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sexta-feira, 22 de agosto de 2008

MARXISMO CLÁSSICO VERSUS MARXISMO CULTURAL

Do portal PAPÉIS AVULSOS do HEITOR DE PAOLA

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Texto baseado numa transcrição da palestra do Pe. Paulo Ricardo (A transcrição não foi revisada pelo autor). Para baixar e ouvir a palestra, clique aqui.

O marxismo cultural faz questão de não ser identificado com o marxismo clássico.

O marxismo cultural não apenas é uma cultura anti-cristã, como também tenta ludibriar as pessoas fazendo passar idéias anti-cristãs como cristãs. Por exemplo, a idéia de paz mundial sem Cristo, simbolizada pelo logotipo da cruz invertida e com os braços quebrados.

A democracia precisa de uma base moral, de respeito mútuo onde possam conviver juntos a esquerda e a direita. Mas devido ao marxismo cultural, as coisas mudaram de tal maneira que o que antes era esquerda, virou centro; o que antes era a ultra-esquerda, virou a esquerda atual; e o que era direita, praticamente desapareceu do cenário político.

O manifesto comunista de Marx convocava os trabalhadores proletários de todo o mundo para que se unissem e se revoltassem contra os grandes proprietários. Sob esse perspectiva, Marx previa um grande conflito em toda a Europa em que os "trabalhadores oprimidos" atacariam os "patrões opressores" segundo os interesses de sua classe econômica.

Contudo, o conflito ocorreu mas não como fora previsto pelos marxistas. A Primeira Grande Guerra começou em 1914 e durou até 1919. O Kaiser alemão dizia "não há mais partidos, somos todos alemães" e trabalhadores se voltaram contra trabalhadores de outros países, cada um defendendo os "interesses de seus patrões".
Em 1917, a revolução bolchevique deu uma esperança aos marxistas, embora todas as outras tentativas de revolução comunista fracassaram.

Em 1919, a revolução Espartacista em Berlin, com Karl Liebknecht, Rosa Luxemburgo, Spartacus, fracassou.
Também em 1919, houve o governo do Soviete de Munich, cujo governo provisório não conseguiu atrair o apoio dos trabalhadores.
Na Hungria, o governo provisório de Bela Kun, do qual participava o filósofo Georg Lucács, também fracassou.
Na Itália houve a revolta sindicalista em Turim, que também fracassou.

Esses fracassos consistiram num grande problema teórico para o marxismo: por que a realidade não segue a teoria? Um cérebro normal rejeitaria a teoria se ela não é compatível com a realidade, mas o cérebro marxista não é normal: se a realidade não confirma a teoria, pior para a realidade!

Antonio Gramsci e Georg Lukács concluíram que teria sido a cultura ocidental que "alienara os proletários e os prevenia de lutarem contra os interesses das outras classes". A Rússia não era "ocidental" o suficiente e, na conclusão deles, por isso a revolução tinha dado certo lá.

A cultura ocidental é sustentada em 3 colunas: o direito romano, a filosofia grega e a moral judaico-cristã.
Para implantar o socialismo no Ocidente, eles concluíram que era preciso acabar com a moral judaico-cristã. Por isso é que o novo marxismo, o marxismo cultural, tem como objetivo destruir a moral judaico-cristã.
No entanto, isto criou um cisma no marxismo. No Ocidente, começou-se a lutar por uma outra espécie de marxismo diferente do marxismo ortodoxo que era praticado no Oriente, por trás da Cortina de Ferro.



O MARXISMO CULTURAL


Maurice Merleau-Ponty, um filósofo francês, cunhou a expressão "marxismo ocidental" para designar esse outro marxismo heterodoxo e herético aos olhos dos comunistas russos. Stalin odiava os comunistas do Ocidente por não aceitarem as ordens de Moscow apesar de também serem marxistas.

Vários filósofos e escritores famosos no Ocidente pertenceram a esse marxismo ocidental. Ernst Bloch (importante influência na revolução estudantil européia), Walter Benjamin, Jean Paul Sartre, Louis Althusser, Jürgen Habermas (que uma vez debateu com o então cardeal Ratzinger).

Em 1923, na Alemanha, foi realizada a Semana de Trabalho Marxista. Filósofos marxistas se reuniram para debater a crise da teoria marxista (por que a realidade não estava seguindo a teoria?) que vinha desde 1919. Nesse encontro, se destacaram Felix Weil e Georg Lukács. Felix Weil vinha de uma família rica e gastou o dinheiro do pai criando e sustentando financeiramente o Instituto Para a Pesquisa Social em Frankfurt em 1924: a famosa Escola de Frankfurt.

Esse grupo tinha como intenção inicial usar o nome "Instituto Marx-Engels", espelhando o instituto de mesmo nome em Moscow, mas decidiram que no Ocidente eles teriam maior vantagem em não se identificar como marxistas. Esse instituto editou o primeiro volume da Edição Geral das Obras de Marx e Engels (MEGA - Marx-Engels-Gesamtausgabe) simultaneamente ao instituto de Moscow.

Esses jovens ricos estudavam a sociedade alemã para descobrir como funcionava o pensamento ocidental e descobrir como destruí-lo. Com a ascenção de Hitler ao poder e sua perseguição aos judeus e aos marxistas, eles fugiram para os Estados Unidos.

Uma das principais características dos marxistas culturais é que eles não querem saber de luta armada, mas querem ocupar espaços para pregar suas doutrinas em universidades, na mídia, nas igrejas ou em qualquer lugar onde haja discurso.

Vários destes pensadores, sem se identificarem como marxistas, se infiltraram e conseguiram lecionar em universidades americanas. Deles, merecem destaque Teodor Adorno, Herbert Marcuse e Max Horkheimer, que foram lecionar na Universidade de Columbia, em Nova York. Horkheimer e Adorno voltaram à Europa depois do fim da Segunda Guerra Mundial e fizeram muitos discípulos. Marcuse trabalhou para a CIA (então chamada de OSS) em projetos de propaganda anti-nazista e depois mudou-se para a Califórnia. Na época em que explodiu a revolução estudantil de 1968, ele lecionava na Universidade de San Diego.

