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quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Ex-refém das Farc relata inferno do cativeiro

ESTADÃO DE HOJE
Terça-Feira, 28 de Outubro de 2008
EFE, AP E AFP

Cavaleiro do Templo: prestem atenção neste relato e nos fatos narrados. Estes são os AMIGOS DO LULA, DO HUGO CHÁVEZ, DO FIDEL CASTRO e de toda a CANALHADA ESQUERDOPATA LATINO-AMERICANA E MUNDIAL. Que tipo de pessoas são estas que mantém um sexagenário por 8 ANOS sequestrado? Que "coisa boa" pode-se esperar disto? Que mentaldiade nojenta e podre têm as pessoas que batem palmas pras FARC e tentam, de todo jeito, fazer o mundo crer que ali existe alguma coisa que presta? Imaginemos se um grupo DIREITISTA-TERRORISTA mantivesse o LULA 8 ANOS preso no mato deste jeito. O que diriam os petistas? Como vocês acham que estes CANALHAS responderiam a isto? Mas se a "vítima" é "do outro lado", não tem problema para estes MALDITOS ESQUERDOPATAS.

Proibido de falar, Lizcano "dava aulas" para árvores para manter mente sã

Após oito anos em poder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), o ex-deputado Óscar Tulio Lizcano, libertado por um guerrilheiro desertor no fim de semana, impressionou os colombianos ontem com um relato sobre como a solidão tornou-se uma tortura psicológica durante o cativeiro. Segundo Lizcano - que não teve a companhia de outros reféns nesses oito anos -, como os guerrilheiros que o acompanhavam eram proibidos de lhe dirigir a palavra, ele chegou ao ponto de chamar os galhos das árvores por nomes próprios e dar aulas a eles numa tentativa de manter a mente sã e "não esquecer" como se fala.

"A solidão era terrível. Para entreter-me eu colhia galhos, com uma folha de caderno lhes colocava nomes e em seguida lhes dava aulas - duas ou três horas diárias", disse Lizcano, de 63 anos, durante uma entrevista para a rádio Caracol. "Eu montava diálogos e planejava muito seriamente a matéria que ia passar para eles (os galhos) e isso me ajudou muito. Foi como uma terapia."

Bastante debilitado fisicamente, Lizcano foi submetido a uma bateria de exames médicos numa clínica de Cali. Segundo a imprensa colombiana, ele sofre de desnutrição e anemia, além de uma série de doenças parasitárias, e também deverá receber ajuda psicológica.

CERCO

Maurício Lizcano, um dos filhos do ex-parlamentar, disse que, emocionado, o pai conversou com os parentes durante a noite toda. O ex-refém contou ter passado dias sem comer porque o cerco do Exército não permitia à guerrilha obter suprimentos. Segundo o filho, ele dormia no chão, sobre as raízes das árvores e tinha de fazer longas caminhadas na selva apesar do seu estado de saúde precário.

Seqüestrado en 2000, Lizcano era o político que estava há mais tempo em poder das Farc. Ele foi libertado por um guerrilheiro desertor conhecido como Isaza, que o guiou pela selva por três dias até ambos encontrarem uma base militar no Departamento de Chocó. Num primeiro momento os soldados não acreditaram que ele era um refém das Farc. Como só conseguia andar apoiado em Isaza, julgaram tratar-se de um bêbado. "Meu pai teve de tirar o fuzil do guerrilheiro e levantá-lo para mostrar que falava sério", contou Maurício.

Segundo o jornal El Tiempo, de Bogotá, Isaza pode receber uma recompensa de até US$ 400 mil por ter fugido com o refém. O presidente colombiano, Álvaro Uribe, disse que permitirá que o guerrilheiro viva em liberdade na França com sua companheira, Yurani, que também desertou há quatro meses.

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, havia se oferecido para acolher guerrilheiros em seu país numa tentativa de contribuir para o fim do conflito colombiano. Ontem, fontes da presidência francesa confirmaram que o país deve receber Isaza, mas antes verificará a situação judicial do guerrilheiro para saber se ele não é acusado de crimes contra a humanidade.

Isaza é o primeiro guerrilheiro a fugir com um refém desde que o governo colombiano ofereceu, em junho, recompensas para membros das Farc que libertassem seqüestrados. Segundo Lizcano, Isaza foi motivado por "razões humanitárias". Fontes militares disseram que o rebelde também já estava cansado do isolamento da selva e dos combates constantes com o Exército, que nos últimos meses vem conseguindo cortar o suprimento de produtos básicos de muitos acampamentos das Farc.

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