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domingo, 12 de outubro de 2008

Capitão Charles Rodney Chandler: 40 anos da sua morte por terroristas brasileiros

Do Observatório de Inteligência

Carta ao meu caro capitão Chandler

Esteja onde estiver no infindável caminho das estrelas, não posso deixar de transmitir-lhe esta mensagem e lembrar que, hoje, Dia das Crianças, há 40 anos, naquela manhã da primavera de 12 de outubro de 1968, às 8hs e 15min, seus filhos Luane e Todd de 3 anos, Jeffrey com 4 e Darryl com 9 perdiam o pai, que saía de casa na rua Petrópolis para mais uma aula na Escola de Sociologia e Política.

Você foi uma das inocentes vítimas dos terroristas brasileiros, 8 tiros à queima roupa e uma rajada de metralhadora, morto em covarde emboscada, estúpida insanidade de terroristas assassinos, hoje, anistiados. Uns professores, outros pensionistas da ditadura, todos admirados e louvados pelo atual governo federal, contrariando a restante cultura judaico-cristã do meu país.

Lembro-me do nosso último aperto de mão, na manhã de inverno do Dia do Soldado, em solenidade do quartel do Exército no Ibirapuera, dias antes da sua partida para a eternidade. Ainda posso vê-lo com o impecável uniforme bege e as insígnias da US-Army, no garbo dos seus trinta anos de juventude, ao lado da sua linda esposa Joan.

Recordo-me da nossa época e da nossa amizade, quando você partiu da América para o Vietnan, nas primeiras convocações de combatentes de l966, e eu tive que deixar sua terra após meu curso de Defesa Nacional, pois receava ter que optar pela permanência definitiva em seu país e correr o risco de ir para o sudeste asiático. Você foi muito corajoso na sua missão, mas o Brasil naquelas circunstâncias necessitava da minha ajuda na educação para a democracia das novas gerações.

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Você regressou como herói de guerra para usufruir a bolsa de estudos em minha pátria e sua morte foi justificada pelos insanos autores como um “justiçamento” pela sua ação no Vietnan.

O brutal acontecimento chocou o mundo, por ser o Brasil um país pacifico e não imperialista. Mas o presidente João Figueiredo já lhe contou que pretendeu a pacificação da nação ao promulgar a sua Lei de Anistia, queria passar uma borracha nessa história sangrenta e nojenta que a esquerda provocou. Esquerda que esconde da nação a verdade dos seus objetivos.

Creio que seus amigos e companheiros vítimas do holocausto devem estar envergonhados do Tarso Genro, ministro da justiça, o neto do judeu-alemão Hermann Hers, que emigrou para o Brasil e o viu nascer em l947. Os Hers foram enganados e se tornaram vítimas do Partido Trabalhista Nacional Socialista, o PT nazista, uns indo para os campos de concentração e outros emigrando para Inglaterra e América do Sul.

O Tarso Hers Genro não quer saber de suas origens, apenas aprecia a cultura judaica. Mas, aqui, a comunidade israelita não vai muito com a cara dele, dizem que ele tem sangue judeu e alma comuno-nazista, que aprecia e patrocina a malta de assassinos e terroristas anistiados que pretendiam a ditadura comunista. Bem, a esquerda usa o poder pelo facilitador atual, o Mr. Da Silva, mas sabe que terrorismo no Brasil, jamais.

toddchandler

Filho e neto do Capitão Charles Chandler

Capitão Chandler, só lamento que nesta data, quando estaria com 70 anos, você esteja sendo lembrado pela sua família e pelo “Brasil acima de tudo” por tudo o que poderia ter feito, dedicado uma longa vida para as boas relações da América com o Brasil. Você e sua família adoravam minha terra verde amarela. Você se deliciava com interesse nos estudos na Escola de Sociologia e Política, a mesma de FHC. Entre nós, aqui nos trópicos, poderia ter sido estimulante escrever livros como um notável brasilianista, admirador do Gilberto Freire, do Delgado de Carvalho, do Darcy Ribeiro, do Meira Mattos, do José de Castro, do Celso Furtado e do Cascudo, seus companheiros de bate-papo no cotidiano do oriente eterno.

Quer saber de uma coisa Chandler? Creio que você está muito bem junto às estrelas. Aqui na Terra, as coisas estão confusas, há uma grande desordem. Esteja certo de que está na companhia de grandes benfeitores e mentores espirituais da humanidade.

Para encerrar, sabemos que sua esposa Joan é líder de uma encantadora família que aprendeu a admirar o capitão Chandler da US-Army, do mesmo Exército que minha pátria se ofereceu e integrou com a FEB na II Guerra para livrar a Europa da escravidão do terror nazi-fascista. Sua foto permanece nos porta-retratos dos lares de todos seus descendentes.

Desculpe pelo que meus insanos patrícios fizeram com você neste dia, passados 40 anos, com a emoção da sua imagem e do último aperto de mão,

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