Marcuse influenciou enormemente a cultura do Ocidente, mudando o pensamento marxista ocidental para uma espécie de casamento intelectual entre Marx e Freud. Os marxistas queriam uma revolução e para isso precisavam de gente revoltada. A revolta dos trabalhadores, explorada pelo marxismo clássico, era comprovadamente insuficiente. Era preciso encontrar mais gente revoltada. Marcuse descobriu a juventude e as pessoas reprimidas sexualmente.

O discurso então se tornou: "a sociedade capitalista" - isto é, ocidental - "é uma sociedade repressora. Ela oprime as pessoas, reprimindo-as sexualmente. Você não pode exercer sua sexualidade livremente. Revolte-se!" Eles queriam acabar com a moral cristã mas não confessavam suas intenções.

A pregação marxista passou a defender a liberação da sexualidade, aborto, homossexualismo e divórcio, chamando o casamento monogâmico de "moral burguesa" (codinome para moral cristã).

Erich Fromm, Cornelius Castoriadis (teve papel na revolução estudantil em Paris), Michel Foucault (uma das primeiras vítimas da AIDS por ser drogado e homossexual bastante promíscuo) e Herbert Marcuse foram as maiores influências nas universidades. Quando a revolução estudantil de 1968 eclodiu, Marcuse, Foucault, Castoriadis e outros estavam em Paris insuflando os estudantes.
Em Hollywood, os marxistas também trabalhavam para acabar com a "moral burguesa". Vinte e poucos deles foram denunciados pelo senador Joseph McCarthy mas ele acabou sendo vítima do patrulhamento ideológico.

Depois da queda do muro de Berlin, o Código Venona foi descoberto nos arquivos da KGB e foi revelado que haviam não apenas vinte, mas mais de cem marxistas trabalhando em Hollywood sob ordens da KGB. O livro "Venona Code" explica esses fatos históricos em detalhes.

Em 1955, Marcuse escreveu "Eros e Civilização", livro muito divulgado nas universidades e que se tornou a "bíblia" da revolução Hippie. Segundo seu discurso, a sociedade capitalista gera a guerra e a repressão sexual, portanto, "faça amor, não faça guerra".
"Paz e amor, bicho!" Para ter coragem de des-reprimir, os jovens, que ainda foram criados em famílias cristãs, precisaram tomar drogas para conseguirem praticar perversões sexuais (a "liberação sexual"). Com isso veio Woodstock e o protesto contra a guerra do Vietnã. Os jovens e os transviados serviriam como combustível para o motor da nova revolução marxista.


NO BRASIL...


Em 1964, o Brasil era um país muito conservador, com uma sociedade capaz de realizar a Marcha da Família com Deus pela Liberdade em protesto contra a iminente revolução de João Goulart, que colocara o país rumo à uma ditadura comunista no estilo cubano.
Com a doutrinação através das novelas da Rede Globo - entre várias outras ocupações de espaços na mídia - isso mudou. Haviam muitos comunistas trabalhando nas Organizações Globo e outros órgãos da grande mídia brasileira. Roberto Marinho reagia contra o regime militar e protegia os comunistas da Globo: "Dos meus comunistas cuido eu." Deles, os mais notáveis - Dias Gomes e Janete Clair - dominaram a década de 70 com suas novelas.

Na biografia de Dias Gomes, "Apenas Um Subversivo" (à venda no Submarino), ele conta que pregou o divórcio - era tabu naquela época - na sua novela "Verão Vermelho" (1970). Na sua segunda novela, "Assim na Terra como no Céu" (1970), ele atacou o celibato clerical. Na novela "Roque Santeiro", em 1975 (mas que foi impedida pelo governo militar), ele atacou o Cristianismo.


Em "Roque Santeiro", o padre Albano (da teologia de libertação) e o padre Hipólito (supostamente conservador) discutem diante da estátua do Roque Santeiro, que havia morrido e se tornado mártir. Sob o protesto de padre Albano, o padre Hipólito vendia santinhos do Roque Santeiro e tentava encobrir o fato de que Roque Santeiro não havia morrido. Esta era a mensagem de Dias Gomes, traduzida: "O Cristianismo cria falsos mitos e é necessário denunciar esses mitos para impedí-los de se aproveitarem do povo."

O governo militar não tinha idéia do marxismo cultural. Mandavam revistar a casa de Dias Gomes em busca de armas e livros ensinando guerrilha e não encontravam nada. Só foram descobrir algo quando, sob escuta telefônica, Dias Gomes explicou o suas intenções ao amigo Nelson Werneck Sodré: "Mas a Censura vai deixar passar?" "... Assim passa. Esses militares são muito burros!" Essa conversa foi descrita no livro de Artur Xexéo, "Janete Clair, a Usineira de Sonhos". Assim que o governo soube da mutreta, a Censura baniu "Roque Santeiro" e justificou: "A novela contém ofensa à moral, à ordem pública e aos bons costumes, bem como achincalhe à Igreja".

O general Golbery do Couto e Silva, com sua "teoria da panela de pressão", foi um dos maiores responsáveis pelas desgraças que acontecem nas universidades brasileiras. "Toda panela de pressão deve ter uma válvula." A válvula que ele deu de bandeja para os marxistas foram as universidades.
Embora houvessem agentes do governo militar assistindo as aulas dos marxistas nas universidades, estes podiam pregar tudo, desde que não tocassem em assunto de luta armada e reforma agrária. Eles tiveram toda a liberdade para falar de aborto, divórcio, sexo livre pois isso não era identificado como marxismo. Hoje as universidades estão completamente desmontadas em termos de cultura cristã, se tornando máquinas anti-cristãs disfarçadas, acusando os conservadores e denunciando sua "moral burguesa" (cristã) e seu "pensamento retrógrado" (cristão).

