidade com pesadas multas e a prefeitura concordou em pagar US$150.000 ao líder dos arruaceiros.

 

Depois de Bill Cliton se tornar presidente, ele promoveu o juiz Sarokin da corte distrital para a corte de apelações. Será que o presidente Barack Obama o promoverá – e a outros como ele – à Suprema Corte? O juiz Sarokin certamente se encaixa no perfil traçado por Obama para os juízes da Suprema Corte.

 

Um caso na justiça não pode depender de quem você é ou quem é o juiz. Somos, supostamente, um país em que reina “o império da lei e não o dos homens”. Como todo ser humano, os americanos nem sempre viveram à altura de seus ideais. Mas Obama está propondo um repúdio explícito ao próprio ideal.

 

Isso é certamente “mudança”, mas será que é uma em que os americanos acreditam? Ou é alguma coisa que pode acabar nos acontecendo somente porque um número excessivo de eleitores não se preocupou em olhar para além da retórica e do estilo?

 

Podemos tirar o cargo de um presidente na próxima eleição se não gostamos dele. Mas nunca podemos tirar o cargo de juízes federais que ele nomeia para as cortes ao longo do país, incluindo-se aí os juízes da Suprema Corte.

 

O tipo de juiz que Barack Obama quer nomear pode ainda estar de mãos dadas com criminosos e terroristas durante a vida de nossos filhos e netos.

 

A Constituição dos Estados Unidos não significará muito se juízes a considerarem, como faz Obama, “um documento vivo” – isto é, algo que eles podem se sentir livres para mudar através de “interpretação” para favorecer indivíduos, grupos ou causas particulares.

 

Já vimos aonde isso leva com a decisão Kelo 2005 da Suprema Corte, que permite que políticos locais tomem casas e negócios das pessoas e transfiram seu direito de posse a outros. Quase invariavelmente, são propriedades da classe trabalhadora e dos pequenos comerciantes locais as confiscadas por ato governamental de desapropiação. E quase invariavelmente elas são transferidas para empresários que construirão shopping-centers, hotéis e outros negócios que trarão mais arrecadação de impostos.

 

A Constituição protegia a propriedade privada, precisamente a fim de impedir tais abusos de poder político, deixando uma pequena exceção quando a propriedade confiscada o fosse para o “uso público”, tais como a construção de um reservatório ou estrada.

 

Interpretando “uso público” com “propósito público” – que pode significar qualquer coisa – a Suprema Corte abriu as comportas.

 

Isso não é “uma Constituição viva”. Isso é uma Constituição morta – e uma presidência de Obama pode aniquilá-la.

 

Publicado por Townhall.com


Tradução de Antônio Emílio Angueth de Araújo

Obama e “a esquerda”

MÍDIA SEM MÁSCARA
Autor: 30 outubro 2008
Editorias - CulturaEconomiaEstados UnidosPolítica

Apesar de o senador Barack Obama ter se aliado com uma sucessão de indivíduos da extrema esquerda ao longo dos anos, esta é somente metade da história. Há, afinal, algumas pessoas honestas e decentes na esquerda. Mas estes não têm sido com quem Obama tem se aliado – aliado, não meramente “associado”. 

ACORN não é somente uma organização de esquerda. Além da fraude eleitoral em que a ACORN tem se envolvido ao longo dos anos, ela é uma organização com uma história de selvageria, incluindo-se aí a perseguição de banqueiros e suas famílias, indo a suas casas, a fim de forçar os bancos a emprestarem dinheiro para pessoas de alto risco financeiro.

Tampouco a relação de Barack Obama com a ACORN é apenas uma questão de ter sido advogado dela tempos atrás. Mais recentemente, ele direcionou centenas de milhares de dólares para a organização. E dinheiro fala – e o que ele diz é mais importante do que a retórica de um político em ano eleitoral. 

Jeremiah Wright e Michael Pfleger não são apenas pessoas de opiniões esquerdistas. Eles são demagogos temerários que pregam ódio do mais baixo calão – e ambos receberam dinheiro de Obama. 

