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Amigos(as)
Embora seja correta a intenção desta Nota do Clube Militar (leia abaixo), ela peca por não abordar o cerne da questão.
Não se trata da omissão do Comandante do Exército em relação ao cel Ustra, mas sim de sua ausência em defesa da História do Regime Militar de 1964.
O cel Ustra não era absoluto no desempenho de suas funções de Comandante do CODI-DOI de São Paulo e nem estava, como nas Forças Armadas, independente de subordinação aos seu Chefes, de quem recebia ordens e orientação.
Aliás, sabemos todos nós que o Chefe que não fiscaliza o cumprimento das ordens que dá é um incompetente.
No caso do Cel Ustra, havia um Comandante que lhe era superior funcional e a missão dos CODI-DOI não era independente de controle pelos escalões superiores.
E estes se omitem por covardia.
Desconstróem Exército.
Em outra ocasião, também já havia notado que o Presidente do Clube Militar, quando expede suas Notas Oficiais, tem o dom de passar ao largo da questão que pretende abordar.
Este foi o caso da Nota que pretendeu justificar o caso do General Heleno em relação ao problema da Amazônia.
A NOTA expedida pelo Gen Presidente do Clube apenas ressaltava que o Gen Heleno não hava cometido qualquer transgressão disciplinar, quando, na verdade, deveria defender o ponto de vista externado pelo Gen Heleno naquela ocasião.
A mesma coisa acontece agora em relação ao Cel Ustra: defendê-lo como está sendo feito não resolve a questão.
O problema está mais acima: está na estrutura hierárquica que o enquadrava. Está no General a quem devia subordinação direta.
Não há coragem à disposição de ninguém.
Artigo em falta nas estantes da História.
Flavio, cel art Tu Avaí ( Recife/ PE
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