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sábado, 25 de outubro de 2008

Vitória de pirro

MOVIMENTO ORDEM VIGÍLIA CONTRA A CORRUPÇÃO - MOVCC

Reflexão de Luiz Alexandre, meu amigo e leitor do blog, sobre a avaliação feita por alguns comentaristas políticos, de que o PT e Lula foram os grandes vencedores na eleição municipal.

“A maior cidade do Brasil, São Paulo, terceiro maior orçamento do país, vai eleger de lavada, coisa de 20 pontos de vantagem, um prefeito do DEM, oposição puro sangue, contra uma liderança histórica do PT, ex-prefeita e ministra de estado, com direito a comercial de TV com o Lula o dia inteiro passando em todos os canais daqui.

A segunda maior, Rio de Janeiro, ou elege uma coligação de clara oposição ao governo federal ou um governista envergonhado, do PMDB.

A terceira maior, Salvador, deve eleger João Henrique, do PMDB, atropelando um candidato do PT (Walter Pinheiro).

A quarta, Brasília, não tem prefeito. Pula.

A quinta, Fortaleza, deverá reeleger uma petista contra o próprio PT e toda a máquina governista. Luizianne Lins não foi apoiada pelo PT nacional nem na sua primeira eleição, o que é público e notório, é quase uma dissidência interna, uma Heloísa Helena que ainda não foi expulsa.

A sexta, Belo Horizonte, tem uma disputa apertadíssima entre um ilustre desconhecido, Quintão, que aparentemente jogou fora uma dianteira folgada por erros de campanha, contra toda a máquina da atual prefeitura e do governo do estado.

A sétima, Curitiba, elegeu Beto Richa (PSDB) de goleada, no primeiro turno, contra a mulher de Paulo Bernardo e toda a máquina lulista, incluindo a presença do Lula e o empenho pessoal da Dilma na campanha.

A oitava, Manaus, nem tem petistas no segundo turno. O líder das pesquisas, Amazonino Mendes, é do PTB e ex-prefeito, ex-governador etc etc, ou seja, uma liderança local há décadas, nada a ver com o lulismo ou com o petismo.

A nona, a Recife, elegeu um petista prefeito. São Paulo tem um orçamento 25 vezes maior do que Recife. A curiosidade: o prefeito eleito do PT, João da Costa Bezerra Filho, é herdeiro político do seu pai, João da Costa Bezerra, que fez toda sua carreira na Arena.

A décima, Porto Alegre, vai eleger um político do PMDB contra uma candidata do PT.

Peraí! Das 10 maiores cidades do país, só uma elegeu um petista apoiado pelo governo federal e, mesmo assim, herdeiro político de um coronel da Arena?

Em quase todas, o capital político do PT é mais ou menos o mesmo, aqueles 30 a 40% desde sempre, um patamar histórico do partido, mesmo quando estava na oposição e, portanto, sem qualquer ligação com 6 anos de mandato presidencial do Lula? Queria entender onde está a tal onda vermelha, Lula como o primeiro-eleitor do país, o dono de uma popularidade histórica e tal? O que eu perdi? Podem me explicar?”– Do Nonsense -
Luiz Antonio Ryff -



IBOPE – EM SP, REJEIÇÃO AO PT É DE ESTRATOSFÉRICOS 40%, SÓ MARTA É MAIS REJEITADA: 50%
Dos eleitores qu
e prometem votar no candidato Gilberto Kassab (DEM), 93% afirmam que não vão mudar o seu voto até chegar às urnas. Como o atual prefeito detém a preferência de 60% do eleitorado (em votos válidos, contagem que exclui os votos em branco e nulos), isso significa que ele tem consolidados 55,8% dos votos válidos, porcentual mais que suficiente para vencer a 
eleição de domingo, revelou pesquisa Ibope contratada pelo Estado e pela TV Globo. Dos que pretendem votar em Marta Suplicy (PT), 89% dizem que a escolha é definitiva. Como a petista tem 40% (votos
 válidos), isso significa que ela tem garantidos, até aqui, 35,6%. Para vencer o segundo turno um candidato deve ter 50% dos votos válidos mais 1 voto. Da mesma forma, 60% dos que prometem votar em branco ou nulo adiantam que sua decisão é definitiva; 25% deles admitem que podem mudar de opinião até domingo. Como os que pretendem votar em branco ou nulo somam 8%, apenas 2% desses votos podem ser revertidos para um dos candidatos. A pesquisa Ibope revelou que 40% dos eleitores paulistanos rejeitam o PT e afirmam não votar nele de jeito nenhum. A rejeição dos paulistanos ao PT só é superada pela rejeição a sua candidata Marta Suplicy - 50% dos entrevistados afirmam que não votam nela de jeito nenhum. Por Carlos Marchi, no Estadão.

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