Bill Ayers não é somente um “professor de educação” que tem algumas idéias de esquerda. Ele é um terrorista confesso e impenitente, que mais recentemente tem propagandeado sua mensagem de ressentimento nas escolas – um empreendimento que usa o dinheiro de uma fundação que Obama preside. 

Essa ajuda não tem sido apenas unidirecional. Durante o último debate entre John McCain e Barack Obama, o senador McCain mencionou que a campanha política do senador Obama começou na casa de Bill Ayers. Obama imediatamente negou e McCain não respondeu. 

Não foi a campanha deste ano que começou na casa de Bill Ayers, mas uma campanha anterior para a legislatura estadual em Illinois. Barack Obama iguala-se a Bill Clinton na malícia de escolher palavras para fugir de acusações. 

Essa é uma forma de chegar à Casa Branca. Mas malícia discursiva não vai ajudar o presidente a gerenciar as crises econômicas domésticas ou os crescentes perigos de um Irã nuclearizado. 

As pessoas que pensam que conversa mole sobre isso ou aquilo constituem “questões substantivas” sobre que o devemos falar, em vez de prestarem atenção no histórico de Obama, ignoram um fato fundamental sobre um governo representativo. 

Governo representativo existe, em primeiro lugar, porque nós eleitores não podemos ter todas as informações necessárias para tomarmos decisões racionais sobre todas as coisas que um governo faz. Não podemos governar por meio de pesquisa de opinião e referendos. Devemos confiar em alguém para nos representar, especialmente como presidente dos Estados Unidos. 

Uma vez que reconheçamos este fato básico com o governo representativo, então a questão de quão confiável é um candidato se torna a mais urgente das questões, dentre as chamadas “questões substantivas”. 

Um candidato que gasta duas décadas promovendo a polarização e então quer vender a imagem de um candidato que vai curar e unir, em vez de dividir, trai toda a confiança exatamente por isso. 

Se Ronald Reagan tivesse tentado concorrer à presidência dos Estados Unidos como um esquerdista, a mídia teria caído de pau nele. Seu apoio a Barry Goldwater teria ocasionado manchetes e editorias denunciadores em todo o país.  

Ele não teria, de forma alguma, conseguido se desvencilhar da situação usando palavras suaves para sugerir que ele e Barry Goldwater seriam como “navios que se cruzaram numa noite”.  

Se Barack Obama se apresentasse como o homem que ele sempre foi, em vez de como alguém que ele nunca foi, então nós simplesmente votaríamos baseados em nossa concordância ou discordância com o que ele sempre defendeu. 

Algumas pessoas se confortam com o fato de que o senador Obama tem verbalmente mudado suas posições sobre algumas questões, como a exploração de petróleo e o controle de armas. Isso supostamente mostra que ele é “pragmático” em vez de ideológico. 

Mas zig-zags políticos não mostram tal moderação como alguns supõem. Lênin zig-zagueou, e assim o fez Hitler. Zig-zags podem mostrar apenas que alguém está considerando a platéia como um bando de idiotas. 

Os que veêm fraude no que Obama está dizendo ficam impressionados que outros não vejam. Mas Obama sabe o que os trapaceiros também sabem de longa data: que o trabalho deles não é convencer os céticos, mas possibilitar que os ingênuos continuem acreditando no que eles querem acreditar. E ele faz isso muito bem.

Publicado por Townhall.com

Tradução de Antônio Emílio Angueth de Araújo

Mikhail Aleksandrovitch Bakunin

"Assim, sob qualquer ângulo que se esteja situado para considerar esta questão, chega-se ao mesmo resultado execrável: o governo da imensa maioria das massas populares se faz por uma minoria privilegiada. Esta minoria, porém, dizem os marxistas, compor-se-á de operários. Sim, com certeza, de antigos operários, mas que, tão logo se tornem governantes ou representantes do povo, cessarão de ser operários e por-se-ão a observar o mundo proletário de cima do Estado; não mais representarão o povo, mas a si mesmos e suas pretensões de governá-lo. 

Quem duvida disso não conhece a natureza humana."