O politicamente correto é obra marxista. Ele foi criado por eles para tentar convencer as pessoas de que as convicções morais cristãs seriam viciadas e de que seria necessário tornar todo mundo igual.

No 7 de Setembro, uma data que deveria ser de comemoração de patriotismo, a CNBB, parte da igreja brasileira dominada pela Teologia da Libertação, criou o "Grito dos Excluídos". Os "excluídos" são uma categoria criada por Pierre Bourdieu para perpetuar a idéia do conflito de classes.

Em Ibiúna, em 1968, foi realizado um congresso da UNE, sob a liderança dos atuais políticos de esquerda que estão no governo e na oposição. Os marxistas Aldo Rebelo (PC do B), José Serra (PSDB) e José Dirceu (PT), todos eles dos partidos em atual hegemonia, estavam nesse congresso.

No Brasil atual, dominado por este marxismo cultural, praticamente só existem partidos de esquerda. Todos eles tentam impôr e favorecer a sexualidade promíscua, o aborto e o homossexualismo, bem como o conflito racial e a histeria ecológica.


O PT chama o PSDB de direita, mas o PSDB não é direita. Ele está à direita do PT mas ainda é de esquerda. O PSOL acusa o PT e o governo Lula de não serem mais de esquerda, mas isso significa apenas que o PSOL está ainda mais à esquerda do que o PT.
A direita brasileira já não existe mais sob a forma de partidos, mas como os marxistas precisam de um inimigo imaginário, por isso usam o DEM - o antigo PFL, um partido criado para se opor ao regime militar e que foi tomado por oportunistas - como espantalho e saco de pancadas, um partido de oposição medíocre, subserviente e facilmente manipulável.

Essa hegemonia esquerdista é mantida em grande parte graças ao patrulhamento ideológico.

Se alguém ousar denunciar as trapaças dos marxistas, eles usam a tática proposta por Lênin: cair em cima da vítima coletivamente, fazendo inúmeras acusações.

"Você é agente da CIA, você é burguês, você é da elite branca, você é homofóbico, você é um louco" - todas as acusações e calúnias possíveis e imagináveis são usadas tendo como objetivo intimidar as demais pessoas para que elas não ousem concordar com quem denunciou as trapaças dos marxistas culturais.


A meta é fazer com que os outros tenham medo e pensem duas vezes antes de falar ou denunciar as mesmas coisas - esse é o patrulhamento ideológico.



Desarmamento: um livro imperdível

Do portal MÍDIA SEM MÁSCARA
por Peter Hof em 22 de agosto de 2008

Resumo: A história sobre a espetacular vitória do "Não" durante o referendo do desarmamento realizado em outubro de 2005 é contada em livro recém lançado.

© 2008 MidiaSemMascara.org

Livro de Chico Santa Rita: estratégias de marketing eleitoral.

Todos aqueles que se envolveram de alguma forma na Campanha do NÃO, ou que votaram pelo NÃO no Referendo de 23 de outubro de 2005, não podem deixar de ler o livro de Chico Santa Rita, Novas Batalhas Eleitorais (Ediouro Publicações, 2008, 272 páginas, R$39.90 - clique aqui para comprar).

Para os que não sabem, Chico Santa Rita foi o estrategista da vitoriosa Campanha do NÃO no referendo que perguntava aos cidadãos se eles queriam a proibição da venda de armas de fogo e munição em todo o território brasileiro [*]. Em linguagem simples, sem fazer uso do publicitês ou marquetês, o autor nos conta toda a emocionante história de como um grupo de trinta pessoas, trabalhando com recursos escassos, premidos pela escassez de tempo e enfrentando um adversário formidável, conseguiu, em pouco mais de um mês, virar o jogo de forma inédita em batalhas eleitorais em nosso país. De fato, esse ”Exército Brancaleone” ousou enfrentar a maior máquina de guerra que jamais havia sido montada no Brasil: o Executivo, Legislativo e o Judiciário, apoiados maciçamente pela chamada grande imprensa (com exceção da revista Veja e alguns jornais regionais), ONGs (Viva Rio, Sou da Paz e outras), governos estrangeiros (Reino Unido), fundações internacionais (Ford, Rockefeller, Soros, Small Arms Institute) e, pasmem, até companhia de aviação (a falecida Varig), se reuniram para, qual o rolo compressor que usaram para esmagar armas velhas e imprestáveis – devolvidas por alguns otários e viúvas assustadas – banir de forma definitiva, e para sempre, o direito sagrado do cidadão de comprar uma arma para defender a si e sua família, isto num país que conta com uma polícia destreinada e desaparelhada e onde a bandidagem (aqui me refiro a bandidos mesmo, não a um certo pessoal que circula por Brasília), hoje domina amplos setores da população, em especial os mais carentes.

Em setenta e oito páginas, mais ou menos um terço do livro, Chico Santa Rita conta em detalhes cada batalha que foram vencendo, as dificuldades que tiveram de superar, desde a falta de dinheiro até decisões da Justiça Eleitoral – no mínimo estranhas, como quando o TSE determinou que a geração dos programas de rádio e TV fosse feita a partir da TV Cultura de Brasília. O leitor não entendeu qual o problema? Deixe-me explicar:

os programas da frente do NÃO eram produzidos em São Paulo e, portanto, deveriam ser, diariamente, enviadas por avião a Brasília.

Por uma incrível “coincidência”, a turma do SIM, com dinheiro a rodo para gastar, tinha estruturas contratadas no Rio e em Brasília...

Não pretendo fazer um resumo do livro, nem tirar dos potenciais leitores o prazer de tomar conhecimento da história toda, mas para terem idéia da tarefa hercúlea que tinham pela frente, vou mostrar duas situações: segundo o Datafolha, em pesquisa realizada em 6/7 de abril de 2005 – portanto seis meses e meio antes do referendo – 83% da população era contra a venda de armas e apenas 14% a favor.

