TERÇA-FEIRA, 25 DE NOVEMBRO DE 2008
Dilma Roussef, a atual Ministra da Casa Civil que usou Estela como um de seus codinomes, insiste no seu papel de vítima de supostas torturas na época da ditadura militar. Entretanto, quem estiver disposto a procurar pela veracidade do seu sofrimento, não encontra nada que a comprove. Seu nome é ignorado por diversos movimentos e grupos como Tortura Nunca Mais, por exemplo. Dilma Roussef não é sequer citada em livros ou sites que tratam do assunto; seu nome não faz parte da relação de torturados em canto algum . E mais, mesmo entrando em contato com tais movimentos, sabemos que, para eles, Dilma não passa de uma 'desconhecida no ramo' .
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Abaixo, trechos do livro "Brasil Nunca Mais, um relato da história", editado pela Arquidiocese de São Paulo (que não respondeu à carta enviada sobre o alardeado sofrimento de nossa ministra), em que são citados nomes e números de diversos processos contra terroristas.
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Estranho que um grupo tenha se empenhado por cinco longos anos para levantar denúncias de pessoas torturadas ou de testemunhas de tais fatos sem que apareça o nome da terrorista Estela, apresentada hoje como tão importante à oposição ao governo ditatorial da época. Ou sequer surja em alguma página dos "documentos produzidos pelas próprias autoridades encarregadas dessa tarefa", como diz o último parágrafo. Mais estranho ainda que Estela/Dilma, com sua personalidade forte, deixasse seu sofrimento passar em branco, sem que fizesse alguma denúncia.
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Um dos casos mais comentados sobre a ... "virilidade" de Dilma Rousseff é o assalto ao cofre de Adhemar de Barros. Mas o livro Brasil Nunca Mais, ao se referir ao assunto, também a ignora, como vemos abaixo.
***Teria sido Dilma Rousseff tão importante quanto pretendem mostrar? ***Uma das diversas reportagens sobre Dilma na época da ditadura militar diz que ela foi presa, em janeiro de 1970 e condenada em três processos. De acordo com a ficha bem abaixo, é indiscutível que tenha sido presa. Porém, caso sua atuação fosse tão decisiva quanto alegam,porque seu nome não aparece nas diversas pesquisas feitas sobre o assunto? A reportagem continua dizendo: "Dilma passou três anos encarcerada em São Paulo, onde alega ter sido barbaramente torturada por 22 dias, mas ao sair da cadeia não tinha seqüelas e nenhum preso confirmou os suplícios da tortura nas condições relatadas por ela, no documentário “Tortura Nuca Mais”. No entanto, ao pedir informações sobre Dilma como verdadeira sofredora nas mãos da ditadura militar, ela é mais uma vez ignorada.
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Troca de correspondência, em que só recebi as duas únicas respostas abaixo:
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Pergunta enviada por e.mail a diversos grupos e movimentos referente à tortura no Brasil:
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Estou fazendo um apanhado de dados sobre a história da ditadura militar e a tortura imperdoável a muitos brasileiros. Estranhei, porém, não encontrar, neste site, referência alguma a Dilma Rousseff que, estranhamnte, não foi sequer citada no "Tortura Nunca Mais." Vocês poderiam me informar onde posso obter mais detalhes sobre a tão importante participação que ela teve naquele terrível período da vida brasileira? Recebam minha admiração e abraços, Jurema Cappelletti
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Resposta: De Contato - "Alexandre Barbosa" (alexandre@latinoamericano.jor.br) ***Olá Jurema, muito obrigado pelo contato e pela leitura do site. De fato, há vários brasileiros que sofreram e não estão nos arquivos. No caso do site Latinoamericano conto com a colaboração de colegas para aumentar os dados, pois sou sozinho na pequisa e atualização. Existe um livro do L. Maklouf chamado Mulheres que foram à Luta Armada (AINDA NÃO ENCONTREI ESTE LIVRO). De cabeça, não me lembro de citações sobre a ministra Dilma, mas nas referências bibliográficas dele, talvez você encontre algo a mais.Outro caminho é procurar contato com o GTNM do RS. Tenho muito interesse em publicar seu material no site se autorizar a divulgação. Permaneça em contato, por favor. Obrigado Ousar lutar, ousar vencer! Alexandre Barbosahttp://www.latinoamericano.jor.br/
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Resposta do grupo GTNM: gtnm gtnm@alternex.com.br
Assunto: Dados sobre a tortura no Brasil
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Dados sobre a tortura no Brasil Quarta-feira, 19 de Novembro de 2008 14:24 De: "gtnm" gtnm@alternex.com.br A mensagem contém anexos -Campanha de Solidariedade ao Grupo Tortura Nunca Mais2.pdf (13 KB)*** Prezada Jurema: O GTNM/RJ somente tem pastas referentes aos mortos e desaparecidos políticos e aos ex-presos que prestaram depoimentos a nós ou em Auditorias militares à época. Vou verificar se há algum depoimento da Dilma Rousseff. Se tiver, envio-o por correio. Para tanto, precisamos do seu endereço postal. Encaminhamos em anexo nossa Campanha Parcerias-Solidárias.
abraços, Cecília Coimbra
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Depois desta resposta, recebi do GTNM-Grupo Tortura Nunca Mais apenas um convite para a exposição de fotos, objetos e cartas que será feita nos dias 11 e 12 de dezembro, no auditório da UNIRIO na Praia Vermelha. Dilma-MENTIRA NUNCA MAIS-Rousseff continua ignorada.Outras informações, pelo jeito, vou aguardar eternamente, talvez por não se sentirem à vontade em responder.
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Quem é Dilma Rousseff :
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DADOS MAIS LEGÍVEIS Sobrenome: Linhares Número do artigo: TERRORISTA/ASSALTANTE DE BANCOS Nome: Dilma Vana Rousseff Linhares Alcunha: Estela Outros nomes: Luiza Patrícia Vanda Profissão: desconhecida Data nascimento:14.12.47 Atividade: ......... *** 1967 – militante da Política Operária (POLOP) MG 06/10/68 – assalto ao BANESPA Rua Iguatemi = NCr$ 80 mil 12/10/68 – planejamento assassinato Cap.Charles R.Chandler (?) 11/12/68 – assalto à cada de Armas Djana Rua do Seminário 48 armas ??/04/69 – Comando de Libertação Nacional (COLINA) 24/01/69 – Assalto ao 4º. RI Quitaúna, Osasco – SP 63 FAL, 3 INA. 4 cunhetes munição 18/07/69 – Assalto casa Gov.Adhemar de Barros 01/08/68 – assalto ao Banco Mercantil de São Paulo ??/09/69 Congresso VAR Palmares (Teresópolis) 20/09/69 – assalto ao quartel da Força Pública, Barro Branco (cont.)
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Sites em que na lista de nomes Dilma não aparece ou sua importante participação é tida como duvidosa:
http://infomix2.blogspot.com/
Cu panhêra.
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