Quem foi BAKUNIN?

Mikhail Aleksandrovitch Bakunin (também aportuguesado em Bakunine ou Bakúnine, em russo Михаил Александрович Бакунин), nasceu no dia 30 de maio de 1814 (18 de maio no calendário juliano) na cidade de Premukhimo, província de Tver, na Rússia; faleceu em 1 de julho de 1876 (19 de junho no calendário juliano) em Berna, na Suíça.


Bakunin era filho de uma rica familia de proprietários de terras e desde 1837 começou a estudar a filosofia hegeliana. Em 1840 inicia o curso de filosofia na Universidade de Berlim, onde logo começou sua atividade política, criticando a filosofia especulativa preferindo a teoria da ação política. De 1843 a 1848 viajou pela Europa, onde acabou conhecendo Karl Marx e Proudhon (em Paris). Participou do Congresso Eslavo no que tinha em mente o pan-eslavismo (Praga1848) e no mesmo ano participou da Revolução Proletária em Paris.


Em 1849 foi preso e condenado à morte por uma insurreição em Dresden, mas a pena foi anulada e foi entregue ao governo russo, ficando preso em São Petersburgo e depois exilado no Sibéria (1857). Acabou fugindo para o Japão e depois se fixou na Suíça.


Por volta de 1863 tentou montar uma campanha em prol do anarquismo para irem à Polônia, mas não obteve nada.

Em 1868 fundou a Aliança Internacional da Democracia Social, que queria fazer a união com a Associação Internacional de Trabalhadores, no qual disputou a liderança dessa última com Karl Marx, mas em1872 acabaram se desentendendo no Congresso de Haia.


A expulsão de Bakunin da Associação Internacional de Trabalhadores, se deu por divergências políticas com Marx.

Bakunin defendia que as energias revolucionárias deveriam ser concentradas na destruição das "coisas", no caso, o Estado, e não das "pessoas".


Na obra de 1872, Bakunin faz oposição a Comte, pois identifica a fonte de todo problema na centralização da autoridade e do Estado, pois acabam por criar um obstáculo ao desenvolvimento das pessoas e das Nações. A paz e a realidade devem estar diante das coisas para realização do homem, pois querem uma descentralização das coisas que levaria o desenvolvimento dos homens.


PortalA Wikipédia possui o(s) portal(is):
Portal da Anarquia

Com a participação de Bakunin, a partir de 1870, acabou influenciando o proletário e atraindo mais pessoas, e nesse mesmo período começou a criticar o comunismo de Estado, com propostas antiautoritárias de socialismo. Com o fracasso da Comuna de Paris, as duas tendências começaram uma briga que a cada ano se agravava, de um lado os comunistas de Estado ou socialistas autoritários, como eram chamados pelos socialistas libertários, na época, até que, em 1876, a Associação Internacional dos Trabalhadores encerrou suas atividades.


Depois desse rompimento Bakunin planejava a construção de uma associação para unir os anarquistas de todos os países. Acabou criando grupos anarquistas em vários países do mundo, repassando a tradição anti-autoritária, mutualista e o caráter descentralizador do anarquismo para outros anarquistas, que viriam a se tornar célebres dentro do movimento, Piotr Kropotkin, anarquista russo, Errico Malatesta, anarquista italiano, Elisée Reclus etc.


Após sua morte, diversos acontecimentos políticos com influência anarquistas puderam ser notados, como a insurreição anarquista de 1918 no Rio de Janeiro, cujo movimento sindical era de sua totalidade composto pela maioria de anarquistas e culminando com a guerra civil espanhola e a Revolução Espanhola em 1936, que seria a derradeira e última revolução de massas da ideologia anarquista.


Todavia, a obra e vida de Bakunin influenciara diversos movimentos alternativos após os anos 60, como os grupos ambientalistas, que utilizam a tática de ação direta, descrita em toda sua obra. Movimentos cooperativistas, de ocupação e reforma urbana, grupos e locais de trabalho autogestionados, também carregam em si, o germe da ideologia anarquista e o pensamento célebre de Bakunin.