Abertas as urnas em 23 de outubro daquele ano, o resultado final foi: 63,94% a favor do comércio de armas e 36,06% contra. E não foi apenas uma vitória regional, em que uma maior densidade populacional resultou na vitória do NÃO; ou seja: daqueles que acreditavam no direito de comprar, se e quando quisessem, uma arma. O NÃO foi vitorioso em TODAS as cinco regiões geográficas do país, em TODOS os 26 estados e no Distrito Federal, em TODAS as capitais brasileiras, em nove das dez maiores cidades não capitais do país (o SIM só ganhou em Jaboatão dos Guararapes – PE, por 51.5% contra 48.5 do NÃO).

Em suma, parodiando o Grande Apedeuta que nos governa:

nunca na história das votações neste país o povo brasileiro deu uma resposta tão inequívoca, tão arrasadora a uma idéia idiota, produto de um Congresso que, hoje sabemos, minado por mensaleiros, aceitadores de propina, aloprados e outras classes de corruptos.

Nunca antes um poderoso conglomerado de imprensa envolveu-se, de forma parcial e antiética, em um tema do qual deveria ser o portador isento das informações para ajudar no esclarecimento da população. Nunca ONGs e grupos estrangeiros envolveram-se de forma escandalosa em conúbios (não confundir com Delúbios) indecorosos,

a ponto de a Justiça Eleitoral proibir duas ONGs (Viva Rio e Sou da Paz) de participar da campanha que antecedeu o referendo, sob a acusação de receberem polpudas contribuições de entidades e governos estrangeiros para servirem de boneco de ventríloquo dessas entidades.

O que dá credibilidade a Chico Santa Rita é o fato de que, ao contrário de outros marqueteiros políticos, ele não é do tipo que faz campanha para Paulo Maluf em uma eleição e Lula em outra, nem aceita pagamentos em moeda estrangeira depositados em paraísos fiscais.

Da mesma forma, só aceita trabalhar para pessoas ou idéias em que acredita. Foi o caso da Campanha do NÃO.

E como foi conseguida tão espetacular vitória em tão curto espaço de tempo? Leiam o livro. Como escrevi acima, ele é imperdível.


[*] Nota Redação MSM: para maiores informações sobre o tema recomenda-se a leitura da Editoria MSM DESARMAMENTO. O livro de Chico Santa Rita também pode ser encontrado na loja virtua da livraria É Realizações. (C.T. - não o encontrei lá mas encontrei aqui)

Mais sobre a feiúra interna: Lula chama estudantes ricos de "babacas"

Do portal FOLHA ONLINE

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LETÍCIA SANDER
enviada da Folha de S.Paulo a Juazeiro do Norte (CE)

Em um discurso inflamado durante inauguração de um campus universitário em Juazeiro do Norte (CE), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva taxou ontem à noite seus críticos de "babacas" que não entenderam a "revolução" na área da educação.

Lula usou duas vezes a palavra "babaca". A primeira foi ao falar do Prouni (Programa Universidade para Todos), classificado por ele de "idéia genial".

"Quando criamos o Prouni tinha um tipo de gente que fazia discurso assim contra o governo: "ah, estão privatizando a educação", "ah, estão dando dinheiro para universidade particular". Ou seja, os babacas não percebiam que estávamos fazendo uma revolução na educação brasileira", afirmou.

Logo depois, reclamou dos estudantes que protestaram contra a alteração, via Reuni (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais), que aumenta de 12 para 18 a média de alunos por professor nas universidades federais.

"Aí tinha um tipo de estudante daqueles que vocês sabem, que vai para a reitoria querer bater no reitor. "Ah, 18 alunos é muita gente na sala de aula, 18 alunos vai atrapalhar a educação". O babaca rico que já estudava não queria que o pobre tivesse a chance", disse, evocando o discurso de ricos e pobres, e dizendo que prefere governar para os últimos.

Comentário do Cavaleiro do Templo: lembrem-se todos os que votaram no PT, os que elegeram sempre estes celerados, aqueles que sempre cantaram nos nossos ouvidos que o PT era a salvação, que LULA havia mudado, ia trabalhar para o bem de todos e que faria um país melhor e estou falando isto tudo não para o eleitor pobre e sem dentes, estou falando para os idiotas úteis que andam com seus carros, que já viajaram para para os EEUU, que têm fotos de seu aniversário de 15 anos com fantasia do Batman ou da Mulher Maravilha: VOCÊS FIZERAM ESTE CARA, JUNTO COM A MÍDIA E SERÃO OS PRIMEIROS A MORRER, POR INANIÇÃO (na melhor da hipóteses moral) OU NAS PRISÕES COMUNISTAS. Lula tem razão: SÃO UNS BABACAS , e isto é o mínimo que tenho a dizer para vocês.

"Eu digo todo dia: governo para todos, não discrimino ninguém. (C.T. - aqui o LULA faz desligar o cérebro dos covardes: classifica um monte de gente de BABACA e depois diz que não discrimina ninguém) Mas faço como a minha mãe. Se eu tiver um bife, não tem um filho mais bonito que vai comer sozinho não. Todos vão dar uma lambidinha."

Lula fez diversas referências ao próprio passado no discurso. Numa delas, culpou seus antecessores pela violência urbana ao dizer que "a política econômica estabelecida neste país nos últimos 40 anos fez gerar duas gerações de jovens sem oportunidades" (C.T. - as políticas econômicas nos últimos 40 anos foram sempre esquerdistas. É impedimentos para a criação de empresas, impostos que só aumentam sem retorno para a população, estatização de setores e quando da privatização esta foi feita para beneficiar a turma do Governo, leis trabalhistas que impedem a criação de empregos, isto para citar apenas alguns fatos. Ele, portanto, tem razão. A esquerda só sabe fazer isto: a demolição dos países, a escravização da população via dependência do Governo. A estratégia esquerdopata é esta: estraga-se o país e joga-se a culpa em outra pessoa ou outros setores. A solução que apresentam é MAIS ESQUERDISMO. Só não entende isto os muito incapacitados.). Então lembrou ser o oitavo filho de uma família pobre, na qual "ninguém virou bandido, nem nunca roubou um centavo". (C.T. - desliga-se de novo o cérebro dos covardes. O que acontece na família LULA nunca aconteceu antes, um primor de BANDITISMO. Só para citar um exemplo, LULINHA comprou uma fazenda que custou 30 MILHÕES DE DÓLARES e em 2002, quando seu papai assumiu o primeiro mandato, era funcionário de zoológico)

Depois, falava da frustração de não ter podido estudar mais (C.T. - correção: NÃO TER QUERIDO ESTUDAR) - ele não tem curso superior - quando então confidenciou que, se pudesse, teria optado pela economia.

Num momento de preocupação com a inflação e freqüentes críticas de bastidores à atuação do ministro Guido Mantega (Fazenda), ele alfinetou: "Porque economista é uma beleza. Quando economista é oposição, ele tem solução para tudo. Quando ele chega no governo, não tem solução para nada". (C.T. - estamos vendo isto, ESTE GOVERNO JAMAIS É APRESENTADO À POPULAÇÃO SOLUÇÃO PARA OS PROBLEMAS ECONÔMICOS DO PAÍS)

O presidente ironizou o desempenho da seleção nas Olimpíadas, ao dizer que "se os jogadores da seleção olímpica tivessem a mesma garra que os estudantes do Prouni, a gente teria agora que disputar medalha no domingo". Alguém da platéia lembrou que o futebol feminino ainda está na disputa.

"Ah, as mulheres são as mulheres... Por isso é que eu sou cada vez mais mulher", aproveitou. Ao seu lado, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), tida como o nome do PT para 2010, sorriu. Ao fim do discurso, Lula disse esperar que quem vier depois dele seja melhor. A platéia, formada na maioria por petistas e simpatizantes do governo, interrompeu sua fala aos gritos de "Dilma, Dilma".



O mercado e um lembrete

Do portal do OLAVO DE CARVALHO
14 de agosto de 2008

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Os comunistas acreditavam que a propriedade privada era a realidade fundamental por trás da religião, e que abolindo esse fundamento poderiam suprimir do horizonte humano a perspectiva da transcendência, impondo à sociedade, segundo a expressão de Antonio Gramsci, uma cosmovisão “radicalmente terrestrializada”. Em vários países o capitalismo alcançou praticamente o mesmo resultado sem destruir a propriedade privada nem fazer dano algum aos muito ricos, na verdade tornando-os prodigiosamente mais ricos.

Se algo esse duplo e concorrente fenômeno demonstra, é que a expectativa comunista se baseava num non sequitur:

definitivamente, a cultura espiritual não é um revestimento ideológico da propriedade privada – ela é uma estrutura independente, que pode sobreviver muito bem à estatização da economia ou definhar em pleno regime de livre empresa.

Mas também é evidente que, entre os adeptos da economia de mercado, só os fanáticos anti-religiosos e cultores devotos do dinheiro, tão incapazes quanto os comunistas de admitir quaisquer valores acima dos econômicos, festejariam como uma grande vitória das democracias ocidentais o fato de elas terem conseguido realizar os ideais do inimigo em vez dos seus próprios. Se essa realização desmascara de vez a falaciosa hierarquia marxista da “infra-estrutura” e “superestrutura”, ela derruba também a ilusão de que a liberdade de mercado tem o poder mágico de gerar as demais liberdades.

O mercado não é uma alternativa entre outras: é um elemento constitutivo do processo econômico em geral.

Em dose maior ou menor, ele está presente onde quer que haja produção e consumo acima da mera subsistência imediata. Nem mesmo o comunismo pode suprimi-lo por completo. Ora, um fator que está presente numa diversidade de situações não pode, por si, ser a causa geradora de nenhuma delas em particular.

O mercado não produz nem a liberdade nem a tirania, ele simplesmente se adapta a uma e à outra com a resiliência de um instinto natural que jamais pode ser eliminado nem totalmente satisfeito.

De quebra, o sucesso de uma cultura anti-espiritual e até marxista nas sociedades capitalistas avançadas põe à mostra a fraqueza congênita da democracia capitalista, que é a a compulsão de gerar tanto mais ódio a si própria quanto mais generosamente cumpre sua promessa de dar a todos uma vida melhor.

Deixo o resto dessa explicação para mais tarde. No momento prefiro colocar aqui um lembrete sobre assunto um tanto diverso.

***

Se o Foro de São Paulo se autodefine como coordenação estratégica da revolução continental, e se entidades como as Farc e o Mir estão submetidas a essa coordenação, nada no mundo, exceto a mendacidade cínica ou a rejeição psicótica da realidade, pode abolir o fato de que o criador e presidente do Foro é, por definição, o chefe da subversão, do narcotráfico e da indústria dos seqüestros na América Latina.

Nenhuma prova de colaboração direta e material com essas atividades criminosas é necessária para demonstrar a responsabilidade penal daquele sob cuja liderança moral e política elas foram praticadas, assim como nenhuma prova de envolvimento material do ex-presidente Collor de Melo nas ações ilícitas do sr. P. C. Farias foi jamais exibida – ou mesmo cobrada – para que ele fosse considerado responsável por elas. Quanto ao proveito obtido nos dois casos, a Justiça admitiu não haver nenhum indício válido de que Collor tivesse embolsado pessoalmente um só centavo de fonte ilícita ou mesmo tirado algum lucro político da corrupção, ao passo que o próprio sr.

Lula já confessou dever o sucesso da sua carreira à colaboração organizada das entidades congregadas no Foro, sem excluir dessa lista de credores as Farc e o Mir, cujos agentes no território nacional mais de uma vez foram alvos de eloqüentes gestos de gratidão petista.

Nada poderia ser mais claro, mas, se a nossa mídia levou dezoito anos para admitir os fatos, talvez precise de outros dezoito para entender que eles significam alguma coisa.



Mentira temível

Do portal do OLAVO DE CARVALHO
8 de agosto de 2008

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O protesto do governo russo contra a equiparação moral de nazismo e comunismo condensa uma das falsificações históricas mais temíveis de todos os tempos. Temível pelas dimensões da mentira que engloba e duplamente temível pela credulidade fácil com que é acolhida, em geral, pelos não-comunistas e mesmo anticomunistas.

Até John Earl Haynes, o grande historiador do anticomunismo americano, subscreve esse erro: “Ao contrário do nazismo, que explicitamente colocava a guerra e a violência no cerne da sua ideologia, o comunismo brotou de raízes idealísticas.

Nada, nos documentos históricos, justifica essa afirmativa.

Séculos antes do surgimento do nazismo e do fascismo, o comunismo já espalhava o terror e o morticínio pela Europa, atingindo um ápice de violência na França de 1793. A concepção mesma de genocídio – liquidação integral de povos, raças e nações – é de origem comunista, e sua expressão mais clara já estava nos escritos de Marx e Engels meio século antes do nascimento de Hitler e Mussolini.

O idealismo romantizado está na periferia e não no cerne da doutrina comunista: os líderes e mentores sempre riram dele, deixando-o para a multidão dos “idiotas úteis”.

É significativo que Marx, Engels, Lênin, Stalin, Mao ou Che Guevara tenham dedicado pouquíssimas linhas à descrição da futura sociedade comunista e das suas supostas belezas, preferindo preencher volumes inteiros com a expressão enfática do seu ódio não somente aos burgueses e aristocratas, mas a milênios de cultura intelectual e moral, explicados pejorativamente como mera camuflagem ideológica do interesse financeiro e do desejo de poder.

Entre os não-comunistas, a atribuição usual de motivos idealísticos ao comunismo não nasce de nenhum sinal objetivo que possam identificar nas obras dos próceres comunistas, mas simplesmente da projeção reversa da retórica de acusação e denúncia que nelas borbulha como num caldeirão de ódio.

A reação espontânea do leitor ingênuo ante essas obras é imaginar que tanta repulsa ao mal só pode nascer de um profundo amor ao bem. Mas é próprio do mal odiar-se a si mesmo, e simplesmente não é possível que a redução de todos os valores morais, religiosos, artísticos e intelectuais da humanidade à condição de camuflagens ideológicas de impulsos mais baixos seja inspirada no amor ao bem.

O olhar de suspicácia feroz que Marx e seus continuadores lançam sobre as mais elevadas criações dos séculos passados denota antes a malícia satânica que procura ver o mal em tudo para assim parecer mais suportável na comparação. Para aceitar como verdade a lenda do idealismo comunista, teríamos de inverter todos os padrões de julgamento moral, admitindo que os mártires que se deixaram matar na arena romana agiram por interesses vis, ao passo que os assassinos de cristãos na URSS e na China agiram por pura bondade.

Nos raros instantes em que algum dos teóricos comunistas se permite contemplar imaginativamente as supostas virtudes da sociedade futura, ele o faz em termos tão exagerados e caricaturais que só se podem explicar como acessos de auto-excitação histérica sem qualquer conexão com o fundo substantivo das suas teorias. Ninguém pode reprimir um sorriso de ironia quando Trotski diz que na sociedade comunista cada varredor de rua será um novo Leonardo da Vinci. Como projeto de sociedade, isso é uma piada –

o comunismo inteiro é uma piada. Ele só é sério enquanto empreendimento de ódio e destruição.

Ademais, o protesto russo suprime, propositadamente, dois dados históricos fundamentais:

(1) O fascismo nasceu como simples dissidência interna do movimento socialista e não como reação externa. Sua origem está, comprovadamente, na decepção dos socialistas europeus com a adesão do proletariado das várias nações ao apelo patriótico da propaganda belicista na guerra de 1914. Fundados na idéia de que a solidariedade econômica de classe era um laço mais profundo e mais sólido do que as identidades nacionais – alegadamente invenções artificiosas da burguesia para camuflar seus interesses econômicos –, Lênin e seus companheiros de partido acreditavam que, na eventualidade de uma guerra européia, os proletários convocados às trincheiras se levantariam em massa contra seus respectivos governos e transformariam a guerra num levante geral socialista. Isso foi exatamente o contrário do que aconteceu. Por toda parte o proletariado aderiu entusiasticamente ao apelo do nacionalismo belicoso, ao qual não permaneceram imunes nem mesmo alguns dos mais destacados líderes socialistas da França e da Alemanha. Ao término da guerra, era natural que o mito leninista da solidariedade de classe fosse submetido a análises críticas dissolventes e que o conceito de “nação” fosse revalorizado como símbolo unificador da luta socialista. Daí a grande divisão do movimento revolucionário: uma parte manteve-se fiel à bandeira internacionalista, obrigando-se a complexas ginásticas mentais para conciliá-la com o nacionalismo soviético, enquanto a outra parte preferiu simplesmente criar uma nova fórmula de luta revolucionária – o socialismo nacionalista, ou nacional-socialismo.

Não deixa de ser significativo que, na origem do "socialismo alemão" – como na década de 30 era universalmente chamado –, a dose maior de contribuições financeiras para o partido de Hitler viesse justamente da militância proletária (v. James Pool “Who Financed Hitler: The Secret Funding of Hitler's Rise to Power, 1919-1933”, New York, Simon & Schuster, 1997). Para uma agremiação que mais tarde os comunistas alegariam ser puro instrumento de classe da burguesia, isso teria sido um começo bem paradoxal, se essa explicação oficial soviética da origem do nazismo não fosse, como de fato foi e é, apenas um engodo publicitário para camuflar ex post facto a responsabilidade de Stalin pelo fortalecimento do regime nazista na Alemanha.

2) Desde a década de 20, o governo soviético, persuadido de que o nacionalismo alemão era um instrumento útil para a quebra da ordem burguesa na Europa, tratou de fomentar em segredo a criação de um exército alemão em território russo, boicotando a proibição imposta pelo tratado de Versailles. Sem essa colaboração, que se intensificou após a subida de Hitler ao poder, teria sido absolutamente impossível à Alemanha transformar-se numa potência militar capaz de abalar o equilíbrio mundial. Parte da militância comunista sentiu-se muito decepcionada com Stalin quando da assinatura do famoso tratado Ribentropp-Molotov, que em 1939 fez da União Soviética e da Alemanha parceiros no brutal ataque imperialista à Polônia. Mas o tratado só surgiu como novidade escandalosa porque ninguém, fora dos altos círculos soviéticos, sabia do apoio militar já velho de mais de uma década, sem o qual o nazismo jamais teria chegado a constituir uma ameaça para o mundo. Denunciar o nazismo em palavras e fomentá-lo mediante ações decisivas foi a política soviética constante desde a ascensão de Hitler – política que só foi interrompida quando o ditador alemão, contrariando todas as expectativas de Stalin, atacou a União Soviética em 1941. Tanto do ponto de vista ideológico quanto do ponto de vista militar, o fascismo e o nazismo são ramos do movimento socialista. (Deixo de enfatizar, por óbvia demais, a origem comum de ambos os regimes no evolucionismo e no "culto da ciência". Quem deseje saber mais sobre isto, leia o livro de Richard Overy, “The Dictators. Hitler’s Germany, Stalin’s Russia” New York, Norton, 2004.)

Mas ainda resta um ponto a considerar. Se o comunismo se revelou uniformemente cruel e genocida em todos os países por onde se espalhou, o mesmo não se pode dizer do fascismo. A China comunista logo superou a própria URSS em furor genocida voltado contra a sua própria população, mas nenhum regime fascista fora da Alemanha jamais se comparou, nem mesmo de longe, à brutalidade nazista. Na maior parte das nações onde imperou, o fascismo tendeu antes a um autoritarismo brando, que não só limitava o uso da violência aos seus inimigos armados mais perigosos, mas tolerava a coexistência com poderes hostis e concorrentes. Na própria Itália de Mussolini o governo fascista aceitou a concorrência da monarquia e da Igreja – o que já basta, na análise muito pertinente de Hannah Arendt, para excluí-lo da categoria de "totalitarismo". Na América Latina, nenhuma ditadura militar – "fascista" ou não – jamais alcançou o recorde de cem mil vítimas que, segundo os últimos cálculos, resultou da ditadura comunista em Cuba.

Comparado a Fidel Castro, Pinochet é o menino-passarinho.

Em outras áreas do Terceiro Mundo, nenhum regime alegadamente fascista fez nada de parecido com os horrores do comunismo no Vietnam e no Cambodja. O nazismo é uma variante especificamente alemã do fascismo, e essa variante se distinguiu das outras pela dose anormal de violência e crueldade que desejou e realizou. Em matéria de periculosidade, o comunismo está para o fascismo assim como a Máfia está para um estuprador de esquina. Mas não podemos esquecer aquilo que diz Sto. Tomas de Aquino: a diferença entre o ódio e o medo é uma questão de proporção – quando o agressor é mais fraco, você o odeia; quando é mais forte, você o teme. É fácil odiar o fascismo simplesmente porque ele sempre foi mais fraco do que o comunismo e sobretudo porque, como força política organizada, está morto e enterrado. O fascismo jamais teve a seu serviço uma polícia secreta das dimensões da KGB, com seus 500 mil funcionários, orçamento secreto ilimitado e pelo menos cinco milhões de agentes informais por todo o mundo. Mesmo em matéria de publicidade, as mentiras de Goebbels eram truques de criança em comparação com as técnicas requintadas de Willi Münzenberg e com a poderosa indústria de desinformatzia ainda em plena atividade no mundo. Se, no fim da II Guerra, a pressão geral das nações vencedoras colocou duas dúzias de réus no Tribunal de Nuremberg e inaugurou a perseguição implacável a criminosos de guerra nazistas, que dura até hoje, o fim da União Soviética foi seguido de esforços gerais para evitar que qualquer acusação, por mínima que fosse, recaísse sobre os líderes comunistas responsáveis por um genocídio cinco vezes maior que o nazista. No Cambodja, o único país que teve a coragem de esboçar uma investigação judicial contra os ex-governantes comunistas, a ONU fez de tudo para boicotar essa iniciativa, que até hoje se arrasta entre mil entraves burocráticos, aguardando que a morte por velhice livre os culpados da punição judicial.

O fascismo atrai ódio porque é uma relíquia macabra do passado. O comunismo está vivo e sua periculosidade não diminuiu nem um pouco.

O temor que inspira transmuta-se facilmente em afetação de reverência exatamente pelos mesmos motivos com que o entourage de Stalin fingia amá-lo para não ter de confessar o terror que ele lhe inspirava.




COMEÇOU A APELAÇÃO BARATA DE BARACK OBAMA

Do blog MOVCC

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Obama oferece milhões de empregos aos eleitores e punição a empresas

Depois que pesquisa Reuters/Zogby apontou que o republicano John McCain abriu cinco pontos de vantagem sobre o democrata Barack Obama na corrida pela presidência dos Estados Unidos e passou a ser visto como o melhor nome para administrar a economia do país, o espertalhão democrata começou uma viagem de ônibus pela Virgínia com promessas de milhões de empregos com proteção sindical e o fim dos incentivos fiscais a companhias que abrem vagas de trabalho no exterior.

Segundo os analistas, essa inversão na intenção de votos aconteceu graças ao seu excesso de exposição na mídia e pela postura vacilante do candidato democrata diante do conflito da Geórgia.

E para jogar uma pá de cal na situação de Barack, a revista Vanity Fair (italiana) descobriu seu irmão George Hussein Onyango Obama, de 26 anos, vivendo em condições de extrema pobreza, com menos de U$ 1 (um) dólar ao mês. As fotos do caçula saíram na revista.

"Ninguém sabe quem sou", declarou George à revista, e assegurou que sobrevive com menos de um dólar por mês, muito por baixo do que considera o umbral da extrema pobreza.

Os laços familiares entre Obama e seu irmão George são praticamente nulos segundo as declarações deste último, que afirmou ter visto seu famoso irmão duas vezes na vida. A primeira quando tinha cinco anos, e há dois anos quando o Senador por Illinois fez um giro pela África e visitou Nairobi.

O jovem contou à revista que se sente envergonhado por sua miséria e que nunca fala com o candidato presidencial, mesmo quando as pessoas comentam sobre a coincidência do sobrenome Hussein. "Foi muito breve, falamos somente alguns minutos. Foi como uma reunião com um desconhecido", explicou.

Irá Obama Barack arrumar emprego aos eleitores se ele não socorre sequer ao seu próprio sangue?

Enquanto a resposta não vem, os americanos parecem estar reagindo aos fatos. O "Wall Street Journal" qualificou hoje de "admirável" a proeza de McCain, que acabou com a brecha de entre seis e oito pontos percentuais que o separavam de Obama em julho, assumindo, pela primeira vez, a liderança em uma pesquisa mensal.

Pois que siga assim de agora em diante, até lá, na Casa Branca. Amém! Por Gaúcho/Gabriela



quinta-feira, 21 de agosto de 2008

A farsa olímpica

Do portal MÍDIA SEM MÁSCARA
por Josef Ben Zhou em 15 de agosto de 2008

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Resumo: A farsa da cantora-mirim na abertura das Olímpiadas demonstra o pensamento comunista em relação ao indivíduo.

© 2008 MidiaSemMascara.org



Yang Peiyi (à esq.), a verdadeira cantora, foi substituída por Lin Miaoke na cerimônia.
AFP/Agência Xinhua

Medalha de Ouro na categoria de “Maior Mentiroso do Mundo” para o Partido Comunista Chinês!

Não pôde ser mais expressivo e cruel o show de engodo materialista-dialético proporcionado ao mundo pelo ditatorial Partido-Governo da República Popular da China na abertura espalhafatosa dos Jogos Olímpicos Beijing 2008.

O indivíduo e a sua dignidade foram solenemente pisoteados pela China perante os olhos estupefatos do mundo. Enganado que foi sobre quem realmente cantou a canção “Ode à Pátria”, dublada por uma menina chinesa classificada pelo Partido Comunista Chinês como de “boa aparência”, o mundo ignorava que a dona da verdadeira voz que escutávamos, pertencia ao que o mesmo Partido taxou de “menina feia”, a qual foi devidamente obrigada a ficar escondida atrás dos bastidores enquanto cantava. Eis o que os comunistas de todas as cores entendem por Direitos Humanos.

Pois que com isso exibiram a melhor aula do que significa na prática o “materialismo dialético”!

Para eles, não existem Direitos Humanos para o indivíduo humano, mas somente para uma dita “sociedade humana”, por mais abstrato que tal conceito possa parecer aos olhos de uma pessoa de bom senso.

O indivíduo é compreendido pela doutrina comunista como uma mera e material “peça de engrenagem” sem valor algum em si mesmo, ou seja, para os comunas somos apenas um “pedaço de carne” com alguma ou nenhuma utilidade, conforme a aparência.

A “menina de boa-aparência” por isso encarnou bem o “espírito” materialista do PC Chinês, inclusive mimetizando perfeitamente a conhecida expressão facial plastificada, arrogante e pretensiosa dos membros do Partido Comunista Chinês, os quais, diga-se de passagem, não respeitam nem os próprios cabelos brancos, pois que os pintam de preto diariamente até a hora da suas mortes... Realmente foi escolhida a dedo!

Que pena! A China moderna é construída assim... De imagens grandiosas e falsidades bem trovadas, mas por baixo do tapete são apenas entulho e lixo fedorento. Isto é o que hoje significa

Bem-vindo à “MADE IN CHINA”!

A arrogância, mendacidade e covardia do Partido Comunista Chinês é tanta e tão virulenta, que a ordem para a “dobradinha” farsesca veio apenas horas antes do show, obrigando o Diretor Musical, contratado para a preparação da Abertura dos Jogos Olímpicos, o cidadão francês, Sr. Chen Qi Gang, a aceitar inaudito escândalo de crueldade para com duas crianças que nada têm a ver com a ideologia porca de adultos, a começar com a de seus pais que permitiram que elas participassem de tamanho vexame e humilhação.




Comunista fora na Itália (infelizmente só lá)

Por e-mail

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Amigos


Pela primeira vez, desde inícios do século passado, nenhum comunista foi eleito nas últimas eleições na Itália.


NEM UM ÚNICO COMUNISTA!


Porque os italianos aprenderam na carne, pela dor e sofrimentos, o que é realmente esta sub-humanidade vermelha...


Como sub-produto deste refinamento inteligente, vejam abaixo os 'espécimens' que elegeram.


E, a seguir, os exemplares comuno-petistas, comuno-piçolistas, etc... ícones da 'glória vermelha".


MINISTRAS ITALIANAS

Stefania Prestigiacomo

Mara Carfagna


S
INISTRAS BRASILEIRAS


Marina Silva

Marta Suplicy

e a PIOR de todas, Dilma Roussef, a Stela dos milhões roubados

Comentário do Cavaleiro do Templo: as pessoas deste desgoverno têm idolatria pela feiúra interna, que reflete na parte externa. Alguém já viu a Dilma depois de se arrumar, passar no cabeleireiro, no salão de beleza? Não melhora, a feiúra destas mulheres vem de dentro. As italianas podem ser incopetentes, podem estar no cargo pela carinha bonita ou porque outro motivo. Mas a Itália está no Primeiro Mundo e deu a resposta ao flagelo sociopata como vimos no e-mail acima. As pessoas gostam da beleza e ela existe de dentro para fora. Gandhi era um monstrinho por fora mas por dentro não preciso comentar. A feiúra externa DESAPARECE quando as pessoas são sãs por dentro, quando são honestas consigo mesmas e com as outras pessoas.